ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
KILLER-ROBOT ─ 1 HOMEM ─ 0
“A Military Drone with A Mind of Its Own
Was Used in Combat, U.N. Says.”
(Joe Hernandez/npr.org/01.06.2021)
Contrariando os desejos de ISAAC ASIMOV (Rússia-1920/EUA-1992) ao enunciar as três leis fundamentais da ROBÓTICA, a quebra dos três princípios idealizados pelo bioquímico e Mestre da SCI-FI e logo sendo a primeira:
Depois do Homem (sendo este descontinuado) seguindo-se as Máquinas
1ª Lei da Robótica
“Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação,
permitir que um ser humano sofra algum mal.”
(wikipedia.org)
Na semana passada (numa reunião realizada em Genebra, entre 13/17 de dezembro) com a UN (Organização das Nações Unidas) numa medida preventiva contra o uso de armas autónomas (no fundo máquinas-robots) podendo matar seres humanos,
Vendo o seu pedido de banir estes potenciais “robots-assassinos” ─ afastando-os de possíveis cenários envolvendo a presença de seres humanos, podendo feri-los ou mesmo matá-los, por sua própria iniciativa (um programa de software a correr, sem intervenção e controlo humano) ─
Numa Cultura de Guerra (e afastada a diplomacia) norte-americana
“UN fails to agree on ‘killer robot’ ban
as nations pour billions into autonomous weapons research.”
(James Dawes/theconversation.com/20.12.2021)
Chumbado ─ o contrário daquilo que todos nós e sem exceção esperaríamos, estando de um lado uma Máquina (um objeto) e do outro lado o Homem (o sujeito) ─ enquanto todos aqueles que impuseram tal decisão,
Continuavam a investir biliões de dólares no desenvolvimento dessas “máquinas designadas como autónomas”, no fundo sendo ROBOTS e tendo como sua única missão e objetivo, a de destruir e a de matar.
(imagem: Wolfgang Kumm/picture alliance/Getty Images/theconversation.com)
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As Virtudes da Democracia Central
Acima de tudo não deixem as chefias impunes: a culpa da derrota de um exército nunca estará nos soldados (obrigados a obedecer) mas nos seus respectivos comandantes (por ignorantes, incompetentes e como consequência prepotentes).
E Se Fosse Com A Vossa Família?
Esta é apenas uma das consequências das acções destes Desgovernos
(fortes com os fracos, fracos com os fortes)
Em vez de cumprir a função para a qual foi para ali destacado – proteger todos os cidadãos que como autoridade policial jurou defender – um oficial da polícia talvez já demasiado stressado pelo ambiente pesado que o rodeava (não sendo desculpa para nenhum dos seus actos praticados mas sinal evidente de pura incompetência para o cargo), resolveu virar-se contra aqueles que deveria defender agredindo-os selvaticamente (pela irracionalidade e desproporção).
E o contexto em que tudo se passou (felizmente registado pelas câmaras de uma estação televisiva, caso contrário nunca teria existido – muitas das vezes sendo este um dos privilégios do agressor) torna esta agressão impensada e gratuita num caso extremamente grave e indesculpável, não só por ser inadmissível e criminosa mas até pela perturbação social que este acto (miserável) provocou: em vez de se perseguir os criminosos agora persegue-se o que estiver mais à mão de semear.
Como é possível ficar-se indiferente a uma agressão a uma família que procurava protecção no exterior de um estádio, quando já mais tranquila dado ter conseguido sair finalmente e estar até sob protecção policial, acabou agredida por essas mesmas autoridades ainda por cima sob comando da chefia no local: o pai é agredido, o avô é agredido e enquanto isso e sem compreenderem o que se passa, os dois filhos menores assistem ao pai a ser atacado por uma figura, que sempre pensaram estar ali para defende-los e representar a lei.
Neste caso que toda a gente viu e que jamais alguém conseguirá esconder (por isso as autoridades responsáveis ainda não terem aberto a boca estando como sempre a ver o que dá) a punição do agente terá que ser exemplar, por mais motivos que apresente pensando apagar o que fez (insultou-o, cuspiu-lhe, rasgou-lhe o fato) e por maior que seja a protecção da corporação que o comanda. Que me desculpem mas por vezes as pessoas não têm vocação para o que fazem: apenas uma licença (certificada sabe-se lá como) mas não para a agressão.
No entanto estes casos nunca mais acabarão e até se poderão agravar muito mais (vasta ver o panorama geral do nosso país com constantes assaltos, agressões, assassinatos, desfalques e tudo o mais que resulta da destruição do sector da Educação), se continuarmos a ser dirigidos por contingentes de criminosos escondendo-se atrás das leis pelos mesmos elaborados, escondendo-se sob o manto protector dos partidos e engalanando-se com pretensos diplomas que não lhes dando o título de mestres lhes conferem o poder de mandar e subjugar.
(imagem – CMTV)
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As Crianças – Como os Cavalos – Também Se Abatem
Para que servem as leis na nossa sociedade?
Na prática e para a generalidade da população para nada, senão para libertar os culpados deixando confusos os inocentes.
“Tribunal anula condenação de pedófilo, porque criança estava apaixonada"!
(Itália)
“Para legalizar o crime ilegal em nome de todos nós – distribuindo por nós a culpa já que o aceitamos, enquanto eles nem o queriam – mas com restrições face à quantidade (povo) e com receitas só para quem tem qualidade (elite)”
Para fazer compreender à maioria da sua população que não deve ultrapassar determinados limites de convivência social obrigatórios – a partir dos quais será diabolizada e marginalizada – que possam pôr em causa o exercício do poder de quem apenas pretendendo defender a força do seu grupo e o seu predomínio sobre outros grupos rivais, com o único e nobre objectivo de nos educar e proteger.
É claro que uma lei só é exequível se tiver excepções extraordinariamente inseridas na sua necessária aplicação: os seus mentores e executores não podem ser por ela abrangidos, já que o seu nível de intervenção e execução tem que ser visto sobre um ponto de vista experimental e o seu estatuto o impede de agir de outra forma que não seja o de manipulador institucional.
As consequências de um crime dependem assim de quem o pratica e das circunstâncias em que é praticado e nunca das queixas da sua vítima, ainda por cima se ela nada disser e posta diante do seu predador se calar.
O crime é assim legal para todo o tipo de animal racional ou irracional, que seja declarado e publicado como ser inferior e excedentário:
- “Cinco cavalos abatidos a tiro em Beja”!
Nesse sentido – e olhando para a Natureza e para a vida da sua Fauna e da sua Flora – prefiro um mundo sem regras nem leis:
- “Cadela salva de lixeira adopta cão resgatado”!
(imagem – CM)
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Rei Ghob
“Proteger declaradamente num determinado momento e com um emaranhado de leis confusas e em constante alteração, o criminoso face à sua vítima, é uma declaração convicta de interesses”
As histórias de um país – como se de um filtro se tratasse – retratam a sua cultura e a sua memória, que culminam ou não, na consolidação da sua soberania e da sua independência. Não é de admirar portanto, que com a proliferação noticiosa de factos genéticos como este, estejamos cada vez mais perto do abismo.
Francisco Leitão
Ignorado enquanto perseguia os seus objetivos privados, praticou impunemente todos os atos de que o acusam agora, com o consentimento passivo de
toda a população envolvente e que apenas após o toque de alarme público o reconheceu, julgou e condenou, mesmo sem o reconhecer nessa altura – talvez devido aos remorsos – como anterior companheiro de estrada: o problema não está nas razões de um indivíduo, mas na sociedade sem valores que o viu nascer e criou.
A solidão tem destas coisas: muita gente à nossa volta, mas a olhar para o outro lado. Só pensamos em julgar os outros, quando descobrimos que também somos responsáveis pelo crime, por omissão persistente.
(foto – Lusa)