ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vulcões Kilauea e Fuego em Erupção
[Integrados no Círculo de Fogo do Pacífico e distando entre si de 7000Km (e com o guatemalteco Fuego a apenas 3500Km da Califórnia/metade da distância anterior).]
Com o Kilauea a arrancar e o Fuego a ultrapassar (sendo mesmo mortal), o Havaí acelera juntando-se ‒ na corrida entre placas ‒ à Guatemala. E com a Califórnia a aguardar (pelo Big One).
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Carta dos vulcões ativos
(em 06.06.2018)
Com cerca de 25 vulcões ativos distribuídos um pouco por todos os continentes (terrestres), estando a grande maioria deles localizados no Anel de Fogo do Pacífico (talvez uns 80%) e sendo notícia nos últimos tempos as erupções registadas em 2 deles ‒ inicialmente no vulcão Kilauea no Havaí/EUA (desde o início de Maio e ainda em curso) e posteriormente no vulcão de Fuego na Guatemala (em intensa atividade desde o passado fim-de-semana) ‒ conclui-se com alguma certeza (até pela falta de notícias) que a nível de fenómenos de origem vulcânica e com a exceção do vulcão italiano Stromboli (um vulcão em forma de cone) a Europa Ocidental se encontra tranquila (relativamente, já que não sendo de esquecer os outros vulcões italianos ‒ cerca de uma dezena ‒ como o Etna o de Campi Flegrei).
2/3/4
Imagens da erupção no vulcão Kilauea
(Havaí ‒ EUA)
Já no caso de toda a região (e zonas envolventes) localizada no Anel de Fogo do Pacífico com as conclusões a serem as opostas (às relativas à Europa) ‒ algo de normal sendo a região mais viva e ativa em toda a crosta terrestre (constantemente nela se registando sismos e/ou erupções) ‒ com a Terra a sempre tremer e com vários vulcões integrando a Ferradura (forma atribuída ao Anel) em intensa atividade: acompanhando no dia de hoje como é bem visível na carta (referida a quarta-feira dia 6 de Junho), toda a costa ocidental da América Central à do Sul. E deslocando-nos de norte para sul encontrando-se o Kilauea, a este o Popocatépetl (no México), a sul o Fuego e na ponta (sul) o Villarrica (no Chile): c/ o Fuego tendo em frente o Kilauea e a norte (c/ choques de placas e fissuras) o Golfo da Califórnia.
5/6/7
Imagens da erupção no vulcão de Fuego
(Guatemala)
Hoje dia 6 de Junho (quarta-feira) com os dois vulcões continuando em plena atividade provocando destruição e vítimas mortais (esmagadoramente como consequência da erupção do vulcão Fuego) não se prevendo para já o decréscimo (visível) das suas manifestações:
No Havaí (no 34º dia de atividade do vulcão e na ilha Grande) com várias centenas de habitações e algumas comunidades já destruídas ‒ colocadas no trajeto dos vários rios de lava, alguns dirigindo-se para o mar e atingindo a costa (em contacto com a água) criando grandes nuvens de evaporação ‒ no seu conjunto (funcional) afetando todo o quotidiano e a economia da ilha sobretudo o Turismo (a sua grande fonte de receitas);
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Fugindo de nova erupção do vulcão Fuego
(sob as cinzas da anterior erupção de 3 de Junho)
E na Guatemala tendo-se em consideração estarmos perante um vulcão muito mais violento e explosivo (em forma cónica) com os efeitos (da sua repentina e brutal entrada em atividade) a serem muito mais extremos tanto a nível de destruição material como sobretudo a nível de vítimas humanas. Com o vulcão como que a explodir e através da cratera aberta no topo do seu cone, além de ejetar violentamente para a atmosfera (como um míssil e atingindo alguns milhares de metros de altitude) material incandescente, a altíssimas temperaturas e podendo atingir grandes distâncias (em toda a região nas proximidades do vulcão), simultaneamente abrindo brechas nas suas encostas e dela saindo lava rapidamente descendo e apanhando no seu caminho muitas casas e localidades ‒ para já a caminho dos 80 mortos e dos 200 desaparecidos.
(imagens: 1 volcanodiscovery.com ‒ 2 a 7 express.co.uk ‒ 8 theconversation.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Erupção do Vulcão de Fuego
Registando até ao momento (segunda-feira dia 4 de Junho)
Mais de 60 vítimas mortais
Guatemala ‒ América Central ‒ Anel de Fogo do Pacífico
[Achando uma falta tremenda de Eficácia mesmo sendo uma organização não guatemalteca mas norte-americana, a incapacidade (parecendo quase que total) de certas autoridades científicas ainda-por-cima sustentadas por poderosas organizações como a USGS ‒ e até pela proximidade de territórios sob a sua alçada e associação dos mesmos a uma estrutura geológica de base comum ‒ de pelo menos (tentar) avisar (com alguma antecipação) as populações (de modo a prevenirem-se e tentarem sentir-se mais seguros por cautelosos) de certos sinais suspeitos mesmo que nada venha a acontecer. Não terão uma obrigação moral (pelos vistos aparentemente não cumprida) ou será apenas (uma constatação negativa de) um problema de objetivos e/ou de incompetência?]
Agora que o vulcão de FOGO (localizado na Guatemala) entrou subitamente em erupção (no passado domingo) tendo provocado (até ao momento) mais de 60 mortos ‒ dos vários vulcões localizados em território guatemalteco com o vulcão FOGO juntando-se agora a outro vulcão igualmente ativo o PACAYAL ‒ como as Coincidências (como tema central de investigação) ainda não fazem parte de nenhum sector especializado (e reconhecido) da ciência e da tecnologia (pelo menos oficial) ‒ que as possa estudar, replicar e explicar, transformando-a num Modelo de Análise (e Evolução Integrada) ‒
A primeira questão que alguns dos mais curiosos e atentos a fenómenos geológicos extremos (sismológicos e/ou vulcanológicos muitas vezes associados) como os do vulcão FOGO colocarão, será se não haverá nenhuma ligação com uma anterior erupção iniciada nos primeiros dias de Maio e ainda em execução: a erupção do vulcão KILAUEA localizada no arquipélago norte-americano do HAVAÍ e situado (em linha reta e para ocidente) numa das suas ilhas (ilha Grande) a uns 7.000Km do vulcão FOGO (América Central).
Por sinal fazendo ambos parte do Anel de Fogo do Pacífico (apanhando toda a costa ocidental do continente Americano fazendo parte do anel) ‒ o vulcão de FOGO e o vulcão de KILAUEA ‒ uma das regiões geologicamente (a nível de sismos e de vulcões) mais ativas (se não mesmo a mais ativa) de todo o Globo Terrestre.
E com a segunda questão surgindo logo de imediato e dirigida aos norte-americanos (pela evidente ligação, dado o fenómeno em estudo e o Evento em curso ‒ a USGS), sendo o de saber ‒ até pela prevenção e segurança das populações sob a sua responsabilidade, conhecendo-se um possível elo comum (entre as 2 erupções integradas no Anel do Pacífico) e podendo-se sob condições semelhantes o mesmo evento replicar-se (noutro ponto ou fissura acompanhando o Anel) ‒ qual o papel nisto tudo por parte da Natureza (do interior da Terra ao interior do Sol passando pelo Sistema) e qual a verdadeira função (no fundo Eficácia) de organizações (científicas, especializadas, nacionais e pelo conhecimento e divulgação devendo eticamente solidariedade nacional/internacional) como a USGS, não estabelecendo ligação (pelo menos publicamente) entre um Evento e o Outro (confirmando-a ou não).
E se amanhã este recrudescimento de atividade se deslocar mais para norte atingindo o Golfo da Califórnia (apenas a uns 3.500Km a norte do vulcão Fogo)? Certamente que a USGS saberá algo mais (mesmo hoje, mesmo ontem), transmitindo-o logo aos californianos e aí talvez aos centro-americanos.
No caso da erupção do vulcão guatemalteco de FOGO (no domingo 2 de Junho) com a sua entrada em atividade a ser repentina (sem aviso nenhum dirigido às populações locais) apanhando todo o Mundo desprevenido e em muitas das situações sem qualquer possibilidade de escape (tal a rapidez e violência da erupção), com o vulcão como que a explodir lançando para a atmosfera pedras e cinza incandescente a mais de 6Km de altitude, acompanhada por rios de lava (aparecendo quase como que do nada, para todos aqueles residindo nas proximidades de FOGO) levando tudo à frente desde culturas, pastos, casas, estradas, veículos e até pessoas.
Um vulcão ‒ FUEGO (Guatemala) ‒ ao entrar em erupção podendo ter consequências muito mais nefastas que o KILAUEA (EUA), até pela sua forma apresentada (cónica) levando à expulsão rápida de pedras/cinzas incandescentes (a grandes distâncias) e ao aparecimento de rios de lama (por desabamentos) e de diversos rios (correntes superficiais) de lava (podendo ultrapassar os 700⁰C) surgindo e deslocando-se muito rapidamente. E com as últimas grandes erupções do vulcão de FUEGO a reportarem-se a 1902 (há 116 anos) ‒ registando-se então milhares de vítimas mortais ‒ e a 1974 (há 44 anos) afetando campos e culturas mas sem vítimas mortais.
Segundo as últimas informações com o vulcão a prosseguir na sua atividade eruptiva ‒ para além de mais de 60 mortos tendo já provocado centenas de feridos ‒ levando já à evacuação de mais de 3000 pessoas residindo nas suas proximidades (com as localidades mais atingidas a serem El Rodeo, Alotenango e San Miguel los Lotes), afetando já a vida de 1 milhão (direta ou indiretamente) e contaminando a atmosfera de um dos seus principais destinos turísticos ‒ ANTIGUA (a pouco mais de 15Km de distância) ‒ e da própria capital (e afetando o seu aeroporto a mais de 40Km).
(imagens: qz.com/Reuters ‒ news.com.au/AFP ‒Ministerio Comunicaciones / Facebook/RT)