ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Mais Um dia entre Milhares e ainda com toque Masculino
[Infelizmente tanto para homens (que no meio dos machos dominantes, prostituindo-se, se safam melhor) como especialmente para mulheres (ainda vistas por muitos homens e até por muitas mulheres, como uma mera reprodutora além de puta bem paga). Com paridade nas ideias (e sua aceitação) mas só mesmo nas palavras (não fosse elas levarem-nas a sério e passarem-nas à prática).]
Hoje dia 8 de Março de 2017 festeja-se mais um dia aparentemente igual a tantos outros – que por sinal se passa tão rapidamente que nem o sentimos, nem o vivemos e nem lhe damos qualquer tipo de importância (ou significado). E assim amanhã dia 9 já teremos esquecido (se por acaso nos tivermos lembrado) que hoje se comemora e festeja o,
Dia Internacional da Mulher
Mulher portuguesa
Marido deixou de ser o chefe de família há 40 anos
(Jornal i)
Com todas as áreas nas quais a nossa vida se vai dissolvendo (definidas como básicas para a definição, controlo e manutenção da pirâmide social) a exigirem constantes e cada vez mais numerosas (e detalhadas) certificações da nossa integração social (e proveitosa inserção na estrutura),
Especializando-nos em áreas específicas e limitadas (subníveis de aproveitamento de produtos já existentes, mas sendo na sua base de implementação ainda eficazes) de modo a não entendermos mais nada do que se passa à nossa volta e dessa forma ocupando-nos exclusivamente com um entre vários parâmetros, como se uns fossem independentes dos outros,
Torna-se evidente que face ao desenvolvimento Vertical da Nova Pirâmide aparentemente ainda inserida no ventre da sua progenitora (a Velha Pirâmide Social) – com a mais Nova efetivamente já no ativo, apenas parasitando a mais Velha (como que arrumando a casa para as mudanças que já aí estão) – a coação a partir de agora e para a generalidade dos 7 biliões terá que ser cada vez maior:
Não se limitando apenas a sectorizar as nossas capacidades físicas e mentais (desde o nosso aparecimento definindo-nos e orientando-nos nos nossos movimentos, na educação, na saúde, no trabalho, nas nossas relações pessoais) através de poderosos esquemas de formação (deformação condicionada) e de inserção subliminar (indicação de procedimentos e regras),
Mas agora num tom muito mais agressivo e descaradamente provocativo (já que a pele da Pirâmide Social anterior continua a cair mostrando-nos o que aí vem) e retratando para quem quer ver a consideração que a mesma tem por estes especialistas e suas especializações (que a mesma foi inventando para nos entreter e nos adiar), ignorando factos (que dolorosamente nos atingem), pondo de lado os sintomas (da nossa doença por eles criada mas nunca o sendo reconhecida) e até recusando olhar para os mortos.
Mulher angolana
Isabel dos Santos – Empresária com fama de ser dura a negociar
(Jornal i)
Procedimentos que certamente estarão na base da replicação da Nova Pirâmide, agora não dividida em grupos de indivíduos (As Pessoas), mas definitivamente definida e construída à base de determinados conceitos (desde sempre aplicados exclusivamente aos Objetos):
Só que especializado o produto para determinada função, o objetivo prioritário a dele retirar será unicamente o de concretização imediata do respetivo lucro, se possível o da sua reutilização e caso contrário (dado o seu rápido desgaste) a sua colocação como excedentário e a sua inevitável eliminação (nem que seja por esquecimento).
O que aceitando a equiparação entre Pessoa e Objeto só poderá significar o nosso declínio e o desaparecimento a muito curto-prazo (como espécie dita dominante) – substituídos por alguns iluminados e nem se sabendo bem quem (até já podendo ser Objetos) – entregando todo o poder do Homem às suas Máquinas inicialmente previstas para nos servir agora para lhes obedecer.
Pelo que estes dias festivos em que se comemora algo que na realidade ainda não se concretizou ou que o tendo sido foi de tal maneira adulterado que acabou por deixar de ser reconhecido pelas partes verdadeiramente interessadas – e que lançaram o tema inicialmente porque o sentiam direta e dolorosamente na pele (oportunisticamente aproveitado para a constituição de comissões e de comités de utilidade duvidosa a não ser o de dar emprego a algumas mulheres, velhinhos e velhinhas, misturados com rebentos mais novinhos e sempre com certificação oficial – por exemplo as Comissões de Proteção e até as ONG) – não deixa de ser mais um ato de pura hipocrisia quando se pensa em todos os dias restantes de um único ano da nossa vida.
E se no Carnaval (pelo que dizem) ninguém leva a mal, já a caminho da Páscoa com o Homem a ser Cruxificado (Jesus) e a sua companheira e mulher a ser catalogada como uma mera prostituta (Maria Madalena), tudo se torna muito mais absurdo, caricato e sobretudo provocador quando vemos os nossos Mestres (oriundos das forças vivas da terra, dos nossos políticos mais conhecidos, dos educadores e formadores e até de grupos de mulheres) e como se ainda estivéssemos na escola, a querem puxar-nos as orelhas se não entrarmos nos festejos.
[Quando no resto de toda a nossa vida sejamos homens, mulheres, crianças, velhos ou até outo tipo de animais, nunca seremos reconhecidos (com um grupo de um género e desejo específico) mas apenas tolerados (enquanto ainda formos úteis nem que seja para a estatística – dos mortos ou já em estado zombie).]
E se algum dia no Futuro se verificar na Verdade a igualdade de Género, certamente que nem se falará, desse tema ou mesmo dela (da mulher): tão comum o será para todos nós (homens &mulheres), essa tão desejada e falada Realidade.
(imagens: ionline.sapo.pt)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Dito
Carlos Coelho – Eurodeputado eleito pelo PSD
Foi um incidente lamentável e desnecessário.
Prejudicou a reputação de Portugal na América Latina, violou o direito internacional e mereceu um comentário seco da Casa Branca:
"Têm de perguntar a esses países, não temos nada a ver com isso"
Não creio que tenha sido muito correcto, aquilo que França, Itália, Espanha e Portugal fizeram.
(Jornal i – sobre o caso Snowden)