ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Perigo de Impacto? Não, outra lua!
E a partir de 25 com a Terra a ter (oficial e temporariamente) 2 luas
Uma Lua Gigante (a LUA de d = 3.475Km)
E uma outra Lua Extra Anã (2020 CD3 de d = 1m/6m).
MPEC 2020-D104
2020 CD3: Temporarily Captured Object
(Minor Planet Center)
Observado pela primeira vez (oficialmente e posteriormente registado) no passado dia 15 de fevereiro – pelos astrónomos norte-americanos Theodore Pruyne e Kacper Wierzchos, utilizando o Telescópio do Observatório de Mount Lemmon (Tucson/Arizona) – e com a sua órbita acabando por ser definida a 25 (num código de 0 a 9, indicando a incerteza da sua órbita e possibilidade de impacto com a Terra, sendo designado como 4), a descoberta de mais um NEO (Near Earth Object/Objeto Próximo da Terra) − um asteroide muito particular − denominado 2020 CD3: um pequeno objeto movimentando-se nas proximidades da Terra, por vezes aproximando-se − podendo colidir − ou afastando-se da mesma, na sua aproximação ao nosso planeta (seja esse o caso) podendo ser capturado pelo mesmo, acompanhando-o temporariamente para de seguida (e tal como acontecerá com a Lua) partir e nos deixar para trás. Ou seja, a partir de agora e oficialmente com a “TERRA” a ter a “LUA” e (não tendo impactado e não se prevendo tal) mais uma “Lua Pequenininha” (com 1 a 6 metros de diâmetro).
Earth’s (been orbited for the past three years or so)
Got a new ‘moon’
(theconversation.com)
Não sendo uma visita inesperada por parte destas pequeníssimas luas ao nosso planeta Terra, com algumas a irem e virem como sucederá dentro de poucos anos a à lua 2020 CD3: como já sucedeu (por exemplo) com 2006 RH, passando por cá (em 2006/2007), afastando-se (em 2008 para o outro lado do Sol) e talvez regressando (segundo os astrónomos e nada acontecendo entretanto na sua viagem) em 2028. E já agora do objeto 1991 VG (pertencendo ao grupo dos chamados “quase satélites”) dando umas voltas à Terra (talvez mesmo só 1), desaparecendo e no futuro talvez voltando. Sem notícias de impacto e devendo-nos preocupar mais com outros tipos de asteroides – como os NEA/Near Earth Asteroids e os PHA/Potencially Hazardous Asteroids: com os PHA a serem os mais perigosos, com 100 metros ou mais de diâmetro e passando a 0,5DL ou menos de distância da Terra. Sabendo-se que muitos asteroides passam por cá e (não entrando na atmosfera/não explodindo/não impactando) nem sequer sabemos disso (sobrevivendo-se ao evento, só depois).
[d: diâmetro]
(imagens: minorplanetcenter.net – theconversation.com)
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A Ascensão de Júpiter − As Luas de Galileu
Um dia (finalmente) assistiremos
à Ascensão (ao desvendar) de Júpiter.
[Encontrando-se o Sol na sua meia-idade (quase 5 de uns 10 biliões de anos, referindo-nos à sua fase principal) e tendo como destino seguinte transformar-se numa Gigante-Vermelha (aumentando drasticamente de volume e começando a “incinerar e a engolir” toda a matéria próxima dela) e finalmente numa anã-branca, delineando-se pelo menos na nossa Imaginação e acompanhando este período ainda longo de 5 biliões de anos (face à evolução solar) uma transformação radical de Júpiter, “revelando” o seu interior e levando à sua Ascensão.]
JÚPITER
Ansiando pela Ascensão de Júpiter
respeitando os seus associados (as suas luas)
Rodeados por UNIVERSO dito Infinito, mas que até poderá não existir − não passando de uma mera projeção, aplicada a uma tela pluridimensional e exposta a um público selecionado – e inseridos num SISTEMA PLANETÁRIO não se tendo conhecimento nem de pai nem de mãe – destacando-se nele dois elementos (desde logo pela sua massa e dimensão, o SOL e JÚPITER) e dele sobressaindo ainda (podendo até ser elementos replicadores), alguns misteriosos agrupamentos de outros pequenos elementos (como a CINTURA de ASTEROIDES localizada entre as órbitas de Marte e de Júpiter, a CINTURA de KUIPER origem dos KBO e a NUVEM de OORT fonte de cometas) – para além de algum mistério e suspense envolvendo “as cinturas e a nuvem” (aqui referidas) tornando-as um objetivo fundamental de estudo e de necessário esclarecimento (científico, até mesmo espiritual) – imaginando-se certos desses elementos viajantes como “espermatozoides em missão e prontos a fecundar o seu óvulo” − com esses dois elementos destacando-se no SISTEMA SOLAR e já anteriormente referidos − o SOL e JÚPITER – a serem certamente o nosso único apoio conhecido (de sustento e de defesa) no Passado como no Futuro: com o SOL fornecendo-nos a ENERGIA (até para a existência de Vida na Terra) e JÚPITER a PROTEÇÃO (contra a possível intrusão de objetos extrassolares perigosos no nosso Sistema Solar).
Tendo antes atingido
as Luas (com água) de Galileu.
[Numa região do Sistema Solar dominada por um Gigante Gasoso (distando cerca de 800 milhões de Km) superando todo o restante sistema exceção feita ao seu Astro-Rei − o SOL – e sabendo-se desde já do importante papel desempenhado pelo planeta Júpiter na defesa e proteção da Terra (intersetando ou desviando objetos), podendo-se estar a descortinar cada vez mais (com grande profundidade no tempo) um segundo favor prestado (e pronto-a-servir), mas agora e exclusivamente aos seus habitantes: os terrestres tão ávidos de água e podendo-a encontrar em três das Luas de Galileu − Europa, Ganimedes e Calisto.]
IO, EUROPA, GANIMEDES, CALISTO
Sabendo da existência de Água (Europa/Ganimedes/Calisto)
noutros locais que não a Terra
Num futuro próximo ou distante e com o Sol a envelhecer (e a crescer), alterando-se as condições do Sistema (do conjunto de elementos) e a forma e o papel a desempenhar (por cada um deles), com a estrela a aumentar, a ocupar o lugar d’ outros, sem nada que a faça parar − alterando o tempo e a geografia desta parte já diminuta do Espaço (criando um “engarrafamento”) − fazendo que um outro elemento possa vir a ocupar o papel antes por nascimento e direito sendo um exclusivo da Terra: pelo seu mistério e grandeza, assim como pela sua dimensão e massa (só sendo naturalmente batido pelo denominado ASTRO-REI o SOL) − engolindo facilmente, fora o Sol, todo o restante Sistema – talvez estando reservado para Júpiter um papel decisivo e deveras importante (finda o papel da Terra e para o futuro do Homem). Sabendo-se que antes de (se chegar a) Júpiter existe o Sistema Joviano (conjunto de anéis e de luas) e no seu interior as Luas de Galileu: EUROPA, GANIMEDES, CALISTO e IO, à exceção desta última, podendo todas elas possuir aquilo de que há mais na Terra, assim como em grande percentagem no nosso corpo − a ÁGUA. Dirigindo-nos inicialmente à Lua, seguindo-se de imediato para Marte (construindo entrepostos) e sem hesitação partindo (com convicção e com fé) − definitivamente e à procura de Água − para as proximidades daquele que poderá vir a ser um dia (para nós) o “Admirável Mundo Novo”, ou seja, JÚPITER (uma emoção, um palpite): hoje sendo UM, amanhã (completamente diferente, mas sendo o mesmo) podendo ser OUTRO.
(imagens: nasa.gov/photojournal – nasa.gov/bit2geek.com)
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JUICE − Sumo Interplanetário
Com a sonda interplanetária JUICE tendo como destino JÚPITER e três das suas mais prometedoras Luas de Galileu – podendo ter ÁGUA sob a sua superfície, tornando-as potencialmente habitáveis pelo HOMEM – mesmo antes do seu lançamento previsto para daqui a quase dois anos e como tal ainda na TERRA (na altura do registo desta imagem, no telhado de um edifício da Airbus, localizado em Toulouse/França), oferecendo-nos e dando-nos a usufruir um primeiro Retrato do seu Destino: aqui como visto a 600 milhões de Km.
Júpiter e o seu Sistema Joviano (conjunto de anéis e luas), local da futura visita da sonda da ESA (Agência Espacial Europeia) JUICE, tendo como objetivo de missão (com lançamento previsto para junho de 2022) três das Luas de Galileu (excluindo IO): CALISTO, EUROPA e GANÍMEDES.
Podendo todas elas (estas três luas de Júpiter) ter algo de comum ou de semelhante, não só relativamente ao seu planeta (de referência, não circulassem elas constantemente à sua volta), como simultaneamente e apesar da distância, com o nosso planeta TERRA − e com o ser vivo e inteligente que o habita, o HOMEM: sendo o ponto de interseção a ÁGUA. E apesar da complexidade da missão e da necessária precisão, sabendo-se do papel central da câmara de Navegação (no controlo da posição/velocidade). Até pelo sinal (longínquo):
“A round-trip radio signal between Earth and Jupiter
takes about 1 hour and 45 minutes,
so an autonomous navigation system is necessary.
NavCam
is a critical part of that system.”
(Evan Gough/universetoday.com)
(imagens: Airbus Defense and Space/universetoday.com)
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Meio Século da Nossa Vida, Parados
[Num Processo de Secagem Inconsequente.]
O que NEIL ARMSTRONG e BUZZ ALDRIN viram (no decurso da histórica e memorável missão APOLLO 11) – com Michael Collins a espreitar lá de cima (orbitando a Lua) a partir do módulo de comando COLUMBIA − ao olharem pela pequena janela do módulo EAGLE (o módulo lunar), aquando da sua descida e alunagem em 20 de Julho de 1969, na superfície do nosso único satélite natural (localizado a cerca de 384.300Km da Terra) a LUA.
Sem notícias da presença de residentes locais (nem de influenciados pela Lua, mais comumente denominados como “lunáticos”).
Num terreno árido como será um dia Albufeira.
O local de alunagem do módulo Eagle
Registado há meio século
E o que será de nós se (por nossa opção ou não) tivermos parado de vez?
(daqui a umas centenas, milhares, milhões de anos, com todo o nosso Ecossistema alterado)
Certamente num cenário desolador e sem grande contraste − e como que se, se apresentasse, a “Preto-e-Branco” − posto perante seres alienígenas oriundos de um Mundo Construído e Elaborado a “Cores” e sobretudo único (no Universo), a poder afirmar perentoriamente conter Vida. Algo que um dia (com a Lua progressivamente a afastar-se) poderá acontecer com a Terra.
Mas ainda existindo a “Esperança” de que no interior do nosso Sistema Planetário (SOLAR) e acompanhando os Gigantes Gasosos (Planetas Exteriores como por ex. Júpiter e Saturno), uma das suas luas (das quase 200 sendo cerca de 140 de Júpiter/Saturno ou seja 70%) – como por exemplo EUROPA (uma das quase 80 luas de Júpiter) – tenha Água (em qualquer estado) e acompanhando-a (para além da ainda misteriosa Vida Mineral, a nossa estrutura central, a nossa “coluna vertebral”) Vida Orgânica.
(imagem: NASA)
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As Luas de Marte − Phobos e Deimos
Em Diâmetro
Com a Terra nem 4 X maior que a Lua
E com Marte 309 X maior que Phobos e 523 X Maior que Deimos.
Olhando-se para os dois casos
Notando-se logo a desproporção (planeta/lua).
Terra e Marte
Numa proporção Diâmetro da Terra = 1,878 X Diâmetro de Marte
(partindo do Sol 3º e 4º planetas de 8 do Sistema Solar)
Integrando tal como outros sete planetas (principais) o Sistema Planetário tendo como estrela de referência o SOL (uma estrela de classificação espectral G2V, de cor amarela, temperaturas na ordem dos 5200K°/6000°K e representando entre todas as classificações estelares/sendo sete, menos de 1 em cada 10 estrelas) – por nós denominado como SISTEMA SOLAR e estando localizado num dos braços da galáxia em espiral VIA LÁCTEA – o planeta MARTE conhecido como um dos Planetas Interiores (os outros sendo Mercúrio, Vénus e Terra, de órbita interior à Cintura de Asteroides) e como vizinho exterior (à orbita) da TERRA (sendo o vizinho interno, Vénus), apresenta aqui numa produção conjunta das câmaras da sonda espacial 2001 MARS ODYSSEY (captura) e da Universidade Estatal do Arizona (produção) os seus dois satélites naturais (ou luas) PHOBOS (o maior com pouco mais de 22Km de diâmetro) e DEIMOS (o menor não chegando aos 13Km de diâmetro).
1
Deimos e Phobos
(Mais pequena e maior das 2 luas de Marte)
Duas luas descobertas no século XIX (1877) por um astrónomo norte-americano (Asaph Hall), ainda hoje com a sua origem não confirmada e podendo entre várias hipóteses (proposta por vários cientistas) serem (ambas as luas) dois asteroides capturados (num ponto por determinar da sua História) pelo PLANETA VERMELHO (e suas forças gravitacionais): com PHOBOS a lua maior e com maior massa a orbitar (em menos de 8 horas) o planeta (Marte) a pouco mais de 9000Km de distância e com DEIMOS a lua menor e com menor massa a orbitar (em pouco mais de 30 horas) o planeta a mais de 23000Km de distância – apontando para que no futuro estas duas luas podendo ou não terem tido a mesma origem (por exemplo serem o resultado de um outro planeta localizado entre Marte/Júpiter e hoje desaparecido, podendo ter existido num passado bastante remoto e sofrendo um Evento Catastrófico, levando-o à sua destruição e fragmentação e dando origem à Cintura de Asteroides) terão certamente destinos bem diferentes, com PHOBOS (continuando a aproximar-se) acabando por IMPACTAR MARTE e com DEIMOS em sentido contrário (continuando afastar-se) perdendo-se (talvez para sempre) na escuridão do Espaço.
2
Phobos
(A lua mais próxima de Marte no futuro impactando-o)
Nestas duas imagens de Deimos e de Phobos (1) e (destas duas) da lua (e das temperaturas aí registadas) maior e mais próxima de Marte (e que um dia colidirá com o planeta),
Em (1) podendo-se observar (da esquerda para a direita) as duas luas de Marte Deimos e Phobos, como registadas pelas câmaras da sonda 2001 Mars Odyssey, utilizando o seu instrumento (a infravermelho) THEMIS, em 15.02.2018;
E em (2) focando-se exclusivamente em Phobos e na variação das temperaturas pela mesma lua (de Marte) apresentada, revelando-nos com o auxílio e a utilização do instrumento THEMIS (Thermal Emission Imaging System) as diferenças de temperaturas aí registadas (exterior/centro) – com as mais baixas temperaturas na periferia e com as mais altas (a vermelho) no centro (e variando entre os 73°C negativos e os 27°C positivos) e sendo datadas de 24.04.2019.
(imagens: nasa.gov)
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As duas luas de Marte ‒ Fobos e Deimos
Tirando-lhes a temperatura em Fevereiro de 2018
Nestas duas imagens das luas de Marte obtidas a 15 deste mês e com uma parte das mesmas na escuridão e a outra iluminada, podendo-se observar as gamas de temperaturas observadas à superfície das mesmas (parte iluminada): no caso de Fobos com as temperaturas a variarem entre -133⁰C e -13⁰C/negativos e no caso de Deimos entre -163⁰C e -73⁰C. Como se constata sendo (numa estreita faixa da sua superfície) maior a amplitude térmica (na parte obviamente iluminada) em Fobos (120⁰C), registando simultaneamente essa lua a temperatura mais elevada (de Fobos e de Deimos): apenas 13⁰C negativos. Com Marte (o planeta à volta do qual as duas luas giram) a apresentar temperaturas variando (à sua superfície) entre os -143⁰C e os 35⁰C (mínima/máxima).
Fobos e Deimos
Missão: 2001 Mars Odissey ‒ Instrumento: Themis ‒ Data: 15 Fevereiro 2018
(PIA 22249 e PIA 22250)
E aproveitando para falar um pouco das mesmas
As duas únicas luas conhecidas girando à volta do planeta Marte (e provavelmente oriundas da Cintura de Asteroides), a primeira ‒ a maior e mais próxima, e certamente a 1ª na sua aproximação gradual ao planeta, despenhando-se finalmente no mesmo ‒ orbitando-o (1/4 período orbital de Deimos) a uma distância de 9.377Km de Km de distância (e com um diâmetro de cerca de 22Km) e a segunda a uma distância de 23.460Km (e diâmetro de cerca de 12,5Km). Pelo contrário com Deimos (até pela sua distância e dimensão) a tender a afastar-se gradualmente de Marte. E agora que Elon Musk enviou o seu automóvel Tesla Roadster em direção ao planeta Marte, sendo talvez indicada uma passagem (obrigatória) pela sua lua Fobos, até para se ver se por lá existe algo de interessante e/ou talvez nunca visto (por exemplo e como alguns afirmam uma base de ET’S ‒ mas subterrânea para não ficarem congelados).
(imagens: nasa.gov)
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A Segunda lua da Terra
Segundo a NASA com o objeto (asteroide) orbitando a Terra há cerca de um século e muito provavelmente mantendo-se nas redondezas por mais uns quantos séculos ‒ daí e ao contrário de outros podendo ser considerado a Lua 2.
A terra e a sua lua temporária 2016 HO3
(ilustração)
Avistado pela 1ª vez em 27 de Abril de 2016 pelo telescópio PAN-STARRS 1 instalado no HAWAII (um dos 50 estados norte-americanos e numa iniciativa da NASA), o asteroide 2016 HO3 de dimensões entre 40/199 metros e tendo um período orbital de 365,9 dias (tempo gasto no seu movimento de translação em volta do Sol e acompanhando nesse trajeto o nosso planeta) ‒ tempo ligeiramente superior ao da Terra de 365,2 dias ‒ é hoje já considerado como o segundo objeto natural orbitando a Terra (no seu próprio movimento de translação em volta do Sol), fazendo-o a uma distância entre 14/40 milhões de quilómetros (mínima/máxima) e podendo ser designado como uma 2ª Lua (mais distante e mais pequena): tal como a Lua movimentando-se em torno do Sol e nessa sua deslocação (em torno da mesma estrela de referência) circulando simultaneamente em torno da Terra (no caso desta 2º lua girando em torno do seu eixo 2 vezes/hora e refletindo a luz do Sol tal como se fosse um asteroide).
Com outro potencial satélite (natural) orbitando o planeta Terra a ser o também asteroide 2003 YN 107, durante uma década orbitando o planeta mas acabando por abandonar as proximidades e desaparecer.
Órbita do asteroide 2016 HO3
(a 2ª Lua da Terra)
Uma Segunda Lua muito mais distante (no seu ponto de maior aproximação estando cerca de 30 X mais distante que a Lua) e muito mais pequena (d Lua ≈ 35.000 d Asteroide) do que até agora única e original (daí a dificuldade na sua observação) ‒ a nossa LUA ‒ entre muitos dos outros candidatos (uma meia-dúzia) a potenciais satélites (naturais e da Terra) e com alguns deles já tendo mesmo partido (deixando a região envolvendo a Terra e deslocando-se para outras paragens), sendo a única resistente (por ser mais facilmente observada e reconfirmada) a manter-se como tal: e depois da Lua gigante sendo esta a Lua anã. Podendo tratar-se apenas de mais um pequeno fragmento capturado (temporariamente) pela Terra e tal como muitos outros mais tarde ou mais cedo a serem novamente perturbados (por ação de outras forças exteriores na altura sobrepondo-se às até aí existentes), deixando a nossa zona e partindo para de onde vieram, para outro lado qualquer ou apenas aniquilando-se (contra o Sol ou outro objeto qualquer ou até mesmo desintegrando-se): mas para a nossa felicidade (existe outra Lua para além da Lua, Outro Mundo para Além do Mundo) e aumento no catálogo (quantos mais territórios disponíveis melhor, mesmo que não sirvam para nada), agora com mais um (elemento) e aumentando a Família (não estando assim tão sozinhos e abandonados no Cosmos, rodeados como estamos por tantos artefactos tão próximos e semelhantes para o nosso conforto), nem que apenas de forma (decorativa) e limitando-se a (meros) objetos.
(imagens: inverse.com/physics-astronomy.com)
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Florence e as suas Acompanhantes de Luxo
O monstruoso asteroide que no passado dia 1 de Setembro passou a apenas 7 milhões de quilómetros da Terra ‒ 3122 FLORENCE ‒ afinal de contas não viajava sozinho, mas acompanhado pelas suas duas luas.
O monstro acompanhado pelas suas duas luas
Um asteroide com quase 5Km de diâmetro, observado pela primeira vez há mais de 38 anos (por 2591 vezes), rodando em torno do seu eixo em menos de 2,4 horas e com um período orbital de cerca de 38,5 anos.
Na observação realizada aquando do seu ponto de maior aproximação à Terra descobrindo-se as suas duas pequenas luas (acompanhando-o), num caso raro de registo astronómico (sendo apenas o 4ª caso em mais de 16400) de um asteroide triplo (o asteroide mais as duas luas).
Duas luas de pequenas dimensões (100/300 metros) orbitando o asteroide e acompanhando no seu movimento, a mais próxima circundando-o em cerca de 8 horas a mais afastada sensivelmente no triplo do tempo.
(imagem: nasa.gov)
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Luas do nosso Sistema – IO
[E neste caso algo mais]
Entre todos os planetas conhecidos fazendo parte do Sistema Solar, o maior deles e simultaneamente o que mais satélites naturais possuem (para já 67) é sem dúvida o planeta gigante gasoso JÚPITER.
IO
(NASA – sonda GALILEU – resultado da junção de imagens de 07.09 e 06.11 de 1996)
De todos esses satélites tendo quatro deles sido descobertos há mais de 400 anos por GALILEU (1610), tendo sido tal feito e para a época considerado extraordinário utilizando apenas uma LUNETA: a Luneta de Galileu um instrumento ótico inventado anos antes pelo fabricante de lentes holandês (nascido na Alemanha) Hans Lippershey para observação terrestre (comercializado por volta de 1608), adaptado posteriormente por Galileu para a observação astronómica.
Com as Luas de Galileu (Europa, Ganimedes, IO e Calisto) a serem os primeiros quatro objetos descobertos no Espaço a girarem não em torno do Sol (como os planetas) nem em torno da Terra (como a Lua) mas à volta de outro corpo celeste – neste caso Júpiter localizado a quase 800.000.000Km de distância do Sol (mais de 5 AU).
No caso de IO a terceira maior lua de Júpiter e a quarta do Sistema Solar (ligeiramente maior que a nossa LUA), apresentando-se esta como um Mundo bastante dinâmico e caraterizado pela sua intensa atividade vulcânica. Habitando uma região do Sistema Solar situada para além da Cintura de Asteroides (entre Marte e Júpiter) a cerca de 3-4 AU do Sol.
E pertencendo a um Sistema ainda delimitado por uma segunda e terceira fronteira mesmo que virtual (o cinturão de KUIPER a 30-50 AU e a Nuvem de OORT a 50.000-100.000 AU), mas talvez protetora ou servindo apenas de marco: um marco que para o caso da Nuvem de OORT poderia representar (apenas) 25% da distância de uma possível viagem interestelar entre o SOL e a estrela mais próxima PROXIMA CENTAURU – 4 anos-luz (ou seja a distância percorrida pela luz durante 4 anos à velocidade de 300.000Km/s).
No Ranking Solar dos maiores satélites naturais com IO estando em 4º lugar logo à frente da nossa LUA (5ª Ranking Solar).
BLACK KNIGHT
(NASA – STS088-724-66 – 11.12.1998 – 20:17:04 TMG)
Com a Estação Espacial Internacional (ISS) a ser de momento o maior satélite artificial da Terra com cerca de 109 metros (equiparado a um estádio de futebol), seguido da MIR com 31 metros (equiparado a uma baleia) e do SKYLAB com pouco mais de 26 metros (equiparado a um dinossauro) – e ainda da VOYAGER 1 (mais de 17 metros) e no fim da tabela com o diminuto SPUTNIK 1 (não atingindo sequer 1 metro).
Isto para já não falar de outros satélites artificiais podendo também orbitar a Terra (e pondo de lado todos os outros planetas mais distantes e desconhecidos do nosso Sistema) alternativamente de origem desconhecida mas talvez com indícios de remetente alienígena: como o poderia ser para alguns a nossa própria Lua (o nosso único satélite para além de alguns troianos) ou então esse mais que provável bocado de sucata orbitando há já vários anos a Terra e conhecido como BLACK KNIGHT (e segundo alguns emitindo sinais).
No primeiro caso com a Lua (e tal como o cientista e escritor de ficção-científica ISAAC ASIMOV afirmou) a apresentar os parâmetros necessários e exatos (uma coincidência) para a mesma não se escapar da órbita da Terra sendo inevitavelmente puxada para as proximidades do Sol (o que deveria acontecer aplicando a Lei da Gravitação Universal a qual diz que F = G x (M₁ x M₂)/d²) – para além de ser curiosa e eventualmente mais velha do que a Terra, não possuir campo magnético e apesar disso possuir as suas rochas magnetizadas (no mínimo algo estranho e podendo apontar para uma possível origem externa);
Já no segundo caso com um objeto de origem desconhecida, pretensamente artificial e muito provavelmente alienígena (dada a sua idade atual, reportada a 13.000 anos) a levar – segundo alguns teóricos acreditando veementemente na sua existência e suportados unicamente por uma imagem divulgada pela NASA há já quase 20 anos – a afirmar com toda a certeza e convicção tratar-se de um artefacto extraterrestre transmitindo sinais de rádio pelo menos há 50 anos (envolvendo mesmo o grande Nikola Tesla há quase 120 anos atrás como o primeiro a descobrir os sinais vindos deste satélite).
Voltando de novo à terceira maior lua de Júpiter e quarta do Sistema Solar (a maior de todas sendo Ganimedes um dos satélites naturais de Júpiter) – IO.
O Outro Lado da Lua
(NASA – LRO – PIA 14021)
Conhecida como o corpo celeste mais vulcanicamente ativo de todo o Sistema Solar e no seu registo topográfico preenchido à sua superfície por um terreno bastante acidentado (com montanhas podendo atingir vários Km de altitude), formando aqui e ali planaltos (por sobreposição de camadas) e algumas depressões de origem vulcânica (caldeiras): com a sua superfície preenchida pela maior concentração de vulcões (em todo o Sistema Solar) e apesar das temperaturas (aí registadas) serem mesmo muito baixas (atingindo temperaturas inferiores a 180⁰C negativos), podendo ter temperaturas elevadas na zona desses vulcões (na ordem dos 1700⁰C positivos e mais quentes que os da atual Terra).
Dada a sua Evolução (de IO) e em função da sua composição (de todos os elementos e compostos aí produzidos), apresentando-se com um colorido variado semelhante a uma pintura – muito diferente do aspeto da Lua que apesar da sua cor (base) pouco se diferencia do preto-e-branco. E até ejetando material (devido à intensa atividade vulcânica) para muito longe da mesma. Um corpo celeste localizado a quase 630 milhões de Km da Terra, com uma força de gravidade 5.5 X menor que a nossa, vestígios de oxigénio e cheio de SO₂ e com temperaturas médias em torno dos 140⁰C negativos. O que nos deixa a pensar sobre o que se passará na região de transição entre as zonas mais frias e as zonas mais quentes e se por acaso existirá água – ou outra forma de vida qualquer (já que a poção parece pronta).
Ontem e hoje com a sonda Cassini a proporcionar-nos (ainda) imagens únicas do planeta Saturno, dos seus múltiplos anéis e das suas dezenas de luas (mais de sessenta como Júpiter) – e de outros corpos celestes passando pela vizinhança – mas com o seu episódio final a estar já traçado para o final do terceiro trimestre deste ano com a sonda automática a entrar na atmosfera do planeta, acabando por se despenhar e desintegrar (em meados de Setembro). Nessa região do Espaço ocupado por esses dois Gigantes Gasosos (Júpiter e Saturno) ficando-se definitivamente órfão dos seus progenitores (as sondas) e dos astrónomos homenageados (Cassini e Huygens). Mas com um seu descendente integrando o programa da NASA Novas Fronteiras e lançado com a finalidade de explorar o nosso Sistema Solar (dele também fazendo parte a sonda New Horizons, tendo já passado o seu encontro com Plutão e dirigindo-se agora para o Cinturão de Kuiper), já em órbita do planeta Júpiter após uma viagem de mais de cinco anos iniciada no distante planeta Terra (Cabo Canaveral): Juno.
Dada a dimensão do Sistema Solar e começando-se a conhecer e a compreender cada vez melhor tudo o que ele nos poderá oferecer (agora imagine-se aquilo, de que nem sequer suspeitamos), é evidente que um dia o Homem terá de partir à Descoberta deste Novo Mundo assumindo o seu lugar no mesmo: é que fazendo parte de um sistema dinâmico, se parar morre.
IO – com a pluma ultrapassando os 300Km de altitude
(New Horizons – Maio 2007 – vulcão Tvashtar)
Para além do objetivo de estudo mais profundo (e indiretamente presencial) do planeta Júpiter, dos seus anéis e das suas luas, simultaneamente mais uma tentativa de utilizando uma sonda automática (operada a partir da Terra) perscrutar lugares colocados a grandes distâncias de nós e desse modo tentar entender melhor as diferenças existentes (no tempo e no espaço) entre diferentes porções do Sistema e até do Universo – tentando perceber de onde evoluiu, como o fez e para onde ainda hoje se desloca.
O que a sonda Juno a partir de agora fará certamente, podendo até um dia destes ser o nosso representante (no local) como uma fiel testemunha, enviando-nos imagens de eventos fantásticos e antes nunca vistos – só mesmo imaginados e raramente observados: como foi o caso do impacto do cometa Shoemaker Levy-9 com Júpiter em Julho de 1994. Agora com os cientistas a aproveitarem a boleia proporcionada pela sonda Juno em torno do Gigante Júpiter, para proporem à NASA uma espreitadela a IO para verem os vulcões. Pois tal como afirma Bob King (universetoday.com) por um lado IO poderá ser mesmo especial (sendo um corpo afastado do Sol mas extremamente ativo) e por outro lado as fugas repetidas de Júpiter só fariam bem à sonda Juno (á saúde):
“With an estimated 400 volcanoes, many of them still active, Io is the most volcanically active body in the Solar System. In the moon’s low gravity, volcanoes spew sulfur, sulfur dioxide gas and fragments of basaltic rock up to 310 miles (500 km) into space in beautiful, umbrella-shaped plumes.”
“Io is the main supplier of particles to Jupiter’s magnetosphere. Some of the same electrons stripped from sulfur and oxygen atoms during an earlier eruption return to strike atoms shot out by later blasts. Round and round they go in a great cycle of microscopic bombardment! The constant flow of high-speed, charged particles in Io’s vicinity make the region a lethal environment not only for humans but also for spacecraft electronics, the reason NASA’s Juno probe gets the heck outta there after each perijove or closest approach to Jupiter.”
(dados/texto em inglês: wikipedia.org/universetoday.com – imagens: NASA)
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Dafne – uma das luas de Saturno
Nas imagens aparecendo num cenário de escuridão profunda e total, entalada entre um espaço um pouco mais claro preenchido pelos anéis de Saturno.
A lua de Saturno DAFNE entre os anéis de Saturno
PIA 12698
(05.07.2010 – sonda Cassini – nasa.gov)
Uma das mais de sessenta luas do distante planeta Saturno (localizado a quase 10 UA do Sol) é DAFNE, um pequeno corpo celeste de 8Km de diâmetro situado no interior de um dos anéis (anel A/Keeler Gap) deste Gigante Gasoso (o outro e maior é o planeta Júpiter) – e descoberto há quase doze anos (06.05.05) escondido entre os anéis de Saturno pela sonda automática Cassini.
Sendo tal a proximidade ao seu planeta de referência (um pouco mais de 130.00Km) que se torna mais que evidente a constante interação não só entre os dois corpos celestes (uns milhões de vezes maior do que o outro e situados muito próximos) como a existente entre a lua e os anéis (interior e exterior).
A lua de Saturno DAFNE entre os anéis de Saturno
PIA 21056
(16.01.2017 – sonda Cassini – nasa.gov)
Devido à sua diminuta dimensão relativamente ao monstro que orbita (um planeta com 10X diâmetro da Terra) e muitas vezes passando impercetível entre as nuvens de poeiras e outros materiais constituindo os diversos anéis rodeando Saturno (encobrindo essa lua das muitas conhecidas orbitando Saturno),
A lua Dafne continua a ser até pela sua extrema proximidade a Saturno, um daqueles objetos misteriosos cuja origem desconhecemos mas cujo fim já projetamos: certamente sujeita a fenómenos de grande “erosão” pela zona turbulenta que ocupa, além de estar sujeita às brutais forças exercidas pelo campo magnético do planeta.
Dafne
(ampliação de PIA 21056)
Uma lua de Saturno que à primeira vista nos faz lembrar um sepulcro (forma aparente que o contraste entre a luz e a sombra lhe dão), completando a sua órbita num espaço temporal de apenas 14 horas (a nossa Lua demora 24 horas) e com a sua movimentação constante nas proximidades do planeta que orbita (no interior da falha de Keeler), perturbando as partículas constituindo os anéis rodeando o planeta Saturno (particularmente as do Anel A).
Segundo os cientistas da NASA a afirmarem serem os próprios anéis a impulsionarem a lua na sua movimentação (já que a velocidade de deslocação dos anéis é maior do que a da lua).
Talvez sendo os responsáveis (os anéis) pela manutenção de Dafne em órbita, impedindo a sua queda, impacto e destruição.
Descoberta por acaso aquando da observação de certas irregularidades em determinados anéis de Saturno (zonas fronteira) – aí aparecendo escondida a pequenina lua Dafne na falha entre anéis denominada Keeler.
E também conhecida como S/2005 S1.
(imagens – NASA)