Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


A Misteriosa SEREIA de KURASHIKI (sob investigação)

Quarta-feira, 02.03.22

Numa notícia de 19 de fevereiro deste ano publicado no site The Asahi Shimbun (asahi.com) ─ um dos maiores jornais do Japão ─ e da autoria de um dos seus jornalistas (Kunio Ozaba), a informação de que um grupo de investigadores da Universidade de Ciências e de Artes de Kurashiki (cidade localizada na província de Okayama, sudoeste do Japão), iria finalmente dedicar-se à descoberta dos mistérios rodeando o que muitos afirmam ser, uma múmia de uma SEREIA (seres lendários marinhos), metade assemelhando-se ao corpo de um ser humano (a parte superior), a outra metade ao corpo de um peixe (a parte inferior).

Screenshot 2022-03-02 at 22-18-56 Scientists try t

Uma SEREIA capturada nos mares (do Oceano Pacífico Norte) banhando as costas da cidade de Tosa (localizada nas proximidades, do outro lado da ilha de Shikoku, frente à província de Okayama), sendo recolhido das redes de um barco de pesca japonês aproximadamente entre os anos de 1736/1741 e posteriormente adquirido por uma família de uma outra província japonesa entre 1858/1912 (bem mais de um século depois), acabando finalmente por ficar depositado e guardado no Templo Enjuin na prefeitura da cidade de Okayama:

Screenshot 2022-03-02 at 22-15-41 Scientists try t

Não se mencionando como foi feita a preservação da múmia, para além da mesma ter sido protegida e guardada numa caixa, tendo ainda sido exposta temporariamente (protegida no interior de uma caixa de vidro) há uns 40 anos atrás, agora com a múmia da SEREIA a ser transferida para a Universidade de Kurashiki para um seu estudo científico mais pormenorizado, tentando descobrir a origem deste ser lendário meio humano/meio animal, habitando segundo antigos testemunhos (de marinheiros e de pescadores) nos oceanos.

Screenshot 2022-03-02 at 22-15-32 Scientists try t

Múmias de SEREIAS sendo nalgumas regiões costeiras do Japão utilizados como objetos de adoração religiosa, umas vezes com o corpo a ser meio Humano/meio Ave, mas aqui com a SEREIA a ser meio Homem/meio Peixe: sendo o 1º estudo científico a concretizar com este animal mítico marinho (dos vastos Oceanos terrestres) ─ verdadeira da cabeça à ponta da cauda, sendo considerada uma “relíquia” ─ além do mais sendo um ser integrando o folclore local, agora que atravessamos esta Pandemia podendo até ter mesmo a capacidade de afastar muitas das pragas, porque não como a do Covid-19.

Screenshot 2022-03-02 at 22-15-19 Scientists try t

Tentando-se descobrir se a múmia da SEREIA é mesmo verdadeira e não mais um artifício fazendo-se passar como tal (um objeto de culto, de construção humana e artificial), anteriormente já se tendo descoberto objetos de adoração designados e com o aspeto aparente de Sereias (como Seres Vivos, Marinhos e Reais), no entanto não passando na sua parte superior de ser o corpo de um macaco e na sua parte inferior o corpo de um salmão.

Screenshot 2022-03-02 at 22-15-52 Scientists try t

Esta múmia da SEREIA de Kurashiki sendo para já ao olhar e à vista desarmada dos seus  estudiosos, analisada e caracterizada exteriormente (interiormente indo ser sujeita a exames mais profundos, com as conclusões a serem anunciadas lá para o Outono), com os seus cerca de 300 anos e cerca de 30cm de comprimento apresentando-se divido em duas partes distintas, a superior sendo a de um Homem a inferior sendo a de um Peixe, apresentando ainda visíveis cabelo, dentes e unhas (na parte humana) e ainda escamas (na parte sendo um Peixe).

(imagens: Kunio Ozba/asahi.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:44

A Noite

Terça-feira, 15.11.11

Água do outro mundo

 

A vida é de duração limitada, como a bica de água da minha terra, que antes enchia centenas de garrafões de plástico e era a alegria de muitas crianças que aí se divertiam e que agora está parada e seca, como a múmia da tua avó. Eu já não tenho avós, mas nenhuma delas era uma múmia, trata-se apenas de uma forma divertida, atrevida e amiga, de falar daqueles, de quem nós gostamos mais.

 

A minha querida casinha

 

A noite já vai longa e estão de certeza à minha espera em casa. Não é que se aflijam muito com a minha ausência mais prolongada, mas os hábitos custam muito a quebrar e um atraso na chegada pode provocar insónias significativas em toda a restante família. Para já não falar nos outros animais domésticos aí residentes, incomodados provavelmente com aquele lugar desocupado na cama, quentinho, sossegado e com uma companhia pronta a dar-lhes mais uma festa na cabeça ou uma palmadinha no lombo – que desperdício de espaço e condições pensarão eles passando de imediato à execução da tarefa por demais evidente. Subalugas de um apartamento já por si pequeno de áreas e divisões, estes meus colegas de infortúnio fazem com que muitas vezes me veja acampado no interior de uma vedação, onde colegas como eu ladram sem parar e fazem buracos no chão.

 

A minhoca em acção

 

Gostaria de saber porque anda o Sol sempre às voltas e a passear todo contente. Em pequeno uma das primeiras coisas que aprendera fora que vivíamos num lindo planeta azul chamado Terra, que girava todo feliz e certinho à volta do Sol, na companhia de outros corpos solares mais ou menos parecidos. Ora, como referência para todos os corpos restantes que lhe prestavam vassalagem rodeando-o constantemente, o Sol só poderia estar parado e ser adorado e reverendado. Isto tudo porque até a minhoca gostava de ver o Sol, principalmente em dias de boa humidade e de boa comida garantida. No campo onde estou raramente as vejo, até porque apareço a horas impróprias. Mas por outro lado vejo cães, gatos, ratos, coelhos, lebres, galinhas, osgas, corujas, morcegos, sapos, cobras só a pele ou à distância, moscas, mosquitos, por vezes carraças e mais uma infinidade de bichos que me fazem esquecer o Sol, pelo menos a certas horas do dia.

 

Animais do campo do meu vizinho

 

Como observação final e socorrendo-me de uma enciclopédia, na história da classificação dos animais, aparece o nome do grande cientista sueco Lineu. “No esquema original de Lineu, os animais eram de um dos três reinos, divididos nas classes de Vermes, Insectos, Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Os quatro últimos foram subunidos num único grupo, o Chordata, enquanto as outras várias formas foram separadas.”

Na minha vida já me integrei e já conheci todos!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:10