ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Em Código se Fala, Em Fontes (inquinadas) se Encontra
“Desde que perguntei ao Leão porque é que ele era o Rei – principalmente a partir do momento em que ele abriu a boca e me comeu – fiquei a saber desde logo que ele não compreendeu a questão: limitava-se a caçar, a comer, a dormir e a fornicar”
O Futuro poderá estar na utilização do Código Morsa
(uma mercadoria não reprodutora de mais-valia e como todo o ser vivo em vias de extinção)
Porque será que toda a nossa intelectualidade jornalística e comunicacional se candidata sempre candidamente e seja em que altura ou circunstância for, à desejada e premiada distinção oficial de prostituto(a) do regime?
Porque passados uns anitos – muito poucos e sempre com boas entradas – poderás recuperar o teu tempo perdido em comissões de serviço obrigatórias em favor do não reprodutivo interesse público, orientando o ultrapassado investimento estatal (e o dinheiro publico a ele associado) para o revolucionário investimento privado (depois de privatizados os lucros e nacionalizados os prejuízos).
E com todo este cenário envolvente e asfixiante montado em torno dum espectáculo repetidamente reproduzido e tacitamente autorizado – através da aplicação dum consenso previamente definido e institucionalizado – nada nos resta senão deitar fora o lixo e voltar a comprar, esperando que o outro que nos apoia no nosso processo de divórcio não se aproveite do nosso sofrimento e nos bata ainda mais, como se fossemos irracionais e insensíveis, merecedores de castigo por contestação e masoquistas por opção.
De facto somos implacáveis com o outro animal nosso semelhante que partilhou o seu espaço com os outros animais desse mesmo território (desde sempre partilhado) e no entanto se virarmos as costas ás nossas origens e formos castigados por referências intermédias ditas alternativas mesmo que idênticas, anulamo-nos e reconhecemos o mérito dos anteriores líderes primogénitos, aceitando o castigo por interposta pessoa, mas não reconhecendo a vitória do original inicialmente escolhido e desde o início aceite por normalizado.
“Soube agora que o Coelho saído da Cartola teve boas audiências televisivas nas suas Conversas Fiadas em Família, após a promessa (mais uma) do fim da presença da Troika no nosso país em meados do próximo ano de 2014 – ainda por cima face à emissão no mesmo horário de programas consagrados e habituais, como o é o caso do êxito Secret Story Zombie 4”
(imagem – Web)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O que Nos espera com Estes governos
Quase três mil idosos (60 ou mais anos) encontrados mortos em casa ao longo de 2011
Santa Casa não sabe quantos idosos estão sozinhos
Registo de casos:
1.º Distrito de Lisboa
1299
2.º Distrito do Porto
414
3.º Ilha da Madeira
232
(notícia RR)
Democracia, Elites e Escravos
A principal base de sustentação das democracias está na prepotência da sua cultura estritamente económica, em que vale tudo para nos transformar basicamente em idiotas delirantes, com a normalização e globalização da natureza – como se tal fosse possível!
Os nazis fizeram testes intensivos semelhantes com a criação dos campos de concentração: só que estes se depararam com um efeito/defeito posteriormente e facilmente observável: os espaços eram limitados e a presa gosta sempre de pensar, como instinto de sobrevivência, que ainda pode fugir!
Nas sociedades actuais em que o Homem é visto apenas como mais um instrumento de trabalho necessário à reposição e comercialização de outros objectos em stock e com perspectivas seguras de produção de mais-valia reprodutiva, é fundamental a responsabilização criminal daqueles que se dizem eleitos e predestinados para nos defenderem, aos nossos pais e aos nossos filhos: esses eleitos deveriam exercer a sua função como uma missão vital para a sobrevivência da sua espécie e de todo o mundo envolvente, sem contrapartidas futuras que os pudessem levar à manipulação da estrutura em seu benefício, ignorando e negando com esta opção inicialmente não declarada, todos os valores e afirmações proferidas anteriormente e tendo afinal como único interesse, a conquista do poder e escravização das massas á sua vontade, declarada a partir de um determinado momento, religião oficial. A pena seria consumada aplicando ao sujeito o estatuto de objecto e colocando-o num local condizente com esse estatuto, apenas rodeado de outros objectos, que o satisfizessem como reflexo próprio de um produto com mais-valia – a sua imagem seria a de um objecto adorado, existente numa ilha paradisíaca, rodeada por tubarões esfomeados e egocêntricos.