ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Júpiter Tal Como Visto de Cima
[Pela sonda JUNO, pelo Cidadão Cientista Gerald Eichstädt e … por mais alguém/ninguém.]
As complexas e coloridas (editadas por um, como os designa a NASA, Cidadão Cientista/CC) “movimentações das violentas correntes atmosféricas (JET STREAM) observadas no Hemisfério Norte de Júpiter”, numa imagem obtida pelas câmaras da sonda automática JUNO em 29 de maio deste ano. E com Gerald Eichstädt realçando os “pontos brancos”. |
Numa região do Hemisfério Norte de JÚPITER, sinais evidentes da presença e da ação de um JET STREAM na sua atmosfera, conhecido como “JET N3” (depois de editados pela NASA e tratados pelo CC Gerald Eichstädt). E tal como a NASA afirma (resultando mais evidente com o tratamento de imagem realizado pelo CC GE), com as diferentes diferenças de cor aí observadas representando (significando) diversos tipos de comportamento da sua ATMOSFERA, do seu topo à sua base. Com o branco (a cor) aqui a ser o protagonista. Num planeta com um diâmetro médio de cerca de 140.000Km (aproximadamente 11X o da Terra) e onde certamente tudo será “muito mais extremo” (pelo menos para nós, comparando-se com a TERRA, até pela sua distância ao SOL) incluindo as Tempestades Atmosféricas, ainda-por-cima num planeta considerado um “Gigante Gasoso” (o maior do Sistema Solar, “engolindo todos os outros”, exceto o SOL) e onde não se vislumbra (mas tendo de existir no seu núcleo) a sua parte como (o) componente sólido: onde como na LUA pudéssemos aterrar e tal como Neil Armstrong o fez (fazendo em breve Meio-Século e nem se tendo dado, desde essa altura, mais nenhum passo) lá colocar os nossos pés (deixando-nos de promessas e de adiamentos e de justificações falsas de que o dinheiro não chega, quando todo ele é canalizado para a Indústria de Guerra). E regressando aos “pontos brancos” visíveis na atmosfera de Júpiter (sobressaindo não só pela cor), sendo essas zonas (da atmosfera) entre todas (as rodeando-as) as mais elevadas.
Modelo apresentando (através de um corte do exterior ao centro) o interior do planeta Júpiter, com o seu núcleo (central, rochoso e gelado) no estado sólido, rodeado por uma espessa camada de hidrogénio metálico, no estado líquido. Sucedendo-se o “H e o He” (líquidos/gasosos) e a restante (e exterior) camada atmosférica (mais fina talvez com uns 50Km). |
Um registo atmosférico do JET N3 podendo atingir os 3.000Km (de altitude) e com as duas “manchas brancas” (espessas, compactas, violentas camadas de nuvens) visíveis no meio de todo o colorido − aparecendo ao centro-direita da imagem − a representarem as regiões da atmosfera (de Júpiter) aparecendo a maiores altitudes: obtido pela sonda JUNO quando (numa das suas várias aproximações − esta sendo a 20ª − programadas a Júpiter) a cerca de 10.000Km de distância do topo das nuvens jupiterianas (latitude 39°N). Júpiter: um planeta Gigante e Gasoso possuindo 2,5X a Massa dos outros sete planetas (juntos) do Sistema Solar (no outro extremo tendo, cerca de 1000X Menos a Massa do Sol) − e composto maioritariamente por Hidrogénio (80%) e por Hélio (10%) − onde um dos seus “sinais de marca” é a “Grande Mancha Vermelha”, bem visível (integrando a camada atmosférica exterior do planeta) – como que “estacionada há muito, muito tempo” − até pela sua dimensão e forma (fazendo-nos lembrar “o olho-de-um-furacão” na Terra) e simbolizando as violentíssimas tempestades atmosféricas (se comparadas com as do nosso planeta, mesmo as mais violentas, muito menos intensas) em curso á superfície – “GASOSA” − de Júpiter.
Na Terra com as diferentes camadas atmosféricas envolvendo todo o planeta (mais estreitas e protetoras nos polos) estendendo-se (como se pode ver no gráfico) por mais de 700Km (ainda no seu interior orbitando a ISS), dividindo-se desde o solo até às suas zonas mais exteriores em (5 camadas) Troposfera, Estratosfera, Mesosfera, Termosfera e Exosfera. |
De tão grande e apesar de tão afastado – entre 740 e 815 milhões de Km do Sol (a Terra a 150 milhões de Km) – sendo a partir da Terra visível a olho nu e de todos os planetas solares sendo aquele a possuir mais luas (ultrapassando já as 80 e podendo uma ou outra ter Água), por um lado e para os Seres Humanos sendo igualmente extremamente agressivo e “impossível de compartilhar”, não só devido ao seu poderosíssimo Campo Magnético (atraindo e esmagando tudo) como devido às suas violentíssimas Tempestades Atmosféricas, as mais habituais com ventos a caminho dos 400Km/h (podendo ser muito superiores, na Terra e existindo, sendo “apenas APOCALÍPTICAS”), mas por outro e sendo “Importantíssimo e Fundamental” (até para a Preservação da Terra e da nossa Espécie, assim como de todas as outras) podendo manter-nos VIVOS (como o também fará por exemplo o nosso vizinho Marte, substituindo-nos e à Terra, e “levando com eles em cima”): protegendo-nos de cometas como poderia ser o caso (um dia com outro qualquer, podendo um cometa intercetar a órbita da Terra e até passar uma tangente ou então − BOOM! − uma secante) de SHOEMAKER-LEVY 9 (viesse ele na direção da terra) impactando Júpiter em Julho de 1994 (e com o planeta a “digerir sem parecer vomitar”).
(imagens: PHOTOJOURNAL/PIA23439/NASA – wikipedia.org − wattsupwiththat.com)