ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Ponto Zero da Política Norte-Americana
A razão pela qual o Mundo é um reflexo real da (perigosíssima) ideologia norte-americana
(baseada no poder inquestionável das armas/matar, assente num simples papel de referência/dólar)
Exibindo ao Mundo a cabeça decapitada do seu Presidente
(com o mesmo a poder estar a ver na TV sendo obviamente um aviso)
Informando o Mundo da Origem do Objeto (os que mandam)
Dando forma à Imagem (fornecida aos que obedecem)
E atribuindo a culpa para as réplicas (criadas à sua imagem e pensando estar protegidas)
Com um ser de aspeto humanoide (Kathy Griffin) controlado por um operador a partir de um determinado periférico (é só ver quem lhe paga), exibindo como um grande troféu preso pelo seu louro cabelo (uma cabeça), o que seria uma vítima do Exército Islâmico após ter sido decapitada (Donald Trump).
(imagem: Tyler Shields/dailymail.co.uk)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Antárctida e a presença Estrangeira (2)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Contra a Alienação e pelo Paralelismo Concorrencial)
“Quando tudo o resto falhar ou faltar, resta-nos a imaginação”
(Albert Einstein)
Nunca aceitaremos transformar a Imaginação num mero acidente Caleidoscópico
A Segunda Guerra Mundial parecia agora encaminhar-se rapidamente para um ponto de viragem definitiva e sem possibilidade de retorno, com todas as suas forças científicas, tecnológicas e militares a procederem aos seus últimos esforços de reforço do seu poderio global, em todas as áreas de que pudessem obter garantidamente dividendos de carácter decisivo. Muitas das suas forças de reserva foram enviadas para a execução de missões particularmente inexplicáveis, tanto por se dirigirem para horizontes terrestres inóspitos e extremamente perigosos porque desconhecidos, como pelo motivo de pesquisa e de investigação dessa expedição, meramente assente em teorias não comprovadas e fontes de pouca confiança – em que teorias de conspirações passadas eram assuntos e factos recorrentes.
A coluna deixara a última localidade a que nas próximas semanas poderiam chamar civilização e dirigira-se para noroeste a caminho dum afloramento rochoso: iriam investigar a veracidade dos factos sobre a existência duma abertura artificial sobre uma das encostas ali existentes e caso tal facto se verificasse, levar a cabo uma visita ao seu interior com a finalidade de prospecção e de confirmação: um dos relatórios secretos que previamente tinham sido entregues ao comandante da operação, referia-se detalhadamente a uma grande cidade subterrânea que ali existiria, equipada de tecnologia extremamente avançada mas desconhecida, que poderia estar ou não sob vigilância, não se conhecendo a origem da espécie que aí se encontraria, nem sequer se seria de origem terrestre ou alienígena. O objectivo era entrar no seu interior, dominar estrategicamente todo o espaço e recolher em segurança e sem deixar para trás qualquer tipo de vestígios, tudo aquilo que pudesse servir de apoio e de contributo ao esforço de guerra desenvolvido rumo à vitória e supremacia ideológica absoluta.
À distância o enquadramento e a estrutura da entrada era na realidade um pouco estranha – e no meio daquele cenário de pedra e de gelo, chegando mesmo a parecer misteriosamente de outro mundo, apesar de ser o mesmo. Chegaram lá passadas algumas horas e decidiram aí pernoitar: estavam agora no meio do deserto gelado, rodeados por um céu claro carregado de estrelas e auroras boreais e para mais em plena boca dum organismo vivo de vasos comunicantes, que os poderia levar para lá do nunca visto ou imaginado, quando muito sonhado e neste momento realmente concretizado. Adormeceram em frente à fogueira e deixaram-se levar pelo buraco.
Vivemos num mundo holográfico sujeito a novas projecções
Um grupo reduzido de elementos planeava introduzir-se pelo início da manhã no túnel gelado, que surgia para lá do local onde iriam pernoitar. Partiriam do local onde tinham passado as suas últimas horas a ver se aqueciam os seus corpos já rígidos e bem refrigerados e recuperando assim algum ânimo e algumas forças suplementares para continuarem a missão que ali justificava a sua presença, condição essa que certamente se revelaria necessária e essencial para superarem o esforço e os possíveis perigos que os esperavam, no seu caminho por um mundo para eles estranho e desconhecido – mas deixando como apoio e prevenção intermédia os restantes componentes da coluna expedicionária, para os contactos programados ou outras situações de emergência.
Inicialmente o túnel de acesso apresentava-se como uma estrutura natural, parecendo mostrar-se intocado e sem denotar qualquer tipo de presença humana desde há bastante tempo. Nada até aí se mostrara compatível com acções intrusivas vindas do seu exterior, não fossem os fenómenos erosivos provocados pelas constantes infiltrações de águas provenientes do degelo das camadas sólidas que se acumulavam à superfície ou então das fortes correntes de ar que por vezes o atravessavam, perdendo-se entre as múltiplas fendas que percorriam em toda a sua extensão o referido túnel. Circulavam por um caminho polvilhado por inúmeras estalactites e estalagmites que por algumas vezes lhes dificultou a sua marcha, mas que por outro lado nunca os impediu de prosseguir e alcançar os seus objectivos: era visível e bem evidente para todos os elementos desta primeira comitiva exploratória, que o percurso que se abria diante deles parecia facilmente transitável, possuindo uma atmosfera respirável e até um pequeno curso de água subterrânea possível de ser ingerido. Caminharam durante algum tempo ao longo do túnel, encontrando apenas algumas aberturas laterais que rapidamente se estreitavam, não possibilitando sequer a passagem para o outro lado de qualquer um dos elementos: provavelmente acabariam por chegar a um beco sem saída e aí terminaria a sua aventura. A meio da viagem ainda interromperam a sua marcha, suspensos na sua movimentação ordenada pela surpresa provocada pela audição dum forte e inesperado som de timbre metálico, vindo do fundo da assustadora escuridão no qual o túnel mergulhava. No entanto e depois de alguma espera não o voltaram a ouvir, retomando de novo o seu destino e a sua marcha ao longo do túnel, mas agora mais atentos e preparados, já que sabiam que em território desconhecido tudo era expectável mesmo o impensável: mas nada de especial sucedeu, acabando o grupo por alcançar uma ampla gruta que há primeira vista parecia ir dar a lado nenhum. Olhando em todo o seu redor repararam logo em duas particularidades: não apresentava qualquer saída e algumas estruturas presentes eram claramente artificiais.
Que tivessem conhecimento – para além do relatório secreto que motivara esta expedição – não existiria à face da Terra nenhuma indicação da realização de qualquer tipo de expedição àquele lugar (da Antárctida) num passado recente. Além de estarmos em pleno século XIX, onde o nível de desenvolvimento científico e tecnológico ainda estava nos seus primórdios expansionistas proporcionando quando muito a produção de alguns protótipos revolucionários em fase inicial de experimentação, as capacidades de intervenção humana em locais tão inóspitos e mortais como este, eram praticamente impossíveis senão mesmo impensáveis. No entanto a gruta ali estava: ampla como era, suportava em condições ambientais satisfatórias a presença de todo o grupo que ali se dirigira, deixando ainda uma área equivalente vazia e como tal disponível. Mas o que deixava os presentes estupefactos eram alguns acabamentos superficiais que a gruta apresentava, sobretudo numa das suas paredes e que se distribuíam geometricamente desde o solo, até uma altura muito próxima dos dois metros: pelos materiais e técnicas utilizadas e pelos conhecimentos de geometria aí demonstrados, só poderiam ter sido produzidos por seres vivos inteligentes que não humanos. Mas para que serviria este local e o seu conteúdo se o mesmo não ia dar a lado nenhum? Se existisse resposta ela teria que ali estar!
Reuniram ainda na gruta para decidir o que fazer: estavam por essa altura num beco sem saída e as perspectivas de retomarem a missão eram no momento nulas. Não eram visíveis saídas ou outro tipo qualquer de reentrâncias, com todas as paredes que os rodeavam muito semelhantes na sua superfície, sem relevos ou referências que as distinguissem minimamente (umas das outras). Mas no entanto a pressão exercida sobre eles não abrandava nem um pouco, agora que as novas comunicações vindas da estação base exigiam a intensificação da busca e da procura de novas alternativas de penetração, de modo a no mais curto espaço de tempo atingirem a cidade subterrânea que os ideólogos afirmavam peremptoriamente existir, isto tudo apesar de nunca alguém pelo menos ainda vivo, alguma vez as ter visitado ou simplesmente vislumbrado. E foi então que o representante das estruturas militares que promoviam esta acção e que ali se encontrava como observador e interlocutor privilegiado se intrometeu directamente, solicitando-lhes sem hesitação e com a maior das calmas (dado o impasse que se registava), que o acompanhassem até junto dos dois oficiais auxiliares que ali se encontravam como apoio ao seu comandante: chegados junto deles e por ordem do oficial superior, viram então o artefacto, solução para este imbróglio. Os militares dispunham dum avançado e para eles (os expedicionários) desconhecido aparelho emissor de ondas, capaz de analisar a estrutura de qualquer espécie e qualidade de material natural ou artificial, ao mesmo tempo que determinava facilmente todas as zonas fronteiras entre substâncias com constituição atómica ou molecular diferenciada. No fundo se houvesse algum “alçapão” escondido nesta gruta, o aparelho electromagnético não tardaria a assinalá-lo. E foi assim que descobriram a passagem.
Ligação entre Realidades
Os contornos da porta de acesso ficaram bem à vista, mal o aparelho dirigiu a sua pesquisa e escrutínio para uma das paredes laterais: um quadrilátero destacava-se agora do conjunto de figuras geométricas que a decoravam, provavelmente estando ligado ao mecanismo de abertura da mesma. E assim se verificou: pressionada a parede nesse ponto, imediatamente a mesma simplesmente desapareceu. Diante deles surgia agora um novo túnel, mas com um tipo de construção completamente diferenciada daquela que tinham observado anteriormente, muito bem iluminado e com artefactos estranhos distribuídos em toda a sua extensão. No mundo lá fora nunca tinham visto nada daquilo! Retomaram de novo a sua marcha e poucos minutos depois julgaram ter atingido finalmente o seu objectivo inicial: uma nova e enorme gruta se abria agora diante deles.
Anexo à parte final do relatório sobre a Missão Expedicionária ao Pólo Norte, particularmente (e duma forma indirecta) dedicada à descoberta da última galeria subterrânea:
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(txt.25.c)
Quando a coluna já se encontrava na sua grande maioria no interior da enorme gruta subterrânea – uma ampla galeria que se estendia por mais de cem metros – deu-se uma inesperada e enorme explosão, vitimando praticamente todos os elementos já aí presentes e provocando uma violenta onda de choque que reduziu a simples destroços tudo o que ali estava armazenado. Os elementos que se encontravam ainda no exterior da galeria foram parcialmente poupados, tendo a responsabilidade de comando sido transmitido por hierarquia ao representante dos militares. A partir desse momento o objectivo da missão foi readaptado a esta outra situação imprevista e de emergência, passando a prioridade da mesma à recolha da maior quantidade de material que se encontrasse no local e evidenciasse ainda estar intacto ou aparentemente ainda passível de utilização: os elementos atingidos tiveram logicamente (e ao contrário do desejado) que ser deixados para trás, tendo todos os elementos da coluna ainda activos recebido ordens expressas para a execução imediata duma recolha criteriosa e rápida de todos os artefactos que encontrassem e que fossem possíveis de ser transportados. O tempo limite de intervenção fora fixado em sessenta minutos, ao fim do qual todos os elementos já se tinham retirado e alcançado o exterior da gruta principal. À sua chegada uma equipa de intervenção aérea já aí se encontrava estacionada, tendo-os recolhido e a todo o material que transportavam, enquanto uma outra equipa de retaguarda ficava temporariamente para trás, para “esterilizar a área”.
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(txt.27.c)
Após uma rápida análise realizada no interior da galeria onde se dera o incidente, chegou-se à conclusão que a violenta explosão teria sido despoletado por um mecanismo que detectara a presença de elementos estranhos no local; no entanto o dispositivo não aparentava utilizar simbologia e tecnologia idêntica à recolhida pelos sobreviventes, tendo uma forma e aparência muito mais próxima daquela pela própria coluna utilizada. A consequência imediata desta conclusão ainda saiu mais reforçada após a recolha de alguns testemunhos dos poucos sobreviventes da coluna expedicionária, que afirmavam ter vislumbrado por um curto período de tempo (antes de se dar a explosão) o interior da galeria, reparando que muito perto da entrada estariam já muitos artefactos acondicionados e prontos a ser transportados: todo o cenário – visualizado e imaginado – apontava para que um outro grupo já teria ali estado anteriormente e que sem que o esperasse tivera que retirar apressadamente por um motivo de urgência qualquer, deixando para trás toda aquela carga valiosa. Mas antes da fuga e como medida preventiva – se aquela tecnologia não fosse utilizado por eles, não seria por mais ninguém – armadilhara o local. Todos os indícios só confirmavam que essa prévia intervenção teria decorrido sob o patrocínio e comando da coligação inimiga ou de outro grupo rebelde a eles associado.
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A Mensagem de Arecibo transmitida em código binário
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(txt.35.c)
Os incidentes registados aquando da retirada da equipa de retaguarda, deveram-se certamente a um episódio ocorrido alguns minutos antes: um dos técnicos sobreviventes da missão expedicionária e que ficara para trás a acompanhar a equipa – para sua melhor orientação e inserção no estranho meio ambiente que os esperava – reparara que apesar da violenta explosão ocorrida há muito pouco tempo, a atmosfera continuava límpida e respirável, aspecto que contrastava fortemente com a violência da explosão e com a flagrante ausência de poeiras suspensas e que ainda deviam estar espalhadas pelo ar da galeria. Fora ao olhar com mais atenção para um dos cantos mais caóticos e escuros da galeria, que o técnico segundo o seu relato se apercebera da presença do que parecia ser uma espécie de bancada de comando, tendo nela integrado um pequeno monitor horizontal, onde se via uma luz brilhante e intermitente: curioso como qualquer técnico interessado e duma forma instintiva mas imprevidente – o tempo escasseava – decidira pressionar um dos poucos botões que se encontravam acessíveis. A resposta fora clara e instantânea e chamara logo a atenção dos outros dois elementos ainda ali presentes. O que se segue é apenas um curto comentário sobre este derradeiro facto ocorrido e registado na galeria – e o que de fundamental lhe estaria associado – o qual aparece mais documentado em exposições posteriores deste mesmo relatório:
- A estrutura subterrânea descoberta na periferia dum afloramento rochoso no subsolo da Antárctida, não terá sido construída com o objectivo anteriormente imaginado pelos especialistas de funcionar como um entreposto local de recolha de materiais, aparelhos e outro tipo de artefactos – logicamente necessários às operações a realizar pelos seres desconhecidos aí instalados – mas apenas como uma instalação base de Arquivos Históricos e de recolha de (pequenos) artefactos portáteis. Excepcionalmente e só em último recurso – ligando-se então em rede com outras pontos aparentemente passivos e off-line distribuídos pelo continente gelado – funcionaria também como um ponto de apoio de emergência de retaguarda. Nesse sentido os relatórios secretos inicialmente fornecidos apresentavam informações incorrectas e exageradas, já que tal base não seria propriamente uma estrutura urbana e muito menos dispondo de tecnologia avançada, que pudesse despertar o interesse dos técnicos e dos militares e auxiliar decisivamente o esforço de guerra. Mais tarde e como se comprovou pela análise dos documentos recolhidos aquando do abandono apressado do corpo expedicionário – levados da caverna como possíveis manuais de instruções e nunca como documentos históricos – pode-se confirmar esse erro: no seu conjunto os documentos recolhidos representavam uma parte dum registo histórico mais vasto mas extremamente detalhado e preciso, de acontecimentos relevantes ocorridos num determinado período de tempo e interpretados segundo um contexto restrito de análise, interventiva e assumindo protagonismo. O único aspecto considerado na altura incompreensível residia no facto de muitos desses documentos se referirem a diversos anos do século XX, mesmo àqueles que se seguiriam aos dias de guerra que então se viviam: em plena II Guerra Mundial muitos desses documentos referiam-se a acontecimentos posteriores à mesma, como era o caso dos anos oitenta onde era referido a existência dum conflito de grandes dimensões denominado como Guerra do Golfo, envolvendo segundo eles uma luta encarniçada entre grupos rivais pelo domínio e controlo duma matéria-prima o petróleo. Só existiria uma explicação credível e minimamente aceitável (e que na realidade se viria a confirmar): teria que estar envolvido no processo um outro grupo ou espécie desconhecida que pela aparência revolucionária da tecnologia por si utilizada teria que ser oriunda de um outro mundo até agora nunca descoberto e que tanto poderia ser um Mundo Secreto e Subterrâneo Super Desenvolvido e gerido por uma Raça Superior – como idealizavam muitas das elites militares – ou até uma outra espécie estranha à Terra vinda do Espaço Exterior;
- O incidente trouxera ao local um conjunto de aeronaves extremamente rápidas e de forma circular, que pela sua chegada repentina e inesperada levara a uma resposta imediata por parte dos militares que tinham ficado na retaguarda e que agora iniciavam a sua viagem de regresso. Segunda os relatos de testemunhas militares aí presentes, apesar de algumas atitudes agressivas por intimidatórias por parte destes invasores, esta força aérea não actuou directamente sobre eles, limitando-se a observar a movimentação dos mesmos e a confirmar a sua partida definitiva. Especialistas em estratégia e intervenção político-militar nos mais diversos e inesperados cenários de guerra, trabalhando em conjunto com grupos restritos e secretos de individualidades com ligações exclusivas a seres estrangeiros (podendo mesmo ser de origem extraterrestre), concluíram após estudo apurado e aprofundado de todos os parâmetros em jogo e colocados clara e expressamente sobre o tabuleiro, que este incidente poderia ter sido provocado intencionalmente por forças paramilitares aliadas aos Estrangeiros, mas actuando paralelamente às suas forças armadas oficiais numa manobra específica de diversão, para a concretização dum outro ataque verdadeiramente fulminante e que apanhasse as forças inimigas de surpresa.
Um documento recolhido na caverna apresentava uma brilhante conclusão: “no futuro quem controlar o Alasca irá controlar o Mundo”. Por altura da expedição ao Pólo Norte o Eixo começava a paralisar os seus avanços um pouco por todo o lado, enquanto os Aliados ganhavam um novo impulso para o que viria a ser o seu ataque final – e com os seus adversários do Eixo a procurarem desesperadamente algo de novo ou até mesmo de sobrenatural, que os levasse ainda aos Céus e à conquista da Glória Suprema.
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(txt.77.c)
Numa pequena baía situada não muito longe do local onde toda esta acção se desenrolava, teria sido registada a presença duma força militar não identificada constituída por vários vasos de guerra e alguns submarinos. Também teriam sido avistadas algumas aeronaves acompanhando esta força militar, mas a descrição da forma e do modo de deslocação das mesmas, deixara no ar algumas interrogações. O cenário visualizado a partir do ponto de observação do informador apontava para a colaboração existente entre as duas forças – marítimas e aéreas – mas aparentando serem forças (apesar de conjuntas) distintas em origem e tecnologia.
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O Novo Mundo agora exposto
A ideologia que aparentemente (só) surgiu a partir do final da II Guerra Mundial já aí está há bastante tempo – pelos vistos bem visível para todo o mundo, mas mesmo assim sem recurso a contraditório – isto apesar de estar exclusivamente a ser alimentada e suportada há já muitas décadas e sem resultados positivos visíveis (pelo contrário), na teoria do estreitamento forçado e ao seu nível intermédio da Pirâmide Social. Esse facto tem contribuído para o acelerar da luta tremenda e mortal (senão suicida) que se tem verificado cada vez com maior frequência e intensidade entre a nata da elite da nossa sociedade actual, colocando agora a aristocracia financeira (escondida atrás das grandes Corporações) num duelo de morte contra o pouco poder (de resistência) que alguns Estados ainda detêm.
O resultado desta projecção coerciva e prepotente que nos é imposta duma forma quase Divina, de cima para baixo, unilateralmente, sem hipóteses de recurso e ainda por cima sem manifestar a mínima preocupação – por parte da elite – com o estado da esmagadora maioria da população, tem sido verdadeiramente brutal para o quotidiano da vida de cada um dos cidadãos: sem valores a que recorrer para se poder orientar e sobreviver (os direitos acabaram e os deveres tornaram-se excedentários), com a esperança pelas horas da morte (face ao cenário apocalíptico do “salve-se quem puder”), com um planeta e a sua natureza constantemente violadas e colocadas muito perto da exaustão (um planeta ultrapassando os 7 biliões de indivíduos), já ninguém consegue travar esta marcha irreversível para a refundação do mundo onde antes sempre vivemos, transformando-o num Outro Mundo, completamente novo e em que nem todos participaremos. O Paraíso só se atinge se existir um equilíbrio planeado e compatível entre todas as espécies e tal só é possível se a espécie dominante colocada no topo da Pirâmide o planear, simular e finalmente o souber impor, mesmo tendo de correr à sua imagem de Predador: não será por acaso que além do Céu também existe o Purgatório e o Inferno, locais complementares e de exclusão para onde poderão ser transladados os cadáveres ainda sem confirmação de morte cerebral.
Na Simulação a Pirâmide ia-se deformando perigosamente, acabando por explodir e se fragmentar pela sua base, abatendo-se então estrondosamente no abismo social: uma minoria partira ainda a tempo em direcção ao Espaço Exterior sujeitando-se a uma Nova Simulação, mas da qual já não faria parte (a partir do Colapso) como referência principal, apenas como simples danos a evitar (e envolver) e descritos depreciativamente como mínimos e colaterais.
E mais uma vez o Homem se põe a olhar para o Céu, tentando agora atingir as Estrelas. Definitivamente morta e enterrada a Esperança depositada na Terra, deixamos agora totalmente derrotados a nossa zona de conforto, abandonamos cabisbaixos e com uma imensa vergonha o espaço materno que nos criou, ignoramos todos aqueles que já mortos vamos pisando no nosso calvário assumido e nos quais não nos queremos rever – talvez por covardia talvez por apatia – e no entanto, socorrendo-nos ainda dum minúsculo resto dessa esperança perdida e acantonada num canto obscuro mas ainda fechado e protegido da nossa mente, pedimos aos Deuses que nos enviem alguém.
Em 1974 o SETI enviou para o Espaço uma mensagem com a duração de três minutos, a qual foi transmitida em código binário através da emissão de 1679 impulsos na frequência de 2380MHz. O sinal foi dirigido para um aglomerado de estrelas denominado M13 localizado a 25.000 anos-luz da Terra. Os extraterrestres certamente que receberam a mensagem, arquivando-a temporariamente até chegar a altura apropriada para se poderem manifestar: o Segredo é a Alma do Negócio e até Deus usa um Sistema de Trocas.
(imagens – Web)
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O Dia do Fim – 3.ª parte
Ficheiros Secretos Pós-a/341
(a/Apocalípticos)
Serra de Monchique: vista do alto da Foia
Dia 26 – 01h 00mn
O despertador acabara ruidosamente por assinalar a uma da madrugada. Desde a meia-noite que os três verificavam – utilizando o terraço da habitação – cada vez mais movimentações de luzes deslocando-se duma forma relativamente concentrada em direcção aos pontos mais elevadas situados para lá do barrocal algarvio, enquanto que mais perto deles as serras situadas à sua volta se iam polvilhando de pequenos pontos mais movimentados e iluminados, onde as filas de automóveis se iam acumulando desordenadamente e em grande número interrompendo momentaneamente o trajecto seguido inicialmente na sua fuga, para assim decidirem pela certa e em segurança o que fazer de imediato e a direcção mais correcta a tomar: facilmente se verificaria por análise das imagens obtidas a partir do espaço aéreo e dos respectivos pontos visíveis através da luz emitida e concentrada em determinados locais da região, que as populações do Barlavento Algarvio se dirigiam maioritariamente para as serras do Caldeirão, do Malhão e de Monchique, enquanto que os habitantes do extremo leste da zona do Sotavento optavam pela fuga pelo interior sul do país em direcção ao Alentejo e à Estremadura espanhola. Outra porta de saída ainda activa estava localizada no aeroporto de Faro, onde os últimos aviões ainda disponíveis se preparavam para levantar voo face aos recentes avisos de tsunami eminente, que iria aquando da sua passagem destruir completamente as instalações do aeroporto e todas as estruturas de apoio construídas em seu redor: era assim compreensível o caos que se vivia por aqueles lados, com centenas de pessoas em pânico rodeando e invadindo as instalações dos terminais de passageiros, sem que se notasse a presença de qualquer tipo de pessoal ligada à segurança interna do aeroporto ou outra forma qualquer de apoio a situações similares de emergência. Nas imediações a Ilha de Faro estava completamente deserta e perdida no meio da escuridão, Faro quase que se esvaziara após alguns momentos de loucura e de alguma violência durante a realização da evacuação automóvel pela antiga estrada nacional em direcção a Lisboa via Serra do Caldeirão e até na barra do Guadiana em Vila Real de Santo António muitos barcos de pesca passavam a sinalização intermitente do farol, dobrando a bóia de sinalização aí colocada e dirigindo-se aceleradamente rio acima numa competição contra o tempo, com o único objectivo de atingirem a maior distância possível da foz do rio donde tinham fugido. E com algum atraso em relação à previsão inicial a primeira onda chegou à costa, galgando-a facilmente nos seus pontos mais baixos e avançando com toda a sua força e violência pelas planícies e pequenos vales que se iam abrindo à sua frente: se no norte de África as piores previsões se tinham confirmado com imensas extensões de terra destruídas e completamente alagadas e submersas – e com milhares de vítimas ainda por contabilizar; se no continente americano toda a zona da costa leste ia sendo apressadamente evacuada, face ao inexorável avanço da onda na sua direcção e à devastação e vítimas que ela iria certamente provocar; já no caso do Algarve a onda acabara de chegar, com a nossa inquietação a crescer exponencialmente face ao avanço da mesma, cobardemente encoberta atrás da escuridão profunda daquela noite. Só nos podíamos orientar quanto ao posicionamento aparente da frente da onda, pelas pequenas luzes que ainda se viam ao longe em direcção à costa e que se iam apagando sucessivamente à medida que esta avançava em direcção ao interior: pelo menos os que tinham atingido os pontos mais elevados poderiam adiar por momentos a morte que outros menos afortunados não tinham conseguido evitar. Enquanto isto se passava diante de nós as últimas notícias vindas dos EUA falavam duma declaração a ser emitida em breve pelo seu Presidente, aparentemente ainda em exercício e dispondo de todos os seus poderes constitucionais e executivos. Nas entrelinhas dalgumas informações que complementavam estas notícias apareciam aqui e ali alguns rumores para já muito dispersos mas aceitáveis – dada a situação anormal que se vivia actualmente – da implementação dum estado de emergência e de excepção de nível máximo, não só pelo que estava a suceder um pouco por todo o planeta e em particular nos EUA, mas também pelos boatos crescentes que afirmavam estar em curso um Golpe de Estado com implicações não só nacionais mas também globais, cujo objectivo há já muito tempo definido seria o de tomar conta do mundo, através da implantação do poder total das Corporações Mundiais adeptas duma Nova Ordem Mundial, sob o pretexto da queda do poder do estado – imprevidente, passivo e ineficiente face às consequências brutais deste Evento para o planeta e para a preservação da nossa espécie – e à necessidade urgente de reorganizar toda a sociedade e os seus sobreviventes sob um novo desígnio ultra-liberal, restritivo e patriótico, de modo a dar-se início a um inevitável e em muitos aspectos saudável recomeço. Por trás desta estratégia e assentando de novo em mais uma mentira monstruosa e letal, estaria mais uma fraude histórica preparada e perpetrada pelo verdadeiro poder norte-americano.
Sociedades Secretas: O Olho que Tudo Vê
Dia 26 – 02h 00mn
A partir dos finais dos anos oitenta com o aparecimento do Evento proporcionado pela queda do Muro de Berlim (iniciado em 1989) e pela lógica e subsequente reunificação da Alemanha (no ano seguinte) – sempre acompanhada nesse trajecto e em paralelo pelo início e pelo fim do processo que levaria à extinção da URSS (em Dezembro de 1990) – a Guerra Fria exalava o seu último suspiro, com o fim decretado pelo mundo capitalista do bloco adversário (o bloco de leste) e o desaparecimento definitivo do seu derradeiro baluarte, o Pacto de Varsóvia (que tinha como inimigo a NATO) – no dia 1 de Julho de 1991. Nesse contexto os EUA deixavam de ter um oponente visível e justificativo de todas as suas estratégias de controlo e domínio dos principais eixos motores da economia mundial, deparando-se agora com um grande problema de afirmação e de imposição do seu poder global, face não só à ausência de contraditório que justificasse pela negativa as suas futuras intervenções, assim como ao aparecimento de novas e poderosas potências emergentes que poderiam exigir a partir de agora não só a partilha da mais-valia obtida a partir da matéria-prima explorada em todo o planeta, como também a detenção da propriedade desses mesmos territórios produtivos, muitos deles selvaticamente concessionados a Corporações sem problemas de consciência e protegidas por mercenários armados e ainda por cima situadas em territórios soberanos, independentes dos EUA. E face a esta completa descaracterização de interesses e iniciativas de renovação de mercados, agora negociados sem concorrência nem necessidade de espectáculo e de violência, alguma opção teria que surgir de modo a poder continuar a proporcionar às elites a replicação contínua de chefias activas, que se esquecessem dos métodos ultra-egocêntricos aplicados e da deliberada falta de ideologia dos seus líderes. Não é pois de espantar que neste abrupto salto temporal necessário e inevitável de cumprir – de modo a garantir a prossecução do projecto previamente acordado – algo de novo e de fortemente comunicativo tivesse que surgir, nem que para tal se praticasse a mentira para se atingir o objectivo final: uma fraude gigantesca que construiu até ao mínimo pormenor a realidade dos atentados do 11 de Setembro com os golpistas ausentes raptando temporariamente o seu Presidente com o pretexto de garantir a sua protecção pessoal, que conseguiu levar os EUA até à Guerra do Golfo passando a culpa de outros para o ditador iraquiano, ainda há tão pouco tempo poderoso aliado do regime iraquiano na Guerra Irão/Iraque (com um balanço final de 1.500.000 de mortos e com a URSS a dar os seus suspiros finais), que se suplantou reeditando uma nova campanha muito mais mortífera e destruidora mas em contrapartida com elevadíssimos e lucrativos retornos em petróleo – mas agora com o filho do presidente anterior – e que neste momento particular da história dos EUA, face à crise económica global, à anunciada e prevista bancarrota dos bancos norte-americanos e à noção de que os abusos à Reserva Federal têm limites, lhes tinha aberto uma nova porta de entrada para uma nova encenação fraudulenta da realidade, manipulando subliminarmente a população mundial com uma hipotética e bem estruturada catástrofe prevista e confirmada, de modo a mobilizá-la mentalmente para um cenário apocalíptico e sem retorno, dominando e destruindo pelo medo as outras iniciativas indesejadas e sem retorno: a história inventada em torno do cometa ISON – e do seu papel central em toda esta apresentação pré-fabricada – era apenas mais um dos exemplos desta estratégia repugnante. Apesar de todo o caos instalado nas redes de telecomunicações e da queda de muitos dos mais importantes sites governamentais, como era o caso da NASA e de todas as outras agências directa ou indirectamente associadas, era claro para todas as outras organizações internacionais direccionadas para o estudo e investigação do espaço, que jamais o cometa ISON ou qualquer outro corpo celeste que hipoteticamente o acompanhasse poderia colidir algum destes dias com o planeta Terra, pois o ponto mais próximo de aproximação ao nosso planeta nunca distaria menos de 64 milhões de quilómetros.
Os apologistas da Nova Ordem Mundial tinham no entanto outras ideias e interesses a cumprir, sem possibilidade de apresentação de qualquer tipo de objecções ao seu cumprimento integral invocando meras formalidades de percurso, já que o que estava em jogo era a sua predominância planetária sob o guarda-chuva protector da entidade aliada estrangeira, fornecedora de tecnologia e da experiência revolucionária e prioritária para a evolução da espécie e para o início da inversão das infra-estruturas. Aglutinados no grupo radical e ultra-liberal Spartacus – em homenagem ao fundador da Ordem dos Illuminati, Adam Weishaupt – estes indivíduos e as respectivas corporações que representavam demonstravam bem com as suas atitudes activas e com o seu comportamento pouco ético, o que na realidade pretendiam e qual o método escolhido para o obter: estabelecer um Governo Mundial através do fomento da corrupção e da chantagem, controlando todas as mais poderosas entidades financeiras e infiltrando simultaneamente governos não alinhados, tudo para poder controlar o mal não homologado no seu próprio nascimento e na sua própria origem.
Planeta X
Dia 26 – 03h 00mn
Já há muito tempo que as mais poderosas e influentes instituições do governo norte-americano, secretamente associadas às grandes multinacionais globais ligadas ao mercado prioritário do petróleo e ao mercado fictício e financeiro da bolsa – reprodutora de mais-valias reais (p/o capital), mas sem retorno intermédio (p/o trabalho) – tinham conhecimento prévio e privilegiado sobre a falsidade tornada pública à volta da notícia difundida repetida e premeditadamente por todos os órgãos de comunicação social mundial, implicando o cometa ISON na tragédia económica e social que já se verificava um pouco por toda a Terra e que em última instância lhe poderia provocar o seu fim e o de todas as espécies vivas (incluindo o Homem) existentes à sua superfície. Com todo o extraordinário e por vezes misterioso desenvolvimento científico e tecnológico registado surpreendentemente no decorrer de todo o fantástico e por vezes inacreditável século XX, com o impulso “diabólico” das duas grandes Guerras Mundiais e da subsequente e motivante Guerra Fria, muitos foram os instrumentos inovadores e revolucionários a serem postos de um dia para o outro, nas mãos da humanidade ou dos seus pretensos representantes: dispondo agora de telescópios como o HUBBLE, o FERMI e mais recentemente o de ATACAMA – e não ignorando a Missão Kepler, de caça a planetas semelhantes à Terra – seria impossível não perceber que todos estes fenómenos que assolavam a Terra actualmente tinham uma outra, mais simples, mais correcta e talvez menos dramática explicação. Era a própria NASA que informava – para quem a queria ouvir – já no distante ano de 1992, que desvios inexplicáveis observados nas órbitas de Úrano e de Neptuno, apontavam para a possível existência dum “décimo planeta” maior que a Terra, localizado nas imediações do Sistema Solar a mais de 10 biliões de quilómetros do Sol – o enigmático Planeta X. Posteriormente seria lançada a hipótese de se tratar dum outro tipo de corpo celeste – uma anã-castanha, uma protoestrela ou até um planeta em formação – até pelos dados e informações entretanto recolhidos e processados: um satélite astronómico utilizando infravermelhos e orbitando numa trajectória a mais de 800 km da Terra tinha detectado a mais de 80 biliões de quilómetros calor emitido por um objecto desconhecido.
Mas tudo isto não contribuía agora em nada para a resolução da tragédia que todos estavam a viver: se era agora certo que este corpo celeste com 4/8 vezes a dimensão da Terra – e com um período provável de dezenas de milhares de anos – estaria a provocar com a sua passagem e aproximação ao nosso planeta todos estes gravíssimos incidentes naturais, também seria correcto afirmar categoricamente que a NSA (National Security Agency) estaria deliberadamente a ignorar este facto e a projectar fortemente com alguma intenção obscura mas objectiva, a tese do cometa destruidor e renovador. Isto se por acaso existisse algum tipo de corpo celeste, planetóide ou não, Décimo Planeta ou outra coisa qualquer, que na realidade estivesse no trajecto ou imediações da Terra, tal era a barreira de informação e contra-informação vinda de todos os lados – incluindo do exterior, já que muitos sectores conspiracionistas mundiais acreditavam na existência duma aliança entre um grupo marginal de extraterrestres e estruturas de poder privado norte-americano talvez com algumas ramificações a outros países – com um objectivo perceptível e exclusivo: manipular as populações com a proliferação da táctica da ignorância, do medo e do terror e posteriormente apoiando-se nelas e nos seus cadáveres, lança-las como instrumentos ou máquinas de guerra sobre os seus inimigos e adversários (leia-se ex-aliados e potenciais concorrentes), eliminando deste modo a oposição à sua estratégia de conquista e ao mesmo tempo reduzindo drasticamente o excesso de população mundial.
E foi após este longo período de reflexão que decorreu durante mais de uma hora nas instalações do alto da Foia, enclausurados no cima duma serra pejada de sobreviventes incrédulos, aterrorizados e em fuga, que os dois amigos decidiram contactar as bases no Canadá e na Ásia que sabiam ainda activas: enquanto de Alert vinham algumas informações dum sismo de grau 7 na escala de Richter que abalara a região central do Árctico, até ao momento sem notícias de vítimas ou de outros danos materiais graves – e de que segundo informações confidenciais recebidas há minutos atrás, o corpo celeste ultrapassara já o seu periélio, afastando-se cada vez mais da Terra – da região do Tibete as últimas notícias veiculadas e transmitidas para o exterior e provenientes da cidade de Lhasa, reportavam-se a uma tranquilizadora estabilização na deslocação das placas englobando o Índico e o Pacífico. A própria Nova Zelândia, nascida das movimentações da placa do Pacífico e da placa Indo-Australiana e aí elevada a acima do nível da água do mar formando uma imensa ilha, tinha regressado finalmente ao nível de alerta mínimo. Mas o que era deveras preocupante tinha a ver com a situação explosiva que se vivia entre a Índia e o Paquistão e na não muito distante província da Coreia – com a China logo ao lado – e no terrível caos que se vivia em muitos países árabes e em toda a margem sul do Mediterrâneo, três meses após a intervenção unilateral dos EUA na Síria: o anúncio do fictício cometa em provável rota de colisão, a projecção do impacto do mesmo para a região do Pacífico e a prevista comunicação do Presidente norte-americano que nunca mais se concretizava, só tinham ajudado a aproximar e a ligar o rastilho à pólvora. Agora era só acender.
Fim da 3.ª parte de 8
(imagens – retiradas da Web)