ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Gigante Solar Adormecido
“Num sinal dos tempos, se antes sendo pouco mencionado na Antiguidade na Idade Média, depois e já no decorrer dos Tempos Modernos (no qual vivemos) com JÚPITER sendo profusamente divulgado ─ como porta de entrada científica para a chegada de novas e revolucionárias tecnologias ─ até nas obras literárias (espreitando sempre o Futuro, muitas delas sendo obras-primas) de ficção-científica.”
Duas Tempestades Jupiterianas
Na sonda especial tripulada CUBO e depois de uma viagem de mais de 800 milhões de Km, ao abrir o olho-de-vigia direcionado para a dianteira do meu veículo, vi-me subitamente sufocado pela presença de um enorme corpo celeste, ocupando tudo o que a minha visão alcançava e eliminando todo o resto:
Tendo noção das distâncias brutais definidas, entre o Sol e o Espaço limite onde se faz sentir a influência dessa estrela de referência, para o Homem até pelo seu tempo médio estimado de vida condicionando-lhe todas as suas missões espaciais, com a distância separando-nos sendo tão pouco significativa,
Ao atingir este ponto do meu percurso, previsto chegar às proximidades do Gigante a uma V=600Km/s em cerca de quinze dias, abrindo o painel de observação deparando-me deixando-me estupefacto com uma fantástica e maravilhosa obra de arte, antes só proporcionada pelo Sol agora podendo ser partilhada por este outro extremo do nosso Sistema Solar,
Talvez na sua origem uma estrela podendo concorrer com outra, mas na sua evolução tendo falhado. Hoje um Gigante Gasoso com um raio de quase 70.000Km, 11X o raio da Terra, dotado de um período orbital de 12 anos e por muitos considerado a “1ª Muralha de Defesa da Terra” por exemplo protegendo-nos do aparecimento de perigosos asteroides.
Há uns 4,6 biliões de anos ainda Júpiter estaria nos seus primeiros anos de formação, mesmo sendo mais um planeta ou uma potencial estrela falhada, no próprio Sistema Solar então no seu início, podendo ter existido uma outra estrela companheira do Sol, por essa altura constituindo um sistema estelar binário, entretanto e por qualquer motivo, tendo sido interrompido.
Ganimedes a maior lua do Sistema Solar
Por ação de um qualquer tipo de Evento Cósmico com a outra estrela abandonando o Sistema, desde esses tempos extremamente remotos até hoje deixando, no entanto, tantos os indícios e os vestígios, alguns mistérios relacionados ou não com esta segunda estrela-solar, como o da possível existência de um outro planeta Solar onde hoje vemos a Cintura de Asteroides.
Ao olhar o Gigante deparando-me com duas grandes tempestades atmosféricas enchendo todo o cenário, rodando sobre si próprias e circulando a velocidades extremas sobre a sua invisível, inalcançável e brutal ─ pela pressão exercida, desintegrando tudo ─ superfície sólida. E da minha memória retirando logo a imagem da “Grande Mancha Vermelha”, um ícone do planeta.
“Grande Mancha Vermelha” o eterno e violentíssimo, segundo valores extremos terrestres, anticiclone atmosférico desenrolando-se um pouco abaixo da linha do equador de Júpiter, acompanhando-nos há muitos e muitos anos como mais um companheiro, um familiar como a Lua, deslocando-se rapidamente para oeste e dando a volta ao planeta a cada 4,5 anos.
Colocado após esta longa viagem Terra/Júpiter perante um cenário espantoso e alucinante e no entanto e que se saiba, não contendo, não podendo, tal como a conhecemos ou pensamos conhecer, Vida. Existindo talvez numa das sus numerosas luas, uma delas podendo ser Ganimedes, o seu maior satélite natural e a maior lua existente em todo o Sistema Solar.
Orbitando Júpiter a cerca de 1 milhão de Km de distância e sendo um dos Mundos Solares contendo Água esse precioso e fundamental produto para os seres humanos. E até aproveitando para além de o ver por perto presencialmente e não à distância usar um outro dos nossos órgãos dos sentidos, tendo no mínimo cinco e ouvi-lo, escutá-lo atentamente:
A nível de tempestades comparando os vórtices da Terra e de Júpiter
Utilizando um instrumento capaz de detetar ondas de rádio eletromagnéticas (nas frequências por nós sendo audíveis) provocadas/originadas/dirigidas ─ baseadas/motivadas ─ pelo potentíssimo campo magnético jupiteriano e servindo-nos disso para nos apresentar os “Sons de Ganimedes” e servindo para comparar dados, uns da Terra, outros de Júpiter e associados.
E nos sons provenientes de Ganimedes por influência direta e direcionada ao mesmo pelo gigantesco campo eletromagnético criado por poderosíssimo gigante solar Júpiter, distinguindo-se bem uma pequena diferenciação no sinal, cientificamente até podendo significar no caso desta maior lua de Júpiter e do Sistema, a simples transição da lua, da noite para o dia (belo).
Com os ensinamentos daqui tirados sendo um dos mais interessantes exemplos os das “tempestades atmosféricas na superfície de Júpiter”, podendo-se estudando a evolução dos seus vórtices nos dois planetas e comparando-os, compreender melhor os mecanismos de ambos fazendo-os correr em paralelo e daí tirando óbvias conclusões:
Apesar de os termos de colocar em escalas diferentes considerando as tempestades de Júpiter muitíssimo mais extremas, existindo por cá, impossíveis de suportar por humanos na Terra, podendo-se tirar daí muitos ensinamentos, entendendo as tempestades em Júpiter podendo-se entender e mesmo rever (prepararmo-nos para) as tempestades na Terra.
Um planeta Gigante maioritariamente Gasoso, apesar da sua dimensão (pequena, se comparado com o Rei) o único podendo destacar-se um pouquinho do Sol, tendo todos os elementos para ser um parente mais próximo do que se pensa da estrela ─ Hidrogénio e Hélio ─ e, no entanto, não o sendo (não tendo massa suficiente), sendo segundo muitos uma “estrela-falhada”.
Alguma vez despertará (natural ou artificialmente, por ação interna ou externa)?
(imagens: nasa.gov)
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Um dos Nossos Alvos do Futuro
[Sendo certamente Ganimedes.]
Numa passagem da sonda automática JUNO nas proximidades da lua de Júpiter GANIMEDES no passado dia 7 de junho,
Ganimedes
(missão da sonda Juno ─ 07.06.2021)
Uma imagem desta lua do maior planeta do SISTEMA SOLAR (tão próxima como já não acontecia há mais de 20 anos), mostrando-nos a superfície dessa lua com as suas crateras, terrenos uns brilhantes/outros escuros e ainda longas e extensas estruturas, podendo ser o resultado da possível existência de falhas tectónicas. Uma preciosidade fotográfica vinda lá de longe do Espaço, localizada numa região pouco frequentada (só por lá andando Juno e mais longe a NEW HORIZONS) e onde nos próximos anos nada de muito relevante se passará, desviada agora a atenção (dando-lhe prioridade sobre as luas dos Gigantes Júpiter e Saturno) para Vénus.
Ganimedes
(missão da sonda Galileu ─ 26.06.1996)
Numa identificação deste corpo celeste orbitando a 1 milhão de Km o maior planeta do SISTEMA SOLAR ─ JÍPITER localizado a cerca de 780 milhões de Km do SOL ─ tendo sido descoberto pelo Homem já lá vão mais de quatro séculos ─ uma das quatro luas de Júpiter descobertas em 1640 pelo astrónomo italiano GALILEU ─ apesar da distância a que se situava, mas devido à sua (sendo uma lua) dimensão ─ sendo a maior lua de Júpiter e a maior do Sistema Solar ─ apresentando através desse registo recente da sonda JUNO (dedicada a SATURNO, mas dando umas olhadelas pelas vizinhanças) “um retrato” simbólico de uma ausência efetiva de mais de duas décadas:
Europa, Ganimedes e Calisto
(missão da sonda Galileu ─ superfícies)
Se o Homem ainda não é capaz de se deslocar presencialmente até GANIMEDES ─ apenas tendo atingido até este ano de 2021 e dessa forma (indo lá), o vizinho logo ali ao lado a sua/nossa LUA ─ persistindo por outro lado em ignorar o seu DESTINO não dando a devida prioridade e protagonismo devido à EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO EXTERIOR ─ nem sequer enviando SONDAS AUTOMÁTICAS nessa direção (aos limites virtuais do nosso Sistema) preferindo-as apontar a corpos descontinuados como os planetas Interiores à órbita da Terra ─ questionando-nos sobre os nossos desígnios, a nossa própria sobrevivência. Estando agora a nossa Sobrevivência não nas nossas mãos do Estado, mas nas mãos dos PRIVADOS e com estes para nos poderem salvar, tendo que ter lucro e nós de poder pagar.
Num 1º Salto depois da 1ª fase ─ ORBITAL ─ seguindo-se a 2ª fase ─ LUA ─ terminado então este salto iniciando aí o 2º Salto com uma única fase ─ MARTE, com o início das viagens Interplanetárias. Só a partir daí se iniciando o 3º Salto tendo numa 1ª fase e como destino uma das muitas luas disponíveis ─ podendo uma delas ser GANIMEDES (podendo seguir-se outras). Ao 4º Salto chegando a vez, das Viagens Interestelares. Até 2021 só se tendo cumprido a fase experimental, um protótipo já com meio século destinado ao 1º Salto: estimando-se imitarmos as Máquinas (já tendo ultrapassado ainda ativa os limites do Sistema Solar, deixando a tutela do SOL) não acontecendo algo antes, nunca antes de meados do século XXII.
(imagens: nasa.gov)
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Júpiter e Ganimedes
“Yes, there is a genus of copepods (a type of small crustaceans) called Cyclops in which all of the species have just one eye.”
(Ph.D. in Molecular and Cellular Biology at Harvard University – quora.com)
No dia 21 de Abril de 2014 o telescópio espacial HUBLLE presenteou-nos de novo com mais uma bela e CURIOSA imagem do longínquo e majestoso planeta JÚPITER – um dos quatro gigantes gasosos pertencentes ao Sistema Solar (e por sinal o maior deles).
Sendo um planeta em que a maior parte da sua matéria não se encontra no estado sólido, são dois os gases que se destacam entre os seus mais importantes elementos: hélio (≈ 10%) e hidrogénio (≈ 90%).
Pensa-se que Júpiter apresente um núcleo central no estado sólido rodeado principalmente por hidrogénio (metálico) e uma percentagem mínima de hélio; envolto finalmente por uma camada exterior de hidrogénio molecular.
No seu movimento de translação (o planeta situado a cerca de 800.000.000Km do Sol também possui movimento de rotação), Júpiter demora quase 12 anos a cumprir integralmente a sua trajectória.
Júpiter possui (pelo menos) 67 satélites naturais: com um deles a ser descoberto por Galileu e a ser entre todos, o de maior dimensão – GANIMEDES.
Júpiter e a sua Grande Mancha Vermelha
(com Ganimedes à espreita)
Júpiter comparativamente com a dimensão da Terra é mesmo um Planeta Gigante, senão mesmo monstruoso: o seu diâmetro é aproximadamente 11X o diâmetro da Terra e então quanto à sua massa, Júpiter equivaleria quase a 320 Terras. Só sendo mesmo ultrapassado pelo Sol.
Mas voltemos de novo à imagem do planeta Júpiter, para verificar então a fonte de curiosidade invocada.
A primeira coisa que constatamos (imediata e quase que inconscientemente) é a presença da Grande Mancha Vermelha, um dos mais fortes símbolos desse grande planeta gasoso – repetidamente observado e estudado por astrónomos de todo o mundo (como Cassini no séc. XVII).
Mas logo ao primeiro relance e sem necessidade de qualquer tipo de ajuda visual, reparamos então que o planeta parece olhar-nos fixamente, como se nos quisesse hipnotizar: no meio da Grande Mancha Vermelha eis que inopinadamente surge um círculo negro e mesmo perfeito, tal e qual a íris do nosso globo ocular. O que será esse círculo? Qual a sua relação com as tempestades atmosféricas registadas no planeta? Ou será alguma manifestação de vida alienígena?
Na realidade o aparecimento de tal curiosidade tinha sido provocado pela passagem da sombra do satélite Ganimedes, diante do planeta Júpiter.
(imagem: NASA/HUBBLE)