ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
InSight junta-se a Curiosity
[Na superfície do Planeta Vermelho.]
Imagem (1) obtida por um MARS CUBE ONE/CUBE SATS (MARCO B) – nesta missão assumindo o papel fundamental de retransmissor de apoio Terra/Marte – quando passava a 26 de Novembro deste ano (passada segunda-feira) nas proximidades do planeta MARTE, a cerca de 6.000Km de distância (do nosso vizinho exterior sendo Vénus o interior e a Lua talvez … um bastardo).
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Imagem de Marte obtida a partir de MarCO-B já depois da InSight ter aterrado
Numa missão conjunta (MARCO-A+MARCO-B) com o seu gémeo MARCO-A a voar direta e simultaneamente para o Planeta Vermelho numa emissão de apoio à sonda INSIGHT, iniciada desde que a mesma aterrou e começou a comunicar recebendo/transmitindo dados da superfície marciana. E a partir daí juntando-se ao ROVER CURIOSITY (este movimentando-se) como mais uma presença ativa (apesar de estática) sobre o solo de Marte.
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Primeira imagem de Marte ou SOL 1 já depois da InSight ter aterrado
Seguida de uma outra imagem (2) obtida no mesmo dia (em que a o módulo tocou o solo) e registada pela câmara (IDC) colocada no braço robótico da sonda/módulo de aterragem da Insight, já depois de alguma da poeira ter assentado melhorando a definição da mesma (imagem). Confirmando-se assim os 2 artefactos (terrestres) ainda presentes na superfície (de Marte) dando-se já o outro artefacto (Opportunity) num estado irreversível.
(imagens: nasa.gov)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Viagem a Marte com Dupla Escolta
Numa ilustração de dois minissatélites MarCO previstos para orbitarem MARTE a muito curto-prazo (lançamento marcado para o início de Maio de 2018) e tendo como função principal acompanhar a missão InSight (aterrando em Marte nos finais de Novembro de 2018)
Marte – Ilustração
(PIA 22316 – Missão InSight – Instrumento MarCO)
– Duas missões da responsabilidade da NASA concretizadas através de um lançamento conjunto utilizando um foguetão Atlas V 401, a segunda (InSight) destinada a aterrar na superfície do planeta (estudando-o sismograficamente e a nível de transferências de calor) e a primeira (MarCO) acompanhando a missão anterior, recolhendo os dados obtidos pela mesma e posteriormente retransmitindo-os para a Terra (sobretudo em momentos críticos da entrada, descida e aterragem em Marte) –
A visão do que poderá ser um exemplo raro de uma Visita de Estudo a um Planeta distante (a 31 de Julho de 2018 estando a menos de 58 milhões de Km) sendo acompanhada na sua viagem por duas escoltas de segurança. Algo podendo ser estendido e adaptado (utilizando estes minissatélites ou outros como os nano satélites) a projetos similares, alcançando outras distâncias mesmo que no espaço profundo.
No caso do ainda misterioso Planeta Vermelho com a mesma idade da Terra (e de todo o Sistema Solar uns 4,5 biliões de anos) mas sem Ar, Água e Vida (orgânica)
– Apenas exibindo o esqueleto (da estrutura central) o Mundo Mineral –
Insistindo-se na procura de algum sinal ou vestígio de algum desses elementos (ou de algum possível presságio) sugerindo um possível contrário noutro Tempo (na juventude de Marte e do próprio Sistema) e noutro Espaço (mais denso no início da expansão):
Marte – Valles Marineris
(PIA 22238 – Missão MRO – Instrumento HiRISE)
Como o parece indicar a imagem recolhida na região do Vale MARINERIS,
- Na parte superior apresentando-nos camadas de material (rochoso) com texturas e coloridos diferenciados provavelmente de origem vulcânica (demonstrando-nos que o planeta já poderá ter sido outrora geologicamente ativo)
- E na parte inferiora (arenosa) outro tipo de material tendo sido sujeito a largo e intenso bombardeamento e a possíveis interações com água (ao longo da História Geológica de Marte).
Um planeta que segundo muitos cientistas poderá há biliões de anos atrás ter possuído um oceano (menor que o terrestre), possivelmente uma atmosfera (parecida com a nossa), atividade vulcânica e juntando tudo isto (porque não) até apresentando sinais de Vida orgânica (mesmo que primitiva).
Depois da Lua (a uns míseros 400.000Km de distância) sendo Marte o corpo celeste (o Planeta Interior) mais apetecível por colonizável
- Melhor só os corpos celestes (na região dos Planetas Exteriores) com água mas já muito (mais) distantes:
Como será o caso (tomando em consideração a distância à Terra) do planeta-anão CERES/4UA estimado em 25% de água gelada e sobretudo de Europa/5.2UA uma das luas de Júpiter com um grande oceano subterrâneo.
(imagens: nasa.gov)