ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Um Retrato deste Pesadelo (Climatizado)
Acreditando-se em Deus e no Diabo e em algo mais, que por novo e desconhecido, nos possa amedrontar, mas por outro lado nos possa oferecer alguma esperança (tendo obviamente poder) ─ em último recurso até podendo ser um ET ─ se conhecemos exemplos de jovens (gente nova e ainda pequena) tendo atingido o pleno sucesso mesmo antes de serem grandes ─ veja-se o caso de Ulmer, Banerjee e Dymalovski ─
Os três jovens-adultos
Ulmer, Benerjee e Dymalovsky
Tendo-nos obrigatoriamente de questionar a razão pela qual, “tendo de reconhecer que mesmo sendo novos, os jovens são capazes” ─ a sua capacidade, responsabilidade e eficácia, não dependendo, pois da sua idade ─ seguindo-se por exemplo para Portugal (com eleições marcadas para 30 de janeiro de 2022), com esse exemplo individual (de três jovens) a não ter um seguimento lógico, uma expressão coletiva:
Fossilizados em torno de dois partidos tendencialmente centrais e ocupando ainda-por-cima um mesmo espaço (de aceso ao poder), inseridos ideologicamente no mesmo espectro político em vez de evoluírem/inovando, confrontando-se e por necessidade de se manterem (no lugar) mantendo o status quo, no fundo não nos levando a lado nenhum (exceto de não se ter que ir pedir lá fora, fazendo-o agora cá de dentro) ─ PS e PSD ─
Nunca querendo dar qualquer tipo de hipótese aos mais novos e mais pequenos ─ como já o foram obrigados a fazer individualmente com os jovens, os seus filhos, até por respeito com os mesmos e até com os pais, na sua altura (e como um coletivo) aceitando-os ─ votando sempre nos mais velhos e mesmos esses tendo feito demais e neste país, sempre se desconfiando (ensinados a não receber nada em troca), correndo o risco (da dúvida) ─ PCP, BE ─
Visões apocalípticas de uma sociedade colapsada
E sobretudo sem jovens
Falando só de um novo hoje já mais velho e de um outro novo, arriscando-se a seguir o mesmo caminho sendo novo, mas cada vez menos: quando concluiremos olhando-nos há décadas num espelho, que a imagem “somos sempre nós”, inseridos num coletivo sem tamanho nem idade e ainda menos preconceitos?
[Ulmer aos 11 anos (uma norte-americana), com a receita de limonada da sua avó juntando-lhe mel para a adocicar, ao mesmo tempo que lhe dava uma componente ecológica usando as abelhas e falando do problema dos pesticidas podendo-as matar, desenvolvendo o seu projeto e com a sua marca a vender já mais de 1 milhão de garrafas, Benerjee aos 12 anos (um belga) a parir de uma impressora e sabendo da dificuldade dos mesmos lerem mesmo usando computadores, criando então um princípio de sistema posteriormente sendo desenvolvido, facilitando o acesso dos invisuais ao braille e ao teclado dos PC’S e Dymalovski aos 13 anos (uma australiana) depois de ir assistir a um concerto e querendo limpar a pele usando cosméticos da mãe, não lhe sendo permitido tal devendo antes utilizar produtos de limpeza de pele para bebés, não ficando satisfeito criando a sua linha para jovens (como ela) e hoje já faturando nos EUA esperando brevemente expandir-se para a Europa e para a Ásia.]
(imagens: inacademy.eu ─ AMC/slate.com)