ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Umbigo de Saturno
“Uma prova de que um dia Saturno evoluiu e se tornou naquilo que é: sendo o Hexágono, um simples símbolo integrando o caminho da Perfeição, tendo no topo o espaço Único, proporcionado pela Esfera.”
O Hexágono de Saturno
Com a clara do ovo a ser a região mais importante deste modelo (de organismo) centralizado na denominada e colorida gema, é natural que a expressão visual que mais se aproxima desta imagem do polo norte de Saturno poderá ser corretamente concretizada muito simplesmente, através de uma impressão a 2D de um qualquer ovo estrelado: com todo o conteúdo da célula focalizado no centro, rodeado por elementos formando um entreposto de certificação de segurança e de autossuficiência e protegido do exterior por uma fina casca ou membrana (em qualquer momento do seu desenvolvimento podendo ser reformulada e substituída) e do centro da qual sairá um novo organismo replicado do anterior. Pelo que a obsessão originada por mais uma das nossas crises existenciais envolvendo a problemática origem do Mundo – contando aqui com a especial colaboração de um dos seus mais conhecidos organismos (até porque o comemos) saído do Ovo ou do ânus da Galinha – não faz sentido nenhum: o que interessa é desvendar a ideia de quem pôs em prática este eficaz mecanismo reprodutor, capaz de replicar um modelo de limite circular mas mantendo uma forma hexagonal de base, numa imagem que se repercute naturalmente em diversas situações envolvendo matéria energia e movimento. E que no caso do Gigante Gasoso Saturno até poderá esconder a formação (ou existência) de algo mais – um corpo celeste já num estado avançado da sua evolução mas por impossível de visualizar (para além da sua capa superficial) passando despercebido na sua pujança transformadora e mantendo-nos (para já) na nossa ilusão e desconhecimento. Num caso um tanto semelhante com o ocorrido com Júpiter: uma enorme massa certamente com muito (matéria, energia, movimento) e pouco (vida como a nossa) conteúdo mas sem dúvida de uma beleza talvez mortal mas extraordinária.
(imagem: nasa.gov)
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Saturno e o seu Hexágono
Nunca ignorando todas as notícias alternativas ou teorias da conspiração envolvendo o planeta SATURNO, antes invocando os anéis e agora invocando o Hexágono: no caso dos anéis podendo contar na manutenção destes com intervenção inteligente extraterrestre e no caso do Hexágono podendo escondê-la (essa civilização) ou aos seus planos de criação (no local).
Saturno – Planeta, Anéis e Hexágono
(PIA 20502)
Mais uma imagem do planeta SATURNO (localizado a cerca de 10 UA/1500 milhões de Km do SOL) enviada pela sonda CASSINI-HUYGENS (e obtida a 16 de Julho deste ano) e aparentemente mostrando-nos um planeta tranquilo rodeado pelos seus tão característicos anéis (registada quando a sonda se encontrava a 2 milhões de Km do planeta). Obtida a partir de um plano superior (sobre um dos seus polos). O segundo maior planeta do Sistema Solar (um dos 4 planetas Jovianos) logo depois de JÚPITER.
Sendo bem visível o aparecimento numa das suas calotes polares (polo norte de Saturno), um dos maiores símbolos (misteriosos) associados a este gigante gasoso o HEXÁGONO de SATURNO: a presença de uma persistente camada de nuvens de forma hexagonal cobrindo a região do Polo Norte (observada pela 1ª vez em 1981 pela sonda VOYAGER), com uma extensão (os lados desse hexágono sendo superiores ao diâmetro da TERRA) onde poderia caber o nosso planeta. Um Hexágono com um vórtice no seu interior.
No entanto e apesar de todo este cenário transbordando serenidade no meio da escuridão profunda e enigmática do ESPAÇO, quando na realidade o que se passa à sus superfície é rigorosamente o seu oposto: com a sua atmosfera a ser alterada constantemente sob a ação de ventos deslocando-se a altas velocidades (muito superiores aos registados na TERRA), implicando alterações dramáticas no estado do tempo e originando tempestades violentas. Com o Hexágono a ser um desses pontos de maior interesse.
Saturno – Polo Norte – Hexágono
Antes azul e depois dourado
“One hypothesis, developed at Oxford University, is that the hexagon forms where there is a steep latitudinal gradient in the speed of the atmospheric winds in Saturn's atmosphere. Similar regular shapes were created in the laboratory when a circular tank of liquid was rotated at different speeds at its centre and periphery. The most common shape was six sided, but shapes from three to eight sided were also produced. The shapes form in an area of turbulent flow between the two different rotating fluid bodies with dissimilar speeds.” (wikipedia.org)
Agora com a curiosidade (que trás o desconhecimento) desse HEXÁGONO detetado há 35 anos e posteriormente fotografado pelas câmaras da CASSINI-HUYGENS, apresentar por essa altura uma coloração azulada (em 2012) – entretanto mudando de cor e apresentando-se agora dourado (4 anos depois). Justificada pelos cientistas (numa hipótese, mas credível) por uma simples mudança de estações ao longo do ano deste planeta Joviano: tal como a Terra, com estações ao longo de 29 anos terrestres (a duração de uma volta completa em torno do Sol).
E no entretanto porque não pensar que no trajeto de evolução do Sistema Solar, numa determinada fase da sua cronologia espácio-temporal, um dia poderemos habitar um outro planeta ou até uma das suas luas, podendo um deles ser Saturno ou até mesmo TITÃ (pelo menos por uns milhões de anos): com a sua estrela de referência (o Sol) em plena meia-idade (perto dos 5 biliões de anos um total de 10 biliões) e já tendo consumido o seu STOCK (de HIDROGÉNIO) em cerca de 50% (transformando-o em HÉLIO). Nos próximos biliões de anos e quebrado o delicado equilíbrio entre a sua própria gravidade e as suas reações nucleares, com o Sol a acabar por se transformar finalmente numa Gigante Vermelha aquecendo e crescendo – pelo que talvez para lá da Cintura de Asteroides encontremos um qualquer dia, uma nova zona habitável.
(imagens: nasa.gov e space.com)
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O Hexágono
Num momento em que tendo-se já inserido em órbita do maior planeta e gigante gasoso do Sistema Solar (JÚPITER), a sonda JUNO se prepara para tirar o protagonismo à sua antecedente e ainda ativa sonda CASSINI-HUYGENS (orbitando o outro gigante gasoso SATURNO).
“El hexágono, en simbología, representa el perpetuo movimiento de la creación”
(Marta Jimenez/diáriocordoba.com)
Saturn's odd hexagonal jet stream swirls in this amazing photo taken by the Cassini spacecraft.
(NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)
Como aprendemos na escola primária um hexágono é um polígono regular em que todos os seus lados têm a mesma medida assim como todos os ângulos que os mesmos fazem. E como o Universo é inferencialmente constituído por regularidades e irregularidades (o que caracteriza a simbiose caos/ordem), é natural que em certos contextos, enquadrados ou desenquadrados (na projeção da nossa realidade condicionada), eles nos despertem a atenção, nos despertem curiosidade e nos levem até ao mundo da imaginação. Com imagens oriundas de um ponto situado no Espaço a aproximadamente 1500 milhões de Km do Sol (a estrela de referência do nosso Sistema Solar), apresentando-nos um mundo com quase 100 X a Massa da Terra, rodeado por um círculo perfeito e espantoso de anéis, com tempestades constantes e violentas à sua superfície e ainda por cima num dos seus polos (Norte) presenteando-nos com uma perfeita figura geométrica, no nosso mundo (terrestre) destacando-se como algo de belo e assinalável: talvez pela sua forma, organização e potencial, mas certa e convictamente pela existência (adicional e incompreendida) de algo mais.
The spectacular rings of Saturn cast dark shadows on the ringed planet as the winter season approaches in Saturn's southern hemisphere in this view from the Cassini spacecraft. With the cold season comes a blue hue on Saturn that is likely caused by a drop in ultraviolet sunlight and haze it produces.
(NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)
Ainda-por-cima num momento em que o nosso planeta vive uma crise verdadeiramente existencial (banalizando a morte e transformando-a num simples e cada vez mais desvalorizado espetáculo), pois tendo crescido exponencial e fisicamente (já mais de 7 biliões de almas podendo usufruir do seu ecossistema) por outro lado e coercivamente limitou acessos (à nossa cultura, memória e evolução) ao mesmo tempo que de uma forma prepotente nos vedava o livre-arbítrio (da Natureza e da sua/nossa matéria-prima). Um Mundo construído em torno das perceções e das sensações transmitidas pelos nossos órgãos dos sentidos, perceções/sensações essas posteriormente processadas e traduzidas simbolicamente pelo nosso cérebro (e na sua base utilizando processos e mecanismos comuns, em aplicações elaboradas por um ser inicialmente tendo como modelo o Mundo Mineral) e que num determinado Espaço-Tempo da Evolução do Universo indicou o momento da nossa criação (do Homem), o diferenciou (do Mundo Mineral) e baseado nele inventou o nosso Mundo Orgânico – contando agora com a presença de uma estrutura biológica e dinâmica como contraponto ao (aparente) estaticismo mineral. Restando-nos entre estes dois mundos e o Mundo Espiritual descobrirmos o nosso lugar (da Alma).
This colorful view from NASA's Cassini mission is the highest-resolution view of the unique six-sided jet stream at Saturn's North Pole known as "the hexagon".
(NASA/JPL-Caltech/SSI/Hampton)
Numa imagem verdadeiramente espetacular e única em toda a extensão do nosso Sistema Solar (conhecido), com um enorme tempestade a afetar toda a região do polo norte de Saturno (mais de 20000Km de comprimento ou seja quase o dobro do diâmetro da Terra) e com correntes de jato com velocidades acima dos 300Km/h a rodearem esse vórtice neste caso de forma hexagonal – caraterística não só verificável nesta região polar (pelas suas tempestades enormes e imprevisíveis) como por toda a opaca, espessa e violenta atmosfera envolvendo Saturno. Um planeta que tal como todos os planetas exteriores (localizados para além da Cintura de Asteroides) poderá ser num futuro já não muito distante o próximo passo da Descoberta e da Conquista da nossa Civilização Terrestre, e que como o seu vizinho Júpiter e todos os restantes mundos gelados aí situados (desde planetas, luas e outros corpos celestes) – até pela presença de água para nós sinónimo de Vida – será certamente e no futuro a nova zona habitável para os ex-habitantes da Terra. Num Ciclo Solar de 10 biliões de anos que já vai quase a meio e com o Sol a envelhecer, a aumentar e a desaparecer. E com o Homem a matar-se na Terra (tais os excedentes da espécie dominante) e a enviar máquinas (não tripuladas) para o Espaço exterior (tal a falta de excedentes dominantes e disponíveis).
(imagens: nasa.gov)