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Alqueva

Quinta-feira, 17.03.11

Mapa

 

O Alqueva é uma antiga história portuguesa, que já vem do tempo da outra senhora.

Desde o tempo em que se falava em transformar o Alentejo no celeiro de Portugal, que muita gente se foi alimentar na manjedoura do situacionismo “evolutivo” – referenciando-me ao antes e ao depois da “revolução”.

 

A Barragem de Alqueva é a sétima maior barragem de portuguesa, situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da aldeia de Alqueva. A construção desta barragem permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa.

 

O povo português tem uma ideia inicial do Alqueva, como uma obra fundamental para o sucesso do regime de então e para o desenvolvimento do futuro do país, estruturalmente de bases essencialmente agrícolas e com a sua inevitável ligação pela opção do sucesso da prática intermédia, não reprodutiva, mas financeiramente desejável.

No entanto, durante dezenas de anos transformou-se num empreendimento fictício, através de todos os seus grupos de estudo, desenvolvimento e aplicação, regionais e nacionais, que nada produziram, senão emprego e dilatação sem termo, do seu tempo de utilização positiva.

 

 Barragem

 

Possui uma altura de 96 m acima da fundação e um comprimento de coroamento de 458 m. A capacidade instalada de produção de energia eléctrica é de 260 MW. A albufeira atinge, à cota máxima, os 250 KM², sendo o maior lago artificial da Europa.

 

Hoje em dia espalha-se por uma grande área anteriormente explorada e agora submersa, sendo um dos nossos maiores espelhos de água comercializáveis, com um potencial muito interessante, na vertente do comércio turístico; e diversificando a sua aplicação, a diferentes escalões sociais.

Isso é bom em termos de oferta sem restrições, mas a sua massificação, poderá acelerar o fim previsto para qualquer tipo de investimento, não o rentabilizando.

 

Foi construída com o objectivo de regadio para toda a zona do Alentejo e produção de energia eléctrica, para além de outras actividades complementares. Diversas infra-estruturas do sistema global encontram-se já construídas (barragem de Pedrógão, infra-estrutura 12, Aldeia da Luz) e muitas outras em fase avançada de projecto.

 

O seu futuro está indefinido, apesar do betão, lá ir continuar. Pode ser um imóvel rentabilizado, em diferentes situações e tipos de investimentos – veja-se o da utilização das energias renováveis hídricas, em luta contra as energias renováveis solares, instaladas em locais muito próximos, mas não muito longe das energias renováveis eólicas, anteriormente na moda destes mesmos gestores do regime e que por pouco não iam morrendo – mesmo que o seja, em último caso, no desespero das populações locais pela sua sobrevivência, face à crise que após os marginalizar, já entrou na etapa de os ignorar!

 

 

Neste momento está em construção o reforço de potência da Barragem do Alqueva, sendo esta nova central constituída por dois grupos geradores reversíveis com 130MW de potência, cada um. Assim, a potência instalada da Barragem duplicará. A nova central estará funcional em Julho de 2012.

 

Paisagem

 

Cada dia que passa se assemelha mais ao anterior: parece que nada sucede, só temos que cumprir o nosso dever. À noite, retardamos o nosso descanso, de modo a prolongar a nossa vida e esquecer o tempo passado sem fazer nada, a não ser cumprir o que alguém nos ensinou um dia, ser o trabalho. Honestamente remunerado, sucessivamente elogiado. Então, só desejamos dormir: caímos no leito que nem uma pedra e já acordados, só queremos adormecer, estalando na nossa cabeça, o desejo de neste mundo nunca acordar. Sonho? Realidade?

 

Como o Alqueva!

 

Texto com a “colaboração” de Wikipédia

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:31