ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Caracterização
À entrada de mais um fim-de-semana (signifique isto o que significar) ligando-me à WEB e perante a 1ª página (de um jornal),
1
Mulher cai no hospital e exigem-lhe 300 euros
(De quê?)
De imediato confirmando as coordenadas (ficando a saber onde estava) pelos valores (ditos de competência e morais) envolvidos: continuando ainda inserido num mundo terceiro-mundista (em Portugal como no Mundo), proporcionando-nos espetáculos brutais (económico-sociais) simultaneamente com pobreza extrema (quotidiano monótono e de miséria), vivendo-as em conjunto e nem sequer as distinguindo (tal a toxicidade/ambiental e sofrendo-se de claustrofobia/imposta & social) ─ num cenário decadente e de pré-catástrofe (há muito anunciada):
“Mulher cai no hospital e exigem-lhe 300 euros para a socorrer”
Profissionais do Hospital Trofa Saúde,
depois de saberem que a mulher não tinha seguro,
chamaram o marido que estava à espera fora do hospital.
(CM)
2
Forças de segurança e bombeiros perdem prioridade
(Porquê?)
“Forças de segurança e bombeiros perdem prioridade na vacinação Covid
devido a escassez de vacinas”
Foi reforçada a administração da vacina
a pessoas com 80 ou mais anos
e entre os 50 e os 79 anos com doenças crónicas.
(CM)
Ganhando sempre os RICOS (mesmo roubando milhões) invariavelmente perdendo os POBRES (faltando uns tostões) e tudo se resumindo a (a ser-se ou não proprietário de) PODER, DINHEIRO & SEXO: sendo o hospital uma empresa para se receber tendo de se remunerar (emitindo um recibo para o cliente pagar) ─ “mulher cai, fica ferida, não tem seguro, não cura, apenas transfere” ─ seja o Estado uma Instituição e sendo necessárias hierarquias (e chefias) para o povo não se perder ─ podendo-se afirmar tudo para de seguida se impor o contrário. E assim colocando no seu lugar “mulheres, bombeiros e forças de segurança” desconsiderando-os, antes apontando-nos para dentro, depois pontapeando-nos para fora (e assim sucessivamente) ─ como uma bola de futebol (uma coisa).
3
Melhorar o ambiente dando-se bem com o seu chefe
(Como?)
[Mas qual será a diferenciação (não só sob o ponto de vista comercial, como até moral) entre hospitais recebendo um doente ─ sejam eles públicos ou privados ─ aí tendo o doente um acidente e não apresentando seguro, sendo logo despachado? E quem é que aguenta e como será que alguém alguma vez possa entender, que num momento de extrema urgência necessitando de imensos cuidados e cautelas (autoridade/responsabilidade) ─ e num flash “indo dos 80 aos 8” ─ num dia haja vacinas para todos e no outro para ninguém?]
(Fig. [1] e Fig. [2] títulos/legendas/imagens: cmjornal.pt/1ª página/19.02.2021
─ Fig. [3] imagem: manageyourlifenow.com)
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Morte de Doente na Urgência era Inevitável
Aquilo que mais nos indigna e revolta além de nos revolver as nossas mais profundas entranhas, é a brutalidade bestial do argumento Administrativo:
Sem hesitação e pelo doente Administração demitida!
É que chefes e filhos da puta são o que não falta por aí.
Garcia da Horta vs. Vítima Mortal
O doente padecia de uma doença grave...
Com vários dias de evolução...
Esta sexta-feira...
O seu agravamento súbito...
Pelo carácter fulminante...
Tornou impossível qualquer procedimento...
Em tempo útil que evitasse a morte.
O tempo de espera não influenciou o desfecho final.
(administração do Hospital Garcia de Orta)
Um homem com cerca de 60 anos...
Recebeu uma pulseira amarela na triagem...
Morreu no dia 11 de Janeiro...
No serviço de urgência do Garcia de Orta...
Depois de ter estado três horas à espera de atendimento médico...
Mas a administração do hospital assegurou logo...
Que foram prestados todos os cuidados...
Que numa situação deste tipo são considerados adequados.
(administração da Família da Vítima)
Lembram-se?
Já na altura a guerra pela triagem estava instalada entre médicos e enfermeiros
Com o Ministro e como sempre irresponsavelmente a assistir
Este caso aconteceu no Verão de 2013
E no entanto tudo se mantém
De quantas vítimas divulgadas pelos órgãos de comunicação social estão as autoridades responsáveis pela nossa Saúde à espera, para responsabilizarem de vez e se necessário FOR criminalmente, todos aqueles que com conhecimento de causa e por omissão deliberada têm pactuado com esta situação?
Para finalizar não interessa aqui considerar a consulta da ficha clínica do doente (atitude oficializada por ausência de resposta), já que se por um lado os leigos (a família) não a mencionaram, por outro lado os eruditos (o Hospital) limitaram-se a ignorá-la.
Pelos vistos somos todos Charlie!
(texto em negrito/itálico retirado de: RR – imagem retirada de: JN)
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O Exemplo Que Vem De Cima
O Ministério da Saúde garante o pagamento pela assistência às grávidas portuguesas no Hospital de Badajoz, mas não diz quando o fará.
Mais de mil bebés portugueses nasceram no Hospital de Badajoz
Autoridades da Estremadura espanhola acusam Portugal de não pagar há três anos, reclamando uma verba de 2,3 milhões de euros.
(Renascença)
Sugestão
Envolvendo toda a nossa governação
Aplicar aqui a mobilidade, deslocando-os todos para Badajoz
Os portugueses garantiriam o pagamento pela assistência ao governo, mas sem se comprometerem a dizer quando – isso dependeria da solidariedade dos portugueses em resposta ao trabalho desenvolvido em prol das populações, que para isso e apenas para isso, os elegeram.