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Marte Está Vivo!

Terça-feira, 25.02.20

[Só faltando mesmo oxigénio e água (em quantidade) e marcianos (pelo menos alguns para entreter).]

 

Num contexto podendo ser considerado muito próximo do da Terra (com as suas placas tectónicas), em 235 dia marcianos (ou SOL) registando-se 174 sismos (0,74/SOL) − e assim (com a sonda InSight) dando-nos uma pequena ideia de como seria um dia passado no Planeta Vermelho.

 

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InSight em Marte

(ilustração)

Por baixo da sonda observando-se

as diversas camadas da subsuperfície marciana

e por cima visionando-se

os redemoinhos de poeiras (à esquerda) e nuvens no céu do planeta

 

Com os responsáveis da missão da sonda (da NASA) Insight desde 26 de novembro de 2018 sobre a superfície de Marte, tendo chegado à conclusão depois do registo de tremores (sismos), da observação dos efeitos do vento (redemoinhos ou Dust Devils) e da deteção de pulsos magnéticos (utilizando um magnetómetro) que “Marte estava Vivo”: pelo menos geologicamente (Mundo Mineral) mas para já nada se descortinando a nível biológico (Mundo Animal).

 

Revelação baseada nas informações sísmicas obtidas (pelo sismógrafo instalado na sonda InSight) – com epicentros a 50Km de profundidade e intensidade máxima atingida M4,0 transformando-o (Marte) segundo os cientistas (da missão) num Mundo a Nível Geológico Ativo − "We've finally, for the first time, established that Mars is a seismically active planet" (Bruce Banerdt/NASA/JPL) sendo ainda complementadas por outras medições, como vento, pressão atmosférica e temperatura.

 

Até porque ainda nesta metade do século XXI o Homem – “promessa de norte-americano(público c/ NASA e privado c/ SPACEX) − pretende pisar (depois da Lua, há quase meio século) a superfície de MARTE.

 

(imagem: IPGP/Nicolas Sarter/mars.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:19

Céu Marciano

Sábado, 15.02.20

Uma observação do céu de Marte de 6 de fevereiro (deste ano) registada no 425º dia (SOL 425) de estadia da sonda automática norte-americana InSight (operada pela NASA) na superfície marciana:

 

Tendo como objetivo da missão estudar o interior do Planeta Vermelho (e a partir daí tentar perceber melhor a evolução dos planetas rochosos do Sistema Solar, como Mercúrio, Vénus e a própria Terra) baseando-se num estudo sismográfico (instrumento SEIS), do fluxo de calor (instrumento HP), da rotação do planeta (instrumento RISE) e da temperatura e ventos à superfície (instrumento TWINS) − neste último caso contribuindo para monitorizar o clima marciano.

 

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Céu de Marte

(Missão InSight − Câmara ICC − SOL 425)

 

Ah … e ainda um instrumento para a definição de campos magnéticos produzidos pela sua ionosfera (sujeita à radiação solar). Numa imagem (da responsabilidade da NASA/JPL-Caltech) registada pelas câmaras do NASA INSIGHT MARS LANDER pouco antes das 22.42 PM (já sendo noite em Albufeira).

 

Mostrando-nos um cenário infinito polvilhado por um número incontável de estrelas − cintilando umas maiores outras menores, com maior ou menor intensidade e com um colorido diferenciado, percorrendo diversos espectros de cores – ponteando e iluminando como faróis, diversas zonas do Espaço (espalhados pelo Tempo), aqui e ali sendo atravessadas por linhas tracejadas deixados por um outro viajante mais apressado:

 

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SOL 425

(ampliação parcial/centro-direita)

 

Objetos em princípio de origem natural (como pequenos meteoros ou asteroides) atravessando nesse momento o céu colocado diante das câmaras da InSight (e dada a deslocação com a representação do objeto de um ponto a passar a uma linha), igualmente podendo ser de alguma forma de origem artificial se nisso quisermos (mesmo nunca tendo visto) acreditar:

 

Seja ele terrestre (sendo homocêntricos) ou extraterrestre (acreditando em alienígenas não mexicanos, mas do espaço).

 

[SOL: dia solar marciano correspondendo a 24 horas 39 minutos e 35,244 segundos.]

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:35

O Céu de Marte

Domingo, 10.11.19

Tal como visto na passada terça-feira dia 5 de novembro por volta das 10:00 da noite, no 334º dia marciano (ou SOL 334) [SOL = 24h 37' 22.663''] de estadia do módulo de aterragem InSight na superfície do planeta Marte. Após a morte do Rover Opportunity às mãos de uma grande “Tempestade de Areia (engolindo quase todo o planeta) tendo apenas como única companhia (com rodas) o ROVER CURIOSITY.

 

C000M0334_626213312EDR_F0000_0678M_.JPG

NASA's InSight Mars lander acquired this image

of the area in front of the lander

 

No cenário aparecendo-nos (tal como na Terra numa noite sem nuvens, mas ao contrário de Marte, não possuindo atmosfera) um “Céu Noturno cheio de Estrelas”, salpicando-o de pontinhos coloridos e cintilantes (aparentemente estáticos) e atravessados por outros (eventualmente) mais dinâmicos (formando no registo retas, infinitas) − em Marte como se fosse na Terra (mas sem Vida), ou não fosse o mesmo Sistema (Solar).

 

(imagem e legenda: InSight Mission − SOL 334 − NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:00

O Céu Noturno de Marte

Sexta-feira, 04.10.19

A 26 de Novembro de 2018 com a sonda automática INSIGHT a aterrar com sucesso no planeta Marte (um planeta sem atmosfera e excetuando o período das tempestades de areia, com boa visibilidade do céu envolvente), perto do seu equador na planície Elysium (de coordenadas 4,5N e 135,9E).”

 

Para aqueles que ainda têm tempo (ou têm noção da passagem do mesmo, conforme a utilidade que lhe é dada) para antes do início de mais um dia da nossa curta vida (monótona e de miséria por estrategicamente separada em momentos de irresponsabilidade ou no seu contrário) se poderem dar ao usufruto – e ao PRAZER (utilizando sem limites os nossos órgãos dos sentidos) – de perderem uns minutos olhando para o CÉU NOTURNO (quando transparente carregado de um número incontável de estrelas, sinalizando numa tela multicolorida e de contrastes, a sua presença num determinado Espaço/Tempo para nós já ultrapassado), para além do projetado lá por cima (numa tela grandiosa pelo colorido e espetacular pelo seu brilho cintilante) poderem conhecer a sua e (a partir dela e da sua Evolução) a nossa própria História (no presente/na Terra olhando para o passado/no Espaço e podendo perspetivar o nosso futuro/da Terra no Espaço),

 

_mars.nasa.gov_insight-raw-images_surface_sol_0297

Marte − Missão InSight

Céu Noturno − SOL 297

(28 setembro 2019 20:28:42 PM)

 

A disponibilidade de no presente se poder observar esse CÉU NOTURNO (muitas vezes estrelado, se não encoberto pela nossa camada atmosférica), que não exclusivamente da Terra ou das suas proximidades (dos polos ao equador/como visão interior, não nos esquecendo do Espaço exterior/e da sua visão − envolvendo o nosso planeta − onde por exemplo se movimenta a ISS), mas igualmente a partir de outros Objetos Celestes: nomeadamente do Céu Noturno envolvendo Mundos como a Lua (como o poderia ser de um asteroide, de um cometa, ou de uma outra lua) e como (o destino obsessivo de Elon Musk) MARTE. Aqui, sentado numa cadeira qualquer, de uma qualquer habitação de Albufeira (para um Aliena de coordenadas geográficas aproximadas, latitude/37,08 N e longitude/8,25 W), podendo disfrutar da visão de um outro Céu Noturno como visto a partir de um Mundo Alienígena, neste caso com esse mundo sendo MARTE e com o céu a ser observado (registado, enviado para Terra e reenviado para Albufeira) pelas câmaras da sonda automática (terrestre e norte-americana) INSIGHT: colocada no Planeta Vermelho com o objetivo de estudar o seu interior.

 

“Mas “no diz que diz” afirmando-se (até por muitos viajantes portugueses, chegando no período noturno ao Brasil) ser o melhor e de longe (muito mais estrelado e colorido) o “Céu Noturno no Hemisfério Sul− um excelente pretexto para uma viagem.”

 

(imagem: NASA/JPL/CALTECH)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:51

Numa Visão InSight o 25 de Abril de 2019 em Marte

Sábado, 04.05.19

“Um planeta (Marte) na sua forma e na sua base (de cenário)

Em tudo semelhante ao nosso (Terra),

Mas há muito tendo perdido

O seu Maior Organismo Vivo

A sua PELE.”

 

PIA23201_raw.png

Nascer-do-Sol

(cor-crua)

 

PIA23201_cc.png

Nascer-do-Sol

(cor corrigida)

 

Coincidindo com a fase final da mudança de regime (Fascismo → Democracia) levando ao golpe de estado ocorrido com a Revolução dos Cravos (um dos símbolos do 25 de Abril) – tendo como ponto definitivo de inversão política a passagem de 24 para 25 de Abril de 1974 (já os norte-americanos tinham abandonado a LUA e o Programa APOLLO há ano e meio) – talvez por sermos um povo que para sobreviver teve sempre que recorrer ao risco e à Aventura (tendo a dupla vantagem de poder recorrer a vias de fuga como a terrestre e a marítima) num facto ampla e globalmente reconhecido com a Aventura Extraordinária Portuguesa da Era dos Descobrimentos (séc. XV/XVI) – com Portugal sobretudo entre 1415/1543 a poder ser considerado (tal com atualmente os EUA, a Rússia e a China) como uma das Grandes Potências Mundiais – por algum acaso, coincidência ou intervenção Divina ou até mesmo como Homenagem à nossa Odisseia de Aventura & Descoberta (no presente e depois da Conquista dos Oceanos, seguindo-se a Conquista do Espaço), eis que de um Mundo Alienígena (Exterior à Terra) localizado a uns 60 milhões de Km de distância (neste mês de 2019) nos chegam imagens da nossa estrela (o Sol) na noite da comemoração do início da nossa Revolução: com os seus raios solares passando por nós (na Terra passados 500 segundos), atravessando a escuridão do Espaço por milhões de Km e passados uns escassos 760 segundos, chocando com este Mundo – Marte − e agora (vindo da sua parte ou então de um intermediário) dando-nos resposta (sendo aqui o intermediário as câmaras da sonda InSight).

 

PIA23202_raw.png

Pôr-do-Sol

(cor-crua)

 

PIA23202_cc.jpg

Pôr-do-Sol

(cor corrigida)

 

Prosseguindo na Grande Aventura do Homem antes com a Conquista dos Oceanos agora com a Conquista do Espaço (podendo-se afirmar ter-se iniciado em 1926 com o lançamento nos EUA do primeiro foguetão sob direção do norte-americano Robert Hutchings Goddard) – e pelo meio não se deixando de ficar perplexo como uma espécie necessitando de se movimentar (para sobreviver como qualquer organismo vivo e dinâmico) iniciada uma (sua) nova fase evolutiva e essencial face à evolução externa (de modo a se dar um novo Salto), repentinamente e sem justificação (válida/credível que não o dinheiro) abandona os seus desígnios e como que regride (entrando em hibernação ou coma induzido) tanto no Tempo como no Espaço (depois de 48 anos de luta sucedendo-se 45 anos de quase nada) “deixando-se a Lua para trás − com a NASA a presentar-nos (e logo a nós Portugueses nesta data tão festiva) com imagens vindas de Marte e apontando deliberadamente para o Sol: apresentando-nos logo na precisa altura do 24/25 de Abril comemorativo de um 1ª Dia de Liberdade (passado há quase meio-século) um nascer-do-Sol e um pôr-do-Sol não como visto da Terra (onde nos encontramos) mas como visto de Marte (onde nos poderemos vir a encontrar no futuro − esperemos que muito próximo – apesar de já terem saltado/na previsão dos 2020 para os 2040).

 

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Nuvens

(cor-crua)

 

PIA23180_cc.gif

Nuvens

(cor corrigida)

 

Pia 23201 e PIA 23202 uma dando-nos a usufruir um nascer-do-sol o outro (vendo a “sua” estrela “partir”) um pôr-do-sol (como o poderá ter visto um hipotético marciano) – e adicionalmente como bônus confirmando a existência de atmosfera (em Marte como na Terra, mais rarefeita ou mais concentrada) uma amostra do céu não limpo mas com nuvens, PIA 23180. Numa visão InSight (Interior Exploration using Seismic Investigations, Geodesy and Heat Transport) – sonda norte-americana enviada para Marte e aí aterrando para estudar entre outros aspetos (à superfície deste planeta) fenómenos como os sismológicos e os de transferências de calor – e tendo-a como intermediária entre O Outro Mundo e o Nosso. Entretanto para contrariar a nossa felicidade (de modo a ser, nem que temporariamente e apenas na nossa Imaginação, a mais plena possível) e confundir-nos um pouco mais (sabendo como sabemos, que nem tudo o que vemos é) − com os originais depois de “tratados” a serem editados pela NASA – com os responsáveis (do JPL-Caltech) a mostrar-nos  o planeta MARTE (alternativamente o Planeta Vermelho) segundo o RAW (cores captadas) e segundo ELES (cores corrigidas), talvez nenhum deles nos disponibilizando o verdadeiro colorido de Marte. Senão vejamos:

 

Em PIA 23201 (Sunrise on Mars) com o registo a ser efetuado a 24 de Abril de 2019 pelas 05:30 locais, no 145º dia marciano de estadia da Insight no planeta;

Em PIA 23202 (Sunset on Mars) com o registo a ser efetuado já a 25 de Abril de 2019 pelas 18:30 locais, ainda no decorrer do 145º dia de estadia;

Em PIA 23180 (Clouds on Mars) com este último registo a ser feito simultaneamente ao anterior.

 

Mostrando-nos que sendo NOSSO, o SOL também o é de Todos, tal e qual como o 25 de Abril, Marte e todo o Universo. E para tal bastando querê-Lo (o hoje Impossível, mas com hipóteses Infinitas).

 

(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:46

InSight em Marte

Domingo, 14.04.19

Uma imagem com dois possíveis coloridos (o primeiro sendo o editado e o segundo ainda mais manipulado) remetida do planeta Marte – pela sonda automática InSight − e posta à disposição do destinatário (final mas aqui por oferta) pelos canais de distribuição da NASA: apresentando-nos um cenário seco e desértico (como se tivesse sido desidratado), sem qualquer tipo de movimento à vista (exceto aquando das tempestades de areia), como que tendo sido calcinado (por uma brutal explosão/tempestade solar), posteriormente e ao longo do tempo sendo descascado (durante os seus cerca de 4,5 milhões de anos de existência) e que agora mesmo apresentando-se aparentemente sem nada tendo a oferecer (à Terra e aos seus aí residentes), se torna num novo Paradigma para a Humanidade Objetivo Marte transformando-se no primeiro Mundo Extraterrestre a poder ser habitado (no futuro, a curto-prazo e com a sua chegada projetada para meados de 2030/40) pelo Homem.

 

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Marte

InSight

9 de Dezembro de 2018

SOL 14

Perspetiva de 290°

 

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E tal como no registo enviado pela sonda automática (norte-americana) utilizando os seus canais próprios e normais de comunicação Espacial (mas no entanto e infelizmente não tripulada) − e apesar dos outros invejosos (Rússia e China) que sempre rodeiam os excecionais − com os EUA tanto a nível Governamental como da Iniciativa Privada, a serem os únicos − suficientemente irresponsáveis e loucos − capazes de concretizarem tal ato de extremismo suicida: propor ao Homem em Marte a possibilidade de Viver num verdadeiro Inferno (tóxico/mortal) ou então e em alternativa fazer como o avestruz e enterrarmo-nos num buraco de Marte (e como sempre ficando à espera estático da morte).

 

Quando sabemos haver Água (e onde há Água há Vida) noutras partes do Sistema (Solar). Quanto mais no Universo dito intemporal/infinito.

 

(imagem: InSight/SOL14/NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:09

SEIS O PIONEIRO

Segunda-feira, 24.12.18

Uma imagem que ficará para a História da Exploração do Cosmos pelo Homem, apresentando-nos (e desse modo dando-nos a usufruir) a instalação do primeiro sismómetro sobre a superfície de um outro planeta (que não o nosso): aqui com o braço robótico da sonda InSight (módulo de superfície) a colocar esse instrumento de deteção, medição e recolha de dados (sísmicos) – o SEIS (Experiência Sísmica em Interior de Estruturas) – sobre a superfície do planeta Marte (também conhecido por Planeta Vermelho dada a sua cor prevalecente consequência da presença do óxido de ferro) e a partir daí tomando-lhe o pulso (as suas vibrações sísmicas). Ou como diriam os cientistas responsáveis pela missão:

 

PIA22977.jpg

SEIS

O 1ª sismómetro a ser colocado à superfície de um planeta que não a Terra

(PIA 22297)

 

“Having the seismometer on the ground is like holding a phone up to your ear. We're thrilled that we're now in the best position to listen to all the seismic waves from below Mars' surface and from its deep interior.”

(Philippe Lognonné)

 

Obtida pela câmara IDC instalada no módulo de aterragem da sonda InSight e aí se podendo ver (a branco) o braço robotizado da mesma (sonda) e na sua extremidade (agarrando-o) o dito sismómetro (acobreado). E registada por volta do crepúsculo (marciano) no dia 19 de Dezembro (passada quarta-feira). Num momento (pioneiro) já antes vivido na Terra (há 130 anos) e mais tarde tendo sequência na Lua (há 50 anos):

 

“We've been waiting for this moment for a long time. It's been 130 years since the first seismic record on Earth and almost 50 years since a seismometer was placed on the Moon during the Apollo program. What we learn from SEIS will shed light on how Mars formed and evolved.”

(Philippe Lognonné)

 

[Com o primeiro sismómetro conhecido (ou sismógrafo) – nesse tempo denominado de sismoscópio – a ser inventado pelo chinês Zhang Heng (em 132), mais tarde sendo reinventado pelo escocês James Forbes (em 1842) e finalmente sendo melhorado por um trio (Milne, Ewing e Gtay) trabalhando no Japão entre 1880 e 1895. Utilizado depois na Lua (há meio século atrás) e agora em Marte (neste final de 2018).]

 

(texto/inglês: o indicado – imagem: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:55

Marte e a Existência de Vida – InSight e Mars 2020

Domingo, 16.12.18

De momento apenas com 2 módulos ativos (em funcionamento) na superfície do PLANETA VERMELHO: um veículo motorizado circulando (ROVER CURIOSITY) e o outro mantendo-se fixo (módulo de aterragem da INSIGHT). Recentemente tendo ficado inativo (deixando de funcionar) um outro (ROVER OPPORTUNITY – o mais velhinho de todos então funcionando, mas entrando em Coma Irreversível com a Grande Tempestade Atmosférica de Poeiras ocorrida este ano) mas já com o seguinte preparando-se para partir (sonda MARS 2020 e respetivo ROVER). Sempre à procura de ÁGUA (confirmada mesmo que sendo em depósitos subterrâneos), sempre à procura de VIDA (jamais confirmada mesmo podendo ser primitiva) nem que seja sob a forma de vestígios proveniente de um passado remoto (de mais de 4,5 biliões de anos a Idade do Sistema Solar).

 

PIA22905.jpg

Marte

(Instrumento HiRise – PIA 22905 – NASA)

Com a cratera Jezero tendo como coordenadas 18.8N/77.5E

 

Uma imagem (a anterior) obtida a partir de uma câmara instalada a bordo da sonda norte-americana HIRISE (oferecendo-nos imagens de alta-resolução)

 

– Em órbita do planeta MARTE desde Março de 2006 e tendo como um dos objetivos da sua missão descobrir ÁGUA –

 

Mostrando-nos o sempre misterioso PLANETA VERMELHO e uma vista do local de aterragem da futura sonda MARS 2020:

 

Uma sonda equipada do seu respetivo ROVER (à imagem do ROVER da sonda CURIOSITY) prevista para ser lançada em Julho de 2020 a bordo de um foguetão ATLAS V541 (da base aérea de Cabo Canaveral) e tendo como objetivo o estudo astrobiológico e geológico do planeta procurando saber da possibilidade de no mesmo e no passado (numa história de mais de 4,6 biliões de anos) aí ter existido Vida (e existindo água – como na imagem seguinte – e atmosfera podendo ter sido habitável)

 

– Aterrando na superfície marciana na cratera JEZERO na região de ISIDIS PLANITIA (localizada no hemisfério norte/latitude 18.8N, tendo um diâmetro de quase 50Km e uma profundidade de cerca de 750m) e segundo a cronologia prevista em Fevereiro de 2021.

 

PIA22907.jpg

Lago Jezero

(Ilustração – PIA 22907 – NASA)

Vista aérea da cratera Jezero há biliões de anos

 

Tendo como fonte de energia (o ROVER da sonda MARS 2020) um sistema de produção de eletricidade baseado num gerador termoelétrico de radioisótopos

 

– Evitando-se assim o problema do carregamento das baterias (por exemplo devido a tempestades de poeiras) utilizando-se painéis solares;

 

E entre outras curiosidades transportando consigo Microfones (a serem usados aquando da aterragem, durante as perfurações e na recolha de amostras)

 

– Certamente para ouvirmos (tal como o fazemos na Terra) os Sons de Marte –

 

E até um helicóptero

 

– Alimentado a energia solar e utilizado para exploração aérea.

 

Esperando-se que o contacto do ROVER da MARS 2020 com a superfície marciana e a exploração e estudo dessa mesma região (onde se situa a cratera JEZERA) venha confirmar (ou não) a existência num passado já bastante remoto de um antigo rio e conjunto de lagos (um antigo delta) localizado a sudoeste do Rover.

 

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Elysium Planitia

(Instrumento HiRise – PIA 22878 – NASA)

Local de aterragem da sonda InSight coordenadas 4.5N/135.0E

 

Desde as suas primeiras observações destacando-se no céu noturno estrelado pela sua cor avermelhada (dada a presença na sua superfície do óxido de ferro), o planeta Marte tem sido visto desde a Antiguidade (talvez pela sua proximidade e/ou alguma semelhança) como uma fonte de reflexão, de inspiração e até de profundos (e persistentes) mistérios, como o terá sido (mais tarde) entre os mais salientes e sedutores (pelo Fantástico) a existência de Canais Marcianos

 

– Uma ideia promovida pelo astrónomo amador Percival Lowell (um norte-americano nascido em 1855):

 

Convencido de “que Marte era um planeta que estava a secar, e que existia uma antiga civilização marciana que construiu esses canais para drenar as calotas polares e enviar água para as cidades sedentas” (wikipedia.org) ou seja acreditando na existência fora da Terra de Vida inteligente.

 

E a partir daí partindo-se para a Guerra dos Mundos (o livro/H. G. Wells/1898, a rádio/Orson Welles/1938 e o filme/Byron Haskin/1953), para as mais diversas divagações (partindo de factos reais)

 

– Ou seja Mistérios ainda por resolver como por exemplo, “Porque escorre Água em Marte?”, “Porque será o Hemisfério Norte tão Suave, estando o Hemisfério Sul carregado de Crateras?” ou “Porque existe Metano na atmosfera marciana?” –

 

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Starship

(ilustração)

Nave espacial da Space-X que fará a viagem para Marte

 

E finalmente (e porque não reerguendo a velha questão)

 

“Porque não existirá Vida em Marte (poderemos lá viver)?”

 

Hoje em dia (a caminho de fazer meio século desde que o Homem abandonou a Lua/Programa Apollo e os voos espaciais tripulados) com um bilionário norte-americano (obviamente do sector Privado mas utilizando dólares do sector Público)

 

– Elon Musk –

 

A tomar a Vanguarda Espacial (neste caso Interplanetária)

 

– Com a sua Space-X –

 

Tendo já enviado um carro para Marte

 

– O seu Tesla (a Publicidade mesmo idiota é sempre Boa) –

 

E esperando ainda em vida (segundo ele com 70% de chances de sucesso) mudar-se (talvez mesmo definitivamente) para lá: o 4º Calhau a partir do Sol.

 

(imagens: NASA e AFP)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:50

Sons do Outro Mundo

Quarta-feira, 12.12.18

[Neste caso oriundos do planeta Marte e obtidos pela sonda InSight: com áudio em NASA Jet Propulsion Laboratory/youtube.com]

 

InSight Uses its Seismometer to “Hear” the Sound of Wind on Mars

(universetoday.com)

 

snapshot I.jpg

Sounds of Mars

NASA’s InSight Senses Martian Wind

01.12.2018

 

Falando-se mais um pouco do nosso vizinho (exterior) planeta MARTE e desse modo assinalando-se a presença num dos planetas do SISTEMA SOLAR (o 4º mais distante do SOL) de mais um artefacto originário do planeta TERRA (o único com vida inteligente confirmada à sua superfície)

 

– Para os Marcianos caso existissem sendo tomado como um objeto alienígena para nós apenas como mais uma sonda automática (terrestre) à descoberta do ainda misterioso Planeta Vermelho –

 

Os habitantes do nosso planeta (o 3º mais distante do Sol) puderam usufruir pela primeira vez não só das imagens recolhidas na região marciana de ELYSIUM PLANITIA

 

– Pelas câmaras do módulo de aterragem da INSIGHT (tocando a superfície de Marte no passado dia 26 de Novembro)

 

Como simultaneamente deixar-se absorver pela gravação de áudio (inédita) acompanhando um determinado momento:

 

I1.jpg

 

I2.jpg

 

I3.jpg

The spacecraft’s seismometer and air pressure sensor

Picked up vibrations from winds

As they blew across Mars’ Elysium Planitia

 

No dia 1 de Dezembro com o seu sismómetro e sensor de pressão atmosférica a detetar vibrações exteriores (como consequência de ventos exteriores na ordem dos 16 a 24Km/h) transformando de seguida essas mesmas vibrações em sons e (enviando esses dados para a TERRA) apresentando-nos o que ouviríamos estando na superfície de MARTE.

 

Algo nada original (ouvir sons provenientes do Espaço) e por diversas vezes (e em diversas circunstâncias) já praticado.

 

E com a NASA a programar já para os próximos anos a colocação de um novo ROVER sobre a superfície marciana (MARS 2020), mas agora já equipado com dois microfones (como ferramenta cientifica) de modo a ouvir tudo bem desde a aterragem em Marte:

                                                           

E existindo MARCIANOS (ou Alienígenas de outras origens por exemplo Mexicanos) podendo-se confirmar a Visão complementando-a com a Audição – para já com movimento só mesmo os DUST DEVILS (os Redemoinhos de Poeiras em Marte).

 

(imagens e legendas: nasa.jpl/youtube.com/07.12.2018)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:09

InSight junta-se a Curiosity

Quarta-feira, 28.11.18

[Na superfície do Planeta Vermelho.]

 

Imagem (1) obtida por um MARS CUBE ONE/CUBE SATS (MARCO B) – nesta missão assumindo o papel fundamental de retransmissor de apoio Terra/Marte – quando passava a 26 de Novembro deste ano (passada segunda-feira) nas proximidades do planeta MARTE, a cerca de 6.000Km de distância (do nosso vizinho exterior sendo Vénus o interior e a Lua talvez … um bastardo).

 

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1

Imagem de Marte obtida a partir de MarCO-B já depois da InSight ter aterrado

 

Numa missão conjunta (MARCO-A+MARCO-B) com o seu gémeo MARCO-A a voar direta e simultaneamente para o Planeta Vermelho numa emissão de apoio à sonda INSIGHT, iniciada desde que a mesma aterrou e começou a comunicar recebendo/transmitindo dados da superfície marciana. E a partir daí juntando-se ao ROVER CURIOSITY (este movimentando-se) como mais uma presença ativa (apesar de estática) sobre o solo de Marte.

 

PIA22575.jpg

2

Primeira imagem de Marte ou SOL 1 já depois da InSight ter aterrado

 

Seguida de uma outra imagem (2) obtida no mesmo dia (em que a o módulo tocou o solo) e registada pela câmara (IDC) colocada no braço robótico da sonda/módulo de aterragem da Insight, já depois de alguma da poeira ter assentado melhorando a definição da mesma (imagem). Confirmando-se assim os 2 artefactos (terrestres) ainda presentes na superfície (de Marte) dando-se já o outro artefacto (Opportunity) num estado irreversível.

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:45