ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Merda (deste Ministro) da Educação
E não daqueles que amando a sua profissão, receberam uma simples, cínica e provocadora guia de marcha, como se fossemos um velho inútil atirado para o esquecimento, apenas porque não quer morrer e dar o lugar a outro velho estagiário. E isto tudo provocado por interesses mesquinhos de uma minoria eleita, refugiada no seu luxuoso covil de crise:
- Estes Grandes Vigaristas, Filhos das Novas Mães!
O Último Sem-Vergonha Responsável pela implosão e destruição do país onde nasceu, em troca de uma boa maquia, orgia ou aventurança
“Estes tipos da educação devem-se ter inspirado nas grandes áreas comerciais e nas virtudes de exploração destes grandes espaços e resolveram generalizar para toda a nossa sociedade a ideia de que o que é grande é bom – e eu que sempre ouvi dizer que mulher boa é pequenina e que os homens não se medem aos palmos.”
Este é o resultado final da ação de todos os Sem-Vergonha que passaram pela Educação e Cultura deste país, unicamente preocupados com o culto da sua personalidade, com a manutenção dos seus benefícios e com a subserviência assegurada dos ameaçados de inatividade, tudo isto servindo unicamente e heroicamente a Causa Pública
Antes do Último Cliente que se seguiu no friso cronológico ao Antepenúltimo Cliente – que já tinha enchido bem a sua linda e bela mulinha, ao serviço da nova tasca da Causa Pública – já o Penúltimo Cliente dessa cronologia tinha feito asneira e da grossa, de uma maneira consciente e deliberada. Já nem me quero sequer lembrar do nome do Penúltimo oportunista agora desaparecido, mas de certeza atualmente bem empregado, pois se o fizer o meu nojo chegará a um extremo tal, que vomitarei sobre todos aqueles que transformaram a escola numa empresa e substituíram o objetivo da necessidade da educação, pelo objetivo da necessidade de emprego – transformando este Ministério de Monstros num símbolo vergonhoso e ignóbil da entrega dos nossos filhos nas mãos de todos os Morins deste país, que enriqueceram roubando o dinheiro de uns e apropriando-se da cultura de outros.
Da geração do saber ler, escrever, falar, contar e respeitar, passando pela geração da máquina de calcular, hesitando como um pêndulo louco entre o mandar e o obedecer e chegando à geração acrítica atual, em que qualquer alternativa à interpretação das ações do estado, pode-se transformar rapidamente e por delegação fictícia de poder num subordinado alienado, num ataque pessoal só resolúvel à bomba ou à pancada
Os Morins deste país metem todo o dinheiro que vêm ao bolso, porque é deles por natureza e por necessidade de investimento, pondo-o a render “cá fora ou lá dentro”, conforme a estratégia adotada e a maior ou menor subserviência dos políticos da altura, sempre na sua luta heroica e de sobrevivência, na ânsia de poderem garantir todas as suas reformas, pensões e outras ajudas futuras, para si e para os seus. Desta forma surgem estas figuras deformadas, facilmente manipuláveis e pior do que tudo isso, nulas de conteúdo – mas infortunadamente para nós, convencidas de que são mesmo boas, por publicação do seu nome e cargo em Diário da República – como o são a Lurdes das Letras e o Nuno das Matemáticas: a Lurdes acreditava numa mistura explosiva entre a teoria da Terra Queimada e o exemplo da reforma no Chile ainda de Pinochet, mesmo depois de morto; o Nuno tinha como sonho, se alguma vez chegasse a ministro – como vêm já tinha ambições políticas e estava a preparar com antecipação científica a sua promissora vidinha – implodir o seu Ministério e construir aí uma nova casa como Ele, como se a culpa da situação criada fosse do edifício e não dos seus falsos (por incompetência) dirigentes.
Isto é o que irá restar da Escola Pública Portuguesa – e da outra, que não sobreviverá sem esta – se o atual Ministro levar avante a sua ideia de implodir o seu Ministério, deixando no entanto e para trás os cadáveres e zombies como ele, que continuarão a sugar todas as capacidades e disponibilidades de um Estado soberano e organizado, que deveria servir o povo que lhe dá forma e conteúdo e não os ditos Iluminados, escolhidos dedo a dedo, somente para proteção de algumas mãos
E não é por cheirar mal num local indicado para se fazerem as refeições, que o português se queixará e deixará de comer aí com sabor e alegria, mesmo que um dia repare espantado que para comer já só lhe restam os dejetos dos outros, já que o dejeto do próprio é pobre e limitado e utilizado na agricultura, por falta de dinheiro para comprar adubos. As Lurdes e os Nunos lá continuarão a enfiar o canudo brilhante no seu ânus sentado e anorético, com as suas hemorroides abrindo-se e espalhando-se pelas maltratadas cadeiras da educação, transformando-se em meras mulas ou correios de droga e descarregando as suas imbecilidades criminosas em mega estações de serviço, sob a forma de bolotas que eles como porcos tanto apreciam: mas nem sempre se verifica “O Triunfo dos Porcos”!