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EU BANANA REP

Sexta-feira, 29.10.21

Uma República das Bananas em muitos aspetos fazendo lembrar as suas fontes inspiradoras localizadas na América do Sul (quando até prefiro por mais pequeninas/saborosas as bananas da Madeira/Canárias), onde para além da existência de um líder governamental minoritário julgando-se o centro do mundo e exigindo reverência ─ tal como qualquer ditador convencido (e protegido pelos seus fiéis lacaios) ─ muitos outros (por interesse pessoal e do seu grupo restrito) anseiam pela ocupação do lugar deste, mesmo que sendo oriundo do maior grupo da oposição e que para tal tenha que trair e afastar o seu próprio líder (podendo-se danificar irreparavelmente o grupo), em vésperas de eleições vitais.

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(espetáculo de 2015)

 

E se o que pede, exige e no fundo quer é no mínimo ridículo e hipócrita (até pelo momento), aquele que aceita esse pedido e não se justifica (ou fá-lo de forma inconveniente), no mínimo tomando-nos (os portugueses) como completos idiotas, como se “engolíssemos” tudo (acéfalos), sabendo este (o Presidente) e como todos os outros, ser ele próprio uma das partes interessadas: um dia um militante de um qualquer partido (de preferência do arco da governação/do poder) decidindo-se ser líder destituindo para o tal o seu e como alicerce do seu lançamento, escolhendo o Presidente da Republica como sua rampa (mascote) partidária ─ com este a responder sim, justificando “sou mesmo assim”. Pantanal ou Bananal?

(imagem: festivaiscancao.wordpress.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:13

Portugal Moribundo

Terça-feira, 25.09.12

Se a morte é um bom negócio para o Estado, porque não propor aos mais velhos a efetivação da eutanásia, como remédio definitivo para todos os seus males – seria mais barato que o prolongamento da vida e não daria chatices aos mais novos – que infelizmente e inocentemente pensam que serão sempre assim, por todo o resto da sua vida.

 

É conveniente obter-se – para bem do DOENTE – uma confirmação segura de que o moribundo nunca irá recuperar. Assim se vai salvando o estado e a segurança social deste país, dos excessos dos seus cidadãos

 

Em Portugal estamos rodeados por uma elite fraudulenta que tomou conta do aparelho de estado substituindo as armas tradicionais e os cursos ministrados em quarteis – a guerra como atividade prática fica muito cara – por canudos culturais inultrapassáveis fornecidos pelas novas escolas-empresas – pois a cultura como atividade teórica fica muito mais barata e ainda se consegue fazer dinheiro vendendo manuais inúteis, mas muito prometedores. Uma elite que apenas se pretende perpetuar no tempo – e nunca no espaço porque envolve movimento e trabalho – gerindo um país como se fosse a sua mercearia e nunca reconhecendo a importância da força de trabalho, sem a qual nunca existiria qualquer tipo de produto ou mercadoria. O povo não se mexe porque as manifestações de coação e terrorismo por parte dos funcionários superiores do estado é constante – senão esta chefia perderia imediatamente o seu emprego rastejante mas previdente – castigando-nos sem parar com roubos, agressões e insultos e nem nos deixando respirar entre uma tareia e a outra. Neste país o poder que nada cria nem sequer sabe transformar, é sempre muito consciente e erudito em tudo o que faz, não tendo culpa do analfabetismo e bruteza rasca do seu povo – isto para não chamar à gente “cambada de atrasados mentais” – como se não tivesse sido o Iluminado do Estado a produzir o Fundido do Cidadão.

 

Estamos fartos de curas e desintoxicações políticas praticadas por gente desqualificada, que pensa saber de tudo, apenas porque tem (ou pensa ter) um burro à sua frente, que ainda-por-cima pergunta ao seu dono se ele se esqueceu das palas direcionais

 

A solução alternativa que o Estado nos propõe à morte ou ao suicídio é o da emigração: assim o país ficaria livre da maioria dos indesejados, podendo as elites manipular melhor o resto dos escravos que por cá quisessem continuar a viver, sem sequer terem estas elites a responsabilidade de manter todos os escravos, isto porque a escolha em ficar tinha sido destes últimos – ninguém mandara aqueles idiotas permanecerem nesta terra ingrata, só porque era a terra dos seus pais e porque tinham por cá nascido: hoje o que vale é o global e o macro, porque o resto já se foi.

 

(imagens – Google.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:06