ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
EU BANANA REP
Uma República das Bananas em muitos aspetos fazendo lembrar as suas fontes inspiradoras localizadas na América do Sul (quando até prefiro por mais pequeninas/saborosas as bananas da Madeira/Canárias), onde para além da existência de um líder governamental minoritário julgando-se o centro do mundo e exigindo reverência ─ tal como qualquer ditador convencido (e protegido pelos seus fiéis lacaios) ─ muitos outros (por interesse pessoal e do seu grupo restrito) anseiam pela ocupação do lugar deste, mesmo que sendo oriundo do maior grupo da oposição e que para tal tenha que trair e afastar o seu próprio líder (podendo-se danificar irreparavelmente o grupo), em vésperas de eleições vitais.
(espetáculo de 2015)
E se o que pede, exige e no fundo quer é no mínimo ridículo e hipócrita (até pelo momento), aquele que aceita esse pedido e não se justifica (ou fá-lo de forma inconveniente), no mínimo tomando-nos (os portugueses) como completos idiotas, como se “engolíssemos” tudo (acéfalos), sabendo este (o Presidente) e como todos os outros, ser ele próprio uma das partes interessadas: um dia um militante de um qualquer partido (de preferência do arco da governação/do poder) decidindo-se ser líder destituindo para o tal o seu e como alicerce do seu lançamento, escolhendo o Presidente da Republica como sua rampa (mascote) partidária ─ com este a responder sim, justificando “sou mesmo assim”. Pantanal ou Bananal?
(imagem: festivaiscancao.wordpress.com)
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Portugal Moribundo
Se a morte é um bom negócio para o Estado, porque não propor aos mais velhos a efetivação da eutanásia, como remédio definitivo para todos os seus males – seria mais barato que o prolongamento da vida e não daria chatices aos mais novos – que infelizmente e inocentemente pensam que serão sempre assim, por todo o resto da sua vida.
É conveniente obter-se – para bem do DOENTE – uma confirmação segura de que o moribundo nunca irá recuperar. Assim se vai salvando o estado e a segurança social deste país, dos excessos dos seus cidadãos
Em Portugal estamos rodeados por uma elite fraudulenta que tomou conta do aparelho de estado substituindo as armas tradicionais e os cursos ministrados em quarteis – a guerra como atividade prática fica muito cara – por canudos culturais inultrapassáveis fornecidos pelas novas escolas-empresas – pois a cultura como atividade teórica fica muito mais barata e ainda se consegue fazer dinheiro vendendo manuais inúteis, mas muito prometedores. Uma elite que apenas se pretende perpetuar no tempo – e nunca no espaço porque envolve movimento e trabalho – gerindo um país como se fosse a sua mercearia e nunca reconhecendo a importância da força de trabalho, sem a qual nunca existiria qualquer tipo de produto ou mercadoria. O povo não se mexe porque as manifestações de coação e terrorismo por parte dos funcionários superiores do estado é constante – senão esta chefia perderia imediatamente o seu emprego rastejante mas previdente – castigando-nos sem parar com roubos, agressões e insultos e nem nos deixando respirar entre uma tareia e a outra. Neste país o poder que nada cria nem sequer sabe transformar, é sempre muito consciente e erudito em tudo o que faz, não tendo culpa do analfabetismo e bruteza rasca do seu povo – isto para não chamar à gente “cambada de atrasados mentais” – como se não tivesse sido o Iluminado do Estado a produzir o Fundido do Cidadão.
Estamos fartos de curas e desintoxicações políticas praticadas por gente desqualificada, que pensa saber de tudo, apenas porque tem (ou pensa ter) um burro à sua frente, que ainda-por-cima pergunta ao seu dono se ele se esqueceu das palas direcionais
A solução alternativa que o Estado nos propõe à morte ou ao suicídio é o da emigração: assim o país ficaria livre da maioria dos indesejados, podendo as elites manipular melhor o resto dos escravos que por cá quisessem continuar a viver, sem sequer terem estas elites a responsabilidade de manter todos os escravos, isto porque a escolha em ficar tinha sido destes últimos – ninguém mandara aqueles idiotas permanecerem nesta terra ingrata, só porque era a terra dos seus pais e porque tinham por cá nascido: hoje o que vale é o global e o macro, porque o resto já se foi.
(imagens – Google.com)