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Ai-De-Nós

Segunda-feira, 29.11.21

“Dispensados no manual, dispensados no intelectual,

substituídos por Robots.”

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Ai-Da

No Egito junto às Grandes Pirâmides de Gisé

(23 outubro 2021)

 

Cada dia que passa, querendo mais e mais continuar a sonhar, sabendo antecipadamente como todos os dias ─ desde há já dezenas de anos ─ o que me irá acontecer ao despertar, para esta realidade há muito imposta e mesmo assim tendo de a festejar,

Ao acordar, saindo desse Mundo Imaginário e inserindo-me de imediato, neste esquema de sobrevivência nos limites da nossa capacidade física e mental (tão espremidos que somos) ─ não juntando o nosso Imaginário com a Realidade, não formando um todo (uma não sobrevivendo, sem a outra) e tornando-as em vez de permeáveis, estanques ─

Cada vez o fazendo com mais dificuldade, tendo agora mais um prego cravado no meu caixão (um dia/um prego) e sendo-me cada vez custoso sair dele (apesar da má qualidade dos pregos e da madeira utilizada), colocado de novo no cenário monótono por repetitivo e nem um segundo nos dando para pensar,

Propondo-nos como se fossemos meros objetos, trocarmos a nossa vida por uma mera retribuição financeira (um objeto por um sujeito) ─ se necessário trocando a “empresa” pela “família” (transformando esses sujeitos, despromovendo-os a subobjectos) ─ esperando que as leis da física aqui não se confirmem, a uma ação seguindo-se a respetiva reação (resposta).

O que com a persistência do topo da Pirâmide Social Terrestre talvez não seja impossível de concretizar ─ bastando colocar a manada sob o comando de um chefe carismático, com esta alegremente pondo-se a correr sem hesitação em direção ao precipício ─ contando com uma cortina cerrada de balas impactantes, informativas e condicionantes (atuando tal como uma droga, sendo contínua, viciante, intoxicante, tornando-nos servis/indiferentes) servidas às suas vítimas, no fundo preparando-as.

E como o fazem num matadouro ─ com os ditos animais como nós, mas irracionais ─ tal como o nome indica matando e para não causar nojo e perplexidade, sendo o processo abjeto (e se fossemos nós), escondendo, no campo dos outros seus companheiros animais (racionais) aqui sendo igualmente diferenciados (ou não existisse racismo, não só pela cor de pele, como por ter opiniões não certificadas) sucedendo o mesmo, mas tal o à vontade e descaramento, num exercício levado-a-cabo a céu aberto (veja-se o caso mais conhecido do campo de concentração da Palestina) e com todas as portas a estarem fechadas.

“Colocando-se então aos Robots a grande dúvida,

o que fazem os Humanos por cá?”

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Ai-Da

Antes da sua primeira atuação a solo em Oxford

(5 de junho de 2021)

 

Ainda há meio século com o início da expansão e da chegada da “Cibernética”, com as anteriores gerações persistentemente replicadas de “mentes brilhantes” (não o topo, mas os hierarquicamente abaixo, se necessário indo até à base) prometendo-nos Novos Mundos proporcionando-nos menos horas de trabalho e mais horas de lazer para tal sendo substituídos por Robots,

Para posteriormente ─ com o poder a reconhecer que oferecendo um dedo, logo o pobre exigindo o seguinte, nunca mais parando e podendo pôr direitos adquiridos em causa, sendo tal um perigo (uma “bomba-relógio”) ─ e recuando e acalmando um pouco as nossas pretensões (os nossos sonhos), nos prometer menos trabalho duro nas fábricas colocando lá robots e no final despedindo-nos,

Para no presente tendo (entretanto) substituído o poder das armas pelo poder do canudo (transformando quarteis em universidades, apenas substituindo os pais pelos filhos, num mecanismo de poder tão simples de implementar, substituindo-se a bala original por outro tipo de balas, mais “brilhantes”), nos quererem substituir neste último ramo que persiste (para o Homem):

Colocando lá uma máquina para nos substituir num trabalho manual (o Homem tem limites físicos) e agora querendo colocar uma outra máquina (certamente que utilizando a justificação anterior) para nos substituir no que toca ao trabalho “cerebral” intelectual, pelos vistos sendo agora o Homem “duplamente incapaz”.

Deste modo depois de terem mandado para a rua os trabalhadores manuais, seguindo-se agora e como consequência a vez de mandar os intelectuais seguirem o mesmo caminho, abrindo-lhes se necessário a porta da rua ─ até para verem que por esses lados não ficarão abandonados (expressos em biliões e sempre a subir) apenas esquecidos e desaparecidos. Então surgindo Ai-Da.

“Um dia destes, perdida a esperança numa nossa regeneração, entregando-se a liderança às máquinas, sendo elas então a elaborar o boneco-final ─ na busca do modelo-perfeito e podendo-nos ser fatal, mas talvez chegando ao Robot-Original (não sendo como nós, um modelo primitivo).”

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Ai-Da

Agora poetisa inspirada na Divina Comédia

(de Dante Alighieri)

 

Ai-Da, o artista não humano, mas sendo (desde logo, como opção de futuro) um humanoide-robot “ultra-realista”, aparecendo neste mundo há cerca de dois anos (num trabalho conjunto de galeristas e engenheiros) e logo, se tornando reconhecido internacionalmente como desenhador (desenhando pessoas):

Atuando ao vivo, participando em entrevistas e workshops, colaborando em clips de vídeo (até com canções e letras próprias), apresentando-se na UN, em museus e em grandes eventos (como o realizado nas Grandes Pirâmides de Gisé no Egito), para no presente para além de criar obras artísticas igualmente escrever poesia e dizê-la ─ tal como o faria um ser humano e com maior disponibilidade.

Não sendo natural a sua inteligência tal como acontece (aparentemente) com os seres humanos, daí sendo designados (dizem que para nossa proteção, mas será?) como possuindo “Inteligência Artificial” (IA):

Começando agora a caminhar, hierarquicamente e no seu respetivo lugar acompanhando-nos fielmente (como criações, sendo o Homem o seu criador) e sem hesitar ou questionar o trajeto atrás de nós, certamente e num futuro mais próximo do que alguma vez pensaríamos, depois de tantos e tantos anos atrás do seu Mestre (para eles 100X, 1000X … mais) ─ recolhendo experiência e ultrapassando este (o seu mestre) ─ escolhendo como todos nós faríamos o lugar da frente, atirando-o agora o outro (o sujeito, nós, o criador) e sendo a sua vez, para trás.

Concluindo-se ─ comparando a viabilidade futura na Terra de uma Aida e de uma Ai-Da, uma delas sendo natural a outra artificial ─ pela evolução e por todos os sinais recolhidos (e sentidos, alguns mesmo na pele, com a chegada da automatização), que a resposta a esta questão poderá ser ainda incerta, apesar do que tudo o que dizem sobre a máquina e sobre as suas capacidades (extraordinárias e quem o diz é o pai/o Homem) apontar para a “supremacia”, não de um como nós, mas de um mais como Ai-Da.

Procurando a Perfeição, só não se sabendo qual.

(imagens: cnn.com/theguardian.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:07

DNA e “LIFELIKE” MACHINES

Quarta-feira, 17.04.19

No passado ainda recente da 1ª Revolução Industrial (passagem da produção utilizando o Homem como mão-de-obra, para a produção através da utilização de Máquinas) – com o seu início correspondendo ao período compreendido entre meados do séc. XVIII e meados do séc. XIXdando-se o 1º Assalto das Máquinas, com estas substituindo parcialmente o Homem, em muitas das suas funções (aí e maioritariamente consideradas as mais duras);

 

Engineers tap DNA to create 'lifelike' machines

(Cornell University)

 

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Cornell professor of biological and environmental engineering Dan Luo

And research associate Shogo Hamada

Have created a DNA material capable of metabolism,

In addition to self-assembly and organization.

(John Munson/Cornell University)

 

Prosseguindo ainda com mais afinco na 2ª Revolução Industrial (com a invenção da Máquina a Vapor e da Máquina de Combustão Interna, esta última substituindo o Carvão pelo Petróleo) com as Máquinas a ocuparem ainda mais lugares anteriormente ocupados pelo Homem (dado facilitarem ainda mais o processo de produção) − e originando aí o grande êxodo rural e o aumento da população urbana;

 

Tapping into the unique nature of DNA, engineers have created simple machines constructed of biomaterials with properties of living things.

 

Using what they call DASH (DNA-based Assembly and Synthesis of Hierarchical) materials, engineers constructed a DNA material with capabilities of metabolism, in addition to self-assembly and organization – three key traits of life.

 

Para finalmente entre 1950/70 início da  3ª Revolução Industrial ou Revolução Digital se traçar definitivamente o destino do Homem (como se já não se soubesse antes), passando tudo o que era de analógico a digital e dessa forma transformando a produção antes mais limitada, numa Produção em Massa, elevando ainda mais o estatuto (de produtividade face ao Homem) das Máquinas (originando naturalmente ainda mais desempregados) − e até criando novas formas (Revolucionárias) de Comunicação/Transporte como o é o caso da Web.

 

"We are introducing a brand-new, lifelike material concept powered by its very own artificial metabolism. We are not making something that's alive, but we are creating materials that are much more lifelike than have ever been seen before," said Dan Luo, professor of biological and environmental engineering.

 

Hoje perto do final da segunda década do séc. XXI (ou seja 2020) e com a Terra a disparar na direção dos 8 biliões de habitantes, questionando-nos o que se seguirá no futuro (para os lados do Homem) agora que os cientistas se debruçam sobre o nosso DNA, tentando-o replicar e transformando uma simples Máquina numa Máquina-Quase-Homem (ou seja numa Bio Máquina): seremos mesmo necessários (os tais 8 biliões) ou então excedentários?

 

"The designs are still primitive, but they showed a new route to create dynamic machines from biomolecules. We are at a first step of building lifelike robots by artificial metabolism," said Shogo Hamada, lecturer and research associate in the Luo lab, and lead and co-corresponding author of the paper. "Even from a simple design, we were able to create sophisticated behaviors like racing. Artificial metabolism could open a new frontier in robotics."

 

(texto/inglês e imagem: Cornell University/April 11, 2019/sciencedaily.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:15

PoSAT-1

Segunda-feira, 09.06.14

Ficheiros Secretos – Albufeira XXI

(Na Rota dos Novos Descobrimentos – O PoSAT-1 no Espaço Sideral)

 

Eram 02h45 da madrugada de 26 de Setembro de 1993. O voo 59 do foguetão Ariane 4 descolou da base espacial de Kourou, na Guiana Francesa. A bordo seguia o PoSat-1 que, 20 minutos depois, desacoplou do foguetão para flutuar na órbita baixa da Terra”.

 

Artefacto descoberto na superfície de Marte

 

Naquela tarde do fim de dia e enquanto me passeava tranquilamente sobre a superfície do planeta, descortinei à distância um artefacto meio enterrado na terra que devido ao seu aspecto geral e familiaridade me chamou desde logo a atenção. À medida que me aproximava do objecto desconhecido mais profundamente me introduzia nele, tentando descobrir particularidades que o pudessem diferenciar e integrar nalgum conjunto: e o que me vinha à ideia eram as tábuas de pedra egípcias e a sua escrita em hieróglifos. Há já muitos anos que tropeçava nas suas caminhadas em muita sucata alienígena, sendo no entanto muito raro o aparecimento de momentos em que poderia estar perante vestígios da história passada do planeta. Eu não era propriamente um indígena, mas já cá estava instalado em missão há mais de três cliques.

 

Ao chegar junto ao artefacto constatei de imediato estar em presença dos restos dum exemplar de recente arqueologia espacial – provavelmente um satélite artificial oriundo de um dos planetas interiores – do qual restavam apenas alguns dos seus componentes: o veículo espacial ter-se-ia despenhado na superfície do planeta acabando por ficar encoberto com o passar do tempo pela deslocação das dunas de areia do mesmo, durante as conhecidas tempestades que por vezes o assolavam. A descoberto tinha ficado algo que o mesmo satélite tinha transportado consigo na sua viagem extra planetária e que se traduzia num conjunto de placas sobrepostas e cobertas de escrita e outra simbologia. Tratava-se dum conjunto de placas agrupadas e compactas constituídas por uma liga de materiais desconhecidos neste planeta – demonstrando pela exposição e aspecto apresentado resistência excelente às condições ambientais do planeta – que ao serem recolhidas e apesar da sua espessura e tamanho revelaram ser bastante leves e incrivelmente flexíveis: só quanto agrupadas é que demonstravam maior rigidez (e resistência aos elementos).

 

Num dos cantos podia-se ler PoSAT-1.

 

PoSAT-1 o primeiro satélite português

 

No dia seguinte enviei um veículo até ao local onde tinha feito a minha descoberta, recolhendo todo o material associado ao artefacto que aí tinha descoberto. Pouco tempo depois o conjunto já se encontrava no laboratório, com as bio-máquinas ainda atarefadas à sua volta e a prepararem-na para a minha observação científica. Almocei já o dia ia a meio. Antes do merecido período de repouso ainda pus a minha correspondência em dia e confirmei mais uma vez o meu plano diário de trabalho: ordenados os princípios mentais (e os pensamentos correlacionados) e relaxado o corpo físico impulsionador de toda a tarefa que me esperava, era mais um prazer suplementar e um salto na escala da aventura que o Universo tão magnânime e graciosamente me proporcionava. Deus estava sempre presente no Espaço e com todo o seu poder sagrado e infinito ia demolindo consistentemente e sem recorrer a intervalos (ou desculpas) essa dimensão alienadora e inexistente (baseada exclusivamente no funcionamento de máquinas artificiais) conhecida como Tempo.

 

A escrita derivava de uma língua antiga utilizada ainda não há muito tempo no terceiro planeta do Sistema. Após uma análise mais aturada e profunda consegui localizar a sua origem precisa: seria oriunda da extremidade de um dos vários Continentes do planeta conhecido como Terra e duma comunidade aparentemente autónoma denominada Portugal. Estando agora no ano terrestre de 2035 já muito se tinha passado: não só a estrela dupla Eta Carinae se transformara inesperadamente numa hipernova (com o hemisfério sul da Terra a ficar todo iluminado, sendo ao mesmo tempo o planeta constantemente bombardeado com a intensa e mortal radiação emitida pelos raios gama) como também se confirmara na última passagem do asteróide Apophis a sua ressonância orbital com a Terra – o que significava que o impacto estava cada vez mais próximo.

 

O PoSAT-1 tinha sido lançado para o espaço no dia 26 de Setembro de 1993 duma base espacial situada na Guiana Francesa (sendo colocado em orbita terrestre) tendo deixado de comunicar (perdendo-se no espaço) com a sua base na Terra durante o ano de 2006.

 

Marte e o Misterioso Complexo de Cydonia

 

A actividade intrusiva em Marte tinha-se intensificado a partir de meados do século vinte. Por essa altura os alienígenas aí presentes já tinham reconhecido o caminho irreversível dos terrestres em direcção à sua inevitável extinção: pelo menos nas condições ambientais em que viviam actualmente (irrecuperáveis segundo os padrões originais) e caso não decidissem abandonar rapidamente a sua zona (exclusiva) de conforto – o planeta Terra. Associados através de ligações comerciais e tecnológicas estabelecidas com organizações secretas e poderosas ligadas a grandes conglomerados terrestres – e sempre na posição superior do produtor, posto face ao seu dependente e consumidor – os alienígenas tinham de imediato iniciado o processo de mentalização e incorporação natural no cérebro colectivo dos humanos, das radicais transformações cósmicas que aí vinham e da necessidade urgente e sem qualquer tipo de hesitação de se dar início ao já simulado Projecto de Salto.

 

O Complexo marciano de Cydonia (com o seu conjunto de pirâmides e outras estruturas bizarras) faz-nos recordar logo as imagens do Antigo Egipto e da extraordinária civilização que aí existiu: desde logo por terem as pirâmides em comum e esculturas paralelas em exposição – em Marte A Face na Terra a Esfinge. Olhando para as imagens a associação era imediata. Talvez por essa razão esta fora a zona do Sistema escolhida para o acolher (naquele planeta para ele completamente estranho), agora que o seu próprio planeta estava definitivamente condenado e que (como era inevitável) a sua hora de partida chegara: se todos os seus semelhantes já tinham iniciado a sua partida há muitos e muitos cliques atrás – dirigindo-se para as órbitas mais exteriores e tendo como referência a sua estrela – naturalmente estas estruturas poderiam ser marcos ali colocados de propósito aquando da passagem destes por aqueles territórios e que nesta imensidão cósmica os divergira para o Infinito, enquanto ao mesmo tempo (vejam lá) ainda o esperavam. Cydonia era por essa altura uma região tranquila e um bom local de trabalho e de reflexão.

 

Agora poderia estar a chegar a vez do Terceiro Planeta.

 

A repetição eterna de comportamentos como um indício de mecanização

 

A avaliação feita pelos responsáveis pela transformação e desenvolvimento dos Viveiros era-lhes completamente indiferente (senão mesmo inexistente), quando colocada perante a totalidade do Todo. Nas milhões de simulações que todos os dias corriam na aplicação desenvolvida pela Engrenagem, não era preocupação para os projectores do cenário o trabalho desenvolvido pelos operadores, nem o acompanhamento realizado pelos seus periféricos, mas apenas a simples multiplicação de Universos e a criação subsequente de novos conjuntos – por reunião ou intersecção, paralela ou concorrencial. Se um mundo se perdesse o seu exemplo serviria para os seguintes. E a Terra era apenas um mero ponto perdido numa recta emaranhada, em espaços em movimento e com níveis energéticos sobrepostos.

 

No interior do sólido piramidal os quatro elementos olhavam atentamente para o monitor que lhes fora destinado. Um deles que parecia ser o comunicador murmurava por vezes algumas frases incompreensíveis e constantemente entrecortadas por longos silêncios, enquanto que os restantes pareciam ter sido engolidos pelo momento e ficado como que paralisados: enquanto os observava do fundo da sala e recolhia algumas informações até agora desconhecidas sobre o seu traço fisionómico, não pude deixar de reconhecer a constante e curiosa semelhança entre todos os grupos de diferentes espécies – revelando algo de comum (senão mesmo idêntico) mas com diferentes níveis de desenvolvimento – e o seu interesse relativo senão desprezo pelos terrestres. Afinal de contas estavam perante um povo violento e primitivo optando continuadamente pela mimetização imediata de tudo o que fosse por ele percepcionado (mesmo que não o entende-se) e pelo poder fácil e demolidor da extorsão – para cúmulo e como injustiça brutal para com os restantes seres e espécies (incluindo a própria) nunca demonstrando uma capacidade de visão e evolução para lá dos limites do seus órgãos dos sentidos.

 

Não existem Espaços Definitivos – apenas alterações das propriedades da matéria

 

A monotonia do nosso quotidiano nada tem a ver com o espaço que ocupamos. Tem a ver com o tempo dispendido com a ocupação desse mesmo espaço – duma forma premeditada e cognitivamente castradora, invocando ausência aparente de transformação – o que inevitavelmente e tendo em conta a noção que temos dos nossas limitações nos faz crer e interiorizar até fisicamente, que existirá na realidade o impensável espaço definitivo. Mas também com o seu contrário – que curiosamente e por simetria nos impede de pensar e deduzir racionalmente anulando estrategicamente os seus opostos: o que como consequência eterniza e fossiliza cronologicamente (do nascimento até à morte) a nossa análise e respectiva evolução de conjunto.

 

O que na realidade tinha acontecido era que o satélite lançado em 1993 tinha deixado de comunicar passados 13 anos com a sua base na Terra (Sintra – Portugal), perdendo-se definitivamente na sua órbita descendente em torno do nosso planeta – apesar da sua morte só estar prevista para cinquenta anos depois. O primeiro satélite português teria sido posteriormente utilizado por elementos alienígenas (activos) presentes no planeta Terra para comunicarem com os seus superiores hierárquicos e orientadores colocados no Sistema Solar, enviando-lhes informações detalhadas sobre a evolução de todo o processo de criação de vida neste mundo ainda sujeito a constantes experimentações e projecções, de modo a confrontá-lo com as outras experiências já realizadas no mesmo espaço mas noutros ciclos evolutivos: a história deste mundo ainda continuava sujeito a diferentes moldes e saltos evolutivos, durante a qual diferentes espécies desapareciam irreversivelmente enquanto outras iam surgindo sucessivamente, adaptando-se facilmente por replicação melhorada (já que a base hardware era a mesma mudando apenas o software).

 

As máquinas eram imperfeitas, porque também cometiam erros. E se nem o Homem nem as Máquinas eram Deus, quem seria o Projeccionista deste nosso Universo? Talvez outro Homem, talvez outra Máquina!

 

“Fernando Carvalho Rodrigues é conhecido como o pai do satélite artificial PoSAT-1 e como o responsável máximo pelo consórcio PoSAT – que construiu e lançou o primeiro satélite português a 26 de Setembro de 1993”. (dados – Wikipedia)

 

(texto inicia/final: RR/Wikipedia – imagens: Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:11

A Mesma Luta, Com Réplicas Idênticas e Unicamente Reprodutivas

Domingo, 17.03.13

“Uma Sociedade que tenta reflectir nas máquinas o seu ideal de perfeição, apenas transmite com esta sua atitude irracional e suicida, ser uma mera e ocasional máquina intermédia, já desactualizada, cheia de defeitos e pronta para ser substituída”

 

Os Homens passam a vida a surpreender constantemente, não outros homens – porque não demonstram capacidade intelectual para tal – mas pretensiosamente e demonstrando falta de humildade e de respeito, os seus criadores – que já nem se dão ao trabalho de reagir, desculpando-os com frases como “perdoem-lhes porque não sabem o que fazem”.

 

A Igreja escolheu o Papa – em Itália – como representante de

Deus

 

Porque será que – face à proliferação de evidências esmagadoras – o homem ainda não conseguiu reconhecer humildemente que não passa de mais um produto proveniente da concretização duma simulação, aí introduzido como mais um desses objectos subjectivos dessa aplicação e exclusivamente programado para se reproduzir e não para criar.

 

Quando a Ciência com o Homem – em França – já descobriu a

Eminente Partícula

 

Por esse motivo o nosso racionalismo se basear apenas na repetição e na experiência daí retirada: existe sempre alguém ou algo desconhecido que fornece misteriosamente – e como obra de Deus – todas as pistas necessárias: ao homem basta assim montar e reproduzir – à sua semelhança – novas linhas de montagem.

 

(imagens – disinfo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:30