ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
E o Governo Chumbou
Orçamento do Governo para 2022 (em 230 deputados):
A favor da proposta ─ 108
Contra a proposta ─ 117
Abstenção ─ 5
Sendo a proposta reprovada (maioria a 116).
Assembleia da República
(constituída por 230 deputados)
Ainda no Outono (27 de outubro) e prevendo para este período e para o seguinte (o Inverno) a continuação da epidemia de Covid-19 (veja-se o seu crescimento a leste ─ particularmente na Rússia ─ e no Reino Unido), um vírus mais agressivo (este ano) da gripe (a nossa doença endémica) e agora o chumbo do Orçamento para 2022 (finda pelo menos temporariamente a Geringonça), com o previsível agravamento da crise económica (agora que a Europa, ou seja a Alemanha, ainda não tem liderança) e com o caos que já se começa a verificar em muito dos sectores da Saúde (questionando-nos “e se o Covid-19 e a gripe atacarem em força e simultaneamente, o que acontecerá”) ─ já nem falando da crise dos combustíveis podendo a qualquer momento explodir, como já aconteceu no passado e as ondas de greve de diversos sectores profissionais, já anunciados e aí a chegar ─
Rui Rio
(líder do maior partido da Oposição o PSD)
Com o horizonte que se começa a desenhar perante os nossos olhos (sendo um pouco mais clarificado hoje) e que nos poderá acompanhar ainda durante vários meses (acompanhando-nos durante todo o Inverno), a poder ser se não negro ou escuro (acreditando sempre até ao último momento, nas virtudes da “Bazuca”), bem cinzento: num trajeto ainda no seu período inicial (ou pré-inicial, pois neste país tudo se promete/regista em papel e nada se concretiza/na prática, na vida real) mas ─ sendo tal o caos informativo, já instalado na cabeça deles ─ tendo já o seu canto de anedotas (no Anedotário Político de Portugal), com o Presidente da República na sua senda de resolução do problema (como se fosse um paizinho misto, antigo/novo regime) chamando a si o possível líder da oposição interna, não da AR, mas do maior partido da oposição (candidato a 1º Ministro) o PPD/PSD, deixando o líder como certamente todo o mundo, de boca-aberta.
António Costa
(líder do PS e do Governo)
Passando ou não o Orçamento para 2022 mantendo-se a mesma situação política de impasse, com o PS a continuar no Governo, mas sem maioria na AR para o poder fazer (ou seja, Governar). Recusada a aliança à direita (PSD e CDS) e em maus lençóis à esquerda (BE e PCP) com o fim da Geringonça, não se vendo muito bem qual o futuro de António Costa (não se vislumbrando alianças significativas), logo ali ao lado tendo pronto o sempre atento e interveniente Marcelo sempre pronto para “as suas eleições”: arrumando Costa logo no Orçamento sendo bom (para Marcelo/para o PSD), mas adiar possíveis eleições passando o Orçamento e deixando queimar um pouco mais Costa em “lume-brando”, talvez até sendo melhor (daí a ação do Presidente quanto ao líder da oposição do PSD e agora quanto aos deputados do PSD da Madeira). Rui Rio ou Paulo Rangel para Marcelo sendo apenas um pormenor, na sua estratégia (mesmo tendo um favorito) insignificante.
(imagens: Mário Cruz/LUSA/24.sapo.pt)
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Surpreendidos Só Se Formos Nós
“Portugueses e britânicos, patrões e empregados ─ os chamados peões ─ mas nunca o sendo os políticos (cavalos, torres e bispos), jogando sempre os seus planos/objetivos, utilizando os peões como isco: os britânicos mais clarividentes (em cima/decretando e em baixo/obedecendo) assumindo a sua Monarquia (Rei/Rainha), mesmo o seu líder apesar de espetacular ser na realidade virtual. Pensando, no entanto, e tal como num tabuleiro de xadrez, que apesar da limitação deste sendo infindáveis o nº de alternativas, dada a participação de 32 peças podendo ser distribuídas por 64 lugares.”
Chegada ao Porto
Britânicos com indicação de chegada (sem problemas) a partir de 17 de maio e realizada a final da Liga dos Campeões a 29 de maio (ainda sem problemas), com indicação de partida (dado problema entretanto surgido) ─ e depois de muita reflexão entre o fim de maio/início de junho ─ a partir de 8 de junho
Partida de Lisboa
Pretensamente surpreendidos com a tomada de posição da Grã-Bretanha, relegando de novo Portugal para o grupo de países necessitando de um período de Quarentena, pretendendo efetuar viagem (de turismo/de negócios) entre os dois países ─ e conhecidas as declarações recentes (final de maio) do Ministro responsável pelo processo de vacinação (Nadhim Zahawi), indicando que o levantamento total das restrições previsto para o próximo dia 21 de junho, estaria dependente da análise da evolução da Pandemia até essa data ─ perante o quadro epidemiológico da Grã-Bretanha, no presente e aparentemente dando protagonismo à estirpe/variante indiana, tida como possível responsável por um novo recrudescimento do nº de casos de infeções (na “Ilha”) e ainda pela indefinição da eficácia das vacinas disponíveis no combate a esta nova estirpe/variante e ainda e por outro lado (“para se dançar tendo que existir no mínimo um par”) face ao crescimento dos diversos parâmetros Covid-19 em Portugal, apesar de ainda com valores baixos mas dada a sua persistência, podendo indicar igualmente o ressurgimento do coronavírus (inicial/a britânica ou igualmente uma estirpe/variante), com a decisão do Governo de Boris Johnson tomada no dia de ontem (quinta-feira, 3 de junho) em nada sendo uma surpresa mas algo já esperado (certamente que de um lado e do outro): o Governo português podendo ter ficado surpreendido com “o fecho da torneira britânica” certamente como o terá ficado aquando da abertura inesperada da mesma (com todos os seus colegas europeus da EU e unilateralmente, estando proibidos de o fazer, logo com Portugal não sendo solidário com os seus) ─ nada fazendo para promover o importantíssimo setor do Turismo (fulcral para o crescimento do nosso PIB) tanto a nível interno como externo ─ o Governo britânico apenas continuando com o seu plano (de combate à Covid-19) anteriormente divulgado, passadas 3 semanas (iniciadas a 17 de maio) sobre a publicação da lista anterior (colocando-nos o “semáforo no verde”) refazendo-a e excluindo-nos (colocando-nos no “âmbar”, para não dizer “amarelo”), pelo menos de 8 de junho a 28 do mesmo mês ─ e deixando-nos a “impressão” de que o Algarve (desde que tudo se passe bem no Reino Unido e a estirpe/variante seja controlada) não tendo iniciado o Verão antes do tempo (a 17 de maio), podendo-a ainda fazer poucos dias depois do seu início, talvez a 29 de junho (apenas 9 dias/em cerca de 3 meses, atrasado).
REINO UNIDO
Evolução do nº de Infetados/dia
PORTUGAL
Face à evolução da Pandemia Covid-19 nos seus respetivos territórios,
com o Reino Unido a tentar evitar a circulação com Portugal.
Vendo os quadros (e para os ingleses) sendo óbvio o motivo.
Só aí e à falta de outros (turistas) podendo chegar “nova invasão britânica” aqui talvez já dividida (entre todos os nossos concorrentes do Mediterrânico e arredores) mas sendo melhor que nada ─ sendo Portugal um conhecido dependente ao nível tóxico do “mercado da Ilha fora da Europa”: nem sequer se compreendendo que dado o estreitamento das relações anglo-americanas (com o Reino Unido optando por uma união Atlântica com os EUA, passando a ser o Entreposto deste para a Europa, como se fosse o seu 51º Estado), Portugal e o Algarve não se promovam turisticamente nos EUA. Num Mundo como se vê dirigido por ambiciosos e incompetentes políticos amplamente suportados (daí a abertura do Ensino Superior a todos, sendo todos doutores e ninguém percebendo/fazendo nada e deixando andar) por todos os seus ajudantes aí colocados (na Pirâmide Hierárquica pré-definida), advogados, juristas, contabilistas, etc.) e desse modo, mantendo não como nossos representantes prometeram a nossa proteção/a nossa sobrevivência (mesmo sendo o resultado claramente negativo) e em sua vez obedecendo a quem no fim lhes retribui o favor (lhes paga ou seja lhes autoriza o pagamento): políticos britânicos não hesitando em prejudicar os seus cidadãos, abrindo-lhes as portas para o calor e para as praias ─ cheias de Sol (coincidindo com uma interrupção escolar no Reino unido) ─ e já lá estando estes, alertando-nos à última da hora para terem que antecipar-se (nos seus planos, muitos já o tendo pago) e regressar de imediato, assim como acompanhando-os nos prejuízos prejudicando obviamente muitas das suas empresas ligadas ao Turismo (desde as agências às suas companhias aéreas), sem argumentos novos e convincentes. De Portugal nem valendo a pena falar de novo, face ao seu desprezo ou total ignorância sobre o papel do sector turístico em Portugal, como em toda a parte do Mundo (por vezes inventando lugares/condições mesmo que artificiais), querendo o país promover-se noutras áreas.
Sem razão aparente para nós, mas crucial para o Reino Unido,
com Portugal despromovido para a lista âmbar (ou amarela)
“Falando, gesticulando e apercebendo-nos preferencialmente da língua inglesa, colocando-a à frente do espanhol e do francês e até do próprio português, restando-nos pois esperar pelo dia 29 de junho para ver então o que acontece: para já com os portugueses a começarem a chegar em crescendo, com os espanhóis começando a aparecer mais por cá, com outras nacionalidades ainda em números pouco significativos (mas com fortes perspetivas de crescimento, como o turismo vindo da Holanda/Alemanha) mas investindo (alguns fortemente no setor superior) e com o “turismo conduto britânico” sendo o “conduto o elemento único” a pelo que se vê a continuar mais este ano como o “prato-do-dia”.”
(imagens: AP/Twitter@CatarinaDemony/thesun.co.uk
─ worldometers.info ─ justicenewsflash.com)
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Valor Lógico (Campeonato Interno) ─ Pinto da Costa/1 António Costa/0
Demonstrando aos 83 anos de idade porque ainda é o presidente do F. C. Porto, mais uma intervenção para o seu extraordinário arquivo de utilização de aparentes contradições, de facto não o sendo (tendo em consideração o objetivo pretendido, sempre alcançado),
Pinto da Costa
"Senhor primeiro-ministro António Costa, demita-os senão demita-se o senhor."
(Presidente do FCP)
Por um lado sentindo-se orgulhoso pela utilização do Estádio do Dragão nesta final da Liga dos Campeões (edição 2020/2021) e por outro lado criticando a sua realização, quando noutros eventos semelhantes e para um número muito mais restrito de pessoas tal foi literalmente (sem exceções) proibido: não podendo ser criticado no 1º caso por ser um pedido expresso das entidades oficiais da UEFA, subscrito e apoiado pelas entidades oficiais portuguesas ─ elas sim responsáveis pela manutenção da segurança em torno do evento (dentro e fora do estádio), ainda mais agravada (tendo-se de ser ainda mais cauteloso) nestes tempos de Pandemia ─ quase como se fosse um dever nacional, patriótico, até em nome do setor do Turismo, um ato decente do duo Pinto da Costa/FCP ─ e quanto ao 2º caso e de novo com razão (apesar de no fundo colaborar com os sim/não do Governo, tão criticado por sem critério, mas tendo-o como aparente aliado neste caso, utilizando o FCP) mesmo que podendo apresentar argumentos contraditórios (não o sendo por serem complementares, mas tendo-se que para se os entender ter uma visão mais vasta, englobando todo o cenário) e dada a realização do Evento no Dragão, com este a fazer (não a interrupção do processo mas) a necessária inversão, aproveitando o momento para apresentar a sua 2ª face colocando-se ao lado de todos os que nas suas ações (cumprindo todas as regras) foram (ao contrário dos outros não o cumprindo) proibidos: para qualquer português vivendo em Portugal e querendo assistir a um qualquer Evento no seu país, só sendo inglês ou tendo passaporte UK e aí já tudo sendo possível. Em nome da cidade não pronunciando o nome do presidente da Câmara como se este nada tivesse a ver com o assunto (ou não tivessem eles um inimigo comum, Rui Rio) ─ passando até e mais uma vez como defensor do norte (querendo deitar fogo aos “mandantes de Lisboa”) mas não se escusando a atacar o Governo e o seu 1º Ministro aconselhando não estando este a ver (o que vê Pinto da Costa) o melhor sendo demitir-se ─ aí tendo certamente o apoio de muitos esquecidos, de muitos pequeninos. Para lá de tudo o que possa ser ou pensar-se de Pinto da Costa (de bom ou de mau) ─ não gostando mesmo nada da sua (aparente) maneira de ser, no fundo a de muitos ─ colocando a nu com as suas estratégias o estado de podridão e de decomposição em que se encontra já a política (e muita da sua classe política, não sendo nossos representantes, mas intermediários), ainda-por-cima mais subvertida com a chegada dos saudosistas (ainda por cima ignorantes da nossa história) do Antigo Regime. Atacando outro e demonstrando toda a sua inteligência (ainda não senilidade), desviando as atenções e fazendo feitiçaria como um Mágico (nunca nos explicando os truques).
(imagem: sapo.pt)
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Normal ou Não, A Culpa é Sempre do Outro
Covid-19: Com o Estado de Emergência “OUT OF ORDER” e com o Desconfinamento dando os seus últimos suspiros (e ficando alguém para trás, “que se cuide”).
Palácio de são Bento
Sede da Assembleia da República e residência oficial do 1º Ministro
(maioria PS/António Costa)
E mesmo com 16.973 vítimas mortais às costas, lá indo pelo mesmo caminho e como de costume:
“PS defende que “Portugal não falhou”, PSD diz que Governo “andou atrás do prejuízo”.”
(Lusa/lifestyle.sapo.pt)
Com cada uma das partes corresponsáveis por protagonistas conjuntas das políticas económicas e sociais da esmagadora maioria destes últimos 47 anos ─ estando no Governo ou na Oposição ─ defendendo ou atacando a conjuntura conforme estando no poder (sendo a sua vez) ou fora dele (em ponto-morto). Desse modo desenvolvendo e argumentando:
“Muitos alertaram que Portugal iria falhar, mas Portugal não falhou neste combate e os portugueses não falharam: protegemos a saúde e os rendimentos.”
(A. P. Batista/PS/ Lusa/lifestyle.sapo.pt)
“Agora, em vez de estado de emergência, devemos estar todos em estado de alerta. Importa que o Governo não só anuncie, mas faça. O Governo, que devia ter sido capaz de nos colocar à frente do vírus, andou sempre atrás do prejuízo.”
(A. Cunha/PSD/ Lusa/lifestyle.sapo.pt)
Palácio Nacional de Belém
Residência oficial do Presidente da República
(PSD/Marcelo R. Sousa)
E descaradamente e como se nenhuma delas tivesse nada a ver com o assunto ─ mergulhado anteriormente o país numa grave crise económica, posteriormente agravada com a chegada da crise pandémica ─ particularizando e remexendo (ficando-se para já por aqui, até podendo ter em vez de uma interpretação pejorativa, efeitos medicinais) na lama, tentando-a expor com outras mãos igualmente enlameadas. Replicando de outra forma os argumentos:
O PS (julgando-se já um potencial “vencedor) apontando aqueles que “acicatavam o povo para o medo” aproveitando a situação criada como “Vampiros da Liberdade” que eram ─ política e logicamente o PSD ─ e do outro lado o PSD (não querendo perder a oportunidade para recolher os seus louros, sejam eles quais forem) “apontando todos os atrasos do PS (na testagem e nos apoios)” revelando a fraqueza destes e alguma incompetência.
Terminando (de conteúdo, sem sumo, tal como tínhamos iniciado):
Declarando-se pelo Governo,
“No fim, será certamente a democracia que irá triunfar”;
Elogiando-se pela Oposição,
O “respeito dos portugueses” pelas medidas impostas.
Segunda-feira 3 de maio de 2021 e se todos como se espera tiverem dito SIM (os outros tendo-o subscrito e o restante pouco importando), imaginando-nos já a arrancar depois da inesperada interrupção do ano passado (de preferência ao dia anterior ─ seguindo a sequência normal, sem qualquer sobressalto ─ ao início desta Pandemia).
(imagens: parlamento.pt ─ wikipedia.org)
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(Apatia) Covid-19 PT/16.04
E como já não há nada a fazer,
(paralisado com o choque e devido aos argumentos)
Óbitos/Continente
(durante duas semanas)
─ Até pela declaração do 1º Ministro sugerindo pelas suas palavras que o Ministério da Educação é na sua ação uma secção independente do Governo não sendo obrigado a prestar-lhe contas e podendo pelos vistos (sendo este facto agora real) declarar o “Fim-da-Pandemia-no-Interior-das-Escolas”) ─
Face à “demissão” estratégica do Presidente e à passividade por “falta de competência” do Governo e do seu 1º Ministro (como já se viu antes no caso da Educação e desse modo desvalorizando a área, entregando a” concessão/exploração” e a resolução do problema nas mãos do 2º, o Ministro da Educação), restando-nos no presente sentar e aproveitar o pouco tempo livre de que ainda dispomos (de sacrifício físico e mental) para confirmar se iremos mesmo Desconfinar ou se continuaremos a Desconfiar.
Descubra quem é o Edibar e quem é a Edimunda
(um deles sendo nós, o outro o nosso 1º)
Por mim e dado este último pré-passo verificado a 15 de abril (ontem) e vindo a ser confirmado (como ontem referido) no início da próxima semana (2ª feira, 19), já não havendo mais forma de suspender ou de recuar (no andamento do processo de Desconfinamento) pelo que tudo já estando decido seja para o bem ou para o mal:
No início de maio e seja qual for o resultado, com o Governo no pior dos casos só tendo que usar uma venda maior e continuar a avançar,
R(t) no Algarve
(desde o início da Pandemia)
─ Declarando aí o fim do Estado de Emergência (já o poderia ter feito, não fosse a força-de-bloqueio chamada Marcelo), o Fim-do-Desconfinamento, o regresso ao Novo Normal e a derrota (terá que o afirmar, como o fazem os norte-americanos) do inimigo o vírus SARS CoV-2. O problema será se o vírus não estiver de acordo com esta nossa versão.
Façamos a nossa proteção e rezemos à nossa Santa (do nosso homem já não se esperando nada, à espera do seu colega espanhol), a Nossa Senhora de Fátima, estando na hora de Milagres.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais e seujeca.com)
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Desconfinamento a 19 ─ Face à Evidência dos Números, a Decisão
Recuando 14 dias e consultando os compromissos do Governo (pelo mesmo divulgado na altura) caso tudo corresse bem neste último período de Desconfinamento (para obedecermos, com o mesmo sendo sempre acompanhado pela respetiva renovação do Estado de Emergência),
Desconfinar/Desconfiar
Prevendo-se que caso este ache (o Governo/o 1º Ministro) que tudo decorreu satisfatoriamente e dentro dos limites aceitáveis nestas últimas duas semanas, os próximos passos de Desconfinamento (mais visíveis/impactantes para a generalidade dos portugueses) sejam os seguintes (conduzindo-nos neste período e sendo a opção/solução eficaz, ao fim do Estado de Emergência) ─ aqui apresentados:
Reabertura dos espaços interiores em cafés e restaurantes com um máximo de 4 pessoas/mesa (nas esplanadas 6 pessoas/mesa), com um horário de fecho às 22 horas (fim-de-semana 13 horas);
Regresso ao ensino presencial dos alunos do ensino secundário e superior, por volta duns 800.000 estudantes;
Reinício das atividades em espaços fechados como cinemas, teatros, lojas públicas (como a do Cidadão) e privadas (como centros comerciais, lojas de produtos diversos, ginásios/sem ser em grupo, etc.); já nos espaços abertos com a atividade física a estar limitada a grupos de 6 pessoas e com a lotação máxima em eventos (ao ar livre, como casamentos) a ser limitada a 1/4 da sua lotação.
No entanto e passadas duas semanas com o cenário aparentemente a agravar-se, com dois dos parâmetros fundamentais para a análise e estudo da evolução da doença Covid-19 ─ influenciando diretamente esta decisão (para o novo período de Desconfinamento, a iniciar-se a 19 de abril e indo até ao fim do mês) ─ a não respeitarem o esperado/desejado, casos da evolução do nº de Infetados/dia e do índice de transmissibilidade: o primeiro mantendo a sua instabilidade (subindo/descendo), o segundo ─ o R(t) ─ em lenta mas constante subida desde há várias semanas.
Desconfinar/Desconfiar
Pelo que se o Governo (de Costa) não enfiar como a avestruz “a cabeça no buraco”, no mínimo terá que ter atenção aos concelhos com mais de 120 infetados/100.000 pessoas e com R(t) > 1: sendo um escândalo se passados uns curtos e rápidos 14 dias o Governo estrategicamente se “esquecesse” do seu “sagrado” compromisso ─ assumido perante todos os portugueses ─ nesta luta de vida ou de morte contra o vírus SARS CoV-2.
Nos concelhos com mais de 120 casos/100.000 pessoas ou com o índice R(t) > 1, tendo-se obrigatoriamente de manter ou recuar no Desconfinamento, nos outros não: e não sendo a tarefa assim tão difícil de executar/implementar pois num 1º passo e até para não criar confusão (uma localidade estando mais desconfinada, a outra sendo vizinha/próxima não menos) podendo-se limitar a regiões mais afetadas como por exemplo (e de momento) as ilhas e o Algarve (e mesmo aí podendo fazer uma “escolha/seleção”) em 14 dias podendo ser localmente alterada.
No Algarve estando sobretudo em causa o que fazer com Portimão, Albufeira, Lagoa e Vila do Bispo, os 4 concelhos mais em risco (Covid-19) entre um total nacional de mais de vinte em causa (vinte e nove municípios, podendo parar/recuar na reabertura). Para já com o 1º Ministro a ter afirmado que “é razoável acreditar que o país continuará a desconfinar em mais esta fase, ainda que, eventualmente, a várias velocidades” (António Costa). Veremos logo ao fim da tarde.
(imagens: desmotivaciones.es ─ dicio.com.br)
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Governo de Quarentena
“Devido a problemas técnicos aos quais somos completamente alheios,
pedimos imensas desculpas por esta interrupção.”
Ursa Jenny cumprindo a sua quarentena
“O Programa segue dentro de momentos.”
Um conjunto ─ texto e imagem ─ que nos faz lembrar o nosso atual Governo, sempre de dedo esticado e à boleia, esperando que o levem a algum lado.
(“texto”: RTP tal como saído/adaptado da memória ─ imagem: Rob Beschizza/
Orphaned Wildlife Center/youtube.com/boingboing.net)
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O Estado da Alemanha
Mutter Angela – Mitfuhlend Mutter – Mamma Merkel
“Europe’s Conscience on the refugee crisis”
(Newsweek)
A Mãe de Todos os Refugiados
Se alguém quiser ter uma ideia de qual é o ambiente geral na Alemanha relativamente à sua situação político-económica, basta olhar para o gráfico apresentado pela DW (dw.com) e verificar qual o nível de satisfação da população alemã no que refere ao trabalho do seu atual Governo. Nos últimos sete meses o Governo de coligação dirigido por Angela Merkel (CDU/CSU+SPD) tem vindo sistematicamente a descer de popularidade (com exceção de um interregno de dois meses), encontrando-se neste momento nuns baixíssimos 38% (fins de Fevereiro).
Não sendo a tudo isto estranho o facto de a Alemanha ter recebido só no ano de 2015 centenas de milhares de refugiados, oriundos maioritariamente da Síria (vizinhos da Turquia e com ligações à grande comunidade turca na Alemanha). E com a confusão na Europa a aumentar sem que se veja sequer o canudo onde se encontra o buraco de onde avistaremos a solução, é fácil de adivinhar o sentimento e a resposta de qualquer cidadão posto frente uma invasão, sem reação e sem proteção. Numa corrida impressionante de milhões em fuga desesperada da guerra e da morte, mas com a mesma sempre presente e visível no horizonte.
Pelo que a resposta à pergunta “terá o Governo sob controlo a situação dos refugiados?” ser evidente e inquestionável (pela sua força e claridade): 81% de Nãos. O que como consequência tem levado de novo ao rápido desgaste da política do Governo alemão personificado na figura do sua chanceler e dirigente da CDU Angela Merkel, metamorfoseando-a quase que num ápice de Boa Mãe da Alemanha em mais uma mãe (mulher) das muitas outras irresponsáveis: sendo já muitos os que declaram o seu fim, o mais tardar marcado para 2017 (nas próximas eleições alemãs).
Partido | Área Política | Governo (Ministros) Oposição | Eleições 2013 (%) | Sondagem 2016 (%) | Variação +/- (%) |
CDU+CSU | Centro Direita | G (7+3) | 45 | 35 | -10 |
SPD | Centro Esquerda | G (6) | 29 | 24 | -5 |
Esquerda | Esquerda | O | 8 | 9 | +1 |
Verdes | Centro Esquerda | O | 7 | 10 | +3 |
FDP | Centro Direita | O | 2 | 5 | +3 |
AFD | Direita | O | 2 | 12 | +10 |
Para já com a coligação no poder a perder 15% nas últimas sondagens desde as últimas eleições de 2013 (CDU/CSU+SPD) e com a Direita (mais rigorosamente a extrema direita populista do AFD) a crescer rapidamente para os dois dígitos (num crescimento de 10%). O que não augura nada de bom para o futuro da Alemanha e da Europa inconscientemente fazendo-nos recuar 80 anos. E não vejo a locomotiva alemã com força para toda a Europa. Entretanto a Guerra aproximasse cada vez mais de nós e os exércitos de WALKING DEAD já aí estão entre nós: a Verdade está aí, só tens mesmo de Acreditar.
(imagens: spiegel.de – theguardian.com – europe.newsweek.com – dw.com)
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Eleições em Espanha – E Agora?
Comunidades e cidades autónomas de Espanha
Depois de serem publicados os primeiros resultados das Eleições de 20 de Dezembro de 2015 para o Parlamento de Espanha podem-se já tirar algumas conclusões
O PP ganhou as eleições (123 deputados) não atingindo a maioria relativa (176) nem absoluta (234); a aliar-se para formar governo o mais lógico seria fazê-lo com o CIDADÃOS (ficando-se no entanto pelos insuficientes 163 deputados) e/ou tentando algum tipo de compromisso com o PSOE.
Partido ou Coligação | Área Política | Votos | % | Deputados |
PP | Direita | 7.215.530 | 28,71 | 123 |
PSOE | Esquerda | 5.530.693 | 22,01 | 90 |
PODEMOS | Esquerda | 5.189.333 | 20,66 | 69 |
CIDADÃOS | Centro | 3.500.446 | 13,93 | 40 |
(322 dos 350 deputados)
O PSOE foi o segundo partido mais votado nas eleições (90 deputados); numa hipótese de formar governo tal só seria possível com o PODEMOS (ficando-se no entanto pelos insuficientes 159 deputados) e/ou tentando algum tipo de compromisso com o CIDADÃOS – ou em alternativa rever a sua posição sobre a questão Autonomia/Independência e estabelecer entendimentos com as organizações nacionalistas (o que não deixaria de ser extremamente difícil dado englobar a esquerda e o centro-direita político em regiões como o País Basco e a Catalunha).
O que nos leva a concluir que em princípio se constituirá um governo minoritário de base de Direita PP/CIDADÃOS, nunca deixando de lado a forte hipótese de um outro governo minoritário de base de Esquerda PSOE/PODEMOS. Com o espectro político espanhol a assentar agora em quatro partidos e a mergulhar num novo mundo de múltiplas alianças.
Entre outros importantes ilações a retirar destas eleições para o Parlamento de Espanha poderemos ainda afirmar
Existiu ainda uma pequena distorção na distribuição de votos e dos seus respetivos mandatos que afetou o resultado final de certos partidos ou coligações: beneficiando os grandes partidos tradicionais (PP e PSOE) e prejudicando as novas coligações (PODEMOS, CIDADÃOS e ERC-CATSI) – numa transferência que poderá ter envolvido cerca de trinta deputados).
Área Política | Partido ou Coligação | Votos | % | Deputados |
Centro-Direita | DL+PNV | 867.086 | 3,45 | 14 |
Esquerda | ERC-CATSI+UNIDAD POPULAR EN COMÚN+EH BILDU | 1.740.861 | 6,93 | 13 |
Centro | CCA-PNC | 81.750 | 0,33 | 1 |
(28 dos 350 deputados)
Tanto o PP como o PSOE primeiro e segundo partido mais votado foram no entanto os grandes derrotados destas eleições, com o PP a perder 63 deputados (de 186 para 123) e mais de 3,6 milhões de votos e o PSOE a perder 20 deputados (de 110 para 90) quase 1,5 milhões de votos; num total PP+PSOE de 83 deputados e representando como seus maiores fornecedores mais de 3/4 do contingente do PODEMOS+CIDADÃOS (109 deputados).
Com a Esquerda a ser agora maioritária em Espanha (quase 12,5 milhões de cidadãos) e a Direita a tornar-se por sua vez minoritária (perto de 8,1 milhões de cidadãos); e com o Centro a ficar-se por aí mas sem poder ajudar a Direita (com os seus 3,6 milhões de cidadãos).
Consideração Final
Neste cenário extremamente confuso em que o PP terá prioridade de formar governo convém recordar que tanto o PODEMOS (esquerda) como o CIDADÃOS (centro) candidataram-se a estas eleições afirmando que o povo já estava cansado e saturado dos partidos tradicionais (e da sua constante alternância no poder), pelo que possíveis alianças contraditórias com o PP e com o PSOE seriam extremamente difíceis de aceitar e mesmo de digerir (especialmente para o PODEMOS talvez menos com o CIDADÃOS). Pelo que o cenário PP/PSOE (213 deputados) talvez seja mesmo a outra grande hipótese: com maioria relativa (176 deputados) mas não absoluta (234 deputados). É só dar mais um jeitinho (no parlamento).
Tudo isto se passando na Península Ibérica (depois de Portugal a Espanha).
(imagem: pinterest.com)
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Adiantado/Atrasado Mental (ou Caos Mental?)
Todos queremos ser gatos (COMER), sabendo no entanto que sem ratos (COMIDA), um dia virá em que não haverá nem gatos nem ratos (o destino irreversível de qualquer caminho único). Mas será esta a realidade? E o que dizem os animais em causa (irracionais)?
Qual a Diferença?
Opção A
CENTENO… já decretou o fim da austeridade em entrevista a um jornal espanhol.
… A frase é semelhante ao oásis de outro adiantado mental, BRAGA DE MACEDO, que em 92 falava do oásis…
…Ou de PINHO que na véspera da crise de 2008 tinha decretado o fim da crise…
Opção B
Mas graças à política do BCE…
…Um país tão endividado como PORTUGAL…
…Sem governo,
Sem orçamento…
…Com frágil economia…
…Tem juros negativos a curto prazo.
Valha-nos DRAGHI.
Verdadeiramente os ADIANTADOS MENTAIS referidos na OPÇÃO A, já seriam na realidade ATRASADOS MENTAIS na altura em que os mesmos governaram o país (e como confirmando esse atraso mental, ainda hoje não reconhecendo esse facto). A única incongruência nesta constatação (e na sua aceitação) é que se os dois últimos AM já o foram, o primeiro aqui citado ainda nem sequer deu à luz – e é muito má educação dizer logo do pior de quem ainda nem se conhece a obra, apenas porque ainda não a pode assumir e assim concretizar (mais uma encomenda desesperada, como sinal de estertor do significado de mais uma palavra?). Ainda se fosse ALBUQUERQUE!
No caso da OPÇÃO B e face à nítida cumplicidade do autor pela ALTERNATIVA ÚNICA (aqui claramente apresentada), os ADIANTADOS MENTAIS ao longo do tempo injustamente retratados como os verdadeiros ATRASADOS MENTAIS responsáveis pelo eclodir e persistência de toda esta triste e já longa história, tornam-se agora e após a dissolução do significado das palavras (numa mistura perigosa de simétricos transformando objetivamente a mensagem da palavra em NADA) em ENTIDADES MENTAIS ÚNICAS capazes de preverem o futuro. E já tendo profetas capazes de nos indicarem os seus nomes (do Salvador e dos seus discípulos).
Última Hora:
(ainda no caos)
O Presidente da Republica Cavaco Silva acaba hoje por pré-indigitar para o cargo de Primeiro-Ministro o líder do PS António Costa. E para limpar a sua imagem (política) após a sua indigitação forçada do novo Governo de Esquerda (liderado pelo PS e apoiado pelos restantes partidos parlamentares de esquerda – BE, PCP e Verdes) resolveu impor condições, que não sendo da sua competência sabe serem inúteis. Apenas para se entreter mais umas horas (vincando a sua posição) a preparar o seu próximo e mais que previsível discurso de ataque aos Socialistas (que será o seu último ato como primeira figura de Portugal e como tal, extremamente importante para a imagem com que se ficará deste Presidente). Na tomada de posse do Novo Governo (a concretizar-se nos próximos dias).
(texto itálico/negrito: OPINIÃO/AEP/CM/22.11.15 – imagens: mentalfloss.com/davemikereed.wordpress.com/themandydiaries.wordpress.com)