Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


As Estruturas do Universo – Magnetismo e Energia

Quinta-feira, 19.04.18

[Um excerto (apresentando-o e propondo a sua leitura) de um artigo científico muito interessante, para quem ainda tenta obter (descobrir e não replicar) – tantos são os trilhos expostos mas ainda não interiorizados – umas pistas sobre o Espaço/Tempo onde coexistimos.]

 

The denser is the core of a galaxy, the stronger its magnetic field, the faster its rotation, the longer its spiral arms and the higher is the energy value and velocity of particles emitted from its core and also from its spiral arms

(Jamal Shrair)

 

supermassive-black-hole.jpg

Buraco-Negro Supermaciço

Our star is rotating on a helical orbit while spiraling up and down

(spiral oscillation)

 

“The true motion of the Sun in the galaxy is not a circular motion, but exactly like the motion of an electron in the hydrogen atom. The electron is not moving on a circular orbit or with a random motion around the proton – as quantum mechanics claims – but on a helical orbit. It is also oscillating up and down (spiral oscillation) while orbiting the proton.”

 

According to my understanding, all structures in the Universe, including the largest one, are magnetically ordered and centrally powered. The Milky Way follows this standard cosmic model. The astronomical objects and celestial bodies of our galaxy are connected to each other and ultimately to the extremely powerful magnetic field at its center. This is the reason why stars, star systems and star clusters orbits each other and also around the central magnetic field, which is considered in mainstream physics to be a super-massive black hole. The Sun is also part of this galactic magnetic order and cannot be an exception among at least 100 billion stars. Those stars are not scattered randomly, but they are ordered into different groups that are orbiting each other. Thus, without a doubt, the Sun is a member of star system which orbits a larger star cluster. In fact, calculations and observations show that the solar system is linked to another star system. However, realizing the complete physical reality of our star is the biggest scientific task. The Sun is the cosmological candle that allows us to visualize the whole Universe. But, only when we can light it up on the surface of the Earth, we will be able to visualize the Universe and truly understand the force that powers it.

 

[Investigador na área da Fusão Nuclear (fenómenos idênticos ocorridos no Sol) e dos Fundamentos da Física, tendo como base de formação a Engenharia Eletrotécnica. Ligado à ShrairFusion: “ShrairFusion conducts theoretical and experimental research in the field of condensed matter nuclear fusion, which is identical to the fusion that takes place in the Sun. In addition, it provides competent and valuable consultation in the field of low energy nuclear reactions (LENR), also known as Cold Fusion.” (hu.linkedin.com)]

 

(texto/excerto: Jamal S. Shrair/watchers.news/14.04.2018 – imagem: watchers.news)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:36

Litosfera e Magnetismo

Quarta-feira, 22.03.17

Com uma anomalia magnética a ser detetada na República Centro Africana (campo magnético mais forte), podendo ser atribuída a um impacto de um meteorito há mais de 540 milhões de anos atrás.

 

highest-resolution-map-of-earth-s-lithospheric-mag

Campo magnético litosférico terrestre

 

Observando o planeta Terra na tentativa de compreender melhor a atuação do seu campo magnético sobre o ecossistema em que nós e todas as outras espécies vivemos – não só exercidos pela deslocação de material rico em ferro no interior do seu núcleo interno, como também pelas rochas existentes à superfície e sofrendo também a ação de intensas correntes eletromagnéticas rodeando o nosso planeta – um grupo de cientistas ligados à Agência Espacial Europeia (ESA) e trabalhando na missão SWARM (estudo do campo magnético terrestre através de dados recolhidos a partir do Espaço), acaba de divulgar ao fim de 3 anos de trabalho um estudo interessante sobre a intensidade desse campo magnético mas registado à superfície da Terra – ou seja ao nível do manto superior e da crosta terrestre.

 

snapshot b.jpg

Litosfera terrestre

 

Isto apesar de 94% das forças produzidas e formando o campo magnético terrestre serem criadas bem no interior do núcleo da Terra pelo movimento no seu interior de materiais ricos em ferro (a profundidades superiores a 3000Km), restando apenas 6% originadas no exterior (fortes correntes eletromagnéticas originadas no Espaço) ou de pedras magnetizadas existentes à sua superfície (em dada altura expelidas do interior). Segundo esses mesmos cientistas integrados na missão Swarm (apoiando-se também noutros dados complementares recolhidos por satélites alemães) e apesar deste campo magnético litosférico ser de muito baixa intensidade, fornecendo-nos dados preciosos sobre esta camada mais rígida (casca) cobrindo toda a Terra (mesmo os 70% debaixo de água) e onde todos nós colocamos os pés.

 

snapshot.jpg

Campo magnético litosférico

(República Centro Africana)

 

Proporcionando-nos através de diferentes listras (coloridas) cobrindo maioritariamente o leito dos oceanos, uma história possível do magnetismo terrestres, das suas variações de polaridade (conforme as diferentes cores o dizem) e até da movimentação das placas tectónicas.

 

“These magnetic stripes are evidence of pole reversals and analysing the magnetic imprints of the ocean floor allows the reconstruction of past core field changes. They also help to investigate tectonic plate motions,” said Dhananjay Ravat from the University of Kentucky in the USA. “The new map defines magnetic field features down to about 250 km (155 miles) and will help investigate geology and temperatures in Earth’s lithosphere.” (watchers.news)

 

Já no decurso do século XXI com o campo magnético terrestre (originado no seu núcleo interno pela movimentação de materiais ferrosos) a apresentar algumas anomalias em certas regiões do planeta (no seu núcleo e no manto interior) – como se pode já constatar no centro/sul do continente Africano em que a polaridade poderá apontar o N estando nós no entanto virados para sul – sugerindo senão mesmo confirmando estar a decorrer de momento uma possível mudança da polaridade terrestre (ou então mais um reajustamento voltando tudo ao estado e polaridade inicial), tendo como consequência (seja qual for o caso em presença) o enfraquecimento mesmo que temporário do campo magnético (envolvendo e protegendo a Terra) e logicamente aumentando os perigos não só para o Homem e para todas as outras espécies, como para a manutenção de todo este ecossistema apenas existindo e prevalecendo graças à presença do mesmo (campo magnético): bastando olhar para Marte para se poder verificar o que acontecerá à Terra quando todos os movimentos no seu interior cessarem – face ao desaparecimento do campo magnético marciano, indo-se a água, perdendo-se a atmosfera e desaparecendo a Vida. Num fenómeno (mudança de polaridade) segundo os cientistas já ocorrido por diversas vezes no nosso planeta, no entanto ainda mal compreendido e com o último a ter ocorrido (provavelmente) há quase 800 milhões de anos. No entanto alarmados por uma evolução de parâmetros sempre no mesmo sentido e contínua: nos últimos anos registando-se um enfraquecimento progressivo da intensidade (e proteção) do Campo Magnético Terrestre.

 

(imagens: watchers.news/esa.int)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:17

O Buraco do Sol

Segunda-feira, 05.01.15

Como tudo o que existe tem sempre uma grande relação com buracos – veja-se o caso dos buracos negros que até nos poderão dar acesso a outros mundos e dimensões – o Sol não é excepção. E com orgulho e sem receio, também os exibe a quem os quer ver.

 

f_211_193_171_512.jpg

O Sol a 4 de Janeiro

 

Nesta bela e colorida imagem do Sol obtida a partir do espaço e das câmaras do satélite SDO (Solar Dynamics Observatory), é bem visível a existência de uma grande mancha solar no seu pólo sul (e outra de menores dimensões à esquerda da imagem). A mancha roxa representa uma fortíssima emissão de raios ultravioleta.

 

Mancha essa que tem vindo a aumentar de dimensão ao longo dos últimos dias e têm provocado e emissão de radiações enviadas na direcção da Terra. Esse buraco na atmosfera do Sol é assim responsável pela libertação do vento solar através do espaço, neste caso e estando de frente para nós atingindo-nos directamente.

 

Espera-se que os efeitos da chegada do vento solar se façam sentir mais intensamente no domingo e na segunda-feira (dias 4 e 5): recorde-se que o tempo que estes raios levam a chegar à Terra (se a ela forem dirigidos) depende das condições do espaço nessa altura, acelerando-os ou retardando-os.

 

O estudo do campo magnético de qualquer corpo celeste é sempre muito importante (vivemos num mundo dominado pela electricidade e pelo magnetismo), tanto no caso do campo magnético terrestre como muralha de protecção que representa (para nós e para toda a vida no planeta), como no caso do campo magnético solar, que ao permitir o aparecimento de uma abertura na sua superfície autoriza o vento solar a escapar e a lançar emissões para o espaço.

 

O Sol continua assim bastante activo, mas como sempre (pelo menos para já) fiel amigo. As únicas previsões significativas apontam para a possibilidade de ocorrerem tempestades geomagnéticas à chegada dos primeiros ventos solares (como auroras).

 

(imagem – SDO)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:08