ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Concerto Interplanetário em Marte
“Ou de como se pode organizar um Evento bem diante de nós sobrepondo-se imagens e (dessa forma) vendo-se o normal ─ mas não se vendo o essencial ─ utilizando para tal e apenas, um simples holograma e uns tantos descodificadores.”
Uma multidão-dourada e imensa
Movimentando-se ao redor de círculos,
sobre a superfície-azul e gelada, do misterioso e enigmático planeta Marte
(Marte/PIA 13662/Missão 2001 MARS ODYSSEY/Instrumento THEMIS)
Num furo exclusivo e explosivo de um repórter freelancer algarvio lançado há poucos dias atrás (numa missão privada e confidencial) a bordo de um foguetão UMM-2021.4 ─ a partir do Centro Espacial de Loulé e das suas rampas de lançamentos interplanetários localizadas nas instalações aéreo-espaciais da CIMPOR ─ chegando-nos há poucos minutos (e logo no início de mais um fim-de-semana) num anexo de uma mensagem “desdobrada” (ultrapassada a “tela”) e devidamente dirigida (sendo este o destinatário), uma imagem inédita de Marte (por incompatível com o divulgado) tendo ultrapassado o holograma (o interface responsável pela projeção, colocada entre nós e o Espaço) e apresentando-nos em 1ª mão parte do lado de lá, a “realidade marciana”.
Dotado com um motor eletromagnético adaptado (simples e reduzido) e nos seus múltiplos parâmetros dimensionais (dando-lhe acesso a espaços/tempos, mesmo que coincidentes/paralelos) transformando o módulo num equivalente de “massa-zero” ─ a partir duma versão do vizinho (espanhol) o SEAT-L/M 21 ─ sendo este modelo capaz de já no exterior da Terra (interior do Espaço externo) dobrar os diferentes planos (associados a esse espaço) ─ fazendo coincidir dois pontos e dar o Salto ─ num momento estando aqui (do lado de cá do holograma), quase no mesmo estando ali (do outro lado deste). Deparando à sua chegada a Marte com uma enorme concentração bem visível (estando já curta distância) disposto à sua superfície (um solo de tom meio-azulado) ─ um aglomerado de tom Dourado ─ concentrado em torno do seu Polo Norte (na sua parte mais fria, gelada) e assemelhando-se a (apesar da estranheza, nada conhecendo movimentando-se no planeta) algo de dinâmico e de familiar (aparentemente): e passando por cima do “alvo” sendo desde logo surpreendido pelo inacreditável ─ uma multidão incontável do que só poderiam ser marcianos.
Com os meus próprios olhos e socorrendo-me apenas da agenda (agregada) ─ para confirmação através da leitura da legenda associada ─ deparando-me no registo com milhares e milhares de residentes locais (ou milhões) manifestando-se em completamente delírio e esperando pelo Grande Evento: rodando loucamente à volta de círculos de diferentes diâmetros, elevando-lhes a temperatura e contrastando-a com as mais baixas (temperaturas) das “fogueiras-de-gelo” ─ com o choque térmico e correndo-se para os limites (fronteira dourado/azul), funcionando o exercício como uma droga, um verdadeiro alucinogénio.
Buzz Aldrin aproveitando a boleia
Utilizando e ultrapassando o holograma,
para se projetar e inserir em Marte
(30.03.2016/”Destination: Mars”/imagem holográfica)
E de tal modo estes estando (na sua “viagem”), que nem sequer se apercebendo da presença não estando (não podendo esta, não sendo marcianos) de não convidados. Na realidade nem sequer sendo de Marte nem sequer deste Sistema (Solar), apenas estando aqui presentes para um grande encontro casual para mais uma edição de um Festival-Musical: num cenário de dunas escuras rodeando este polo marciano ─ com zonas quentes (seres a dourado) e zonas frias (solo a azul), distribuídas por uma área de dimensão atingindo os 30Km ─ com seres das mais diversas raças, mas sendo esmagadoramente do tipo humanoide, esperando pela chegada das estrelas bem conservadas e transportadas (dada a sua idade para não se estragarem) em caixas herméticas: replicando no Planeta Vermelho um grande marco musical e de base humanoide (originário de uma variante, de uma das muitas versões do molde) para eles ainda recente (pelo menos para quem viaja UA ou anos-luz, quando o Homem se limita às DL) para nós nem tanto ─ uma versão de Woodstock com a presença de réplicas (perfeitas, não se notando a diferença, apesar de muitas das nossas já estarem mortas) do elenco original.
Atento e conhecedor com o nosso viajante-não acidental a estabelecer os seus necessários contactos (com os verdadeiros marcianos refugiados há muito no subsolo de Marte), conseguindo introduzir-se entre a multidão e usufruir do grandioso espetáculo (devido à presença e interposição do atrás referido interface, projetando o seu simétrico para a Terra e nunca se vendo nada ─ apenas um planeta seco, desértico, tóxico e sem Vida). E aproveitando o clima e as suas baixas temperaturas, num dos círculos mais afastados e apanhando outras musicas deste Mundo, aparecendo de cerveja em punho o nosso representante (lançado do Centro Espacial da Refinaria de Sines) armado com a sua música e letra e invocando (pedindo à multidão, cantarolando) “põe a cerveja no congelador e vem fazer amor”, Toy o “astronauta-congelado” (já tendo estado em solidariedade com o desprovido planeta Plutão e com o patrocínio de uma fábrica de cervejas/refrigerantes portugueses, há uns seis anos atrás na Feira Gelada Plutoniana) viajando na nave espacial (montada integralmente na fábrica aéreo-espacial localizada em Sacavém) Novos Horizontes: e enquanto a nave seguia viagem, regressando à Terra e caindo de paraquedas nas futuras instalações do Espaço-Porto-Interdisciplinar do Montijo. Estimando-se que a curto/médio-prazo e estando o Homem por sua ventura (má, neste caso) já desaparecido (podendo ter migrado) ou extinto, se possa realizar no nosso planeta então livre e desocupado, mas ainda com todas as suas belezas, um Grande Concerto Retrospetivo num cenário saído do paraíso, e com grande capacidade hoteleira.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov ─ mars.nasa.gov)
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FUCK YOU NEWS − Elon Musk, Tesla Roadster & Starman
Lançado a 6 de Fevereiro de 2018 com o TESLA pilotado por STARMAN a situar-se hoje (19.08.2019 13:00 em Portugal) a pouco mais de 298,5 milhões de Km da TERRA deslocando-se a uma velocidade de 1500Km/h – e em relação a Marte encontrando-se a pouco mais de 111,6 milhões de Km circulando relativamente ao Planeta Vermelho a uma V = 41500km/h.
Introduzindo um “Carrinho-de-Choque” no meio da complexa e ainda pouco conhecida Estrutura e respetiva Maquinaria que constitui o “SISTEMA SOLAR” – conhecendo apenas algumas das suas bases de Funcionamento, como algumas das suas Regras a respeitar (conhecendo as consequências por experimentação) e partes do seu ainda mal compreendido (dada a sua Extensão e difícil Compreensão para um elemento tão Limitado no Espaço e no Tempo como o HOMEM) Manual de Instruções (aplicando-o por conhecimentos bem-sucedidos adquiridos anteriormente e imitando-os até ao Infinito por Replicação) – demonstramos mais uma vez − e como se tal ainda fosse necessário para descrever a crescente distância separando “visivelmente” a mentalidade do HOMEM-COMUM, da INOVADORA e REVOLUCINÁRIA CIÊNCIA e TECNOLOGIA do PRESENTE – como sendo de início CRIANÇAS o continuaremos a ser (sendo sempre o mesmo Molde e pelo menos no início, não comportando atualizações) mesmo incluindo e incorporando no nosso conhecimento novas experiências adquiridas, novas sensações e até (sendo exclusivo só de alguns, não apenas Responder mas Pensar) algumas conclusões.
Nascidos para um Mundo sem Limites (não se vislumbrando o seu início e o seu fim, rapidamente dito Infinito) aventurando-nos desde logo nele de uma forma Irresponsável − desprezando como se fossemos deuses Imortais as inevitáveis consequências – para com o decorrer do Tempo e de todo o Espaço já por nós (entretanto) cumpridos e percorridos e mudando consecutivamente de “Armário” (fase infantil, fase juvenil, fase adolescente, etc.) − alguns de nós não o fazendo, padecendo de algum tipo de Anomalia ou Doença – optarmos ou pela Integração (esmagadoramente) – 99,9999999% − ou pela Marginalidade (0,0000001%): neste último caso e dado nada de Novo e de Inovador surgir do primeiro (optando pela Integração/Normalização numa Linha de Montagem eficaz, repetitiva, não evolutiva, apenas de manutenção) com o Homem mesmo pretendendo existir (destacar-se) a perder-se como um grão de areia numa praia de areal extenso (esmagado pela conceção de INFINITO) sendo assimilado e nunca mais se reerguendo ou reaparecendo (0,00000009%), ou então certamente devido a Intervenção Exterior (0,00000001%) por parte de uma Entidade Superior (ou Diferenciada) pondo em prática mais de um dos seus Projetos, com o Operador responsável pela aplicação e execução do programa (de Software) e pela sua introdução na respetiva máquina (Hardware) – tal e qual numa Sala de Cinema o Chefe-Projetor, o responsável pela projeção, manutenção e transformação do HOLOGRAMA − a proceder a uma pequena alteração na sua comunicação normal/habitual de dados, Impregnando um ou outro CLONE (transformando-o num GÉNIO) e atribuindo-lhe um estatuto paralelo, superior (mas intersectando-se tendo algo de comum) única forma do Sistema presente Evoluir sustentado como está (hoje-em-dia) em números cada vez mais aterradores não de HUMANOS (originais) mas de REPLICANTES (sucedâneos).
Depois de tocarmos a LUA já lá vão 50 anos (século passado) − para o nosso tempo médio de vida uma ETERNIDADE − e como se estivéssemos a cumprir uma promessa “de REGRESSÃO”, nunca mais organizando uma Viagem Espacial por nós (HOMEM) Tripulada, enquanto nos limitamos “como Crianças” a enviar para o Espaço veículos com telecomando (como nos carrinhos e nos aviõezinhos), uns para ali e outros para acolá conforme as instruções de jogo recolhidas − as tais SONDAS e os tais ROVERS – no processo e no percurso desprezando a nossa verdadeira Missão e Desígnio que terá que ser sempre a Partida e a Descoberta de Outros Mundos (se não quisermos desaparecer por aqui), sendo verdadeiramente dramático (senão mesmo desprezível, para com os seus autores e responsáveis) − e tal como hoje assistimos à nossa volta, com a morte de milhares de pessoas com fome enquanto outros tendo-a em excesso a deitam fora – observarmos como os frutos da Ciência e da Tecnologia são tão desgraçada e insultuosamente utilizados (e mesmo assim em vez de crime, sendo apenas notícia): com o milionário ELON MUSK a enviar um dos seus carros TESLA (ROADSTER) para o Espaço (utilizando a sua outra empresa a SPACE X) pilotado por um boneco insuflável denominado como STARMAN (Homem-das-Estrelas) − e com este último mesmo sendo um potencial objeto irracional, usufruindo da música de David Bowie − tendo como único objetivo desta missão Marte (e a sua colonização segundo MUSK) e a sua promoção (do TESLA, da SPACE X, mas sobretudo do alter-ego de ELON MUSK).
(imagens: whereisroadster.com − whereisroadster.com – cnn.com)
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Acondicionados Numa Sala de Cinema
“E sendo obrigados a ver sempre o mesmo filme.”
What we touch. What we smell. What we feel. They’re all part of our reality. But what if life as we know it reflects only one side of the full story? Some of the world’s leading physicists think that this may be the case. They believe that our reality is a projection − sort of like a hologram − of laws and processes that exist on a thin surface surrounding us at the edge of the universe.
(World Science Festival/29.12.2014/youtube.com)
Enquanto não nos chega a explicação da razão (LÓGICA) pela qual existimos (CIENTÍFICA) e de onde e de como fomos criados (RELIGIOSA) − como se para se definir Algo (como por exemplo a RETA) para além de um motivo (um foco, um centro, um desígnio), necessitássemos de um principio e de um fim − ultrapassado definitivamente o HOMEM (e o GEOCENTRISMO), sendo progressivamente posto de lado DEUS (e o HELIOCENTRISMO) e com DARWIN a ser colocado frequentemente em questão (ou não fosse o DNA uma amálgama de informações, pela sua estrutura e interligações, sendo no mínimo estranho), eis que uma Nova Teoria muito mais aceitável e credível por estar de acordo e em conformidade com as nossas experiências quotidianas e repetitivas − vividas e compartilhadas em GRUPO sequencial e ordenadamente (como na Projeção de uma película) − vem agora sugerir que poderemos estar numa sala de cinema a assistir a uma projeção (um HOLOGRAMA) da qual somos uma parte. Numa projeção ininterrupta (e em forma de Espiral correndo o Software) mesmo que sem a nossa presença (do Hardware).
To us, the universe looks three dimensional. But one of the most fruitful theories of theoretical physics in the last two decades is challenging this assumption. The "holographic principle" asserts that a mathematical description of the universe actually requires one fewer dimension than it seems. What we perceive as three dimensional may just be the image of two dimensional processes on a huge cosmic horizon.
(Vienna University of Technology/27.04.2015/phys.org)
Com o Homem, tal como a Terra e todo o restante Universo (de algum modo visível e alcançável) a integrar um Molde (original) indicado para distribuição (pelos seus periféricos) numa determinada rede (de comunicação de dados), sendo projetado numa Tela Multidimensional (rodeando-nos como se estivéssemos numa redoma) e absorvido como Realidade pelo espetador presente na “Sala”: olhando-se o Holograma, eliminando-se a Imaginação (decapitando-se o conjunto Realidade/Imaginação por decapitação do seu complemento), sendo-se sugado pelo mesmo (como se fosse um buraco-negro absorvendo a Luz), passando a “incorporá-lo”. Transformado agora (o Homem) não num Deus ou num seu discípulo ou numa outra Entidade qualquer (superior ou até não) ainda não convenientemente “enquadrada” – sempre num Nível Superior − mas indicando podermos não passar de meros animais vivendo num “ZOO, num VIVEIRO ou sendo alado, num AVIÁRIO”: caso tal se verifique, sendo despromovidos a um Nível Inferior de SUBOBJETO (Sujeito → Objeto → Subobjeto).
(imagens: youtube.com e phys.org)
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Tempo (Insustentavelmente) Incerto
Num Mundo Paralelo Idealizado e Habitado por Cratos
A Educação precisa de professores como este – expressivos, intrusivos e telegénicos, mesmo que declamando as suas vergonhas, à queima-roupa e à martelada!
Holograma de professor habilitado e modelo crato-contratado
OFERTA DE ESCOLA:
Procura-se professor habilitado a lecionar numa Escola Pública, para celebração de um contrato individual e temporário de trabalho – com aplicação da nova e recentemente atualizada Tabela Salarial Orientada, reduzindo de 50% o pagamento legal – mas podendo usufruir como contrapartida contratual, de colocação imediata garantida.
No caso de se verificar um número elevado de candidaturas com parâmetros idênticos de avaliação, optar-se-á pela melhor proposta apresentada e previamente registada no notário.
Os critérios positivos de seleção basear-se-ão exclusivamente em três pontos:
- Menor custo da mão-de-obra por hora
- Maior disponibilidade horária voluntária
- N.º de horas de trabalho gratuito utilizado em favor de toda a comunidade envolvida
O candidato mais pontuado será então convidado a celebrar contrato, sem direito a qualquer tipo de indeminização legal por cessação do mesmo.
(como será comprovado futuramente em Tribunal Administrativo, através da publicação em diploma constitucional de legislação relacionada com a lei do trabalho, a promulgar oportunamente)
(imagem – Google.com)