ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ao que Chegamos (Mentalmente) ─ Yuri Gagarin Nunca Existiu?
“Putin is bad so Yuri Gagarin didn’t go to space and Tchaikovsky wasn’t a good composer and Dostoevsky was a lousy writer and Sputnik was designed by Lockheed Martin and Anton Chekhov was Welsh and Khabib Nurmagomedov was born in Minnesota.” (caitlinjohnstone.com)
Segundo o Novo Manual da História
Yuri Gagarin deixando de ser o 1º Homem no Espaço por ser soviético, assim como o satélite Sputnik-1 o primeiro a orbitar a Terra a não ser na realidade de fabrico soviético, mas sim norte-americano e produzido pela Lockheed Martin ─ e já agora com o 1º animal no Espaço a não ser a cadela Laika tendo esta nascido em Moscovo, mas sim o inteligente e capaz de falar cavalo norte-americano Mr. Ed (imortalizado numa série de humor norte-americana).
Numa limpeza étnico-cultural utilizando a lobotomia subliminar para nos apagar a memória (condicionando os nossos trilhos de vida, colocando-nos palas como nas bestas), na prática convidando o Homem a um quotidiano miserável de sobrevivência sob o pretexto da manutenção da sua segurança (manter-se vivo) ─ e sem necessidade de uma lobotomia cirúrgica (tal como o faria o nosso Nobel da medicina Egas Moniz) ─
Depois dos processos utilizados por diversas vezes uma das mais impactantes para o Mundo tendo sido na 2ª Guerra Mundial, repetindo os mesmos mecanismos de intrusão e de condicionamento das massas populares diretamente envolvidas e empurradas para o mesmo conflito e confrontação, transferidas estas subitamente e sem preparação mínima para o interior de um cenário não de Paz (o que seria esperado) mas de Guerra,
Eis que passados 77 anos sobre o fim deste último grande conflito Global igualmente originado na Europa e tendo novamente como motor de arranque a Alemanha (no século passado tendo sido a Alemanha Nazi de Hitler, então a maior potência Global), de início todos se colocam atrás do motor da Europa (a Alemanha do BCE), no presente não por ser uma grande potência, mas como representante indireto de quem no presente comanda a Guerra no Mundo e mais uma vez de longe, os EUA:
Se antes a Alemanha na Europa (tal como hoje os EUA no mesmo continente) tomando as rédeas do Mundo como consequência do seu poder (desde o colapso da URSS tomando-se como unipolar) pretendia tornar-se e ao seu continente um Líder Mundial ─ no começo sendo bajulada por europeus, britânicos e até norte-americanos, solicitando-se mesmo a presença das autoridades nazis em importantes reuniões ─
Hoje com a Europa em decadência, completamente submetida ao poder absoluto dos norte-americanos e ainda-por-cima liderada pelo BCE (controlado a partir de Washington) sediado na Alemanha (daí o motor o problema de base é o de ser estático), a oferecer-se como campo de batalha na defesa dos estritos e restritos interesses de um outro continente a América, liderada pelos EUA, na luta deste contra outra grande potência a Rússia pela supremacia Global ─ tendo logo atrás de si como parceiro e aliado a China, o grande problema dos EUA ─
Recordando os tempos de Hitler com a Europa e a Alemanha a recuperarem os mesmos vícios virtuosos praticando censura, fazendo chantagem, uniformizando a mensagem, criando um único caminho e se necessário de uma forma ou de outra, queimando coisas ou até mesmo pessoas, tudo em nome da perfeição, transformando tudo no entanto em mais um campo de concentração, o da Palestina não sendo o único existente a céu aberto, apenas uns sendo mais climatizados do que outros, não deixando de no fundo serem “pesadelos” por artificiais.
E depois da Guerra Civil nos EUA ─ Democratas contra Republicanos, como faces da mesma moeda ─ e como consequência, digerindo os nossos ditos representantes políticos (na EU e na NATO) a mensagem vinda do outro lado do Atlântico (a Rússia é para vós, a China para nós),
“The strongest argument against the US empire’s proxy war activities in Ukraine is not Nazis, nor biolabs, nor rising gas prices, but the fact that it is bringing the human species ever closer to an extinction-level event after which nothing else will matte. Those who deny that the brinkmanship between the US and Russia is putting us at unacceptable and ever-increasing risk of nuclear war are simply psychologically compartmentalizing away from the horrifying facts.” (caitlinjohnstone.com)
Numa guerra a três pela supremacia global
Um estando na América e os outros dois no continente Euroasiático (os restantes até por uma questão de sobrevivência e de dependência sendo seus meros satélites) com russos e chineses a continuarem a desvalorizar o importantíssimo papel desempenhada pela máquina de propaganda dos EUA (como se vê sendo demolidora), chegando-nos mesmo a convencer que (sendo como nós todos sabemos impossível) neste conflito só existe uma parte.
Seguindo-se a Guerra na Europa ─ levando a manifestações conjuntas extrema-direita/extrema-esquerda contra a Rússia e a favor dos EUA (e à reabertura no Reino Unido de agências recrutadores de mercenários) e nas zonas de combate, à intervenção de mercenários e terroristas vindos de países árabes (daí as grandes parecenças de cenários de destruição urbana apresentados) ─
Depois do declínio contínuo da mesma (perdidas as colónias e a imprescindível iniciativa como exploradores), com dois anos de Pandemia paralisando-a (como uma cereja no “topo-do-bolo” invertido) ─ a nível Económico e Financeiro, tornando-a ainda mais dependente ─ e como um aluno não interessado em experimentar e aprender, mas em repetir e corresponder como bem-comportado e completamente integrado (sendo retribuído por tal e bem remunerado), se necessário e como Judas negando tudo se necessário mais de três vezes, “o Céu sendo o limite”,
Depois de nos começar a apagar fisicamente e para adiantar o trabalho e acelerar o processo, tentando-o fazer ao mesmo tempo (e agora no nosso espaço Europeu) mentalmente, para tal apenas eliminando trechos da nossa História, não existindo contraditório por ausência da outra parte (tendo de existir sempre mais do que uma), vencendo sempre a “voz do dono”, neste caso sendo a Europa Ocidental um seu satélite, os EUA, do outro lado do Hemisfério Norte estando outros praticando o mesmo mas agora virado para nós, como o são a Rússia e a China: a Europa sendo apenas e se o quiser (os EUA afirmando não pôr cá os pés) um novo Vietname.
Bastando para tal e com uma enorme falta de caracter e de vergonha eliminar a nossa memória (aquilo de que acusamos constantemente a outra parte), deitando por exemplo fogo a livros ou então (recorrendo-se a outra forma de violência) impedindo-nos de comunicar (num ato de censura) com um instrumento algo de similar.
E assim se chegando (como exemplifica Caitlin Jonhstone) a Yuri Gagarin um pretenso cosmonauta russo na realidade nunca tendo existido nunca tendo atingido o Espaço, passando pelo mau compositor Tchaikovsky e pelo mau escritor Dostoevsky por obviamente serem igualmente russos e finalmente concluindo ainda com um esclarecimento revelador (entre tantos outros), mais uma vez incluindo a participação de impostores russos, com a sonda soviética Sputnik na realidade a ser de fabrico norte-americano.
O que é demais é demais e se um leigo ainda pode ser ultrapassado (tendo sido sempre isolado), o erudito sabendo-o (não o podendo negar) não tendo desculpa, conscientemente colaborando (sendo mentira, caso da Guerra do Iraque e das inexistentes, Armas de Destruição Maciça).
Todos os lados colaborando devendo ser acusados de crimes de guerra e à frente por o permitirem no seu próprio território, devendo estar todos os representantes europeus (de um lado e do outro), oferecendo a sua população como “carne para canhão” (não tendo mais nada para oferecer), disponibilizando-nos como coisas (deixando de ser sujeitos e passando a ser designados como danos colaterais) para a Guerra, entre as 3 grandes potências (EUA, Rússia e China) na sua luta mortal pela dominação e supremacia global.
E como sempre com os covardes a colocarem-se do lado que eles julgam mais fortes e como tal os potenciais vencedores, sendo capazes de lhes manterem os direitos e de lhes diluírem os deveres (tais os seus sacrifícios) há muito adquiridos. Pela psicologia de massas do fascismo utilizada (querendo-nos convencer de que um polvo, só tem um tentáculo e uma cabeça), pela evidente e escandalosa hipocrisia (eliminando de um conflito a dois, uma das partes) até dando vómitos e pelas vítimas provocadas (sobretudo ucranianas e russas) metendo nojo.
(imagens: caitlinjohnstone.com)
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A Estratégia Planetária e Unilateral dos EUA
“Entregue a Rússia a esta Europa Virtual (deixando-os entretidos com os seus dramas do passado) e com a China a ser o Alvo Real (do novíssimo Espetáculo de Hollywood do futuro).”
[Antes a P/B]
Tio Joe (Josef Stalin/URSS) e Tio Sam (Franklin Roosevelt/EUA)
Os vencedores da 2ª Guerra Mundial
(tendo ao lado Winston Churchill/GB)
Recuando aos tempos heroicos de proclamação da Vitória (sobre o Bloco do Eixo) da Frente Aliada como resultado da 2ª GUERRA MUNDIAL (decorrendo de 1939 a 1945), tendo como protagonistas desse feito tão glorioso dois parentes tão próximos como o TIO SAM (norte-americano) e o TIO JOE (soviético), reconduzindo o Mundo de novo da Guerra (do confronto) para a Paz (para a diplomacia),
No desenvolvimento desse processo dando origem ao tempo da Guerra Fria (entre as duas potências saídas da guerra, EUA de Harry Truman e URSS de Joseph Stalin) e à existência de um lado da NATO (Ocidente) e até para se manter o equilíbrio do outro lado do Pacto de Varsóvia (Leste) e chegando-se e ultrapassando-se o momento da implosão da URSS (em finais de 1991), até se chegar já com Vladimir Putin na presidência da renovada e relançada Rússia aos momentos hoje vividos, com a mesma (Rússia e ex-URSS) a reassumir a sua posição como potência Mundial, ainda-por-cima agora aliada e formando um Bloco de interesses, com a superpoderosa China,
E verificando-se ao longo destes quase 77 anos (fim da 2ª Guerra Mundial), destacando-se mais intensamente nos últimos quase 31 anos (colapso da URSS), para além da há muito tempo inexistente presença do Pacto de Varsóvia por extinto, a manutenção e até o reforço do outro bloco militar a NATO, apesar do desaparecimento do pretexto para a sua existência, a URSS e todo o seu bloco tendo, entretanto, e completamente colapsado civil e militarmente,
Desaparecendo o outro lado (não existindo adversário, fronteiras) sendo de imediato extremamente forte o desejo de alargamento de interesses e de aproveitamento expansionista, alargando-se o território, alargando-se a zona de influência e conquistando-se novos mercados e entretanto, aproximando-se do verdadeiro alvo do núcleo tão desejado a agora Rússia do agora presidente Vladimir Putin, mais de Cem anos desde que se deu a Revolução sob a liderança de Lenine transformando-a numa das três e únicas grandes potências Globais atuais (por esta ordem, China, EUA e Rússia),
[Ainda a P/B]
Pacto de Varsóvia (há muito inativo) e NATO (ainda ativa)
Perdido o equilíbrio global com a perda de uma das partes
(a outra por ambição tentando-se aproveitar disso)
Com as tropas da NATO em cima das suas fronteiras (para preencher toda a fronteira leste russa, só faltando mesmo a Ucrânia, seguindo-se se possível a Bielorrússia) e com a Rússia de Putin vendo as forças da Europa/EUA a avançar em direção às suas fronteiras, a ser acusada (como se fosse ela neste enredo o “agente provocador”) de querer atacar, invadir e anexar a Ucrânia (repetidamente negada pelos russos e com os norte-americanos a terem os seus satélites para o confirmarem), provocando imensa destruição e muitos e muitos milhares de mortes.
E então no meio de toda esta Teoria da Conspiração, pensando-se virtual, mas alguém pretendendo transformar como parte interessada em algo de real, surgindo esta estranha situação em que o Mundo se encontra no presente, depois de dois anos de Pandemia parecendo terem servido apenas para refrear os instintos de guerra de alguns (adversos ao diálogo equiparado) e já tendo feito antecipadamente os preparativos necessários para se dirigir de imediato e prioritariamente para a Ásia, tendo a China como alvo e tendo resta já cercada por uma muralha de misseis (tentando-a asfixiá-la por terra, pelo ar e pelo mar),
Com os EUA aqui delegando a maior parte das responsabilidades no terreno, obviamente na Europa e na sua força militar conjunta a NATO ─ e para além do mais, arrogando-se a única Autoridade Global, aí desautorizando não só a ONU (um coletivo), mas igualmente todo o planeta (as suas individualidades específicas) ─ exigindo tudo, não oferecendo nada e ainda-por-cima disto tudo, não parando de ameaçar, esquecendo-se de no mínimo existirem sempre duas partes, eliminando-se uma tendo-se como consequência (ação/reação, interrupção) um fim igual ao da outra.
Sendo que a caminho de meados de 2022 e estando os EUA numa crise e num impasse Económico interno, atravessando-o desde há vários anos e passando por presidentes tão diferenciados como o democrata Barack Obama e o republicano Donald Trump, no entanto e para ambos, sem grandes frutos visíveis para a generalidade dos norte-americanos, ainda mais prejudicados com o aparecimento desta Pandemia (já indo em dois anos consecutivos), ficando doentes e além disso desempregados,
[Agora já a Cores]
Conflito envolvendo a liderança de um Império estabelecido (EUA) o Bloco Ocidental
e um outro Império em rápida ascensão (CHI),
secundado por um ex-candidato a líder Imperial (RUS) o Bloco Oriental
Tendo a grande potência do Mundo de criar uma manobra de diversão de modo a distrair os seu cidadãos e ao mesmo tempo dando-lhe disponibilidade de se poder virar para o Mercado Externo significando isso, o território da Rússia e sobretudo da China, assumindo a sua posição externa agora que começa a ser declarada a “Morte do Vírus”, assumindo por um lado através da sua opção ir reativar o seu complexo Industrial e Militar e desse modo a Economia Norte-Americano, pagando as custas deste caminho norte-americano a Europa, entretendo-se numa guerra (provocada, fatal) com a Rússia, enquanto os EUA “tratam da saúde da China”:
Se não desse para chorar até dando para rir, com os EUA a exigirem a retirada das tropas russas das terras russas fronteiriças, enquanto por seu lado e através de intermediários (na Europa, lá bem ao longe e afastada da América), tratando-nos como um rebanho caminhando tranquilamente para o abate, coloca uma rede de armamento do outro lado da fronteira russa no Matadouro da Ucrânia.
Esperando que eles sejam como os iraquianos, os líbios, os sírios, os afegãos e a bem ou a mal se rendam aos EUA ─ o que até se compreende conhecendo-se o poder Global norte-americano ─ mas já não se compreendendo a posição da Europa em troca da sua fidelidade poderá ter como prémio a sua total destruição, no final ficando-nos a olhar, ainda e como será nos próximos tempos, os EUA, a Rússia e a China, as três grandes potências Mundiais, tentando-se destruir uma sendo todas as outras destruídas (sem exceção).
“E será que face ao poderio do Bloco EUA/Europa, a Rússia e a China como um Bloco que são (quem duvida?) ─ em conjunto, certamente ainda mais poderosos ─ estarão de acordo?”
(imagens: zocalopublicsquare.org ─ sutori.com ─ AP/republicworld.com)
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Pequenas por Grandes Histórias (com Mulheres) e Fazendo a Nossa História
Inspirado numa Condição Humana adaptada, ao seu tempo, aos costumes e tradições da época, tal como impostos hierarquicamente de cima para baixo ─ do clero e da nobreza local, sobre o povo em geral e cumprindo as ordens do Rei (com o clero por trás, a Igreja Católico-Romana, para o que der e vier) ─
A Condição Humana
Mulher Vs. Homem
(persistindo o desequilíbrio)
Eis que passada no século XIV (entre 1325/1355) nos surge mais uma ”História de Amor”, típica desses tempos como de muitos outros, se não mesmo de todos, envolvendo como sempre (na História do Homem) dois fatores importantes e fundamentais para a manutenção dos mesmos no poder, perpetuando a sua linhagem:
Antes a linhagem Real (sendo o regime monárquico) ─ durando desde 1179, num ciclo de cerca de 830 anos (té 1910) ─ depois a linhagem Republicana (iniciada no início do século XX, em outubro de 1910) ─ para já com mais de 120 anos de percurso (nem meio século sobre o 25 de abril) ─ num processo evolutivo (pelo menos no Ocidente, na Europa),
E obviamente de consolidação (no poder e exercício do cargo), baseado sobretudo (como em tudo existindo exceções, sempre raras e quando muito falando-se, mas baixinho, para não “provocar grandes ondas”, talvez terríveis consequências) em dois fatores de hierarquia e de relação social,
─ As relações homem/mulher (o aspeto sexual, reprodutivo) e o necessário poder monetário e de armamento para se fazer obedecer (querendo ser o Líder incontestado) ─
Ainda hoje, ou não continuasse o poder do homem a sobrepor-se ao poder da mulher, subalternizando-a em tudo e para a calar, dando-lhe cargos administrativos superiores, mas sem autoridade, apenas cumprindo ordens,
─ Veja-se até o caso da prostituição feminina, sendo física e obrigatória (por questões de sobrevivência) sendo paga, sendo deplorável, mas continuando sendo mental e sendo remunerada pelo homem (por quebra de contrato pelos vistos “comercial” como indeminização compensatória) muitas mulheres calando-se face à ”indeminização” do homem, com a sua ação (egoísta e financeira) condenando outras mulheres ─
Retoma à superfície da “História de Portugal” mais um exemplo da situação periclitante da mulher, face ao maior poder atribuído pela nossa sociedade ao homem, envolvendo como não poderia deixar de ser a “chave-de-todos-os-nossos-problemas” ─ para além da sempre presente problema existencial envolvendo a morte (aguardando pacientemente pela nossa chegada) ─
O “Sexo e o Dinheiro”.
A história de amor entre “Pedro e Inês” terminando em tragédia, com a mulher-amada a ser assassinada e o homem-pela-mesma-amada amando-a tanto ou ainda mais, ficando completamente destroçado, mais tarde chegando ao topo do poder tornando-se Rei ─ o Rei D. Pedro I ─ tratando imediatamente da saúde dos seus assassinos (dois), matando-os,
Com requintes de malvadez, um deles mandando arrancar-lhe o coração pela frente, ao outro arrancando-o por trás. Ou não tivessem estes decapitado a sua amada, bela, jovem e dedicada mulher ─ e mãe de três filhos ─ covardemente, não estando este presente (D. Pedro na altura dos acontecimentos estando ausente) tirando-lhe a vida.
Inês de Castro
Assassinada pela nobreza
(em nosso nome)
Apesar dos pedidos insistentes de clemência feitos por D. Inês de Castro, na presença do pai de D. Pedro e Rei de Portugal D. Afonso IV ─ segundo dizem quando o Rei parecia querer recuar na sua intenção de a mandar matar (uma desculpa política “toda esfarrapada”, unicamente tentando proteger o mandante, o Rei), os seus conselheiros/súbditos não concordando/aceitando ─ e estando aí acompanhada pelas três crianças (filhas de Pedro e Inês) até numa tentativa de apaziguamento,
Não se livrando do seu destino (politicamente já traçado), logo ali os seus carrascos às ordens de D. Afonso IV, a eliminando. Não obstante e como acontece sempre nestes casos, não se resolvendo logo o assunto e adiando-o ─ para a “frente da barriga”, para quando a ocasião se propiciar ─ com a vingança imediata de D. Pedro a limitar-se aos executantes, não tocando no seu pai e mandante.
E como muitas vezes e como ainda atualmente acontece ─ sendo os espanhóis a aproveitarem muitos dos nossos acontecimentos históricos para os divulgarem, promovendo-nos e com estes, promovendo Espanha e no conjunto toda a Península Ibérica,
─ Tanta vezes esta história se repetiu, repetirá, dando a origem a muitas mais histórias e lendas (na História ainda não contada da Mulher, tendo sido líder em muitas sociedades antigas matriarcais ─
Esta Aventura Político-Amorosa finalizada com o assassinato de Inês de Castro há cerca de 666 anos ─ sendo agora a vez da introdução dos nossos futuros Aliados ingleses ─ talvez até tendo influenciado entre 1591/1595 William Shakespeare (cerca de 250 anos depois) a escrever a famosa tragédia amorosa “Romeu e Julieta”.
Uma mulher e falando das nossas últimas gerações ─ igualmente tendo responsabilidades, não podendo atirá-la para trás das costas, estendo desse modo a desrespeitar os seus próprios antepassados e familiares ─ fazendo parte fundamental de todos nós, integrando a memória e a cultura coletiva de Portugal, de todo um povo vivendo em seu redor,
E aqui surgindo apenas por ser mais uma das representantes das imensas minorias ─ neste caso uma Mulher ─ como verdadeiras maiorias que são (incómodas, espalhadas, desmobilizadas, desaparecidas no interior de edifícios), nunca e provavelmente jamais ─ tal como com os velhos, com as crianças e com os diferentemente coloridos (física ou mentalmente) ─ sendo reconhecidas,
Lembrando-me logo de Joana D’Arc (1412/1431) esta uma camponesa ─ “entalada” entre os amores de “Pedro & Inês” e de “Romeu & Julieta” ─ colocada na fogueira pelas autoridades político-religiosas da época, nesta Europa já na altura e continuando (ou agravando-se) tendo cada vez menos solidariedade e nada de humanidade,
Inês de Castro (outra mulher assassinada), nunca tendo sido verdadeiramente recuperada no Antigo Regime referido como fascista (lembrando-me mais uma reação de compaixão para com a vítima, sendo mulher, bela e jovem, tendo-se infelizmente metido na “boca do lobo” não respeitando “as normas” de então), nem sequer no Novo Regime declarando-se Democrata,
Joana D’ Arc
Assassinada pelo clero
(em nosso nome)
No presente com muitos dos vultos marcantes da nossa História, a desaparecerem deliberada e progressivamente (seguindo uma estratégia, não sendo por acaso,
─ Pois mesmo estando mortos colocando numa sombra enorme, crescente e arrepiante (aterrorizando-nos pelas suas consequências, por experiência sendo nefastas), os nossos atuais e mais que medíocres líderes, olhando constantemente e apenas para o seu próprio umbigo, esperando que de lá surja alguma luz porventura “led”, que os ilumine e aos nossos olhos os transforme “automaticamente”, em “Mentes Que Brilham ou Brilhantes” ─
Nos anos sessenta e seguintes (sendo testemunha direta ou sucedendo-lhes, ainda partilhando) ainda nos sendo, mesmo dentro de certos limites contada,
─ Havendo sempre professores, contadores de histórias, resistindo ao tempo e às suas inevitáveis amarguras (uma forma de com o contrário se aprender e saber distinguir), procurando e nessa aventura arriscando, ganhando ou perdendo, mas sempre aprendendo e muitas vezes, colocando a sua vida em causa cumprindo o seu desejo-prazer máximo de “uma vida”, transmitindo e ensinando outros (transmitindo este “vírus-bom” ─
Que saudades dos dias em que se querendo saber mais, se concretizada essa intenção não se esperando uma retribuição imediata (de preferência financeira), mas arriscando na procura de algo de novo, algo de surpreendente, que nos pudesse proporcionar libertando-nos dessa habitual letargia (nestes períodos intermédios, muitas vezes decisivos) um “Outro Mundo Alternativo” (evolutivo e para a nossa geração),
─ Para além do que nos ofereciam como estritamente necessário (para sobreviver), aspirando-se por algo mais (subindo-se de nível, para viver) ─
Quando passados quase 48 anos sob este novo período da nossa evolução, como sociedade agora afirmando-se não isolada, mas completamente integrada, no Resto do Mundo,
O que se constata,
─ Postos de lado patrões e empregados, agora desclassificados mesmo que redistribuídos por níveis, por à sua maneira terem sido de novo escravizados, sendo agora todos eles controlados pelos antigos capachos/algozes/capatazes/lacaios e traidores da raça Humana, transformados (no presente) em intermediários e gestores (da coisa alheia e nada mais, por assim terem sido educados/formados, não sabendo na prática fazer nada, não trabalhando, mas estando empregados) ─
A Tríade Obscura
O nosso Triângulo das Bermudas
(onde todos desaparecem)
É mais de 10 milhões de portugueses, na verdade cada vez mais abandonados à sua sorte e podendo até como forte hipótese, ser-lhes atribuído um destino algo semelhante senão mesmo idêntico, ao de Inês de Castro e de Joana D’ Arc (de um lado) e de D. Afonso IV e de Pierre Cauchon (do outro lado), verem subir ao palco da ribalta assumindo o protagonismo, os parasitas- intermediários (algozes/capatazes/lacaios e traidores) da raça Humana.
Hoje dominando-nos em todas as áreas da nossa sociedade, destruindo o nosso cérebro (esta nossa última versão bio, conhecida) e indo-o progressivamente substituindo por processadores artificiais (por máquinas de última geração), simultaneamente inovando no hardware e no software, sendo mais eficazes e não emitindo em nenhum tipo de circunstância o contraditório,
─ Pelo menos para já, nesta última fase, na seguinte podendo já ser o da implementação da IA (relegando-nos ainda mais para o “buraco-do-esquecimento”, onde antes aí enfiávamos e face ao risco, a cabeça) ─
Ao contrário do Homem para além do mais, definido como um produto de desgaste rápido e com o correr da idade (e utilização intensiva) contribuindo muito negativamente, com as suas despesas crescentes (e sem saída/solução de manutenção) para um balanço Global “negativo”,
─ Ainda-por-cima com o problema do planeta, padecer de excesso populacional ─
Com o nosso topo piramidal sendo o de um sólido cada vez mais irregular (devido à sua decadência e decomposição), tudo fazendo pela Economia e pouco ou nada, só mesmo sendo obrigados e no derradeiro momento (podendo até ser psicológico, virtual), pelo Homem,
─ Sendo a prova o curso de dois anos desta Epidemia, tornada Pandemia e esperando (dada a sua contribuição e inserindo-se no nosso gruo) passar a Endemia ─
Virando-nos as costas de vez, antes talvez dando (nos) umas palmadinhas nas costas (outros apalpando) mas, satisfeito o povo ─ com pão, Circo e uma Urna ─ esquecendo-se dos outros e voltando à sua linda “vidinha”: nem sendo necessário pensar para se poder ser escolhido e certificado ─ integrado/remunerado ─ bastando colocar-se na respetiva fila e aceitar, e depois sendo-se grande, simplesmente repetir. Evitando-se a trabalheira de ler, viajar, conhecer, experimentar, refletir, raciocinar, ainda-por-cima arriscando-se e sem retorno,
Do outro lado do espectro podendo-se candidatar a uma vida prática e excitante de trabalho e de aventura (levando-nos à descoberta), na companhia de outros como nós, tendo-a escolhida (e não disponibilizada, por estranhos) ─ experimentando e aprendendo, tendo esse prazer espiritual e distribuindo o seu usufruto ─ e assumindo (como nos tempos em que a Censura então oficial, nos perseguia) a alegria e o prazer da rebeldia e da revolta, especialmente quando somos impedidos de continuar a ser os mesmos e não os outros (com quem, nos pretendem identificar, distribuindo-nos e dividindo-nos).
Num momento de impasse e rodeados por especialistas.
(imagens: lookandlearn.com ─ wikipedia.org ─
Jean Pichory/Wikimedia/history.co.uk ─ wikipedia.org)
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Censura a 8 de Maio ─ Descubra a Diferença
[Ajuda: a diferença não estará no tipo de ficheiro, na estrutura, no esquema, nem sequer nas referências, mas na base.]
1ª foto
No seguimento de “História ─ Censura de 8 de Maio”, mais um passatempo para quem por qualquer motivo ou nenhum ainda está “fechado em casa” nestes tempos de Covid-19, tentando descobrir a razão ─ descobrir a “Diferença” ─ pela qual nenhum obstáculo foi alguma vez criado (durante 75 anos) pela publicação da 1ª foto ─ representando o içar da bandeira da URSS sobre o Reichstag ─ da autoria de Yevgeny Khaldei (um fotografo do Exército Vermelho),
2ª foto
No entanto este ano de 2020 e comemorando-se o 75º Aniversário desse mesmo evento ─ dia (8 de maio de 1945) oficial indicando o fim da II Guerra Mundial ─ o mesmo tendo sido censurado pela utilização da 2ª foto e recolhido por parte da rede social Facebook e como justificação, a seguinte resposta:
Mensagem Facebook
Já descobriu? Não o tendo ainda feito e para sua segurança propondo uma visita ao médico, podendo sofrer de ”uma perturbação da perceção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho”. (wikipedia.org)
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Viva a Morte
Depois de provocar o Genocídio de uma Civilização Milenar o Homem entretém-se agora a destruir os restos que ainda se mantiveram de pé da sua Cultura e Memória: e nunca descansará enquanto não nos esmagar. Só aí não terá mais nada para fazer. Estará extinto.
Iraque – cercado em terra pelo Kuwait, Arábia Saudita, Síria, Turquia, Irão
(e tendo Bassorá e o porto de Umm Qasr no Golfo Pérsico como seu único acesso ao mar)
Depois de já terem feito explodir a BIBLIOTECA PÚBLICA de MOSSUL queimando mais de 10.000 preciosos livros antigos juntamente com outras centenas de insubstituíveis velhos manuscritos contando a sua história, a nossa e a de toda a HUMANIDADE, eis que estes valorosos militantes do ESTADO ISLÂMICO se viraram de novo contra os objectos que segundo eles os seus inimigos servem (ou não será ao contrário?); para de seguida e sem qualquer tipo de clemência o seu objecto de concretização de desejo (ou mais correctamente de poder) se virar contra as estátuas em pedra do MUSEU de MOSSUL, tentando estes na sua fúria incontida desfazê-las em mil bocadinhos tornando-as assim (e eles através delas) totalmente irreconhecíveis – para desse modo e posteriormente não verem a sua imagem animalesca, nas cenas APOCALÍPTICAS da nossa HISTÓRIA.
Norte do Iraque – Museu de Mossul
(destruição levada a cabo por elementos do proclamado Estado Islâmico)
Quando recuamos doze anos na História voltamos a recordar os acontecimentos que na sequência dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque, serviram de pretexto para a invasão, destruição e terraplanagem, de todas as estruturas básicas que sustentavam a sociedade iraquiana: e se o Secretário de Estado da Defesa dos Estados Unidos da América DICK CHENEY se teve que contentar inicialmente com o diminuto e pouco significativo país como o era o Afeganistão, como o vilão designado para o papel de bode expiatório, por outro lado e significativamente o seu trabalho de toupeira nunca se interrompeu, como o demonstra a sua intensa actividade levada a cabo em estreita colaboração com o jornal THE NEW YORK TIMES (deixava escapar informações a que tinha acesso e depois ainda as comentava à sua vontade) e que terminou após diversas peripécias bem típicas das piores séries policiais (em que há sempre um criminoso que se safa) no afastamento do director da CIA GEORGE TENET, o tal que afirmava que não existia nenhuma ligação entre a estrutura de comando da AL-QAEDA e o regime político então vigente no Iraque. Afastada de vez a irrelevante mas impeditiva narrativa oriunda da CIA (que isentava de responsabilidades nos acontecimentos do 9/11 o regime iraquiano), estava aberto o caminho para a implementação definitiva da teoria da existência das tão alegadas armas de destruição maciça (partilhadas pelo EIXO do MAL e do qual faziam parte o Iraque, o Irão e a Coreia do Norte) e invocada a razão fundamental para o ataque e Invasão do Iraque: a defesa dos Estados Unidos da América da acção criminosa de todos aqueles tidos como terroristas.
Norte do Iraque – Museu de Mossul
(destruição levada a cabo por elementos do proclamado Estado Islâmico)
E assim o antes Secretário de Estado foi promovido a Vice-Presidente dos EUA, acompanhando a partir daí o seu Presidente BUSH na sua GUERRA do GOLFO: iniciada ilegalmente em 2003 (a ONU foi posta de lado), suportada em bases que nunca se confirmaram (documentos falsos), responsável pela destruição de uma Civilização Milenar (o Iraque divide-se agora em zonas de influência) e concretizada à custa de uma verdadeira carnificina (estimada até hoje em mais de 3.000.000 de MORTOS) que pelos vistos ainda aí está para durar. E como sempre acontece nestes episódios globais que invariavelmente e em compreensão nos ultrapassam a todos (e a qualquer ser racional), o número de vítimas não para de crescer: apesar de todos nós já sabermos quem foram os seus verdadeiros autores e tutores, ainda impunes, todos ricos e poderosos e persistindo em continuar a aplicar as mesmas regras nos seus JOGOS de GUERRA privados, mas TENDO-NOS sempre como seu objectivo principal.
(imagens – Web)
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América – Morte aos Muçulmanos
Quando se descarta a Memória e a Cultura para assim se poder Refazer a História, as consequências podem ser mortais.
"It's so freaking sad to hear people saying we should "kill Jews" or "Kill Palestinians". As if that's going to solve anything.
(Barakat – texto do jovem assassinado)
3 Members Of Muslim Family Shot Dead In Chapel Hill
Barakat (23 anos), Yosur (21 anos) e Razan (19 anos)
It was execution style, a bullet in every head.
(pai das duas jovens assassinadas)
My cousin, his wife and sister in law were murdered for being muslim. Someone tell me racism/hate crimes don't exist. Muslim Lives Matter.
(prima do jovem assassinado)
Os três jovens estudantes foram mortos (ontem) cada um deles com um tiro na cabeça e a justificação até agora apresentada/sugerida pela polícia, assenta em problemas de estacionamento e de ruído, de que o assassino se tinha vindo a queixar há já algum tempo: pelos vistos a morte dos três jovens muçulmanos (a tiro), foi a sua resposta ao problema (de estacionamento).
Por acaso a generalidade dos meios de comunicação norte-americanos (regionais ou nacionais) preferiram ignorar o trágico e mortal incidente, como referiram elementos locais – família, amigos e respectiva comunidade. Para os responsáveis (sejam eles quem forem) tratava-se de um caso muito delicado! Mais valia não falar (prevenir) e ver o que iria acontecer (e então remediar).
(texto/negrito e imagem – huffingtonpost.com)
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Testemunhas Ocasionais – Mas Sem Seguro de Vida (2)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Mecanismos Cognitivos Terrestres na Construção de Situações Equívocas)
Projecção Experimental em Meio Indígena
“A verdade anda por aí mas não é para todos – especialmente se formos susceptíveis à acção de uma bala”
Base militar dos EUA situada em pleno oceano Índico no atol de Diego Garcia
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Na base de Diego Garcia o Boeing 777 terminava ainda no interior do hangar os preparativos para a sua viagem, com todos os técnicos responsáveis rodeando a aeronave e analisando-a pormenorizadamente, certificando-se a 100% de que nenhum aspecto seria descurado, fosse ele a nível tecnológico de modo a evitar qualquer tipo de falhas no decorrer da operação, fosse ele na apresentação geral da aeronave – interior e exterior – a qual teria que reflectir fielmente e sem qualquer tipo de falhas o modelo que iria replicar. O momento da partida tinha sido esticado até ao seu limite máximo, enquanto aguardavam ordens vindas da base de Manas no Quirguistão: a situação na zona do Índico estava ainda muito confusa, com movimentos constantes de barcos e aviões de várias nacionalidades e origens – militares e civis – procurando ainda o desaparecido voo MH 370. Teriam forçosamente de aproveitar o período da noite para lançarem o avião e completarem desse modo o cenário planeado, ou arriscavam-se a criar um buraco no seu enredo e a darem cabo do guião: já tinha passado mais de uma semana sobre o desaparecimento do avião malaio e os buracos na história poderiam aumentar de tal maneira que tudo ainda podia rebentar nas suas mãos – o que seria inaceitável e teria fortes repercussões nos órgãos de direcção e comando desta intervenção militar sob orientação civil. Perto da hora de jantar chegou a autorização vinda da base situada na Ásia Central para o início do processo de descolagem, a aeronave foi retirada do hangar, os inspectores fizeram uma última inspecção ao interior do avião, retirando-se pouco depois e dando ordens para o fecho das suas portas: enquanto todos abandonavam finalmente a pista e todo o processo de preparação era concluído a ordem final foi dada, acabando o Boeing por levantar voo rumando logo para o sul do oceano Índico. O voo era não tripulado, dirigia-se paralelo ao corredor sul utilizado pela aviação comercial e a carga era um segredo proibido e impossível de ser divulgado.
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Duas semanas após o seu desaparecimento o mundo tinha finalmente conhecimento do sucedido ao voo das Linhas Aéreas da Malásia: vasos de guerra norte-americanos acabavam de descobrir alguns destroços comprovadamente pertencentes ao avião malaio, confirmando de vez a opinião inicial e maioritariamente divulgada pelos principais responsáveis e especialistas em aviação de que o avião teria sido desviado da sua rota inicial em direcção a Pequim invertendo a sua marcha e dirigindo-se de seguida para o meio do oceano Índico onde teria caído, acabando por se desintegrar ao chocar violentamente no oceano e posteriormente desaparecendo na escuridão das suas profundezas. E ninguém com poder de interrogação e de intervenção se atreveu a questionar, desmentir ou contestar a versão apresentada: descoberto o culpado desse momento o mundo perdera o interesse no assunto, virando-se agora para a Ucrânia e para um novo conflito prestes a rebentar.
A tecnologia já nos ultrapassa – e como acéfalos nem nos apercebemos do seu poder
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No entanto uma história nunca é facilmente aceite se inesperadamente acabar a meio. E particularmente os chineses não estavam para aí virados, começando a orientar muitos dos seus satélites para a área em questão. Com a colaboração da Rússia e de outros países amigos na região a primeira opção dos chineses foi a de orientar as suas investigações em direcção às principais bases dos seus adversários norte-americanos instaladas nesta zona específica do oceano Índico. As suas suspeitas eram direccionadas a norte para as bases dos EUA situadas na Ásia Central e a sul para a grande base de Diego Garcia: não era por acaso que entre as muitas notícias relacionadas com este desaparecimento, essa base era frequentemente mencionada como destino do avião aparentemente sequestrado, após análise pormenorizada do novo rumo projectado pelo avião – escolhendo o corredor sul com a base norte-americana bem colocada no seu horizonte – a partir de dados entretanto recolhidos confirmando essa possibilidade. O desaparecimento puro e duro do voo MH 370 sem nenhum indício que comprovasse essa teoria – nem mesmo um mínimo destroço ou uma simples comunicação – deixava os chineses num lume brando mas que a qualquer momento poderia explodir. Uma potência mundial como a China ainda por cima com 2/3 dos passageiros do avião malaio entre os mais de duzentos desaparecidos, nunca poderia consentir que este caso dramático e violento terminasse no esquecimento e sem se apurarem quais os seus verdadeiros responsáveis: tornando-se o caso mais delicado e com consequências futuras muito mais graves pelo conhecimento que os chineses tinham sobre a composição de todos aqueles que viajavam no interior do avião – desde individualidades de importância notória no meio empresarial e tecnológico chinês, até à presença de técnicos de empresas norte-americanas na importante e fulcral área dos semi-condutores, essenciais para o desenvolvimento científico e tecnológico da China como grande potência da zona e do mundo (e podendo mesmo passar pelo transporte de componentes fundamentais, agregados à sua carga secretamente e sem conhecimento prévio por parte dos norte-americanos) – e que segundo eles poderia representar uma provocação e um incitamento à violência contra a sua nação. E então quando os EUA se deram ao luxo de reclamarem para si a proeza da descoberta dos destroços do avião, tentando complementarmente e mais uma vez impor a sua versão do sequestro e suicídio por parte do piloto provocando a queda do Boeing e a morte de todos os seus ocupantes – atitude tão incompreensível e inacreditável tomada pelo piloto ou pelo co-piloto e pelos vistos sem nenhum tipo de resistência vinda do interior da aeronave, nem mesmo uma única transmissão de um simples telemóvel pessoal – a paciência atingiu o limite, com a China a exigir a sua presença no local indicado pelos norte-americanos para a queda do avião e o acesso a todos os dados que estes possuíssem sobre o incidente que vitimara os seus concidadãos. Questionando-os também sobre movimentos suspeitos observados em torno das suas bases asiáticas, tanto as situadas a norte como as do sul – como a de Diego Garcia.
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Nenhum corpo foi encontrado no local nem qualquer tipo de sinal foi registado que pudesse indicar a presença da caixa negra do avião. Observadores persistiam no entanto na sua desconfiança e incredibilidade em aceitarem a tese constantemente repetida pelas autoridades da Malásia de suicídio do piloto ou co-piloto – promovida essencialmente pelos norte-americanos e seus aliados na região, ao mesmo tempo que as suas forças aéreas e navais procuravam manter-se afastadas do centro da crise como se nada tivessem a ver com o caso – até porque nada indicava até agora que tivesse existido uma falha técnica grave a bordo do Boeing 777, que mesmo tendo-se desviado da sua rota inicial invertendo o seu rumo, nunca tentara de que forma fosse contactar com o exterior com um pedido de socorro, utilizando um método moderno e sofisticado ou mais arcaico. O cenário mais credível e que estaria de acordo com toda a movimentação civil e militar na região – uma das zonas do mundo mais activas em espionagem e na troca legal ou ilegal de tecnologia avançada circulando em todas as direcções e sob patrocínio de poderosas corporações multi-nacionais e impossíveis de penetrar – apontava para o sequestro do voo MH 370 por parte de aviões militares utilizando tecnologia AWCS (mais provavelmente norte-americanos do que pertencendo a outro país como a Rússia) e seu posterior desvio para uma base sua situada a norte ou sul da Malásia. Isto enquanto certos sectores ligados à espionagem realizada no sul da Ásia e em bases situadas na região ou mais a sul no oceano Índico continuavam paralelamente aos canais de comunicação oficial e à sua permanente intoxicação da opinião pública mundial – que os familiares começavam já a não aguentar mais pelas investigações oficiais não registarem nenhum tipo de avanço, parecendo mesmo essa atitude ser propositada como se estivessem a preparar um novo cenário final e aceitável – a insistir que recolhidos todos os dados conhecidos e feitas todas as simulações apropriadas a única opção válida seria o de sequestro do avião e sua posterior aterragem numa pista não identificada duma qualquer base militar, mais provavelmente situada em redor do corredor sul. No meio de toda esta catástrofe envolvendo a vida de mais de duas centenas de pessoas – 2 em 3 pessoas eram chinesas, existindo a bordo muitos especialistas em tecnologia e electrónica e mesmo contando com a presença dum engenheiro de voo – uma informação vinda provavelmente do Afeganistão e envolvendo grupos extremistas e oposicionistas ao governo pró-norte-americano ainda tornava tudo mais obscuro (mas por outro lado mais claro): “deveriam perguntar aos serviços secretos norte-americanos o que tinha acontecido com o avião e usando mais a inteligência pensar em que pistas do mundo este avião poderia ser forçado a aterrar sem que o mundo civil dele tivesse conhecimento”; “e se não estranhavam a posição assumida pelas grandes potências presentes na zona – Rússia, EUA e sobretudo China (dado 2/3 dos passageiros serem chineses) – e porque não tinham conhecimento (não informando desse modo o mundo) de trocas comerciais suspeitas realizadas nessa zona do globo e envolvendo pela mesma altura bases militares nas Seychelles contando com o envolvimento de sectores ligados à espionagem internacional (chineses e norte-americanos) e contando já com a morte suspeita de alguns militares seus protagonistas. E porque não relatavam a ida de especialistas das duas nações protagonistas na área – EUA e China – em direcção à grande base de Diego Garcia? Afinal de contas como era possível no Afeganistão terem acesso a tanta informação, enquanto o mundo se perdia em tentativas falhadas de atravessar becos sem saída?”
Era inevitável que um avião destas dimensões tivesse alguma testemunha
(nem que fosse o promotor do seu desaparecimento)
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Os Estrangeiros continuavam a observar e a analisar o procedimento e evolução dos Terrestres desde que lhes tinham sido fornecidas algumas informações e tecnologia que estes poderiam adaptar e desenvolver em seu interesse e benefício. Constatavam que a mentalidade ainda muito primitiva desta espécie particular e dominante não lhes dava para já muitas hipóteses de largarem a sua visão egocentrista e violenta, orientada exclusivamente no sentido de preservar o seu poder subjugando de qualquer modo e sem critério visível outras raças ou espécies: era a lei da sobrevivência do mais forte a ser levado até ao seu extremo neste caso negativamente, já que até o indivíduo mais débil, incapaz e perigoso poderia pegar numa arma e matar todos os restantes elementos considerados inimigos por serem diferentes dele ou seja saudáveis de mente, corpo e alma.
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Todo o método adoptado era no entanto muito estranho e incompreensível para os Estrangeiros. O Mundo dos Terrestres vivia um momento de incerteza no seu processo evolutivo, sendo agora o seu processo organizativo e societário posto em causa apenas porque os processos produtivos poderiam estar em perigo: o número excedentário de indivíduos, a consciencialização por parte destes das suas condições miseráveis e do seu quotidiano monótono e sem perspectivas de melhoria, a formação de grupos minoritários contestando as opções da hierarquia liderante e especializada e sobretudo a revolta cada vez mais generalizada dos indivíduos anónimos e sem poder contra o esmagamento proporcionado pela pirâmide social, tornavam o ambiente geral cada vez mais tóxico e claustrofóbico para o normal desenvolvimento das estruturas ancestrais e hereditárias de poder. Este factor tornara-se cada vez mais difícil de resolução e o rápido alastramento das zonas esgotadas e não recuperáveis para investimento, lançara o Mundo numa nova época de loucura e de violência generalizada, poluindo duma forma irrecuperável e sem retorno muitas regiões do seu planeta: e a única solução protagonizada pelas suas elites resumira-se a um acelerar constante deste processo de exploração desenfreada, sabendo esta desde o início que com este método iria por um lado concentrar nas suas mãos todos os recursos do planeta, enquanto que ao mesmo tempo ia eliminando da superfície da Terra milhões de seres excedentários que apenas existiam para destruir recursos e por contágio pôr em causa o futuro da restante espécie dominante. Com este processo selectivo a elite apenas estaria a salvar o planeta, criando novas perspectivas de desenvolvimento num contexto ais restrito e que iria contribuir decisivamente para a despoluição da Terra e para a reconstrução dum novo, mais aberto e mais saudável planeta: e segundo eles era Deus que os acompanhava e inspirava nas suas decisões Iluminadas, as quais iriam contribuir duma forma desinteressada e Divina para a reconstrução do Paraíso prometido e original. E se restassem algumas dúvidas sobre a orientação das minorias detentoras do poder, todo o cenário espectacular montado e organizado em torno deste episódio particular e em princípio não significativo do desaparecimento do voo em questão, apenas explicava mesmo a quem não queria entender como as minorias eram tão poderosas (e secretas) e como as minorias eram para os primeiros tão desprezíveis (e declaradas): um sinal evidente do fim dum ciclo e do fim duma civilização. Como diria Nietzsche: "O homem procura um princípio em nome do qual possa desprezar o homem. Inventa outro mundo para poder caluniar e sujar este; de facto só capta o nada e faz desse nada um Deus, uma verdade, chamados a julgar e condenar esta existência."
Do Espaço os Estrangeiros observavam a parte final desta Espécie de espectáculo revelador e localizado, interpretando-o como um retrato global do momento desta Espécie e como um marco separador dum plano mais vasto e redentor – o cenário estava montado: a única dúvida residia no problema de que a reconstrução dum Novo Mundo a partir dos escombros do anterior, poderia levar à extinção da então raça dominante e à criação de algo de novo, nunca visto e talvez mesmo perfeito, mas ao qual jamais pertenceríamos por falta de comparência.
Fim da 2.ª parte de 2
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Felinos
Uma história com um final feliz, que também se poderia ter passado connosco. Passou-se com um companheiro, o que torna tudo isto mais belo.
“Gatos como nós”
Andreia
Este gato do estado americano de Utah sobreviveu a duas tentativas de eutanásia numa câmara de gás de um abrigo de animais abandonados, já que durante os trinta dias estipulados por lei, ninguém apareceu para o adoptar.
Da primeira vez que o colocaram na câmara de gás, o gato sobreviveu. Na segunda tentativa e como o gato não apresentava sinais vitais, consideraram que o gato já estava morto, enfiaram-no num saco de plástico e colocaram-no numa arca frigorífica.
Mais tarde e quando foram verificar o saco onde tinham colocado o gato, viram que o animal tinha vomitado, se encontrava em hipotermia, mas ainda estava vivo. Aí decidiram terminar com as suas tentativas de o matar.
Andreia é um gato peludo de cor preta com algumas riscas brancas e olhos de cor verde. Além de se safar de duas tentativas de eutanásia por gaseamento, ainda conseguiu escapar a uma última tentativa de eutanásia por injecção letal.
Assim e sem recorrerem à utilização de seringas, os responsáveis resolveram dar mais uma hipótese a este gato tão agarrado à vida, que acabou por ser adoptado por uma família e que hoje vive tranquilamente integrado.
Como curiosidade final, ninguém ainda compreendeu como o gato sobreviveu a duas tentativas de eutanásia por gaseamento, quando todos os outros gatos sujeitos ao mesmo processo morreram.
(a partir de uma notícia do Huffington Post)