ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Hemorragia no HAVAI
Na sequência da derrocada registada no último dia do ano de 2016 na encosta de uma das ilhas constituindo o arquipélago de origem vulcânica do HAVAI
– Localizado no oceano Pacífico e aí focando-nos no vulcão KILAUEA –
Queda de Lava quente sobre Água fria (e salgada)
(Fig. 1)
É visível um fenómeno não muito comum de se ver (pela exposição imediata, proximidade, perigo envolvido e sobretudo frescura), com a lava originária do referido vulcão (a altíssimas temperaturas) a escorrer pelos diversos declives e tubos emanando dele (mesmo que subterrâneos) até atingir as águas do oceano, também elas líquidas (como a lava) mas muito menos densas e muito mais frias.
Evaporação (de água) e Solidificação (da lava)
(Fig. 2)
Neste caso com o acontecimento a ocorrer devido a uma derrocada parcial de uma das encostas desta ilha de origem vulcânica (tal como todo o Havai que tal como um dia apareceu, outro dia virá em que fará o seu trajeto inverso desaparecendo);
Pondo a nu um tubo de lava expelindo-a diretamente para o mar e provocando o aparecimento de um cenário com contraste e devido aos efeitos especiais introduzidos certamente espetacular (de se ver no local). Como se constata de uma forma não presencial nas figuras 1, 2 e 3.
Contraste entre um vermelho (sangue) e um branco em amplitude (explosiva)
(Fig. 3)
No momento em que a Terra (integrada no seu Sistema planetário) percorre novas regiões do Espaço (numa espécie de carrossel universal) centralizado num ponto também móvel ocupado pelo Sol (sofrendo não só das radiações solares como do ataque dos raios cósmicos);
E simultaneamente (coincidência) em que dada a sequência do Ciclo Solar (na fase baixa de atividade) a mesma se encontra aparentemente menos ameaçada (e todo o ecossistema terrestre).
Mas nunca esquecendo que a diminuição da ação protetora do campo magnético terrestre poderá originar um “pau de dois bicos”, já que estando o Sol pouco ativo os raios cósmicos nunca param (e logo com o nosso planeta a poder já estar a caminho de uma nova inversão do seu campo magnético).
Deixando-nos pregados às imagens de uma Terra em ferida aberta, com fortes hemorragias internas expulsando o sangue da vida: e com um jacto vermelho bem vincado e sem parar (fazendo lembrar uma língua) saindo do seu ventre e desaparecendo (transformando-se) no mar.
(imagens: USGS)