ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Invasão da Ucrânia Pela Rússia ─ Da Vitória na Secretaria ao Terreno
Num conflito tendo à primeira vista e segundo a esmagadora dos média (pelo menos ocidentais) a Ucrânia ─ quase 44 milhões de habitantes (35º em população) numa área de 603 mil Km² (45º em área) ─ e a Rússia ─ quase 146 milhões de habitantes (9º em população) numa área de 17 milhões de Km² (1º em área) ─
“Putin orders Russian military to Donbass Republics as peacekeepers.”
(21.02.2022/rt.com)
From right, Russian President Vladimir Putin, Heads of the Donetsk and Lugansk People’s Republics, Denis Pushilin and Leonid Pasechnik sign decree to recognise Ukrainian regions as independent entities, in Moscow, Russia
Mas na realidade tendo atrás de si e como potenciais portadores de instrumentos incendiários (proporcionando o detonar de uma guerra) podendo fazer o depósito de combustível explodir (a Ucrânia), para além da de todo o Mundo Ocidental liderado pelos EUA e pela NATO, bem lá ao fundo a observar aparecendo (como aliada da Rússia) a China,
─ Ou seja e pondo de lado o menos desenvolvido e mais pobre Hemisfério Sul, num conflito envolvendo o hemisfério mais desenvolvido e mais rido da Terra, de um lado tendo o Hemisfério Norte Ocidental, liderado pelos EUA (e Europa) e do outro o Hemisfério Norte Oriental liderados pela China (e Rússia) ─
Depois de quase dois meses de constante pressão do lado norte-americano sobre o lado russo e servindo-se do pretexto (havendo eleições intermédias este ano nos EUA) pelos mesmos estrategicamente ressuscitado do conflito instalado na Ucrânia (tendo os EUA que se preocupar unicamente com a China, ocupando a Rússia),
Com os russos a não aguentarem mais, as para eles constantes e sucessivas provocações ─ ainda por cima baseadas em notícias falsas (nunca se confirmando, como as previsões de invasão) ─ com a NATO cada vez mais em cima das suas fronteiras ─ entrando já no interior do seu antigo território ─
“Putin recognizes separatist regions of Ukraine, triggering US sanctions.”
(21.02.2022/eu.usatoday.com)
Biden imposes sanctions
as Putin recognizes separatist regions Donetsk, Luhansk
as independent from Ukraine
E finalmente face à continuação das críticas por ainda não terem desmobilizado as suas próprias tropas, não as retirando do terreno e deixando os próprios russos incrédulos dado esse território ser russo, ao assistirem ao recrudescimento brutal das violações dos acordos nestes últimos dias com os bombardeamentos das províncias rebeldes por Kiev,
Decidindo apoiar as duas províncias rebeldes reconhecendo-as como estados independentes:
Essa sendo a declaração de Vladimiro Putin proferida neste início de noite de segunda-feira 21 de fevereiro e necessitando ainda de retificação, em parte passando a batata-quente para o outro lado, mas sabendo-se da estratégia desse outro lado e de como tudo é previamente preparado e cumprido (desde que generosamente pago), seja de que forma for, através do diálogo, mas sendo necessário e mais eficaz do conflito,
─ Tudo podendo ter sido antecipadamente preparado, sendo este reconhecimento apenas mais uma rasteira colocada propositadamente no caminho pelos EUA (mas quem é que se importa com a Ucrânia, nos EUA nem sabendo o que isso é e sabendo-o não conhecendo a sua localização no globo terrestre), caindo agora nele e como “um patinho” a Rússia (mas o que poderia ela fazer, abandonar a sua grande comunidade russa?) ─
“Ukraine latest: Scholz warns Putin against recognizing rebels.”
(21.02.2022/dw.com)
Germany has urged Russia not to recognize
the separatist regions in eastern Ukraine as independent.
Meanwhile, Russia claimed it killed five Ukrainian "saboteurs."
Podendo levar a uma solução (o que todos pretendem), a um novo impasse (o que alguns pretendem) ou então e mantendo-se a direção a uma nova guerra (fora os vendedores de armas e mercenários, sendo poucos os que a pretendem): para esta última (estranhamente ainda com adeptos na Europa, o palco de Guerra) bastando empurrar o povo servindo-se dos Média e esperar as ordens dos interessados, estando do lado do tradicionalmente vencedor.
De momento e ainda não se passando de um conjunto de afirmações, do lado russo (com as palavras de Putin) e não só (com as imediatas reações de ataque à Rússia por parte da GB), preparando-se desde já (pelas forças Ocidentais) a implementação de medidas de resposta aos russos com os EUA a tomarem a iniciativa de prepará-las e impô-las agora com “A Mãe de Todas As Sanções”, atingindo não só a Rússia como os rebeldes.
A partir do evoluir desta noite com o EUA e Joe Biden a pronunciarem-se (e já como se viu com a GB já em histeria), com a crise económica interna no seu pensamento e sob o olhar atento dos seus Militares (podendo ajudar os políticos e estes os civis, arranjando-se uma guerra reativando-se a Indústria), tudo sendo possível, mas em princípio com o Ocidente a ficar-se com as suas mega sansões e o oriente com a sua ideia e objetivo concretizado.
Da Europa acho que mesmo ninguém tendo mais nada a acrescentar (nem valendo sequer a pena falar) só mesmo os nossos líderes políticos (tentando manter direitos adquiridos), dada a sua passividade irresponsável (aqui criminosa) vista em contraposição com a sua total subserviência aos EUA (estes defendendo naturalmente os seus interesses), “deles” só se esperando o desprezo do costume por nós, o povo só servindo para uma vez por outra, escolher (um “deles”).
(título/legenda/imagem: rt.com ─ eu.usatoday.com ─ dw.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Dia da Independência ─ Definitivamente, a 15 de junho?
“Se tudo correr bem e estabilizado o cenário, podendo-se apontar o mês de junho como o dia do regresso à Vida, o dia da vitória sobre o vírus (Covid-19) o “Dia da Independência”: e se o meu médico sugeriu (há algumas semanas atrás) nunca antes dos meados de maio, talvez se podendo apontar com esperanças fundadas (até pelo que o Povo anónimo fez por todos nós) para os meados de junho. Tudo dependendo de nós. Devagar indo-se longe!”
Estejam ou não os números “martelados”, mas acreditando que não e tomando como referência o caso da China (onde se iniciou o surto pandémico, referenciado a 22 de janeiro) e não o da Coreia do Sul (iniciado 28 dias depois do da China e referenciado a 20 de fevereiro) ─ com a Coreia do Sul durante 4 semanas e aprendendo com a China, tendo aproveitado esse interregno de tempo para se preparar ─ constatando-se o que se passou na Europa (sobretudo Ocidental e do sul) nada fazendo para se precaver atingindo números que nem a China atingiu no máximo desta Pandemia ─ e sendo preferível optar pelo desenvolvimento chinês, para não sermos mais uma vez surpreendidos (estando-se ainda para ver se a reabertura chinesa à Economia, não levará repentinamente a um ressurgimento do vírus) ─ tomando como efetivo o último pico atingido em Portugal registado a 3 de Abril (com 37 vítimas mortais, o maior valor atingido) e a partir daí não tendo sido ultrapassado ─ continuando a verificar-se o mesmo desenvolvimento não existindo nenhum salto mais brusco (ultrapassando o número mágico 37), confirmando-se aí o 3 de Abril como a data em que se atingiu em Portugal o “Pico Máximo” do surto pandémico Covid-19 (mais uma vez se os números da DGS estiverem “não martelados mas certos”) ─ caso contrário (e dez dias passados o ainda virtual “Pico Máximo”) repetindo-se o processo:
E mantendo-se esta evolução tendo como referência 3 de Abril, iniciando-se uma nova fase de descida do impacto do vírus (descendo o número de óbitos) ─ durando cerca de um mês (até cerca de 3 Maio) ─ para a partir daí e durante outro mês (mais vale prevenir do que remediar) o funcionamento da sociedade estabilizar arrancando-se progressivamente e de novo para uma Vida normal (significando isso o que significar). Logo e se tudo correr bem tudo apontando o 3 de Junho como o “Dia da Independência” (se entretanto já convencidos da derrota do vírus e não o fazendo aos poucos, pusermos todos e ao mesmo tempo a “cabeça de fora”), não cometendo de novo o “pecado inicial”: o que seria excelente mas tendo-se que ter paciência (de “chinês”), já que nem ainda se sabe se o vírus é mais do tipo SERS/MARS ─ adormecendo ─ ou então tipo INFLUENZA ─ podendo regressar de novo no Inverno (e estando talvez ainda à solta, no Hemisfério Sul ─ América do Sul, África e Oceânia) com o Mundo ainda em recuperação e ainda fragilizado para aguentar outra Vaga ─ podendo-se dar outra Tragédia ainda mais grave que esta (a tal 2ª Vaga). Mas se tudo for normal e tenhamos aprendido a lição lá para meados de junho podendo reencontrar-nos continuando a nossa caminhada (que até poderá ser um passeio).
Como apontamento final e indicativo da “autoridade, responsabilidade e competência” dos nossos políticos assim designados por nos (segundo o que eles nos dizem) “representarem e defenderem” por delegação de poderes (no fundo passando-lhes “uma procuração, um cheque em branco”), o resultado do único e óbvio cuidado que deveriam ter para com a nossa (pelos vistos não deles) população (olhando apenas para o que se passava na Itália, em França e na Espanha), bem espelhado no tratamento dado ao grupo prioritário por etário de maior risco: os idosos deixados literalmente à sua sorte (entregues à morte) em casas isoladas e lares, como o demonstram inequivocamente os números “trágicos e impossíveis de martelar” ─ dos 535 óbitos, 384 tendo mais de 80 anos, ou seja mais de 70% (e dos 535 óbitos, 459 mais de 70, ou seja mais de 85%). Num Governo na prática com (ministros fundamentais neste tipo de situação) Ministro Inexistentes da Saúde e da Educação.
Em conclusão “Desconfiando dos Números (da DGS), mas confiando no Povo (de Portugal) e esperando que os Políticos (até hoje e como sempre) de Curta-Memória, não se esqueçam do Povo (até pela proximidade e pelo que aí ainda vem) com Memória-de-Elefante!”
Autoria e outros dados (tags, etc)
Movimento Franco Revive
Na Catalunha
Barcelona
Bombardeamento da cidade Republicana (em 17 de março de 1938)
pela Força Aérea Italiana (ao serviço do exército Fascista-Nacionalista de Franco)
[E se a Comunidade Europeia sendo na sua reação extremista (tal como na sua ação o foi, o Governo Conservador do Reino Unido) para com a decisão do BREXIT
− “Querem Sair, Que Saiam” –
Porque não adotar com a região da CATALUNHA
− E até para a sua credibilidade Democrática –
Exatamente a mesma opção?
(“Democraticamente Incomodando” Espanha, tal com certamente incomodará com as suas posições [Brexit] o Reino Unido − e por efeito colateral, todo o Resto da Europa)]
Espanha: Supremo Tribunal condena ex-líderes catalães a penas entre nove e 13 anos de prisão pelo crime de sedição (jornaleconomico.sapo.pt) |
Dois dos Cabecilhas
da Sedição na Catalunha
(segundo o Supremo Tribunal de Espanha)
E assim se tratam os Independentistas no atual “Mundo Católico-Romano Ocidental” (com “Pragas e Leões”)
– Podendo ser definido este Mundo como um “Mundo-de-Sujeitos”, metamorfoseando-se progressivamente e por questões de integração e de sobrevivência, em Objetos (ou até, talvez por estratégia, inferiores a eles)
− Como se fossem “Alienígenas-do-Oriente” e representantes do “Eixo-do-Mal”, ou seja, TERRORISTAS:
Num Mundo que todos sabemos estar dividido em 4 partes (de uma ESFERA) vivendo nós no “Topo da respetiva Cadeia Alimentar” (Hemisfério Norte Ocidental)
– Local de existência e predominância dos auto denominando-se EXCECIONAIS, assim como dos seus leais (e pagos) prostitutos mentais –
Supremo Tribunal espanhol emite mandado de detenção contra Carles Puigdemont (jornaleconomico.sapo.pt) |
Depois de uma Guerra Civil, seguida de uma Guerra Mundial
com o povo da Catalunha a não ter ainda entendido
Qual o seu único direito, quanto muito votar
E os tendo que ciclicamente de se sujeitar a CRUZADAS, os INFIÉIS
– De modo a serem reeducados, a compreenderem e a “interiorizarem”, os seus novos limites –
Indevidamente aparecendo logo a seguir, perigosamente, logo ali ao lado (Hemisfério Norte Oriental).
Ainda-por-cima ocorrendo num país de regime bipolar Monárquico-Republicano (tendo um Rei e uma República), ainda estando (inconscientemente) submetido à razão da criação e da existência do Franquismo (ou não tivesse tido uma violenta Guerra Civil, antecedendo a II Guerra Mundial)
− Surgindo como consequência da agonia e fim do Regime Monárquico, mas mantendo-o e substituindo-o e aí entronizando o seu verdadeiro Novo-Rei ou Senhor, o Generalíssimo Franco – mas que sendo PP ou PS só pensa a nível de ESTADO –
Governo da Catalunha continua a defender independência. Pedro Sanchéz avisa que “ninguém está acima da lei” (jornaleconomico.sapo.pt) |
A Cara dos 9 Sediciosos (versão softcore)
ou Adeptos da Rebelião, ou seja,
Terroristas (versão hardcore)
E da defesa se necessário extrema, dos seus Direitos Adquiridos (e logicamente para este sobreviver, das suas pretensas Elites)
− Desprezando completamente o Povo (só sendo necessário para votar, em eleições certificadas/centralizadas) e as suas decisões (COLETIVAS) desde que não enquadradas nos seus próprios (do PODER político instalado como do religioso)
“10 Mandamentos”:
Deixando para os INDEPENDENTISTAS o papel anteriormente utilizado para “Limpar o Cu”, posteriormente reciclado pelo ESTADO e agora sendo-lhes (Insultuosamente) distribuído.
“Mesmo depois de morto mais uma vitória de FRANCO sobre a CATALUNHA”.
(e até podendo o Estado, mesmo sem Franco, mas jogando com palavras − sedição e rebelião − condená-los a muito mais. Santinho!)
[“Num Tempo (cronológico) em que no Mundo não só as crianças voltam a ser utilizadas (e não só pelos pedófilos/fisicamente, mas igualmente pelos adultos/mentalmente), como até onde os próprios adultos são forçados a reviver os crimes sobre eles praticados (sem castigo) no passado (para já como uma recordação, uma simples ameaça, para uns significando cadeia). Sendo tudo natural numa hierarquia ditatorial de poder – “Democracia Hereditária” – passando invariavelmente o poder dos “Pais para os seus Filhos (Políticos). No caso da Catalunha com o aparecimento do MFR (Movimento Franco Revive).”]
(imagens: wikipedia.org − yahoo.com – ibtimes.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Eleições na Catalunha
[21 de Dezembro de 2017/quinta-feira]
Após o referendo de 1 de Outubro, da declaração de Independência em 10 de Outubro, da sua votação e aprovação em 27 de Outubro e finalmente da instituição do célebre artigo 155 ‒ retirando nesse mesmo dia (27) o Estatuto de Autonomia à Catalunha e destituindo o Governo ‒ realizam-se este dia 21 as Eleições convocadas pelo Governo de Madrid para a constituição de uma nova Assembleia Parlamentar: correndo-se o risco (face ao que já se pensava antes e agora confirmado pelas sondagens) de que o ambiente político se mantenha indefinido e com o decorrer e o arrastar da crise o problema ainda se agrave mais.
Último Debate
7 Candidatos às Eleições de 21 de Dezembro de 2017 na Catalunha
(da esquerda para a direita Xavier García Albiol/PPC, Miquel Iceta/PSC, Marta Rovira/ERC, Jordi Turull/JUNTS+CAP, Inés Arrimadas/Ciutadans, Xavier Domènech/PODEM e Carles Riera/CUP)
No próximo dia 21 de Dezembro de 2017 (quinta-feira) realizam-se as Eleições para o Parlamento da Catalunha: marcadas pelo Governo Central de Espanha aquando da dissolução do anterior Governo Autonómico (liderado por Carlos Puigdemont) e justificada pela Declaração (unilateral e ilegal) da Independência da Catalunha (uma das regiões espanholas com Estatuto de Autonomia). E como é do conhecimento público com representantes e líderes dos partidos e outras organizações políticas que apoiavam o anterior Governo Autónomo da Catalunha (dando-lhe a necessária maioria parlamentar), a estarem mesmo que em liberdade cerceados de alguns dos seus direitos (já que associados à tentativa ilegal de separação de Espanha), outros a estarem presos (não desejando abandonar a sua terra e a sua luta, ficando e já tendo sido pronunciados) e ainda outros exilados (não desejando ser detidos por considerarem essa ação desproporcionada e por estratégia pessoal).
Com um total de 11 candidaturas apresentadas aos 4 círculos eleitorais da Catalunha (mas com algumas delas a não o confirmarem) ‒ círculos de Barcelona, de Gerona, de Lérida e de Tarragona ‒ e no final com 7 partidos/coligações a entrarem na corrida pela conquista do Parlamento e do próximo Governo Catalão (em princípio a tomar posse no início de 2018): sucedendo assim ao traidor e fugitivo (segundo Madrid) Carlos Puigdemont. Para já e segundo as últimas sondagens com a luta pela vitória a travar-se entre a ERC (Esquerda e pela Independência) e o Ciutadans (Centro e contra a Independência) e com as mesmas (sondagens) a apontarem para uma vitória dos Independentistas (congregando ERC, JUNTS/CAT e CUP) mas sem maioria absoluta (o que acontecia anteriormente): com a ERC a atingir os 23,0%, seguido por Ciutadans com 22,6%, do JUNTS/CAT com 17,0% e do PSC (socialistas) com 15,3% (e com o remanescente a sobrar para o PODEM/de esquerda com 7,9%, para o PPC/de direita ‒ a filial do PP e único apoiante a mais de 100% das medidas tomadas pelo Governo de Madrid ‒ com 6,1% e finalmente para a CUP com 6,25).
E assim com os Independentistas (ERC/CAT/CUP) a ficarem pelos 46%, com os Autonomistas/Não Independentistas (Ciutadans/PSC) a ficarem pelos 38%, com os Independentistas ou não Independentistas/Autonomistas (PODEM) a ficarem pelos 8% e finalmente com os fiéis incondicionais de Madrid (PPC, o PP da Catalunha) quedando-se pelos 6% ‒ e certamente caso se entendam (ERC/CUP/CAP com o PODEM/Podemos da Catalunha) podendo mesmo os pró-Independentistas formar (de novo) o próximo Governo (com ou sem Carlos Puigdemont incluído no JUNTSXCAT). Apresentando o estudo (média das últimas sondagens) os seguintes resultados:
Partido/Coligação | Eleição 2015 Resultados (mandatos) | Eleição 2017 Sondagens (mandatos) | Variação (+/-) |
ERC | - | (34) | - |
Ciutadans | 25 | 31 | +6 |
JUNTS/CAP | (62) | (25) | - |
PSC | 16 | 21 | +5 |
PODEM | 11 | 9 | -2 |
CUP | 10 | 8 | -2 |
PPC | 11 | 7 | -4 |
135 mandatos ‒ maioria 68
(comparando 2015 com 2017, com JUNTS/CAP a perder ‒ (-3) ‒ face a ERC+JUNTS/CAP)
No próprio dia 21 e encerradas as urnas ficando-se a saber o que adiantou este novo ato eleitoral. A partir daí voltando-se de novo a ouvir falar do assunto (em toda a comunicação social até na portuguesa) até hoje como que adormecido (certamente com os jornalistas temporariamente anestesiados) nas prateleiras dos média: e se entre 27 de Outubro e 21 de Dezembro era como se nada se tivesse passado (curiosamente só saindo neste período intermédio, silêncio ou notícias pró Governo) certamente que a partir desse dia (próxima quinta-feira) muito se falará apesar de o mais certo é nada ter mudado entretanto. Aí se questionando o que virá a seguir (dada a irredutibilidade dos Independentistas e de um Governo/PP que já não deveria lá estar)? Sendo o mais certo neste Mundo (podre e corrupta) da Política podermos (convictamente) afirmar, Pobres dos Espanhóis e Pobres dos Catalães! (e nunca esquecendo a nossa sorte de nos termos conseguido libertar do jugo de Espanha dando mais tarde origem a Portugal, algo na mesma altura não alcançado pela Catalunha a outra região então entrando na mesma luta mas sendo infelizmente derrotada).
(dados: wikipedia.org e elperiodico.com ‒ imagem: Jon Nazca/Reuters)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Catalunha
Para já e inesperadamente (vistas as causas e as consequências) sem notícias sobre uma possível intervenção do Kremlin (e de Vladimir Putin) na manipulação Independentista (Eleições e Referendo) do povo da Catalunha. Colocando-se desde logo a questão (por Segurança e Proteção): “Mas onde estão os argumentistas da Eminente Invasão Russa (de que a Europa é um exemplar Clone), nem sequer se pronunciando sobre o ocorrido na Catalunha”?
Da Barafunda Económico/Financeira e Ideológica, instalada nesta Região Autónoma de Espanha. De momento com Barcelona passando o testemunho a Madrid (vamos lá dialogar) e com Madrid perguntando (provocatoriamente e julgando-se por cima) se ainda sendo de Espanha ou já estando fora dela (Barcelona e a Região Autónoma) ‒ e em caso afirmativo (confirmando-se o SIM) com o Governo de Madrid passando de imediato à ação (reimpondo a legalidade e enchendo as prisões). Contando-se agora os dias para uma nova previsão, com o Governo Central tentando esmagar o Local: e com o Povo como é hábito a ser (O Suspeito do Costume) a vítima de todas as agressões.
Referendo na Catalunha
Manifestações contra a intervenção policial imposta pelo Governo central de Madrid
(com assinatura PP desde sempre um dos grandes inimigos da Independência da Catalunha)
Quem ainda esperava que no dia 10 de Outubro de 2017 o Presidente da Comunidade Autónoma da CATALUNHA Carles PUIGDEMONT declara-se no Parlamento da Catalunha a INDEPENDÊNCIA desta Região Autónoma de ESPANHA, certamente que se sentiu desiludido ‒ se não mesmo completamente TRAÍDO ‒ com a SUSPENÇÃO da declaração e o pedido de regresso ao diálogo solicitado pelo Presidente da Catalunha: um diálogo (até hoje) não tendo levado este conflito a lado nenhum e colocando frente-a-frente duas das mais importantes comunidades de Espanha, com uma delas centradas em MADRID (para Barcelona o símbolo do poder central em Espanha) e com a outra em BARCELONA (o símbolo de resistência a esse poder absoluto e asfixiante da capital de momento referenciado ao PP, à direita e ao Conservadorismo reminiscente herdado do período Franquista).
Resultados do Referendo de 1 de Outubro de 2017
OPÇÃO | VOTOS | % |
Eleitores | 5 313 564 | 100 |
Votantes | 2 286 217 | 43 |
SIM | 2 044 038 | 90 |
NÃO | 177 547 | 8 |
Brancos/Nulos | 64 632 | 2 |
Total de Catalões | 7 523 000 | - |
Com o Referendo a ser apoiado pelo JxSI (numa mistura ideológica alargada)
E pelo CUP uma representação do Podemos (de Esquerda)
Curiosamente (emitidas) depois de todas as afirmações e comprometimentos do Presidente da Catalunha apontarem para cada uma vez mais EMINENTE e irreversível declaração de Independência ‒ de tal forma intensas e prometedoras que levaram à mobilização dos catalães para o REFERENDO de 1 de Outubro de 2017 apesar de todas as ameaças (confirmadas) oriundas de MADRID (e do Governo minoritário e de gestão do PP) ‒ levando a uma expressiva vitória do SIM com mais de 2.000.000 de votos (90,2%) sobre o Não nem sequer alcançando os 180.000 (7,8%) votos. Um conflito tendo como uma das origens mais recentes e conhecidas o período da GUERRA CIVIL de ESPANHA (entre 1936/39 e antecipando/preparando por parte de Hitler/Mussolini a II Guerra Mundial 1939/45), em que Madrid era retratada como a representante dos Nacionalistas de direita (integrando os Franquistas) e Barcelona como a representante das forças de Esquerda e Democráticas lutando já em Espanha contra a próxima e vitoriosa ascensão do Fascismo na Europa ‒ mas na realidade com Madrid e Barcelona a serem dos últimos redutos (ou baluartes da LIBERDADE) a caírem definitivamente nas mãos do ditador espanhol FRANCO (de Mussolini, de Hitler e também de Salazar com a sua neutralidade ativa ‒ para quem?); um conflito agora (curiosamente) extremado entre Madrid e Barcelona, por acaso ou coincidência com dois Governos de Direita atualmente no poder (na Catalunha mesmo incorporando a esquerda nitidamente Conservador ‒ como se viu no seu recuo estratégico Congelando a Independência) intervindo e digladiando-se cada um deles em nome de um Povo (Espanha ou Catalunha) ‒ na realidade sendo o mesmo (Povo) um incluindo o outro e o outro deixando-se incluir. Colocando uma Região de Espanha com cerca de 7,5 milhões de habitantes (CATALUNHA) provisoriamente no LIMBO, face à sua DEPENDÊNCIA (daí o recuo de Puigdemont face à fuga anunciada dos Bancos) e aos 46,5 milhões de espanhóis (neles incluídos os catalães uns 16%).
Resultado das Eleições para o Parlamento da Catalunha de 27 de Setembro de 2015
Listas | Partido/Coligação | Votos | Mandatos | Obs. |
JxSI
| CDC (Nacionalista/Populista) ERC (Esquerda Republicana) DC (Democrata-Cristão) MES (Esquerda) | 1 628 71 | 62 | Apoiantes incondicionais do SIM/e da Coligação no Governo (Eleições e Referendo) |
C’s
| CIUDADANOS (Centro) | 736 364
| 25 | - |
PSC
| Socialistas (Centro-Esquerda) | 523 283
| 16 | - |
CatSíqueesPot | Coligação (Esquerda) | 367 613
| 11 | - |
PP
| Partido Popular (Direita) | 349 193 | 11 | - |
CUP
| PODEMOS (Esquerda) | 337 794 | 10 | Apoiantes do SIM/oposição no Parlamento (Referendo) |
Outros
| - | 149 388
| 0 | - |
Brancos/Nulos
| - | 37 847
| - | - |
Das Eleições resultando um Governo Minoritário da coligação JxSI
(com 62 em 135 mandatos/maioria a 68)
Pelo que perante a ação do Presidente da Catalunha (que certamente sabia e antevia o que iria suceder) maioritário no Parlamento da Catalunha e vitorioso no Referendo, a única opção que lhe restava e como respeito para com os seus votantes (muitos ficando feridos e até se registando mortes aquando de 1 de Outubro), seria o da sua DEMISSÃO e convocação imediata de ELEIÇÕES para confirmar o sentido de voto emitido (pelo POVO) no Referendo: o que tendo razão mais força lhe daria face ao poder de Madrid do PP e de Rajoy. Mas não pois os interesses são OUTRO$. Hoje Quarta-feira dia 11 de Outubro com a normalidade a regressar a BARCELONA provavelmente como se nada se passasse (nem se tivesse passado). Sendo estas e como sempre as estratégias (vulgares) dos políticos, deixando de preferência e para sua proteção tudo na mesma ‒ numa política/doutrina conservadora também muito estimada/querida pela esquerda: nos próximos dias ou meses com o diálogo Madrid/Barcelona a prosseguir (como sempre e provavelmente sem consequências) sob o olhar desiludido dos Catalães e com PUIGDEMONT (os Enganados nunca Esquecem) talvez a iniciar a sua descida aos Infernos (o Mercado Económico/Financeiro também não esquece as intromissões prejudiciais indevidas). Uma coisa sendo certa e normal (nesta) POLÍTICA (infelizmente já Global): na Catalunha com o JxSI (a coligação maioritária de Puigdemont no Parlamento da Catalunha) inacreditavelmente sem plano B (para responder ao sucesso/insucesso do seu ÚNICO plano com resposta mas sem solução), mas por outro lado com uma OPOSIÇÃO caindo para um lado ou para o outro (sendo o caso do agora ofendido PSC) ou utilizando uma linguagem inadmissível como a utilizada pelo PP (recordando-nos os piores discursos do fascismo em Espanha). Uma vergonha política só o sendo possível porque (sejamos honestos e verdadeiros) o mesmo povo Catalão os colocou no poder (colocando as forças mais progressistas em clara minoria).
(dados: wikipedia.org ‒ imagem: sábado.pt/EPA)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Um Passo dos Primeiros Confrontos?
Oficiales de la Guardia Civil piden que no se delaten sus movimientos por carretera
"La actual situación ante el referéndum no nos puede hacer olvidar
Que nos encontramos en alerta nivel 4"
Recuerda el capitán Javier Montes, que ha pedido la máxima difusión de su mensaje.
(elconfidencial.com)
Manifestantes em protesto em frente ao hotel onde se aloja a Guarda Civil
(Pineda de Mar)
Para quem ainda tem memória (cultural) da Guerra Civil de Espanha (1936/39) ‒ com Barcelona e a Catalunha a serem uma das últimas cidades e regiões de Espanha a cair nas mãos dos Franquistas (dos fascistas italianos e da pré-máquina de guerra Nazi) ‒ como preparação (e antecedendo a curto-prazo) para a II Guerra Mundial (com os Alemães e seus aliados de um lado e o Resto do Mundo do outro) ‒ opondo duas ideologias incompatíveis (Fascismo VS. Democracia) simbolizadas em dois baluartes urbanos (Madrid e Barcelona),
Com Madrid e Barcelona estando desde o início do conflito do lado dos Republicanos (só sendo definitivamente vencidas no 1ª trimestre de 1939) integrando democratas (do Governo da Frente popular), anarquistas e comunistas (apoiados pelas Brigadas Internacionais),
Lutando contra os Nacionalistas integrando Militares e forças Franquistas (apoiados pelos italianos de Mussolini e pelos alemães de Hitler) e sendo apoiados/socorridos na sua intervenção (na realidade estritamente militar tentando-se impor pelo poder das armas que não das urnas) pela máquina de guerra em preparação para o início do verdadeiro Conflito (1939/45),
Devido à polarização (e eternização ideológica) do conflito no período franquista e mesmo pós-Democracia (com as regiões Basca e da Catalunha a terem algum protagonismo devido à ação dos seus movimentos Independentistas), com Madrid a reconverter-se no símbolo do Franquismo/do centro de poder de Espanha e Barcelona a elevar-se a um símbolo da Democracia/da Independência da Catalunha (libertando-se do jugo castrador e prepotente da capital).
Agentes da polícia em frente ao hotel onde estão/ou estavam hospedados
(Pineda de Mar)
"Por favor, os pedimos que no aportéis información de los desplazamientos de las distintas unidades de policía, ya sea Guardia Civil, policía nacional, mossos o policías locales".
(elconfidencial.com)
Passados 78 anos sobre o fim da Guerra Civil de Espanha (e 72 sobre a II Guerra Mundial) com o conflito (já latente há muitos anos) a agravar-se e a poder atingir (infelizmente) um ponto de não retorno (podendo levar à violência, como os primeiros sintomas indicam e vindo de ambos os lados), não só pela incompetência de Madrid (com um Governo consentido, de gestão e sem poder) como pelo oportunismo dos políticos de momento à frente dos destinos de Barcelona (e talvez nem se interessando pelo resto da Catalunha) sabendo a fraqueza de Madrid (e apenas a explorando em seu benefício) e ainda-por-cima sendo liberais e de Direita (ou extrema).
1º Ministro da Catalunha Carles Puigdemont
(prometendo para os próximos dias a Declaração de Independência)
“Una parte de la población independentista está en rebelión contra las autoridades policiales tras las detenciones y registros efectuados por la Guardia Civil. Las manifestaciones de protesta frente a juzgados y cuarteles se han venido sucediendo durante los últimos días, pero Montes recuerda que el trabajo de estos cuerpos es garantizar la seguridad.”
(elconfidencial.com)
Neste preciso momento, depois da convocatória do Referendo (considerado ilegal por Madrid), da realização do mesmo no passado Domingo (90% pela Independência), da proclamação dos resultados (por Barcelona) e do anúncio da passagem para uma nova fase (a seguinte e talvez final) tendo como objetivo (há muito tempo proclamado) a Independência da Catalunha como país Independente e Soberano separado de Espanha, com as primeiras Forças Militares (ou Paramilitares tanto faz) a manifestarem-se e a exigirem o cumprimento dos seus direitos (pelas autoridades Governamentais sediadas em Madrid) desse modo cumprindo as suas funções (os seus deveres) e defendendo as leis e as instituições do seu país (Espanha ‒ fazendo a Catalunha obviamente parte dela). A esta hora com a Guardia Civil entregue aos bichos, sem saber o que fazer e à deriva (parecendo abandonada à sua sorte na Catalunha) e a qualquer instante num momento de irreflexão, de desespero ou até mesmo de manipulação (podendo vir dos dois lados e do que poderá vir a ser uma barricada) a poder alterar a sua filosofia (de intervenção) pegando aí em armas e podendo incendiar ainda mais uma situação já potencialmente explosiva (se os dois lados políticos continuarem a fornecer combustível).
(imagens/legendas: EL PAÍS/REUTERS - EL PRERIÓDICO/REUTERS - MENA FM)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Solução é Vender
Há 50 Anos
A Preto e Branco
1.º Ministro: António de Oliveira Salazar
Como Portugal perdeu a Índia
Um certo Portugal começava a ruir no século XX
“Goa tem todo o aspecto de uma colónia. Uma minoria portuguesa ocupa os postos fundamentais, secundados por uns poucos goeses. Existe uma pequena classe média comercial, geralmente hindu ou muçulmana, e o resto da população é simplesmente a típica massa amorfa da Índia, apática, faminta, doente, totalmente indiferente e ignorante de problemas que não sejam os de resolver o milagre diário da alimentação.”
(CM)
Goa
Hoje
A Cores
1.ºMinistro: Pedro Passos Coelho
Como Portugal perdeu a sua Independência
Um certo Portugal começava a perder a sua soberania no século XXI
A Chanceler alemã Angela Merkel, defendeu o agravamento de sanções a países da zona euro que não cumpram os critérios de estabilidade, incluindo a perda de soberania, em entrevista no domingo à televisão pública ARD: "Quem não cumprir, tem de ser obrigado a cumprir", afirmou a chefe do governo alemão, sugerindo ainda alterações aos tratados europeus para que os países prevaricadores possam ser processados no tribunal europeu de justiça, se necessário. Portugal por exemplo, teve um défice orçamental de 9,1 por cento em 2010, que tenciona baixar para 5,9 por cento este ano, e traçou a meta de voltar a cumprir o limite de três por cento em 2013.
(MSN)
Berlim