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Valor Lógico (Campeonato Interno) ─ Pinto da Costa/1 António Costa/0

Segunda-feira, 31.05.21

Demonstrando aos 83 anos de idade porque ainda é o presidente do F. C. Porto, mais uma intervenção para o seu extraordinário arquivo de utilização de aparentes contradições, de facto não o sendo (tendo em consideração o objetivo pretendido, sempre alcançado),

Screenshot_2021-05-31 Pinto da Costa critica Gover

Pinto da Costa

"Senhor primeiro-ministro António Costa, demita-os senão demita-se o senhor."

(Presidente do FCP)

 

Por um lado sentindo-se orgulhoso pela utilização do Estádio do Dragão nesta final da Liga dos Campeões (edição 2020/2021) e por outro lado criticando a sua realização, quando noutros eventos semelhantes e para um número muito mais restrito de pessoas tal foi literalmente (sem exceções) proibido: não podendo ser criticado no 1º caso por ser um pedido expresso das entidades oficiais da UEFA, subscrito e apoiado pelas entidades oficiais portuguesas ─ elas sim responsáveis pela manutenção da segurança em torno do evento (dentro e fora do estádio), ainda mais agravada (tendo-se de ser ainda mais cauteloso) nestes tempos de Pandemia ─ quase como se fosse um dever nacional, patriótico, até em nome do setor do Turismo, um ato decente do duo Pinto da Costa/FCP ─ e quanto ao 2º caso e de novo com razão (apesar de no fundo colaborar com os sim/não do Governo, tão criticado por sem critério, mas tendo-o como aparente aliado neste caso, utilizando o FCP) mesmo que podendo apresentar argumentos contraditórios (não o sendo por serem complementares, mas tendo-se que para se os entender ter uma visão mais vasta, englobando todo o cenário) e dada a realização do Evento no Dragão, com este a fazer (não a interrupção do processo mas) a necessária inversão, aproveitando o momento para apresentar a sua 2ª face colocando-se ao lado de todos os que nas suas ações (cumprindo todas as regras) foram (ao contrário dos outros não o cumprindo) proibidos: para qualquer português vivendo em Portugal e querendo assistir a um qualquer Evento no seu país, só sendo inglês ou tendo passaporte UK e aí já tudo sendo possível. Em nome da cidade não pronunciando o nome do presidente da Câmara como se este nada tivesse a ver com o assunto (ou não tivessem eles um inimigo comum, Rui Rio) ─ passando até e mais uma vez como defensor do norte (querendo deitar fogo aos “mandantes de Lisboa”) mas não se escusando a atacar o Governo e o seu 1º Ministro aconselhando não estando este a ver (o que vê Pinto da Costa) o melhor sendo demitir-se ─ aí tendo certamente o apoio de muitos esquecidos, de muitos pequeninos. Para lá de tudo o que possa ser ou pensar-se de Pinto da Costa (de bom ou de mau) ─ não gostando mesmo nada da sua (aparente) maneira de ser, no fundo a de muitos ─ colocando a nu com as suas estratégias o estado de podridão e de decomposição em que se encontra já a política (e muita da sua classe política, não sendo nossos representantes, mas intermediários), ainda-por-cima mais subvertida com a chegada dos saudosistas (ainda por cima ignorantes da nossa história) do Antigo Regime. Atacando outro e demonstrando toda a sua inteligência (ainda não senilidade), desviando as atenções e fazendo feitiçaria como um Mágico (nunca nos explicando os truques).

(imagem: sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:03

Pandemia & Permissões ─ Depois dos Ingleses e do Futebol, o S. António e o S. João

Domingo, 30.05.21

Com um Governo apesar de o saber (onde nos está a enfiar),

─ Mas não o querendo assumir, preferindo como faz sempre neste tipo de situações (tendo que decidir) optar por adiar

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Festejos do SCP Campeão

(Lisboa/região com a 1ª maior concentração

populacional/empresas do país)

 

Sendo ainda para tal suportado (como não poderia deixar de ser, como seus assumidos vassalos/súbditos, dependendo do nível hierárquico e respetiva folha de pagamento) por um grupo assalariado de políticos-cientistas, tendo nas suas mãos um país por vezes parecendo completamente à deriva (nesta data confundindo-os ainda com Fátima e esperando deles um milagre) ─ ou seja,

Sem um mínimo de estratégia e de orientação socioeconómica (colocando em causa patrões/trabalhadores/empresas) optando de novo pela solução mais fácil (que afundou anteriormente a Europa ainda mais na crise) entregando a iniciativa aos Bancos e às grandes Empresas (a esmagadora maioria delas deles dependentes) e deixando para trás os antes “elogiados, aclamados, aplaudidos, heróis” mais uma vez “por dever violados e não pagos” (e esquecidos por nós todos),

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Para além da instabilidade no nº de Infetados/dia insistindo em não descer e do aumento/manutenção do índice R(t)>1, agora com o nº de Internados a parecer querer igualmente crescer (mais tarde sendo os UCI), mas acrescidos de novos doentes provavelmente já não oriundos (como resíduos) da última vaga.

 

Vergonhas como as ocorridas neste caso no Futebol (nacional/internacional), sendo simultaneamente acompanhadas (como se estas estivessem de acordo) pela passividade completa e mais que evidente das nossas autoridades (responsáveis, dizendo representar-nos/defender-nos e pagos por nós) ─ procedendo como se o coronavírus tivesse ouvido as preocupações sanitárias do Governo (deles), estando de acordo e fazendo tréguas (para não estragar os esquemas “deles”, que incrivelmente desconhecemos) ─ deviam ser severamente punidas, aparecendo (não os escondendo, por serem do partido no poder) os responsáveis.

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Véspera da final da Liga dos Campeões

Ingleses em massa a invadirem a rua dos bares na Oura/Albufeira, p/ a GNR até às 22:30 c/ os grupos de dúzias de pessoas eventualmente a serem todos compostos por familiares (nada de mal, até se consentindo ajuntamentos sem máscara), mas a partir dessa hora (apanhando-os no meio do álcool, muitos intoxicados) deixando-o de o ser, e não se retirando do local (familiar ou não) com a GNR a tornar-se radical arriscando-se (mesmo por acidente, danos colaterais) a levar-se com uma cacetada.

 

Com a chegada do mês de junho aproximando-nos do Verão e da época alta do turismo nacional e Algarvio, setor tão importante como fundamental (servindo para ligar outras áreas de investimento) para a nossa balança comercial (entendendo-se obtenção de lucro ou mais-valia/ componente económica, não de melhores condições sanitárias, incluídas as do trabalhador/componente social), esquecendo-se (ou querendo que nós esqueçamos, subalternizando-a) que a Pandemia Covid-19 ainda anda por aí provocando todos os dias infetados/internados e até vítimas mortais (tal como aconteceu no Verão passado, ninguém ligando/por valores baixos e vendo-se depois as consequências), de um momento para o outro e dando-lhe pretextos podendo mesmo “fora-de-horas” ressurgir: veja-se o caso da Brasil com o seu presidente e acompanhantes extremistas (o Povo gosta por vezes de ser castigado, várias vezes e de formas variadas, tal a educação/ou falta dela dada por parte do Estado) ─ aqui (em Portugal) escondidos, mas também existindo em quase todas as fileiras partidárias ─ conseguindo que o coronavírus atravessasse todo o Inverno, todo o Verão (como o Sol e o calor “não o matando”) e estivesse prestes a entrar no segundo Inverno ainda cheio de força.

Deixando-nos como única opção passados estes ”Extraordinários Eventos” proporcionados nestes Tempos Covid-19 pelos nossos fabulosos (não existindo argumentos, existindo adjetivos) politico-cientistas-eruditos, profissionais e iluminados (quem poderá duvidar de tal currículo, ainda-por-cima não conhecendo o seu CV oculto, para eles naturalmente o mais precioso, “as bestas” consentindo-o e “fundidas” sendo nós) ─ e por estes seres “brilhantes” (como se autodenominam, tanto de noite como de dia e como o repetem os seus assalariados/rastejantes) sugeridos ─ de passarmos mais uma vez pela barraca para ver se estamos ou não contaminados. E se o não fizerem até pelas consequências?

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Final da Liga dos Campeões

(Porto/região com a 2ª maior concentração

populacional/empresas do país)

 

E nunca esquecendo virem aí “os festejos populares do Santo António e do São João”, a parir do sucedido em Lisboa (limitado a território nacional) repetido agora noutra escala no Porto (agora a nível internacional, podendo ter repercussões internas/contágios e externas/turismo), não existindo argumento que resista mesmo sendo uma diretiva obrigatória e Governamental (impondo, se necessário, agredindo), para impedirem algo de certamente mais civilizado (tradicional, conhecendo-se o conteúdo/a história) do que o de ontem alimentado exclusivamente pela industria em acelerado crescimento (importante segundo o respetivo Ministro, seja ele qual for, para  nossa Economia) do  álcool.

Nos últimos 14 dias de Pandemia Covid-19 em Portugal (observando os parâmetros Infetados/dia, Internados, UCI e R(t)) e analisando a evolução do nº Infetados/dia e R(t) ─ os parâmetros que nos poderão informar com mais rigor qual o nível de atividade atual do vírus SARS CoV-2, responsável pela doença (infeciosa, podendo ser mortal) Covid-19, estando a diminuir ou não ─ não só com o nº de Infetados/dia e o índice R(t) a subirem, como agora (parecendo estar-se a fazer uma renovação, chegando infetados, talvez de uma “nova fornada”) acontecendo o mesmo com o nº de internados, deixando-nos (pela falta de explicação e de medidas extras visíveis) inquietados. Não se prevenindo e não sendo possível de remediar, podendo acabar-se num desastre (suspeitando-se que sem responsáveis, a não ser o vírus).

(dados: dgs.pt ─ imagens: André Luís Alves/Global/tsf.pt

─ Produções Anormais ─ regiao-sul.pt─ jn.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:44

A Morte Repentina e Inesperada da Thomas Cook

Quinta-feira, 26.09.19

“Thomas Cook travel collapsed and stranded 150,000 passengers,

but still had millions for the execs who tanked it.”

(Cory Doctorow/25.09.2019/boingboing.net)

 

Por casos como este se compreende “o entusiasmo” com que muitos dos nossos políticos regressam após uma “Visita de Estado à América (entendendo-se aqui “Estado como Estudo ou Excursão” e “América como EUA”), concluindo nessa sua viagem (ao interior da Maior Potência Global, “Terra de Excecionais” e onde “tudo é possível”) ser sempre concretizáveis elevados retornos financeiros, mesmo sendo-se posto perante um brutal e definitivo colapso financeiro – por um lado levando à inevitável falência, ao desmantelamento da empresa e ao despedimento coletivo (dos trabalhadores, a parte baixa da hierarquia), mas por outro lado protegendo os acionistas (pegando no dinheiro pedido emprestado e indemnizando os investidores) e os seus cargos superiores (levando consigo uns milhões, a parte alta da hierarquia).

 

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O Fim da Thomas Cook

em 2019

 

E sempre com o mesmo tipo de “Coveiro” a dirigir este género de operações (como faria qualquer talhante de carne, “cortando o nosso corpo aos pedaços, aproveitando o pouco retirado dele e atirando o resto aos cães”) tal como cá já aconteceu em Portugal na área da Saúde (destruindo deliberadamente o SNS e colocando todo e não parte do sector − tal como sucede nos EUA e veja-se “a desgraça para os mais desprotegidos” que isso é − nas mãos dos Privados) e como parece estar a repetir-se agora na CGD (curiosamente sempre com o mesmo, por considerado pela elite-política, Guru).

 

Neste caso e afetando direta e negativamente a Indústria Turística Portuguesa (e os resultados económico-financeiros desta área tornada agora estratégica para o desenvolvimento do nosso país, para além dos serviços e como sempre o indicou a EU, uma das prioridade conjuntamente com a exploração da floresta e rural e a criação de gado) com a inglesa THOMAS COOK a falir de um dia para o outro, deixando cerca de 150.000 turistas e passageiros pendurados e sem transporte de regresso (a casa) em vários aeroportos, espalhados um pouco por todo o Mundo (incluindo Portugal e afetando entre outros destinos turísticos Porto, Lisboa, Madeira e Algarve):

 

Afetando de imediato 150.000 pessoas (presas nos aeroportos) e implicando ainda o cancelamento de cerca de 600.000 reservas de viagens de férias já pagas (ou em pagamento).

 

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O Início da Thomas Cook

em 1841

 

Para além da dívida contraída (para o que seria mais uma tentativa de consolidação da empresa) não paga e entretanto, já feita desparecer pelos seus credores (mais de 2 biliões de dólares) – entre eles acionistas e quadros superiores (como responsáveis pelo “Caos” sendo pelos vistos graciosamente “Recompensados”) – com o governo do Reino Unido a ver-se repentinamente e sem aviso (ainda-por-cima agora com outra cena extremamente caótica no ar, o BREXIT) com centenas de milhares dos seus cidadãos (ou residentes) a necessitarem de urgente expatriação, perdidos e abandonados um pouco por todo o lado (um drama para além dos custos) − tendo já feito regressar (e pago) quase 17.000 pessoas:

 

E enquanto a empresa dava o estouro (uma das agências de viagem mais antiga e conhecida, tendo os seus próprios aviões, barcos, hotéis, etc.), os empregados iam para a rua (fim da empresa = despedimento coletivo) e os passageiros eram abandonados à sua sorte (em hotéis, barcos e aeroportos), do Outro Lado, Não do Mundo mas da Empresa” só um dos seus chefes executivos arrecadava (mesmo à saída e ao fechar a porta pela última vez) mais um Extra de 8 milhões de dólares certamente e como replica o nosso “Coveiro português (do SNS, da CGD) e todos os seus amigos-contratantes “sem custos para o Estado e para os seus Cidadãos, mas evidentemente e como sempre (por histórico e indesmentível) com elevados custos para os contribuintes, para os trabalhadores e para os consumidores.

 

Mas onde andam os Políticos, as Chefias, os Governos (essa Elitezinha que um dia, em nome da Ditadura ou da Democracia e sem qualquer tipo de autorização, sem pedir licença e em nome do seu deus, se apropriou de Todos Nós)?

 

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Falência da Thomas Cook

notada no aeroporto de Faro

 

“It's a story that's familiar to anyone who followed the looting and destruction of Toys R Us, right down to the employees being turfed out with nothing while the sociopaths who engineered the destruction took home millions.”

(Cory Doctorow/25.09.2019/boingboing.net)

 

No caso de Portugal e particularmente da Região de Turismo do Algarve (agora que João Fernandes é Presidente sucedendo − desde 11 de Maio de 2018 – ao “dinossauro-aí-extinto” Desidério Silva) com o novo presidente da RTA a informar da medida preventiva tomada (para além da redução das operações da agência turística na região) desviando os passageiros (à responsabilidade da mesma agência) para outras linhas aéreas, segundo o mesmo com apenas 0,2% desses turistas (uns 20.000 viajando pela Thomas Cook) viajando pelo Algarve (cumprindo diversos planos de férias) a terem sido diretamente afetados (pelas contas do presidente da RTA, de um total de 10.000.000 de turistas), utilizando o aeroporto de Faro.

 

E assim para a Região do Turismo do Algarve juntando-se uma outra preocupação para além da provocada pelo BREXIT (sabendo-se a fortíssima componente de originários do Reino Unido no Turismo Algarvio, mais de 50% e pelo impacto ao longo do tempo, quase uma “monocultura”), com o “estouro” da Thomas Cook e o fim do seu forte investimento na região obrigando os nossos investidores e empresários a procurarem “finalmente” outras soluções e outros caminhos (que tragam novos personagens, a este ainda belo cenário):

 

Com os Hoteleiros a terem de optar por outas agências (que não as tradicionais, as do costume), a terem que optar por estratégias mais agressivas (em vez de ficarem à espera que os outros o façam e os promovam e fazendo-o mesmo com os britânicos) e num esforço adicional até para mostrar para além das belezas de Portugal o quanto o cidadão português pode ser tão bom e acolhedor − para com qualquer estrangeiro, sobretudo “INGLÊS– lembrando-lhes que mesmo que abandonados (saindo dela, pela Europa) aqui terão sempre um amigo para lhes dar as boas-vindas e sendo necessário os acolher.

 

Deixando uns mais preocupados (“Albufeira mayor José Carlos Rolo says that Thomas Cook’s collapse is “very worrying” and “incredibly negative” for a region that depends on the tourism sector”/portugalresident.com) do que outros (“Thus, we cannot say that the impact will be very significant” Fernandes said/Presidente da RTA/portugalresident.com).

 

(imagens: boingboing.net − missedinhistory.com − portugalresident.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:37