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O Regresso do Vulcão de Monchique

Terça-feira, 07.12.21

Tendo a Terra segundo dizem mais de 4,5 biliões de anos, período durante o qual a mesma sofreu múltiplas alterações entre elas geológicas, fazendo com que ao longo do tempo partes da Terra desaparecessem e outras surgissem em sua substituição (provavelmente e durante este longo período, sendo certamente acompanhada por alterações oceânicas e na atmosfera terrestre),

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Yellowstone

(um supervulcão)

 

Sabendo-se da provável existência de um Grande Continente Primordial, podendo na sua deslocação ter-se fraturado dando origem a outros territórios posteriormente derivando e afastando-se (uns dos outros) ─ levando à disposição dos continentes apresentada no presente ─ rapidamente se concluindo que territórios desses podendo submergir/emergir, ao longo do tempo irão influenciar fortemente a evolução geológica desse lugar, alterando-lhe a fisionomia e a forma (método de intervenção) da Terra se expressar: um dia num dos seus primeiros atos da sua apresentação sendo uma região com intensa atividade sísmica/vulcânica, originando fortes tremores de terra, tsunamis e intensa atividade vulcânica (veja-se os vestígios de cones vulcânicos em Lagos/Algarve) para posteriormente e ao longo dos anos se ir modificando adaptando-se progressivamente a alterações verificadas no meio ambiente (existindo em seu redor), deixando para trás certos eventos (possíveis vulcões algarvios), mas recordando alguns eventos a eles associados (com as suas rochas metamórficas, como os ainda se manifestando em Monchique) e vendo surgir diante de nós outros cenários antes impensáveis (de nessas coordenadas geográfica se verem). Olhando-se da serra de Monchique para o mar, ao fundo para além do vasto oceano ─ e confirmando-se, tudo se reduzir a um grão de areia ─ vendo-se uma faixa estreita de terreno sedimentar.

Na senda do Vulcão de Monchique (Terra tendo mais de 4,5 biliões de anos), sabendo algo como nós começar a andar por cá há uns 5 milhões de anos (Hominini) e o Homem Moderno há uns 50/100 mil anos (Homo Sapiens o seu ascendente, há mais tempo) ─ e até podendo ter existido na extensa cronologia geológica da Terra uma outra Civilização (talvez tecnologicamente tão avançada como a nossa), com o tempo e sendo como com tudo (até os nossos ossos) reduzida a pó, nada mais a confirmando ─ desde que temos consciência mínima do que somos, fazemos e conseguimos (suponhamos uns 50.000 anos), se não podermos afirmar (convictamente ou apenas com algumas prova ou sinais) ter existido este vulcão algarvio neste pequeno lapso de tempo, para lá desse ponto cronológico (de uns 50 mil anos) nada impedindo o mesmo (vulcão de Monchique) ter existido mesmo que por cá (nestas coordenadas que hoje representam o algarve) ainda não andássemos (talvez os nossos primos, surgindo por cá, há uns 10 milhões de anos).

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La Palma

(um vulcão)

 

Tentando descobrir algo sobre a História Geológica do Algarve e sobre a possibilidade de alguma vez nestes últimos milhões de anos (dos mais de 4,5 biliões que a Terra tem) ter existido algum vulcão nesta região (sudoeste da Península Ibérico), indo ter a uma 1ª informação referindo-se a uma zona próxima (da serra de Monchique) onde há uns 70 milhões de anos terá existido um: num dos limites da Praia da Luz (onde se podem encontrar os últimos 120 milhões de anos da geologia do “Algarve”) situada em Lagos, numa região onde há muito se falava da existência de vestígios de antigos (perdendo-se no tempo) cones vulcânicos ─ Rocha Negra ─ por curiosidade coexistindo na mesma era da criação do que é hoje a serra de Monchique. Um vulcão certamente relevante distando poucos Km de Monchique e existindo na Idade do Cretáceo (superior), tendo existido numa altura em que as placas tectónicas se deslocavam ativamente originando grandes alterações na geologia da Terra e na crosta terrestre, por vezes permitindo a subida de material oriundo do interior da Terra atingindo de uma forma ou de outra a superfície, libertando-se e sendo mesmo ejetado para a atmosfera: podendo dar origem ao aparecimento de um vulcão ou de vários cones vulcânicos, de outro tipo de manifestações vulcânicas como por ex. geiseres ou sendo menores de fontes termais e até mesmo de outro tipo de material magmático subindo mais lentamente à superfície (por vezes confundindo-se com as rochas de origem vulcânica) as rochas metamórficas.

Muitos mais anos passados e sob o constante acumular dos efeitos de erosão, transformando essas rochas das mais variadas dimensões e composição em partículas mais pequenas algumas delas brilhando, enchendo de areia as praias de todo o litoral algarvio, tendo-se que concluir que tendo existido ou não um vulcão nas exatas coordenadas de Monchique, ele esteve mesmo presente nesse espaço e tempo concreto mas relativo ─ o que são 30Km (vendo-se claramente a olho nu a mais de 50Km) mais para um lado ou para o outro ─ sendo a herança dele os vestígios de cones vulcânicos (em Lagos) e ainda hoje testemunhando algo ao mesmo (vulcão) podendo estar associado (para além de outros aspetos geológicos, como as rochas) as águas termais da serra de Monchique. Quando cheguei ao Algarve há mais de 30 anos já se escutava aqui e ali a umas conversas sobre um hipotético vulcão tendo existido no passado na região ─ onde hoje se situa Monchique ─ pela insistência no tema do vulcão parecendo por um lado ter o mesmo uma fonte de verdade (até ouvindo falar disso, professoras primárias), mas por outro lado pela geologia local, talvez não ─ e no entanto passados todos estes anos, talvez se tendo tornado numa religião (da região, o Santo-Vulcão), ainda sendo um tema regular de busca, de muitos curiosos.

(imagens: amazon.com ─ euronews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:45

Ontário ─ Na Rota dos Grandes Lagos e (ainda) de Nova Iorque

Sexta-feira, 17.04.20

Orbitando a Terra a cerca de 400Km de distância e observando debaixo de si os 5 Grandes Lagos da América do Norte: um deles sendo o Lago de Ontário, apesar de algo distante da capital (NI), pertencendo ao estado de Nova Iorque.

 

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EUA pela ISS

 

Imagem obtida a partir da ISS (oriunda dos lados do Oceano Pacífico) no dia 17 de abril de 2020 (esta sexta-feira) quando a mesma atravessava os céus (diurnos) da América do Norte sobre o território dos EUA: deslocando-se de oeste para este nas proximidades do Lago Michigan (a norte, o Lago Superior), de seguida sobrevoando o país nas proximidades do Lago Erie (a norte, o Lago Huron) e finalmente sobrevoando nas proximidades do Lago Ontário fazendo fronteira (a oeste) com o estado de Nova Iorque: podendo “olhando em frente” observar sobre a margem leste dos EUA e fazendo fronteira com o Oceano Atlântico, a martirizada cidade de Nova Iorque (registando este dia 17 de abril pelas 19:00 TMG, 47% do total de vítimas mortais nos EUA, ou seja, 16.7 milhares de mortos) ─ submetida à ação de um agente biológico invisível denominado SARS-CoV-2, provocando uma doença infeciosa respiratória aguda ─ Covid-19 ─ podendo ser fatal (de momento com uma taxa de mortalidade global perto dos7%., em função do total de infetados já tendo ultrapassado os 2,2 milhões). Estação Espacial Internacional (ISS) já tendo concluído a substituição dos três astronautas a bordo: entrando uns, saindo outros (durante uns dias ficando seis astronautas) e com os voos de ida e de regresso a terem-se concluído com êxito.

 

(imagem: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:46

Duas Curtas Histórias

Segunda-feira, 13.02.12

O Perigo das Colheres

 

Na Grã-Bretanha uma mulher foi impedida de comprar uma colher de chá por um empregado de uma loja à qual se tinha dirigido, pois tal acto não seria permitido sem a apresentação da identificação do cliente. A razão apresentada devia-se ao risco de ela poder ser utilizada para o uso de drogas, dado os consumidores de heroína as prepararem com essas colheres.

 

Colheres e drogas

 

Abrigos de pesca

 

Em Minneapolis todos os Invernos e aproveitando a estação fria, os pescadores reúnem-se à volta dos lagos gelados e entretêm-se pescando através de buracos previamente feitos na sua superfície gelada. Usam tendas para se protegerem do vento gelado que se faz sentir e enquanto esperam, vão confraternizando entre eles e bebendo um pouco para aquecer. Em certos lagos de maiores dimensões aparecem por vezes abrigos mais elaborados, alguns deles fixos e outros temporários, demonstrando a capacidade criativa e artística destes pescadores, em questões decorativas e de utilização da cultura local.

 

A pesca e as tradições

 

(histórias tiradas de BoingBoing)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:00