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Num Show de Cores e de Luz, Periélio a 3

Segunda-feira, 03.01.22

[Olhando pelo telescópio ou aproveitando as autoestradas da WEB.]

Na sua trajetória orbital de cerca de 80.000 anos, o cometa LEONARD aproxima-se rapidamente do seu ponto de maior aproximação ao SOL, a ocorrer já hoje dia 3 de janeiro de 2022 (esta segunda-feira), quando o mesmo estiver a pouco mais de 90.000.000 Km de distância.

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Cometa LEONARD

(31.12.2021/Céus da Namíbia)

Devido ao intenso calor que o cometa tem tido crescentemente de suportar na sua trajetória em direção ao Sol (ao seu periélio) ─ tendo já registado algumas explosões no seu núcleo e apresentando a sua cauda a desagregar-se, parte dela ficando para trás

Sendo o cometa LEONARD composto essencialmente por rochas, gelo e poeiras (como materiais agregados) e observando-se a sequência de transformações que o mesmo tem apresentado ─ aumentando sucessivamente de brilho e apresentando atrás de si uma longa/ou várias caudas ─

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Cometa LEONARD

(26.12.2021/Céus do Arizona)

Esperando-se que nas próximas 24 horas, período em que o cometa atinge o periélio e começa no cumprimento da sua rota a regressar (depois de ultrapassar esta “provação” particular), o mesmo nos proporcionar outras imagens únicas: de um objeto visível uma só vez na nossa Vida.

Agora na sua observação (e depois de nós) sendo privilegiado o Hemisfério Sul. Para os restantes (tal como eu) restando a WWW. Asteroides e cometas podendo ser vistos como reprodutores (no nosso Sistema), tal como no Homem “os espermatozoides fecundando o óvulo” (unindo-se ao óvulo e formando o zigoto).

(imagens: Gerald Rhemann/spaceweathergallery.com

─ Andrew McCarthy/petapixel.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:38

O Sol no caminho de Leonard

Terça-feira, 28.12.21

“Neste começo de 28 de dezembro de 2021 (terça-feira de madrugada) ao olhar para o cometa LEONARD e para a sua cauda (dupla, uma delas descartada), sabendo do papel que o SOL pode ter na transformação (e mesmo destruição) de um cometa aquando da sua aproximação ao Sol (um predador sendo o cometa a presa), face às manchas solares que proliferam na superfície da nossa estrela, algumas delas grandes e orientadas (uma delas a maior ─ AR2916 com 140.000Km de uma ponta à outra  ─ para a Terra), a existir uma CME dirigida o espetáculo deverá ser no mínimo interessante.”

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Cometa LEONARD

(perdendo a sua cauda em viagem)

Regressando de novo ao nosso viajante ─ o cometa LEONARD ─ nos últimos dias e apesar da distância a que se encontra (hoje, a uns 100 milhões de Km da TERRA), colocando muita gente a olhar para o céu noturno tentando observá-lo, seja com recurso a um instrumento ótico ou mesmo a olho nu,

Deparando-me com um novo registo do cometa aqui referido ao passado sábado (25 de dezembro de 2021), mostrando-nos partes da cauda do mesmo a separarem-se, levadas eventualmente pela força e influência (direta) do vento solar: uma vaga originada no Sol e varrendo tudo à sua frente.

Apesar de não ter sido atingido (impacto direto) nestes últimos tempos por nenhuma CME, com a passagem de pelo menos dois jatos solares (intensos e de alta-velocidade) pelo cometa Leonard nas semanas mais recentes, a terem um efeito idêntico ao de uma CME, podendo como consequência essa ser uma explicação, para este “Evento Disconectivo”.

Um cometa apresentando como que com uma cauda dupla ─ ou então como uma serpente mudando de pele ─ aproximando-se velozmente do SOL, levando com as ações deste em cima através das suas ejeções (de massa oriunda da coroa solar), provocando-lhe “erosão” e aos poucos levando-o mesmo que parcialmente a fragmentar-se,

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Cometa LEONARD

(como visto de La Palma ilhas Canárias)

Sendo constituído por um núcleo central rochoso, gelo e poeiras a ele agregado, com o aproximar ao seu periélio (ao ponto da sua trajetória mais próximo do Sol) e aumento de temperatura, indo perdendo parte da sua massa e aumentando o seu brilho no céu, provavelmente aumentando a sua cauda ou dando origem a outras (renovadas).

Dando à volta ao Sol e voltando de regresso em direção às suas origens (exteriores), às regiões da Nuvem de OORT e para o espaço extrassolar para além dela e tendo em consideração o brilho não ser só provocado pela ação do Sol, como podendo ter origem em explosões ocorridas no próprio cometa (no seu núcleo) fragmentando-se,

Tendo o cometa um período orbital de 80.000 anos (40.000 para lá mais 40.000 para cá) e dado tudo o que pode acontecer nesse tempo de viagem (de ida e volta), devendo-se aproveitar a oportunidade (única) para ver se algo de diferente nos é oferecido por este objeto, circulando no Espaço, hoje aqui e assim, amanhã diferente e depois, apenas definitivamente ausente.

Como qualquer familiar só se ausentando, se sentindo e infelizmente na maioria dos casos sendo tarde, a sua falta. LEONARD e se o SOL, entretanto o permitir ─ com os seus jatos solares podendo desintegrar e destruir ou pelo menos diminuir o nosso viajante de “uma-só-vez” ─ proporcionando-nos ainda um espetáculo pelo mês de janeiro 8no Hemisfério Norte) podendo depois ser visível na outra parte: só se vendo 1 das faces da LUA, só se vendo 1 vez LEONARD.

[Um cometa antecedendo a passagem de um “grande-calhau” de cerca de 1,7Km de dimensão ─ o asteroide 7482 ─ passando a uma V=20Km/s no próximo dia 18 de janeiro de 2021, a apenas 2 milhões de Km de distância da Terra (pela sua trajetória, sem impacto ou outros problemas) ─ no entanto, a 1/75 da distância Sol/Terra ou seja quase nada.]

(imagens: Gerald Rhemann/Namíbia e Jan Hattenbach/La Palma

em spaceweathergallery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:29

Leonard ─ O cometa do Natal 2021

Segunda-feira, 27.12.21

Afastando-se já da TERRA e ainda em rota de aproximação ao SOL (periélio a 3 de janeiro de 2022), apresentando mais uma vez LEONARD o cometa do NATAL de 2022, na próxima época natalícia e ao recordarmos 2021 (e ao notarmos a sua ausência), podendo-se afirmar ter partido para sempre ─ já que voltando só daqui a cerca de 80 MILÉNIOS.

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Cometa LEONARD

(C/2021 A1)

Nesta imagem apresentando-se o cometa LEONARD tal como registado na véspera do dia de Natal (24 de dezembro) atravessando os céus noturnos sobre HAKOS (localizado na Namíbia), na sua trajetória de aproximação e devido à presença e ação do SOL (num cometa constituído por rocha, gelo e poeiras),

Sofrendo uma série de explosões (desde meados de dezembro) no seu núcleo (um cometa sendo basicamente constituído por núcleo, coma e cauda), lançando fragmentos daí resultantes em direção à sua cauda e originando nesta última, um espetáculo de brilho e de cor exibindo múltiplos filamentos das mais diversas cores, de luz, gás e poeira.

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Estrela de BELÉM

(em 2021 sendo-a, o cometa Leonard)

À medida que se aproxima do Sol aumentando o seu brilho, devido à ação deste e das explosões fragmentando-se (um pouco), sendo expectável que dada a volta ao Sol e mantendo-se intacto, prossiga viagem e como já se sabe, volte dentro de milénios ou (numa viagem surgindo sempre imprevistos) nunca mais.

Aproveitando-se tudo até de um ponto que seja (um minúsculo pixel integrando o trilho), desde que o mesmo nos possa oferecer resposta ou pelo menos nos permita continuar a acreditar na sua existência. Cometa Leonard entrando cá como um estranho, saindo tal como entrou e, no entanto, deixando-nos algo de vazio, por completar, dentro de nós.

(imagens: Michael Jaeger/spaceweathergallery.com ─ e-know.ca)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 04:05

O cometa Leonard

Domingo, 26.12.21

Imagem de uma VIDA (sendo ela tão curta ─ neste Universo Infinito ─ nem estando ao nível da curta vida de uma mosca), observando-se como pano de fundo a VIA LÁCTEA (nela estando nós incluídos), tendo no seu canto superior/direito os planetas MERCÚRIO (deslocando-se para a direita) e VÉNUS (o mais brilhante, deslocando-se para a esquerda) e finalmente e sendo o protagonista ─ a “imagem de uma VIDA” ─ o cometa LEONARD com um período orbital (e brutal, pensando-se em nós) de 80.000 anos. Até podendo ter vindo ─ socorrendo-se de teorias (por ex. ditas como conspirativas), integrando o Sol um sistema estelar binário ─ duma região do Espaço onde potencialmente se poderá encontrar a sua irmã-estelar.

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Cometa Leonard (C/2021 A1)

 No passado dia 12 de dezembro de 2021 atingindo

o seu ponto de maior aproximação à Terra

(34 milhões de Km)

Num registo capturado pelo telescópio instalado no satélite SOHO (da NASA), apanhando o cometa Leonard (C/2021 A1, descoberto logo no início deste ano 2021) no seu trajeto de aproximação ao Sol, passando o ponto mais próximo deste (do Sol, o seu periélio) ─ a 3 de janeiro 2022 (curiosamente um ano após a sua descoberta) ─ começando a afastar-se (do Sol, da Terra, de nós), talvez para nunca mais ser visto (pelo menos e seguramente por nós) ─ perdendo-se então para lá do nosso Sistema Solar (região do Espaço de onde veio), no Espaço Interestelar. Uma bola de rocha, gelo e poeira à medida que se aproxima do Sol tornando-se mais brilhantes e podendo ainda proporcionar boas imagens (e até se podendo fragmentar).

(imagem: NASA Video/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:08

Leonardo ─ Algo que se vê só uma vez na Vida

Sexta-feira, 10.12.21

Cometa LEONARD (C/2021 A1) no próximo dia 12 de dezembro fazendo a sua maior aproximação à TERRA, colocando-se a cerca de 35 milhões de Km de distância. Não sendo visível a olho nu (dizem que visível em todo o Mundo, mas apenas a 12 e no Hemisfério Norte), com a ajuda de um telescópio (e da meteorologia) sendo-o, triplicando nos últimos dias a sua luminosidade e apresentando uma cauda bem extensa.

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Um Leonardo, uma vez na Vida

Regressando de novo, só possível de se ver, daqui a 80.000 anos

(podendo, no entanto, até pela variação no seu brilho/extensão, estar a desintegrar-se)

 

Descoberto no início deste ano de 2021 (3 de janeiro) e atingindo o seu periélio (ponto de maior aproximação ao Sol) no início do ano seguinte (por volta de 3 de janeiro), sendo visível este ano de 2021 e regressando de novo lá para 82.021 (80.000 anos depois). Arrancando em direção aos limites exteriores do Sistema Solar, mas antes (passando perto do sol) até podendo desintegrar-se; em Portugal para se ver algo só mesmo a 12, depois do pôr-do-Sol e antes do amanhecer.

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Órbita do cometa LEONARD (C/2021 A1)

Passando mais perto da Terra a 12.12 a uma distância de 35 milhões de Km

(visível do Hemisfério Norte ─ máximo a 12 ─ no Sul p/ o fim 2021/princípio 2022)

 

Cometa Leonardo

(daquelas coisas que só se vêm uma vez na Vida)

Difícil de se observar devido á sua baixa luminosidade ─ talvez possível de se ver com o auxílio de binoculares no dia de maior aproximação à Terra, a 12 de dezembro (estando a uns 35 milhões de Km de nós) ─ tratando-se de um cometa de longo período (estimando-se em 80.000 anos o tempo necessário para cumprir a sua trajetória), ao longo do seu percurso abandonando o Sistema Solar.

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Descoberto ainda se encontrava bem para lá de Marte

Cometa passando por cá bem perto de Vénus ─ uns 4 milhões de Km

(passado o seu periélio arrancando de novo e nunca por nós sendo mais visto)

 

Dispondo de um núcleo de cerca de 1Km e uma cauda extensa e luminosa, com o cometa Leonardo na sua aproximação ao Sol (periélio a 3 de janeiro de 2022) passando antes nas proximidades de Vénus (a cerca de 4,2 milhões de Km) para ultrapassado o seu periélio se lançar de novo em direção ao espaço Extrassolar: na sua aproximação ao Sol acelerando até velocidades na ordem de mais de 53Km/s, para de seguida e ultrapassado o seu periélio, nos dizer adeus temporária ou definitivamente (para nós os vivos, sendo este último, o caso).

[Se a meteorogia ajudar (de preferência com o céu limpo e estando-se afastado das zonas urbanizadas/mais iluminadas) um cometa visível dia 12 pelo anoitecer/amanhecer.]

(imagens: Michael Jaeger/spaceweathergallery.com ─ ssd.jpl.nasa.gov ─ apod.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:14