ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
BOJO ─ Preocupado e na Mira dos Conservadores
“How much trouble is Boris Johnson in? Lessons from the fall of Margaret Thatcher.” (theconveration.com/17.12.2021)
Descoberto algo de comum entre MT e BJ,
podendo ser fatal para este último.
(tal como o foi para o primeiro)
Boris Johnson
(tendo escutado algo sobre ele)
E as intenções de voto Conservador de 2019 a 2021
(comparando-a com a evolução Trabalhista,
sendo líder desde abril 2020 Sir Keir Starmer)
Já no comando do seu TITANIC (transportando quase 68 milhões de passageiros) aquando do embate no seu respetivo icebergue (a história repete-se, dizem uns) ─ a 31 de janeiro de 2021 (data em que o Reino Unido deixou de ser um estão membro da EU) ─ e aproveitando “à falta de melhor” (não existindo ideias prévias) o momento disponibilizado e como tal exato (de BREXIT, de festa e de bebedeira) ─ tendo fé e acreditando-se no destino ─ para deixar a esfera de influencia da Europa (em decadência auto suicida), juntando-se ao ainda Líder do Império os EUA (o oceano Atlântico, unindo-os mais do que os separando, sendo um exemplo flagrante disso a NATO),
Quando se esperava nem um ano ainda tendo decorrido (sobre a saída oficial da EU), que a posição do comandante se tivesse, se não reforçado, no mínimo mantida firmemente ─ BOJO sendo um político completamente adaptável, antes pró-TRUMP, depois pró-BIDEN ─ desse modo começando a ser visto como um Líder com poder (uma filial do Conglomerado), de um qualquer protetorado insular ou continental (estilo zona franca), mas hierarquicamente sendo considerado de topo (de luxo) ─ como um Estado Autónomo e Independente, digamos soberano e sob a bandeira Norte-Americana ─
Eis que, e nada “contra-a-corrente” ─ desta opção de mudança radical, baseada num referendo sem defesa (por falta de esclarecimento, nem as próprias sabendo bem, de que lado deveriam estar) ─ todos os indícios apontam já para um futuro algo cinzento para si (para BOJO) e para o seu partido no poder (os Conservadores), depois de algumas derrotas (interna e externas), de mais uns escândalos (furando as regras Covid-19) e do aprofundar da sua crise interna ─ mantendo o rumo de sempre como se estivesse ainda no tempo das colónias, ou até da sua defunta associação com a Europa (dando-lhes por exemplo a liderança nas Viagens & Turismo, um mercado com múltiplas derivações) ─ e simultaneamente continuando a estender as duas mãos aos EUA, em troca do estatuto de 51º Estado da União (com zona franca, paraíso fiscal, ou intermediário de distribuição) ─
Margaret Thatcher
(aqui já politicamente descontinuada)
E as intenções de voto Conservador de julho 1987 a janeiro 1991
(comparando-a com a evolução Trabalhista,
nesse período sendo líder Neil Kinnock)
Podendo depois de Margaret Thatcher (1º Ministro entre 1979 e 1990) ser Boris Johnson (1º Ministro desde 2019 e ainda o sendo) a seguir o mesmo caminho ─ 11 anos (uma vida) contra 2 (um principiante) ─ algo semelhante e com destino provavelmente idêntico. Recuando na cassete do tempo uns 30 anos, deslocando-nos no espaço e indo por momentos até à “Ilha” ─ nem sequer sendo uma península, no entanto (e apesar da chegada de migrantes ilegais ao seu território, atravessando o canal da Mancha e aí morrendo, tal como no Mediterrânico), hoje declarando-se independente do Continente ─ chegando-se à ”Dama de Ferro”, uma figura carismática, vencedora de três eleições consecutivas e no entanto passada a última, tendo caído em desgraça, sendo afastada, perdendo o seu lugar e a partir daí, ficando-se pela História (apenas como mais uma figura e talvez por isso, enlouquecendo-a). Tal como o demonstra o cruel gráfico indicado (1). E o mesmo percurso, com idênticas sondagens, parecendo estar a ser seguidas, mas agora por Boris Johnson: nem se necessitando de uma Bola-de-Cristal para ao analisarmos este novo e cruel gráfico (2), confirmarmos o mais que futuro cinzento (mais para o negro) de BOJO ─ pelo caminho seguido (prevendo-se tal como em Fátima, entrados no ano 2000, o Fim-do-Mundo) não passando de 2022.
No entanto podendo tudo mudar rapidamente (sendo atualmente a situação político-económica do Mundo tão volátil), ou não fosse o coronavírus e a Pandemia, ainda um possível e irresistível trunfo pronto a ser usado (e logo ali à mão) por BOJO, de vilão num instante (e com uma boa máquina de suporte como os Média) virando herói. Adicionando até como “lembrete” (advertência), o Titanic de Boris Johnson (Bojo Titanic Brexit Pro) já ter embatido no icebergue (vai fazer uns onze duros meses), andando já meio à deriva, enchendo-se de água e afundando-se progressivamente, enquanto o seu Comandante nos vai dizendo (enquanto a sua tripulação confiando em última instância nos salva-vidas, se cala), a causa e a culpa não estarem nele, mas no Aquecimento Global subindo como consequência o nível médio das águas dos oceanos e provocando a inundação.
(imagens: Alamy/PA e theconversation.com)