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Migrantes, Vila Real e as Aves Migratórias

Quinta-feira, 06.05.21

Agora que o tema das “MIGRAÇÕES” aparece constantemente na “torrente informativa mediática”, devido ao caso de ODEMIRA

Screenshot_2021-05-06  Se não houver imigrantes o

Migrantes

Pelo concelho de Odemira

Zambujeira do Mar

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─ Com as nossas autoridades a descobrirem o que já todo o país sabia há vários anos, pelo menos aparentemente parecendo ter algo a ver com quem comete certas ilegalidades (“não vendo” e permitindo) ─ um concelho do litoral norte alentejano (estrategicamente próximo da capital e das principais vias de transporte) no qual centenas de trabalhadores asiáticos viviam num “novo regime de escravidão” (recebendo e logo lhe sendo retirado parte substancial do salário, para alimentação, habitação e muitas outras coisas e serviços estranhos e extra), perante a solução de última hora assumida pelo nosso Governo (e seus diferentes e intervenientes representantes Ministeriais) ─ feita à pressa e em cima dos joelhos, talvez desrespeitando a lei e de novo prejudicando terceiros ─ e sabendo-se ter sido a tal forçado apenas pela coincidência de dois fatores extremamente graves e pondo em causa o cumprimento da “Declaração Universal dos Direitos do Homem” como o sejam os subtemas “da Escravidão (dos povos) e da Saúde (estando-se perante a Pandemia de Covid-19), nada melhor do que deixarmos para trás este verdadeiro, repetitivo e infeliz (crónico) “festim de racionais” provocando com a entrada do rolo compressor das autoridades (ditas responsáveis) sempre, mais e mais vítimas inocentes, apenas sendo “culpadas” por integradas, porque lá estavam ou lá tinham sido entretanto conduzidas (induzidas para tal, voluntariamente ou não).

Screenshot_2021-05-06  Se não houver imigrantes o

Migrantes

Pelo concelho de Odemira

Zambujeira do Mar

Screenshot_2021-05-06  Se não houver imigrantes o

E assim deixando este “espetáculo de selvajaria” tão típico deste nosso quotidiano monótono, repetitivo e de miséria ─ por não existirem vítimas visíveis, considerado de nível SOFT ─ partindo definitivamente para o Mundo dos Animais referidos como Irracionais, para o Dia Mundial das Aves Migratórias, para o município de Vila Real não o do Algarve (Vila Real de Santo António, cidade fronteiriça separada de Espanha pelo rio Guadiana, ainda com a típica ligação marítima com os nossos vizinhos) mas o de Trás-os-Montes, ainda integrando (a norte) a zona vitivinícola da extraordinária região do rio Douro, entre outros mãe do mundialmente conhecido (e ingloriamente replicado) Vinho do Porto. Mas por serem elas as protagonistas de hoje (o seu Dia Mundial) neste Mundo de Animais Racionais (o único sendo obviamente o Homem, a espécie dominante) ─ e não sendo o protagonista Napoleão Bonaparte, apenas porque perdeu/faleceu há 200 anos ─ voltando a VILA REAL, às AVES e às suas MIGRAÇÕES. E assim sendo, indo até à página online do município:

Assinalando o Dia Mundial das Aves Migratórias, que se comemora a 8 de maio, o Município de Vila Real apresenta o segundo volume da série de cadernos de campo da biodiversidade, dedicado às aves de Vila Real. Esta publicação, concebida num formato prático para o reconhecimento do território e a identificação de espécies, reúne 136 aves identificadas na área do município. (cm-vilareal.pt)

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Pelo concelho de Vila Real

Dia Mundial das Aves Migratórias a 8 de Maio

 

Num trabalho inestimável para a preservação da memória e da cultura local e regional (e pela sua divulgação, fator supremo de soberania de grupo, nacional), recolhendo a identificação de mais de uma centena de aves (136 no total, tendo em anexo 555 fotografias de 43 fotógrafos, nacionais/internacionais) através dos tempos sendo nossas habituais e queridas companheiras (de percurso de Vida) e sendo dos primeiros animais a ensinar-nos (pela sua pratica e experiência apesar de irracionais) dos sacrifícios mas igualmente dos benefícios e virtudes podendo advir das migrações ─ portugueses, reconhecidos no século passado como um povo de Emigrantes (descendentes dos Navegadores), espalhando-se não só pela Europa (França, Alemanha, Grã-Bretanha, etc.) mas um pouco por todo o Mundo (do Brasil à Oceânia e à  Ásia).

As imagens, para além de exibirem as principais características identificativas de cada uma das espécies, são complementadas com legendas que destacam as diferenças entre macho e fêmea, a postura corporal típica, o comportamento e o tipo de voo. (cm-vilareal.pt)

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Migrações

Pelo concelho de Albufeira

Lagoa dos Salgados

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Confirmando mais uma vez as diferenças opções turísticas podendo ser aplicadas eficazmente para as mais diferentes regiões de Portugal, não havendo propriamente uma zona privilegiada e já definida, mas várias hipóteses de exploração nunca consideradas, ou inexplicavelmente nunca solicitadas, ou ainda por qualquer outro motivo não completamente esclarecido, literalmente sendo (temporariamente ou não) abandonadas (na sua exploração) ─ nuns casos devido à pressão imobiliária (veja-se o caso da Albufeira e da Lagoa dos Salgados, podendo ser um excelente ponto de observação, já o sendo, de aves migratórias), noutros casos por falta de inovação e de “querer fazer”, pensando apenas no lucro (imediato) ─ não investindo em lugares fantásticos por ainda preservados como os da região de Trás-os-Montes: colaborando fortemente em ações como a da C. M. de Vila Real e daí partindo para o aproveitamento racional da Natureza (mostrando-a e protegendo-a, tal como ela é). E transferindo-nos de Vila Real para Albufeira focando-nos de novo nas Aves Migratórias ─ e nas portas podendo ter sido abertas por Vila Real, talvez mais um “filão-turístico” a explorar, nestes tempos de Pandemia e de necessidade de tranquilidade, até para pensar:

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Migrações

Pelo concelho de Albufeira

Lagoa dos Salgados

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A Lagoa dos Salgados está integrada numa área de valor natural elevado que integra o estuário da ribeira de Alcantarilha, o cordão dunar da Praia Grande e terrenos vizinhos integrados na Reserva Agrícola Nacional. Situa-se na costa algarvia na fronteira entre os concelhos de Silves e Albufeira, sobre os antigos sapais de Pera. Tem-se tornado um dos lugares mais visitados para quem gosta de fazer observação de aves. As condições e habitats variados existentes permitem encontrar aqui uma variedade considerável de espécies. Foi por isso reconhecida como uma Área Importante para as Aves (IBA) pela BirdLife Internacional. A ROCHA associou-se à Plataforma dos Amigos da Lagoa dos Salgados e tem procurado em conjunto com outras Organizações Não-Governamentais para o Ambiente (ONGA) formas de defender este local e as espécies e habitats que aqui se encontram, sempre sobre a ameaça do desenvolvimento imobiliário. É possível encontrar alternativas para o desenvolvimento regional. Queremos colaborar nesse caminho. (arocha.pt)

(imagens: publico.pt/ V. Moutinho/J. G. Henriques/M. Manso ─

cm-vilareal.pt ─ ruta-patagonia.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:28

Passarada

Sexta-feira, 08.04.11

I

 

Sandhill Cranes

 

Sandhill Cranes – Platte River – photo by Joel Sartori

 

Half a million sandhill cranes pause on the Platte River in Nebraska to fatten up on corn waste, worms, and other food in nearby fields. The break occurs on their spring flight from Mexico and the southern U.S. to breeding grounds in the far north.

 

(National Geographic)

 

 

II

 

Grous

 

Tem-se registado um marcado declínio desta espécie, devido à drenagem de zonas de nidificação

 

“O Grou é uma ave da ordem dos gruiformes. É maior do que a Garça-real, tem pescoço comprido e pernas longas, o que contribui para o seu aspecto muito elegante.”

 

(parquenoudar.com)

 

 

III

 

Salgados

 

É da responsabilidade das câmaras municipais de Albufeira e Silves, a manutenção e preservação da reserva localizada na Lagoa dos Salgados. Situada nos antigos sapais de Pêra, esta é uma das reservas de Portugal mais visitada pelos amantes e estudiosos internacionais de observação de aves.

 

Na lagoa dos Salgados existem manchas de vegetação emergente que servem de refúgio a várias espécies de aves aquáticas

(avesdeportugal)

 

Agora terreno “abandonado e desprezado”, as únicas notícias que nos chegam deste local, referem a violenta e opressiva invasão “hoteleira”, que se reflecte na asfixia progressiva da zona, como ecossistema fundamental para a preservação da fauna e da flora local. Problema ainda mais agravado, pela proliferação por todo o Algarve, de infindáveis campos de golfe e estruturas envolventes. Isto tudo, sem controlo!

 

Onde está agora o pato, o flamengo, a garça, o estorninho, o cartaxo e outros tantas aves, antes tão comuns na zona e que nos visitavam durante o ano, todos os anos?

 

 

IV

 

Notícia

 

E a lagoa, será que ainda existe? Têm dúvidas? Vejam uma notícia de 2008:

 

CCDR autorizou esvaziamento

 

Pássaros "às secas" nos Salgados

 

Um esvaziamento fora de tempo transformou a Lagoa dos Salgados num “deserto”. Ambientalistas nem queriam acreditar no que viram.

 

A Lagoa dos Salgados - situada entre os concelhos de Silves e Albufeira -, uma das mais importantes zonas ecológicas do Algarve, sofreu um esvaziamento na semana passada que está a criar alvoroço no seio de várias associações ambientais.

Como está junto a um campo de golfe - propriedade da Herdade dos Salgados - e para evitar inundações, no Inverno, é costume abrir um canal até ao mar. No entanto esta acção foi feita em plena Primavera, altura em que as aves estão a nidificar.

 

“A lagoa já foi aberta duas vezes este ano mas a esta altura do ano não devia ter sido feito. A zona parece, um deserto. Milhares de aves desapareceram totalmente”, confessa ao Observatório do Algarve João Ministro, da associação Almargem.

 

Aves como o pernilongo, o camão, o papa-ratos ou a garça vermelha, que usam a área de 149 hectares para nidificar durante a Primavera, já não o vão fazer este ano, garante João Ministro, afirmando que algumas terão fugido para a Ria Formosa, não se sabendo se já teriam começado a nidificar. Ao todo, no pico da época de nidificação, a Lagoa dos Salgados chega a albergar perto de 1500 aves.

 

João Ministro sublinha ainda que o campo de golfe foi mal planificado, já que está construído sobre uma zona de leito da Lagoa dos Salgados, o que leva a ser esvaziada mais vezes que o normal e ressalva que há maneiras menos agressivas para libertar a água, como a bombagem, mas que envolve custos mais elevados.

 

“A lagoa fecha naturalmente, o que demora entre duas a três semanas, mas a ondulação não tem estado muito forte, por isso deverá demorar mais tempo”, admite.

 

Por enquanto ainda não foi feita qualquer queixa por parte da Almargem ou outra qualquer associação, mas a hipótese não está fora de questão: “Estamos a ver a situação com algumas associações de defesa do ambiente, incluído a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), e vamos tomar decisões em breve”.

 

Recorde-se que a SPEA chegou mesmo a cancelar uma visita programada de observação de aves, devido à nova situação da lagoa.

 

 

 

CCDR deu luz verde

 

Contactada pelo Observatório do Algarve, fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR-Alg) confirmou que a abertura da Lagoa dos Salgados foi autorizada pela entidade: “Após um episódio intenso de precipitação, e tendo o nível da lagoa subido bruscamente, optou-se por autorizar a abertura da barra nesta altura", adianta a CCDR-Alg.

 

A medida terá servido como acção preventiva, com receio de que o nível das águas subisse para níveis não desejados. "Optou-se por autorizar a abertura da barra nesta altura, já que se temeu que, com novos episódios de precipitação, se tornasse forçoso abrir a barra com a época de nidificação mais avançada (ou que ocorresse uma abertura natural da barra), com prejuízos porventura mais graves e com menor possibilidade de reposição do nível de água na lagoa durante a época de estio”.

 

A mesma fonte salienta ainda a complexidade da gestão destes sistemas lagunares, em que pesam vários factores: "É necessário ponderar e conciliar variáveis diversas como a imprevisibilidade dos fenómenos climatéricos, a qualidade da água, a capacidade de suporte para a fauna aquática, a variação do nível da água, a qualidade da praia balnear adjacente e a salvaguarda de bens materiais nas imediações da zona húmida", esclarece.

 

De acordo com a CCDR-Alg, a Lagoa dos Salgados será fechada durante o dia de quinta-feira, com a reposição da areia entretanto removida.

 

(Observatoriodoalgarve.com) 

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:22