ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Diurético como Arma
“Não basta arranjar um bode expiatório em caso de acidente para nos convencerem que o próximo voo é seguro. Depois dos dois acidentes mortais registados com dois aviões das linhas aéreas da Malásia, já ninguém acredita (como explicação) em coincidências ou outros derivados tóxicos.”
Germanwings co-pilot may have spiked captain’s drink
(nypost.com)
Lubitz e o que restou do Airbus A320
O assunto relacionado com o despenhamento nos Alpes franceses do Airbus A320 da companhia de aviação alemã Germanwings (ocorrido no passado dia 24 de Março), pelos vistos continua verdadeiramente explosivo e fumegante, com suposições verdadeiramente surpreendentes a serem divulgadas por instituições oficiais, quando o seu dever deveria ser o de contenção e o de investigação – nunca o de imediata (e circunstancial) condenação.
Com o co-piloto Andreas Lubitz a ser acusado do assassinato de 149 pessoas ao atirar deliberadamente o Airbus contra as montanhas do maciço alpino (no seu trajecto Barcelona Dusseldorf) – um indivíduo que estaria afectado tanto psíquica (depressão) como fisicamente (visão), que se libertara do seu piloto com um estratagema bem pensado num momento preciso do trágico voo e que de seguida apontara o avião em descida acelerada em direcção ao solo (como se fosse aterrar) – como o comprovaram as gravações obtidas a partir da primeira caixa negra do Airbus A320 e rapidamente reveladas a toda a comunicação social, apontando segundo os investigadores institucionais (os únicos que a ouviram) para uma acção deliberada por parte do dito co-piloto (fechando-se no cockpit, apontando o avião para os Alpes e tranquilamente deixando-se ir – como o comprova a sua respiração normal).
No entanto muitas pessoas independentes e que já assistiram um pouco por todo o mundo a casos muito semelhantes ou apenas nalguns pontos coincidentes, acham que tanta explicação apenas sobre um ponto entre tantos pontos necessários de investigar, pode não ser o caminho para se chegar à verdadeira solução: muitas das vezes não passando (a solução) de uma simples opção (seja de quem for e por que razão for).
E como tal desconfiam. Tudo se agrava no cepticismo dessas pessoas quando outros factores interligados e resultando de mais outras suposições delirantes (pois não se apoiam em factos) se adicionam e com o tempo (não com indícios) se tornam certezas.
Ainda poderemos aceitar que a segunda caixa negra apareça sem cartão de memória, desapareça de seguida e de novo apareça mas agora completa. Ainda poderemos acreditar que todos os dados desta segunda caixa confirmem os da primeira e as duas em conjunto confirmem os investigadores – que por sua vez já de tudo sabiam, mesmo antes de o confirmarem).
Agora quando se acrescenta cada vez que se fala e para nosso maior convencimento mais um corno ao já tão cornudo Diabo, o povo só desconfia. E com isso se resolve mais uma desconfiança que até as crianças notaram.
Como é que o co-piloto resolvera o problema do xixi de modo a obrigar o piloto a ir à casa de banho?
Pelos vistos foi agora introduzido no guião deste imenso e real filme/tragédia um novo, fundamental e extremamente esclarecedor dado: cronometricamente falando o co-piloto teria colocado propositadamente no café do piloto um medicamento (diurético), que no exacto momento a determinada altitude e velocidade o forçara a sair do cockpit e dirigir-se ao WC. Pois.
(imagem – AP/Reuters)