ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Universo Pessoal: Imaginando Realidades
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
A Confusão entre Realidade e Ficção
(Problemas Constatados na Execução de Hologramas – Delírios)
"As figuras imaginárias têm mais relevo e verdade que as reais."
(Fernando Pessoa)
Siding Spring em aproximação a Marte
A passagem do cometa Siding Spring nas proximidades do planeta Marte proporcionou aos seus residentes e ocasionais um espectáculo único e memorável na história das suas vidas: não é todos os dias que se pode ver um corpo celeste talvez com alguns milhões de anos de idade e vindo dos limites do nosso Sistema Solar (da região da Nuvem de Oort) a passar tão perto de nós (os marcianos), sem que não sintamos imediatamente um arrepio a percorrer-nos todo o corpo de cima a baixo, numa constatação obvia e apoiada nos nossos órgãos dos sentidos (que nos propõe a imagem vinda do exterior, com o objectivo da mesma ser processada no cérebro como realidade e posteriormente projectada como holograma) de como somos tão pequenos num Universo tão grande.
Nas suas bases instaladas sob a superfície do planeta vermelho – não só para se protegerem da agressividade ambiental que se registava no exterior, mas também para manterem o secretismo sobre a sua presença nesse corpo celeste (situado tão próximo da do único astro com vida inteligente e organizada à sua superfície, a Terra) – a excitação entre todos os seus elementos foi crescendo à medida que o cometa se aproximava, comportando a observação da passagem do cometa três fases fundamentais: o momento em que este se encontrava na sua trajectória mais perto da superfície de Marte (1.ª fase), o momento que se seguiria e durante o qual a cauda do cometa afectaria a atmosfera/superfície do planeta (2.ª fase) e finalmente o momento do seu periélio – assinalado no ponto da sua órbita mais perto do Sol (3ª fase).
Explosão na atmosfera/superfície de Marte (1)
Os cientistas marcianos tinham projectado (após diversas simulações de possíveis cenários aplicáveis a esta transformação a acontecer/evoluir numa determinada zona do espaço) como consequência imediata da passagem tão próxima deste cometa, duas realidades importantes: sendo a causa o cometa e o ponto de conflitualidade o planeta (por ocupar um espaço próximo aquando da seu movimento) era certo que tal evento iria inevitavelmente provocar uma explosão (1) e que os efeitos da mesma não seriam tão intensas (2).
Isto porque:
(1) As suas atmosferas iriam colidir (o que realmente ocorreu);
(2) O tamanho do cometa seria metade do inicialmente previsto pelos terrestres (o que se confirmou).
Uma outra informação seguindo em anexo mencionava que aproveitando a passagem deste corpo celeste em movimento, os marcianos tinham lançado mais um VIG (veículo de impulso gravitacional) em direcção à Terra, o qual utilizando o impulso da força gravitacional exercida pelo cometa e a sua velocidade, chegaria ao planeta nos próximos dias.
Pegadas de origem alienígena sobre a superfície de Marte (3)
Mas como acontece com qualquer um e em qualquer lado, a curiosidade em ver o acontecimento no local e apreender o seu significado utilizando unicamente os nossos órgãos dos sentidos (agregando num todo um mundo de percepções e de sensações), é sempre mais forte do que todas as regras e normas que artificialmente nos impõe: deslocando-se a partir dum entreposto situado num dos planaltos da conhecida região marciana de Cydonia (onde se situa a famosa Face de Marte), um habitante do planeta não resistiu à tentação proporcionada por esta oportunidade única e extraordinária e decidiu de uma forma inopinada sair da protecção do seu habitáculo, conseguindo assim atingir a superfície exterior e olhar no local o inolvidável evento. Só que, devido à intensa actividade electromagnética que se registou na atmosfera e na superfície marciana (provocada pela passagem de todo o corpo constituinte do cometa Siding Spring), as condições atmosféricas em Marte tornaram-se de tal maneira violentas e perigosas, que este marciano aqui em evidência teve que se retirar rapidamente para o seu abrigo subterrâneo, vendo-se desse modo impedido de apagar os vestígios (evidentes) da recente sua passagem. Imperdoável – como o confirma a foto irrefutável apresentada aqui como prova (3) e agora disponibilizada pela ESA (Agência Espacial Europeia) a todos os habitantes da Terra.
Região de Cydonia – Um local de Mistérios e de Contradições
Como sempre com os adeptos da conspiração a tirarem conclusões completamente diferentes e inacreditáveis, afirmando neste caso e de uma forma quase anedótica que o rasto deixado na superfície marciana teria origem num simples calhau e na sua deslocação lenta e gradual sobre o solo do planeta: uma insistência na valorização da matéria-prima (o objecto visto como receita) face à desvalorização dos seres vivos (o sujeito visto como despesa). Desinteressante para um simples e utópico marciano, já que “nunca tendo observado um calhau a andar, já vira muitos outros com pernas”.
Entretanto tivemos conhecimento de que os marcianos lançados a partir de Marte em direcção ao planeta Terra (aquando da passagem de Siding Spring e a bordo do Veículo de Impulso Gravitacional) chegarão ao seu destino previsto durante o periélio do cometa. Pouco tempo depois serão transportados para uma outra nave de maiores dimensões – o cargueiro espacial de longo curso Titã (propriedade da Transportadora Inter-galáctica Tesla) a partir da qual darão um salto técnico entre referenciais, sendo colocados instantaneamente noutro ponto do espaço então estabilizado, torcido e coincidente (para a eficaz concretização do objectivo pretendido). Transposto o referencial de Espaço Zero a ligação será interrompida e a nova realidade (sob a forma de mais um holograma) recriada (de novo).
Do Outro Lado talvez encontrem Deus. É que deste lado e subaproveitando as ilimitadas capacidades do nosso cérebro, mesmo estando Ele diante de nós, até hoje nunca O conseguimos percepcionar (talvez senti-lo, apesar dos sintomas também serem desconhecidos para nós): preferimos ser vampiros físicos (e efectivamente estarmos mortos) a funcionarmos em plenitude mental (e assim nos podermos considerar cerebralmente vivos, sem recorrer a qualquer forma ou modalidade de lobotomia). Daí todas as histórias contadas até à exaustão, sempre à volta da (verdadeira) imagem reflectida no Espelho: até com Máscaras e Carnaval!
(imagens – NASA/BPEarthWatch/ESA)