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Troianos do Espaço

Terça-feira, 19.10.21

“Para se conhecer o Mundo onde vivemos,

tendo-se de olhar para todos os lados e nas várias dimensões.”

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Lançamento de LUCY

 

Sempre à procura de algo de novo (no passado e no presente) que nos possa aproximar um pouco mais do Futuro que será já amanhã e atravessando um período em que a nossa sociedade e civilização se encontra num período de impasse sobre (sendo fulcral para Ocidente e Oriente) quem a irá continuar a liderar,

─ Acentuando ainda mais as nossas dúvidas e incertezas (existenciais e arte de identidade), para já (tal o bombardeamento dos Média) levando vantagem a indiferença

Face às duas únicas alternativas (hoje) existentes, de exercermos minimamente os nossos direitos sensitivos (percecionando e usufruindo do cenário), limitadas ao interior e ao exterior do nosso planeta

─ O Ecossistema Terrestre e o Espaço ─

Saturados de exploração, de guerras, de doenças, de fome e de mortes diariamente oriundos das mais diversas regiões à superfície da Terra, constantemente banalizados como se fossem lógicos e naturais (mesmo que apontando para a nossa extinção como espécie), não se tendo racionalmente outra opção senão deixar de olhar para baixo (ou mesmo para os lados, indo no final todos dar ao mesmo lugar) e começar a olhar para cima (para além da atmosfera terrestre):

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Sonda LUCY

 

Tal como já o fazem os chineses, para além da tentativa de conquistar o mercado terrestre (agora em convulsão, tendo de um lado os EUA e do outro a CHINA, com a RÚSSIA na sua retaguarda), dirigindo agora a sua grande atenção para a conquista e liderança no ESPAÇO,

─ Acompanhando e até ultrapassando (com as suas sondas, rovers estação espacial, construção de naves e até um míssil hipersónico) os EUA.

E aproveitando esta nossa necessidade (crescente) de começarmos a olhar cada vez com maior atenção, para além do nosso mundo restrito (interior/limitado), tudo o que está para além dele nas profundezas do Espaço (afinal de contas, estando-se já nos 8 biliões de almas),

Chegando a uns pequenos elementos espalhados um pouco pelo nosso sistema (planetário o Sistema Solar) e podendo-nos dar mais umas quantas informações (certamente preciosas) sobre os tempos iniciais do mesmo (de mais de 4,5 biliões de anos):

Dos tempos que se seguiram ao momento em que tudo isto (que vemos) se formou, espaço/tempo onde teriam surgido os ASTEROIDES TROIANOS ─ asteroides acompanhando a órbita de um planeta, geralmente referindo-se aos (troianos) do planeta Júpiter.

Graças à missão LUCY ─ “graças-aos-deuses” ainda nas mãos da NASA (enquanto as grandes verbas, ficam para os gastos dos privados e restantes amigos).

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Trajeto de LUCY

 

Pensando numa melhor compreensão do Sistema Solar onde vivemos (integrando 8 planetas),

─ Desde o momento da sua criação (há mais de 4,5 biliões de anos) até aos dias de hoje (de 2021 DC)

Refletindo no (nosso) Big Bang e na expansão que se lhe seguiu,

─ Até para nos posicionarmos mais corretamente (nós e a Terra) na história cronológica desta pequena parte do (nosso) Universo ─

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Asteroides Troianos

 

Surgindo a hipótese do estudo dos “asteroides troianos” (estando por cá desde o início de tudo) pela sua pequena dimensão, sendo atraídos por grandes objetos estando próximos (com forte campo magnético) e devido à ação de intensas forças gravitacionais (destes, sendo um grande exemplo disso Júpiter), sendo inevitavelmente capturados.

Podendo contar ─ andando por aí desde sempre ─ muita coisa da nossa história (planetária).

Missão Lucy da NASA destinado ao estudo dos “asteroides troianos de Júpiter” (chutados do Sol e acumulando-se “por lá” por ação e força do Gigante), tal como no caso da original LUCY (o esqueleto fossilizado) tentando desvendar os mistérios e a origem, mas aqui do nosso Sistema Solar:

Voando por diversos asteroides (troianos de Júpiter) de diversas dimensões (de 4Km a mais de 110Km), estudando a sua formação, composição e propriedades e para operar estando equipada com painéis solares.

A ser lançada entre outubro/novembro deste ano (de 2021) ─ efetivamente já tendo sido lançada no passado dia 16 de outubro de Cabo Canaveral ─ alcançando o Cinturão de Asteroides em 2025 e encontrando o seu primeiro “asteroide troiano” (e o seu satélite) no 2º semestre de 2027 (seguindo-se outros até ao fim da sua missão prevista para 2033).

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:10

Mega Cometa Bernardinelli-Bernstein, recordando Lucy

Sábado, 03.07.21

Agora que nada acontece absorvidos como estamos por esta Pandemia (isolados de nós e dos outros), em alternativa às notícias internas de crise, de doença, de guerras e de morte (criando cenários de horror), deixando-nos ainda mais apáticos e indiferentes (por insistência, intoxicando-nos como uma droga),

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COMETA

Bernardinelli-Bernstein

(a 25 UA do Sol)

 

Surge agora a informação de que o maior cometa alguma vez nos tendo visitado (1000X mais maciço que um cometa comum) e na sua viagem atingindo o interior do nosso Sistema Solar (ficando-se um pouco para lá da órbita de Saturno), já tem a sua data de maior aproximação à Terra marcado para daqui a dez anos (em 2031):

Oriundo dos limites do Sistema Solar de uma região berço da esmagadora maioria de cometas que nos visitam (podendo existir outros como por exemplo, os extrassolares) ─ a Nuvem de Oort (fonte de triliões de cometas) ─ encontrando-se de momento a cerca de 20UA de distância do Sol e chegando o mais perto de nós a cerca de 11UA (de distância):

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AUSTRALOPITECO

Lucy

(fêmea adulta)

 

Designado como cometa C/2014 UN271 ou então como “cometa Bernardinelli-Bernstein” (nome dos seus dois descobridores), um objeto com um diâmetro variando entre os 100/200Km (cerca de 10X maior que um normal cometa) sendo considerado como um cometa-gigante, no entanto, dada a sua grande distância da Terra no seu perigeu (ponto da sua trajetória mais perto do Sol), não sendo visível senão recorrendo-se a telescópios (passando este a mais de 1500 milhões de Km da Terra).

Cometa Bernardinelli-Bernstein devido à sua órbita extremamente aberta percorrendo uma trajetória fazendo-o voltar de novo ao interior do nosso Sistema Solar passados cerca de 3 milhões de anos (sendo ele oriundo da Nuvem de Oort, localizada a cerca de 40.000UA de distância), por volta da mesma altura em que na superfície da Terra (na Etiópia) se movimentava um dos nossos antepassados mais célebres, o nosso antepassado humano (uma mulher) Lucy.

(imagens: space.com ─ earthsky.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:07