ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Chelyabinsk, Rússia (15.02.2013)
Um dia, sem aviso e tal como com o Euromilhões,
podendo-se ser contemplado!
Chelyabinsk
(15 fevereiro 2013)
Faz hoje 7 anos que um míssil oriundo do Espaço exterior à Terra explodiu na sua atmosfera, com uma força superior à de uma bomba nuclear e chegando com o seu brilho intenso a ofuscar momentaneamente o Sol.
E impactando com a Terra (pequenos fragmentos) no entanto sem consequências.
No dia 15 de fevereiro de 2013 explodindo sobre a cidade russa de Chelyabinsk e provocando uma violenta onda de choque, danificando milhares de edifícios (janelas, telhados, etc.) e originando entre a população cerca de 1.500 feridos (devido à projeção dos mais diversos objetos).
Fragmentos do meteoro
(recolhidos no Lago Chebarkul)
E com esse míssil a ser na realidade um meteoro (com 20m de diâmetro) direcionado para a Terra e sem que ninguém o tenha detetado antes, apenas o sendo, aquando da sua explosão. O que seria (connosco) se não se tivesse passado tudo assim?
[Nalguns sites alternativos e/ou adeptos das Teorias da Conspiração com o impacto do meteoro de Chelyabinsk a (felizmente pelas consequências dramáticas) só não ter um maior impacto – depois da explosão na atmosfera desfazendo-se em pequenos fragmentos, originando unicamente e de relevante uma onda de choque – devido à intervenção dos militares russos, intercetando-o com um míssil e destruindo-o ainda pleno ar: e desse modo evitando um impacto direto sobre o solo desse objeto − originando uma grande cratera numa região habitada − com cerca de 20 metros de diâmetro.]
(de notícia, parcialmente/e imagens: space.com)
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O Míssil Balístico Intercontinental
Do Grande Líder Norte-Coreano Kim Jong Un
“A Coreia do Norte é o "adversário mais antigo" dos Estados Unidos. Os norte-americanos ajudaram a dividir a península coreana no fim da Segunda Guerra Mundial e então travaram uma guerra contra a Coreia do Norte na década de 1950. A Guerra da Coreia começou quando a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul. As Nações Unidas com os Estados Unidos como sua principal força vieram em ajuda aos sul-coreanos. A China por sua vez interveio em favor do norte com a União Soviética lhes dando apoio logístico e político.” (wikipedia.org)
Figura 1/2
Reações em Pyongyang após o lançamento bem-sucedido do ICBM (míssil balístico intercontinental) norte-coreano em 29 de Novembro de 2017 (esta 4ª feira)
Mais uma vez desafiando os EUA (A Maior Potência Militar do Planeta) e colocando toda a restante Comunidade Internacional a Olhar para o Céu (como sempre sem saber o que fazer enquanto os norte-americanos não disserem algo) ‒ e naturalmente com a Rússia a olhar de longe e a China a olhar de perto (estando do outro lado da fronteira) ‒ a Coreia do Norte acaba de lançar um novo Míssil Balístico Intercontinental (e eventualmente nuclear) segundo os seus dirigentes (com o Grande líder Kim Jong Un à cabeça) capaz de atingir os Estados Unidos da América e de transportar uma Bomba (termonuclear e miniaturizada).
Com o míssil balístico a ser lançado de território norte-coreano esta quarta-feira dia 29 de Novembro (de 2017) e no seu trajeto ascendente (descrevendo um arco) atingindo uma altitude demonstrativa da sua capacidade de atingir território dos EUA; apesar de alguns especialistas afirmarem não ser afirmativa a possibilidade desse míssil transportar uma Bomba devido ao peso adicional da arma/ogiva nuclear então transportada (não suportando o peso).
No entanto com o mesmo míssil (Hwasong-15) a bater o recorde de velocidade e de altitude, elevando-se (com a sua carga) a mais de 4500Km e acabando por cair no mar do Japão passados pouco mais de 50 minutos e a cerca de 1000Km do seu local de lançamento (na base de Sain Ni na Coreia do Norte).
Figura 3/4
Kim Jong Un autorizando o teste do ICBM norte-coreano (em 28/11/2017) e perante o que poderá ser uma arma termonuclear miniaturizada (a ser colocado no míssil)
Havendo sempre a possibilidade de dadas as capacidades demonstradas por este Míssil Balístico Intercontinental (até pelo seu arco de trajetória) o mesmo poder evitar (na sua passagem) o território japonês (passando a grande altitude e evitando o agudizar de conflitos políticos), atravessando todo o oceano (a uma V=27000Km/h) e tendo um alcance perto dos 13000Km (quando a costa oeste norte-americana dista de cerca de 10000Km da costa norte-coreana).
E face ao Perigo representado pela possível Arma Nuclear posta à disposição de um dos maiores inimigos da América ‒ o ditador e líder da Coreia do Norte KIM JONG UN ‒ com os EUA a pedirem a convocação de mais uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da UN (uma forma de se manifestar deixando tudo na mesma) mais uma vez apoiado pelos seus Fieis Aliados/Subordinados (a Europa Ocidental) e sob o olhar atento e curioso da Rússia e da China: com a segunda a começar a ser gradualmente (e se nada se fizer exponencialmente) o novo Centro Económico e Financeiro Mundial, dominando o Novo Eixo Global e tendo a Coreia do Norte como fronteira (e aliado).
Nestes tempos de Guerra em que o Eixo Económico-Financeiro Mundial se tem vindo a deslocar progressivamente para o Continente Asiático (com a Europa Ocidental a ficar irremediavelmente para trás por delegação de competências nas chefias Aliadas sob comando norte-americano) ‒ substituindo o Eixo Velho/sediado na América (e na Europa Ocidental) pelo Eixo Novo/sediado na Ásia e tendo a sua base na China ‒ não se entendo o aparente processo de estender a Guerra a toda a Ásia, iniciada no Médio Oriente (e provocando os russos na Síria) e estendendo-se até à Península da Coreia (e provocando os chineses na Coreia do Norte): e com a Europa (EU) de permeio com a crise na Ucrânia (independente desde 1991 e entrando em Guerra Civil em 2014) e o seu conflito com a Rússia (de Vladimir Putin).
(imagens: 1/3 - latimes.com e 2/4 - businessinsider.com)
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O Míssil Balístico do Irão
Iran Fires Mid-Range Missiles at ISIS in Eastern Syria
(Hana Levi Julian - 19.06.2017)
Míssil balístico de médio-alcance utilizado pelo Irão
(supondo-se terem lançado 6)
Numa mensagem simultaneamente dirigida aos EUA e a todos os países da região colocados sob a sua proteção (Arábia Saudita, restantes Países do Golfo ‒ eventualmente excluindo o Qatar ‒ e Israel), informando-os do seu poder e do respeito que todos deviam ter para com a defesa da soberania do seu território (e dos seus interesses económicos) como potência regional que já é.
Como resposta ao ataque dos terroristas do ISIS/Estado Islâmico levado a cabo no passado dia 7 de Junho na capital do Irão ‒ com dois atentados no mesmo dia um no Parlamento Iraniano e outro no Santuário sagrado de Imam Khomeini (ambos em Teerão) a provocarem 18 mortos e 52 feridos (sendo um deles um Parlamentar) ‒ os responsáveis militares iranianos informaram terem lançado ontem de uma base situada na parte ocidental do Irão vários mísseis na direção de instalações dos terroristas do ISIS situadas no leste Síria (e transitando entre os conflitos no Iraque e na Síria), segundo os mesmos aí instalada (na cidade de Deir ez-Zour) como um posto de Comando Central dos terroristas e desempenhando entre outras funções a preparação de veículos para ataques suicidas.
Pela distância a percorrer entre o Irão e a Síria (passando sobre o Iraque) tratando-se de um míssil balístico com alcance em torno dos 500Km e nesse caso podendo-se estar perante um dos seus mísseis considerados operacionais como será o caso do modelo Shahab 2 (com o Irão a possuir mísseis balísticos com um alcance máximo de cerca de 2.500Km ‒ o míssil cruzeiro Soumar considerado também operacional); no entanto e segundo o site iransview.com podendo-se tratar na realidade de mísseis do tipo Zulfiqar com um alcance de 750Km. Uma operação militar que terá tido sucesso com todos os mísseis a atingirem o alvo e a destruírem a base dos terroristas do Estado Islâmico (segundo as autoridades iranianas): um ponto estratégico nas vias de comunicação entre os dois países em Guerra Civil (Iraque e Síria) e envolvidos numa luta sem quartel contra os militantes do ISIS/ISIL (responsáveis pela perpetuação do caos na região e continuando a ser financiados pelo seu maior apoiante a Arábia Saudita), agora destruído pela coligação pró-regime Síria/Rússia/Irão/Turquia contra os desejos óbvios de toda a oposição ao regime sírio (ainda no poder) apoiada pela Arábia Saudita/EUA/Israel/ISIS.
Um dos mísseis iranianos atingindo em cheio instalações do ISIS
(localizadas na cidade síria de Deir-ez Zour)
Deixando-nos aqui a pensar quais serão os planos mesmo a curto-prazo de um qualquer tipo de intervenção a ser lavada a cabo por parte dos EUA na região do Golfo Pérsico (não diretamente), sabendo-se de antemão que o seu grande aliado é a Arábia Saudita (agora a rebentar de armas graças a contratos de biliões) e o seu principal inimigo o Irão (apoiado pela Rússia). Uma nova Guerra do Golfo pondo todo o leste da Europa em polvorosa (próxima como está da Turquia), talvez alastrando para zonas Mediterrânicas do norte de África (como já acontece no Iémen podendo alastrar a vizinhos), colocando em sentido a Rússia (um dos vizinhos mais próximos e sujeita a atentados) e deixando a China surpresa (já que só pensa em dinheiro) e a UN mais uma vez inativa (com Guterres a cumprir com a tradição).
Com os EUA na poltrona a vender e também a receber (como única super potência global baseada na moeda e na bala) ‒ mas obviamente com os outros a não serem melhores e sendo preferível estarmos bem preparados.
[Ainda há poucas horas a ser a comunidade muçulmana em Londres a ser envolvida num incidente talvez sem significado político (andam por aí muitos malucos alguns deles diagnosticados) fazendo rejubilar os extremistas (da direita inglesa) e também os terroristas (do Estado Islâmico) ‒ e provocando 1 morto e 10 feridos, mesmo não sendo um ato terrorista.]
(imagem e dados: ali javid YouTube/iransview.com e jewishpress.com/csis.org)
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À Bomba
Na sua contínua prospeção das verdadeiras intenções e capacidades da Confederação Russa em reagir eficazmente aos Jogos de Guerra levados a cabo pelos Norte-Americanos, os seus especialistas militares acompanhados pelos seus colegas e peritos em geoestratégia e manutenção da supremacia global, prosseguem de momento e tranquilamente e sem qualquer tipo de hesitação ou de percalço, no seu trajeto já há muito traçado e apenas durante uns anos adormecido pela opção de Barack Obama de não ter tropas no terreno: optando pelos drones, desafiando Hillary Clinton e levando-a ao abandono (no 2ºmandato de BO).
Míssil nuclear russo Satan 2
No seu subconsciente com a certeza absoluta e só ao alcance de seres Excecionais de que, apesar de todo o seu arsenal bélico e poderio militar e de toda a propaganda inundando ininterruptamente o mundo ocidental (elevando-os a um nível de Excelência e a uma subserviência total dos seus discípulos e restante hierarquia inferior), a Confederação Russa mesmo com as suas armas e com a sua poderosa e equivalente capacidade de resposta (nos dois casos catastrófica e podendo ser comparada a um Evento ao nível da Extinção), jamais se atreveria a tomar a iniciativa e a escrever com a sua própria mão a data da sua morte. Mesmo com os russos a terem no seu arsenal a mais poderosa bomba não nuclear ‒ a FOAB mais poderosa que a MOAB ‒ e também de serem possuidores de uma das mais poderosas armas nucleares capaz de fazer desaparecer do mapa numa questão de segundos o Reino Unido, Portugal ou então o estado do Texas: o míssil Satan 2.
FOAB testado pelos russos há já quase 10 anos
Agora e para variar (como se estivéssemos num Casino e para não se criar habituação, selecionando clientes para não prejudicar o negócio) introduzindo Variedades e até predestinação, deixando de lado os russos (antes indiretamente atacados por Trump na Síria enquanto recebia o Presidente da China) e virando-se logo para os chineses (ameaçando poder ser a Coreia do Norte o seu próximo alvo a atacar) enquanto recebidos em Moscovo. E numa sequência de cartas como se um jogo se tratasse, indicando o alvo 1 (tendo como pretexto a base do regime sírio) como um aviso para o 2 (para todos os opositores mesmo com ligações comuns) e de seguida o alvo 2 (naturalmente por ser a peça intermédia de toda esta operação) como um aviso para o 3 (pensando bem, talvez numa estratégia de dominó) ‒ podendo-se tornar num alvo mais, a juntar à Operação Trump em curso (tendo a DPRK como alvo, Kim Jong-un como centro e a China a olhar ao lado).
O líder norte-coreana Kim Jong-un e a sua coleção de mísseis
No caso dos chineses e dada a sua grande paciência (e tendo negociado antes e com grande sabedoria com os seus aliados russos) agora e pacificamente dispondo de outros instrumentos, podendo intervir interferindo mas com um nível brutal e verdadeiramente demolidor: eles que já começam a controlar o comércio e a economia mundial, conjuntamente com os russos detentores de reservas em petróleo, gaz e até ouro, detentores do seu próprio Banco Mundial (AIB) como resposta ao dos norte-americanos e nos seus bolsos tendo dólares norte-americanos suficientes para rebentar com a economia dos EUA e com a sua dívida astronómica já ultrapassando os 18 biliões numa dívida mundial de mais de 69 biliões (como seus principais credores e aí se juntando os russos e certamente muitos mais).
Uma tentação e um gesto tornado comum
Assim se a manicura de Donald Trump cumprir efetivamente a missão que lhe foi confiada e simultaneamente se alguém der ao Comandante Supremo o pretexto decisivo para mexer o Dedo da sua mão (por exemplo apresentando-lhe uma fatia de bolo de chocolate), nas próximas horas ou no mais tardar nos próximos dias a Coreia do Norte sentirá na pele o 3º ataque do novo líder dos EUA: amanhã e se o Evento se confirmar com os militares norte-americanos a terem a porta aberta para darem uma resposta imediata ao ditador norte-coreano ‒ iniciando-se a contagem a 16 (dois dias depois da sinalização do pretexto como na Síria e coincidindo neste caso com a visita do Secretário de Estado Norte-Americano à Ásia) e terminando a mesma a 26 (fim da visita do mesmo).
(imagens: bidexmedia.blogspot.pt/businessinsider.sg/express.co.uk/joosee.com)