ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Na Terra dos “Todos Iguais, Todos Diferentes”
“Depois de perto de 250 Mortos, todos gritando Vitória!”
(falando-se como sempre ─ desde que me lembro ─ do conflito Israel/Palestina)
Enquanto os falcões-da-guerra gritavam, “Todos Iguais, Todos Diferentes”.
Palestina
Festejando em Gaza um novo cessar-fogo
sendo o mais sacrificado/utilizado neste conflito
e com os mesmos protagonistas certamente infindável
E passados mais de uma dezena de dias sobre mais um episódio de um conflito que nunca mais terá fim ─ tantas são as suas novas e sucessivas temporadas ─ eis que dos dois lados e encerrados mais um grupo de novos episódios (num pequeno interregno a que ambos chamam tréguas) os Senhores da Guerra em conflito gritam e clamam por vitória: apenas não os acompanhando nos Festejos (estando agora estáticos) os mais de 200 mortos de um lado (palestinianos) e os mais de uma dezena do outro lado (israelitas), apesar de nada terem a ver com o assunto não sendo militares mas civis (sendo apanhados entre fogos), sendo daí oriunda a esmagadora maioria das vítimas mortais e logo quase que só constituídas (desparecidos os homens) por mulheres e crianças. Nem sequer estando seguras (a população em geral, as mulheres, os velhos e as crianças) nas suas habitações, escolas e hospitais, nesta última ronda de “ataques” alvos preferenciais dos militares israelitas: não conseguindo matar o homem seu inimigo e corresponsável (com ele) nesta trágica e criminosa situação, castigando-o matando-lhe a família.
Palestina
Habituados aos “Campos de Refugiados” desde 1947
semelhantes ao atual campo de concentração a céu aberto/isolado
do Estado da Palestina, tendo como observador assento na UN
O único campo de concentração a céu aberto sendo constantemente atacado até à sua exterminação, recuando aproximadamente 3/4 de século (uns 75 anos) fazendo-nos recordar o que os nazis fizeram antes com os Judeus e que agora estes (os próprios judeus) aplicam aos habitantes da Palestina: antes sendo um crime de guerra o que os militares alemães fizeram aos judeus (sendo muitos levados a tribunal e condenados), hoje já não o sendo o que os militares israelitas fazem aos palestinianos (sendo os agressores apoiados e as vítimas ignoradas). E tal como hoje já não nos importamos com as vítimas diárias deste conflito (para já não falar dos deslocados, dos feridos, dos abandonado, dos doentes, de todas as vítimas de qualquer guerra, ainda por cima prolongada e sem fim à vista), nem sequer ligando às imagens vindas de tão perto e perspetivando cronologicamente tempos aí a chegar deveras alucinantes (num futuro próximo com um dos pontos de chegada até a poder ser Portugal, já chegando barcos, podendo-se seguir “os barcos-com-nadadores” em busca de salvação), mostrando-nos centenas/milhares de marroquinos (e de outras nacionalidades) ─ tentando alcançar de qualquer forma possível mesmo que impensável o sul da Europa vindos de Ceuta (norte de África) e atravessando o estreito de Gibraltar (uns largos Km, no percurso mais curto mais de uma dúzia) ─ a fazerem um primeiro teste/ensaio contornando as redes fronteiriças pelo mar (no mínimo uma mensagem, do que o desespero os torna capaz) e saindo oficialmente de África atingindo (oficialmente) a Europa, por territórios lá “encaixados” (entrepostos migratórios, enclaves coloniais) como Ceuta ou Melilla.
Marrocos
Aproveitando a presença de uma pequena embarcação
para de qualquer modo mesmo a nado atingirem por mar
o outro lado da fronteira Marrocos/Espanha, via Ceuta
Fugidos de uma ditadura como a marroquina ou de outros estados mais a sul idênticos ou muito piores e não tendo o recurso de recuar considerando tal “a sua morte certa”, pior ainda que atravessar o mar Mediterrânico. Num espetáculo deplorável e replicado por estes dias nas fronteiras terrestres ente Marrocos e os enclaves espanhóis (resquícios coloniais) de Ceuta e de Melilla e com o responsável (primeiro) a ser marroquino (das autoridades de Marrocos) ao retirar estrategicamente os seus guardas-fronteiriços (abandonando assim e sem avisa os espanhóis no controlo) permitindo a inevitável invasão (numa sequência com outros intervenientes políticos até internacionais).
(imagens: Reuters/Independent/yahoo.com ─ hanini.org/wikipedia.org ─ EPA/dailymail.co.uk)
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E Nevou de Novo e Intensamente em Marrocos
“Um território com uma certa ligação, do qual por destino e sem vontade própria, me desliguei.
Algo que incompreensivelmente se faz vezes demais, no nosso tão curto percurso por cá.”
Neve em Marrocos
Autoestrada Marraquexe/Agadir
Depois de há cerca de quinze dias o Reino de Marrocos ter sido submetido a uma das maiores quedas de neve desde há cerca de 50 anos (atingindo mesmo regiões a sul fazendo fronteira com o deserto),
‒ Interrompendo a circulação de transportes em várias estradas marroquinas e isolando muitas localidades sobretudo as rurais ‒
O país voltou a ser submetido a uma nova onda de frio (intenso para as condições habituais) e a ficar coberto por uma nova camada de neve: cortando de norte a sul estradas de todo o seu território (uns 5.000Km) e levando ao encerramento (temporário) de quase 900 escolas.
Ifrane
Afetando regiões de Marrocos desde Tanger/Tetouan (cidades a norte, junto ao Mediterrânico) até atingir noutro extremo Tinghir/Zagora (cidades a sul, fazendo fronteira com o deserto) ‒ sobretudo zonas rurais e a altitudes elevadas.
Uma tempestade assolando de novo todo o Reino de Marrocos, com uma segunda onda de frio (intenso) e de queda de neve a submeter todo o seu território a partir do passado dia 5/6 de Fevereiro a condições atmosféricas extremas,
Provocando numa região do norte de África não muito habituada a estas condições climatéricas (num reino considerado como quente, seco e desértico e agora estando frio, com neve e formação de gelo),
Ouarzazate
Grandes perturbações no funcionamento básico e normal da sua sociedade extremamente dependente das vias e meios de transporte de modo a evitar o seu isolamento e dessa forma sobreviver (nestas condições para muitas pessoas consideradas extremas, dado não estarem preparados/apetrechados para tal):
Com valores na ordem de 170/280cm de queda de neve na região de Ifrane (6/7 Fevereiro), de 170/190cm na de Khenifra e de 80cm na de Beni-Mellal e levando o governo marroquino (logo a 8 de Fevereiro) a tomar medidas excecionais de auxílio às populações isoladas (rurais/montanhas), algumas mesmo sem condições para resistirem por muito mais tempo a esta vaga de frio,
‒ Afetando mais de 20 províncias e mais de meio milhão de pessoas em regiões do Reino de Marrocos onde não se vis Neve desde há uns 50 anos (1968).
Alguém em Marrocos
Anfgou
[Num território por onde já viajei por diversas vezes (à boleia, de carro e de comboio) e onde já pernoitei em diversos tipos de lugares (desde o parque de campismo ao hotel) ‒ infelizmente onde não retornei já lá vão muitos anos ‒ e onde sobretudo na viagem concretizada por altura da Páscoa rapei muito frio no camping de Martil (localidade junto à praia com o mar Mediterrânico em frente) localizada perto de Tetouan. Chegados a Algeciras e atravessado o mar (separando a África da Europa) entrando-se num Novo Mundo (na altura, há muitos anos) ‒ como se entrássemos efetivamente nas fantásticas Mil e Uma Noites ‒ fazendo-nos lembrar o Mundo Antigo, a sua Memória e a sua Cultura (no meu país entretanto perdida) dos nossos (queridos) Antepassados: com Saudade mas aí (por essa altura) ainda com Presença. Hoje algo que não sei, pois nunca mais lá voltei.]
(imagens: moroccoworldnews.com e ورزازات أونلاين/facebook.com/watchers.news)
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E Nevou em Marrocos
Às portas do deserto (do Sahara), com a neve a atingir os 30cm (em Imdrasse) e com as temperaturas a variarem entre os -4⁰C e +9⁰C (mínima/máxima).
First snow in 50 years hits southern Morocco, exceptional snowfall paralyzes the country.
(watchers.news)
A área de baixas-pressões afetando a norte a Europa e a sul Marrocos
(29 Janeiro 2018)
Following unprecedented road conditions across Morocco on January 20, 2018, when 5.000 km of roads were closed due to what authorities described as 'exceptional' snowfall, heavy snow arrived to the country's southern regions on January 29, for the first time in 50 years.
Quando se fala em MARROCOS (um país do norte de África, banhado por dois mares/oceanos e com um deles separando-o da Europa ‒ mais rigorosamente o mar Mediterrânico), uma das primeiras ideias que nos vêm à cabeça até pela sua vizinhança com o deserto do SAHARA (localizado a sul), é que se tratará certamente de um extenso território (área = 446.550Km²/quase 5X Portugal e população = 34.042.582/mais de 3X Portugal) predominantemente (durante a maioria do ano) de clima quente, seco e desértico.
Queda de neve em Ouarzazatte
(por estrada e por montanha a quase 200Km a sul de Marraquexe)
The snowfall is currently affecting Ouarzazate (gateway to the Sahara Desert), Taroudant and even Zagora, which hasn't experienced snowfall since 1968.
E para se viajar para o reino (africano) do Rei Maomé VI de Marrocos (dinastia Alauita), sendo preferível fazê-lo em qualquer estação (do ano) desde que não seja a do Verão: com o clima mediterrânico/a norte e o desértico/a sul a proporcionarem temperaturas mais amenas/na Primavera e no Outono, podendo ser sufocante/no Verão (com temperaturas à sombra sobretudo a sul acima dos 40⁰C) e frio no Inverno (como nas Montanhas do Atlas). Num país a sul coberto pelo deserto (depois da anexação do Sahara Ocidental) e no entanto com neve.
Oukaimeden ‒ uma das estâncias de ski localizada a sul de Marraquexe
(por estrada na montanha a uns 80Km a sul de Marraquexe)
Head of communications at the National Meteorological Directorate blamed the cold weather and southern snow on the influence of a very low pressure area, adding that similar weather (cold, snow and rainfall) should be expected across the country at least until Thursday, February 1.
De norte a sul de Marrocos deparando-nos com montanhas, planaltos e vales (mais ou menos áridos e mais ou menos desérticos) com as Montanhas do Atlas e o deserto da Sahara influenciando o clima (tal como cá variável) e temperando o cenário (quente/frio): oferecendo-nos no Verão o Inferno do Deserto (entrando por Zagora) e no Inverno as suas estâncias de Ski (como a de Ifrane/2.100m/a N e a de Oukaimeden/3.200m/a S). Estâncias de ski meias-portas (como Oukaimeden 70Km a sul de Marraquexe) com o árido deserto.
Ouarzazatte ‒ temperaturas atingindo os - 5⁰C com cortes na água e na eletricidade
(originando falta de aquecimento/alimentação e 700.000 a necessitarem de auxílio)
Weather authorities said the cold weather will particularly affect the Rif, Oriental, plateaus of phosphate and Oulmes, the Saiss and the interior plains. Meanwhile, the provinces of Boulmane, Ifrane, Khénifra, Midelt, Beni Mellal, Azilal, Errachidia, Tinghir, Ouarzazate, Al Haouz and Chichaoua will see snowfall.
Pelo que notícias oriundas do Reino (com cerca de 40% do seu território sendo montanhoso, muito dele acima dos 2.000 metros e com as montanhas do Atlas a ultrapassarem os 4.000 metros) incidindo sobre a Meteorologia e as condições do tempo atuais ‒ informando-nos da maior queda de neve registada no sul de Marrocos de há 50 anos para cá ‒ não nos devendo espantar e sendo fácil de interiorizar: e tal como no nosso país neva na Serra da Estrela (2.000 m de altitude) sucedendo o mesmo em Marrocos a altitudes similares (ou superiores).
(texto/itálico: watchers.news ‒ imagens: NASA/Morocco World News/Sott)
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Sismologia no Mundo e por Cá
Um dia debaixo dos nossos pés a terra tremerá.
E como isso será para todos convém mesmo estar convencido.
A nível de manifestações sismológicas de algum relevo (por exemplo tendo registado sismos de magnitude superior a 5) as zonas rodeando a região do Indico/Pacífico têm continuado com a sua habitual e intensa atividade. Não sendo por acaso que por aí se situa o Círculo de Fogo e os seus múltiplos e incansáveis vulcões (acompanhando em conjunto todo o movimento das placas tectónicas e a evolução permanente das suas fraturas). Mas nos últimos dias com maior intensidade e repetidamente é a zona do Mediterrâneo que tem mostrado estar mais ativa: cinco sismos consecutivos de magnitude 5.0/6.3 em pouco menos que duas horas.
Mundo – últimas 24 horas
Registo dos últimos dez sismos de magnitude˃5.0
(Global)
Região | Localização (Norte/Sul) | Data | Profundidade (km) | Magnitude |
ILHAS KERMADEC | N Nova Zelândia | 01.02 | 382 | 6.2 |
ILHAS BALLENY | S Nova Zelândia | 31.01 | 10 | 6.0 |
PENÍNSULA KAMCHATKA | S Rússia | 30.01 | 159 | 7.2 |
NOVA IRLANDA | N Papua Nova Guine | 26.01 | 44 | 6.0 |
ESTREITO GIBRALTAR | N Marrocos | 25.01 | 10 | 5.0 |
ESTREITO GIBRALTAR | N Marrocos | 25.01 | 15 | 5.2 |
ESTREITO GIBRALTAR | N Marrocos | 25.01 | 10 | 5.3 |
ESTREITO GIBRALTAR | N Marrocos | 25.01 | 10 | 5.0 |
ESTREITO GIBRALTAR | N Marrocos | 25.01 | 10 | 6.3 |
SUL ALASKA | N Estados Unidos | 24.01 | 128 | 7.1 |
Como se pode facilmente constatar esses dez sismos concentraram-se sobretudo na região do Mar Mediterrânico compreendida entre o norte de Marrocos e o sul de Espanha (metade deles), enquanto os restantes (a outra metade) se concentraram na região do Índico/Pacífico (com exceção do registado no Sul do Alasca). No caso dos fortes sismos registados no Estreito de Gibraltar uma situação que deve preocupar as populações vivendo à sua volta como é o caso da Península Ibérica: ou seja Espanha e Portugal. Que o digam os marroquinos habitando na costa mediterrânica (como foi o caso das cidades de AL-Hoceima e Melilla) a serem os mais atingidos, felizmente só com danos materiais.
Euro-Mediterrâneo – últimas 24 horas
Registo dos últimos cinco sismos de magnitude˃2.0
(Portugal)
Região | Localização (Norte/Sul) | Data | Profundidade (km) | Magnitude |
Cabo S. Vicente | S | 01.02 | 30 | 2.1 |
Porto Santo (Madeira) | N | 30.01 | 5 | 2.0 |
Faro | S | 25.01 | 15 | 2.5 |
Cabo S. Vicente | S | 25.01 | 11 | 2.8 |
Cabo S. Vicente | S | 23.01 | 31 | 3.9 |
Para já sem grandes motivos de alarme para Portugal. Mas nunca deixando de estar atentos a qualquer alteração visível (especialmente próxima) no comportamento geológico registado à superfície do território onde vivemos e que possamos considerar um forte aviso de que algo estará aí a surgir (pelo menos estando minimamente preparados): no caso de Portugal por proximidade ao Estreito de Gibraltar e a toda a zona do mar Mediterrâneo que se lhe segue, como a zonas marítima em constante atividade sísmica de Alboran (entalada entre a costa sul de Espanha e a norte de Marrocos). E tendo também em atenção toda a atividade sísmica para lá do Cabo de S. Vicente (com o penúltimo registo a atingir quase magnitude 4).
Entretanto já se registaram os seguintes sismos:
Região | Localização (Norte/Sul) | Data | Profundidade (km) | Magnitude | Global (G) Portugal (P) |
NORTH ISLAND (costa leste) | N N. Zelândia | 01.02 | 191 | 5.7 | G |
HONSHU (costa leste) | N Japão | 02.02 | 20 | 5.6 | G |
TAIWAN (nordeste) | N Taiwan | 02.02 | 6 | 5.2 | G |
Com a certeza absoluta de que outros sismos se seguirão – o que poderá significar que está tudo normal (sismos registados até às 20:00 de Lisboa).
(dados: emsc-csem.org e ipma.pt – imagens: emsc-csem.org)
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Hoje Marrocos Tremeu a Norte
Sismo de magnitude: 6.1
Profundidade: 10km
Epicentro: NNE de AL Hoceima
Atinge a costa norte de Marrocos
A região do Mar Mediterrânico compreendida entre a costa sul de Espanha e a costa norte de Marrocos, tem vindo a ser sacudida ultimamente por múltiplos sismos de pequena dimensão. Situação relativamente comum nesta região localizada a ocidente da bacia submarina de Alboranm, mas que hoje assumiu outras proporções sendo sujeita às 04:22 TU a um sismo de magnitude superior a 6.
Um abalo cujos efeitos também se fizeram sentir em terra, especialmente nas zonas litorais do sul de Espanha e sobretudo na zona costeira do norte de Marrocos: como foi o caso das cidades de Mellila e de Al Hoceima (localizadas respetivamente a 77km para este e 62km para oeste do epicentro do sismo). Também detetado em Portugal pelos sismógrafos do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera).
Sismicidade referente ao dia 25 de Janeiro de 2016
(região em redor da bacia de Alboran – imagem ISC+EMSC)
Segundo as notícias mais recentes, um sismo que não terá provocado vítimas humanas, limitando-se apenas a danos materiais (e estruturais) provocadas em construções mais antigas (devido aos materiais utilizados serem claramente mais frágeis). Ocorrendo no entanto numa zona muito sensível a nível sismológico (até pela presença próxima de fraturas nas placas tectónicas) e onde há doze anos se verificou um evento idêntico (magnitude 6.3) matando só em Al Hoceima mais de 600 pessoas.
Um sismo duma amplitude já bastante apreciável (no entanto inferior ao sentido em Portugal em Fevereiro de 1969 que terá variado entre 6.5/7.5) e que surgiu numa sequência de outros sismos menores ocorridos nessa região tão sensível (envolvendo a bacia de Alboran) no decorrer das últimas horas: terminando num sismo de magnitude superior a 6 e de mais outros dois de magnitude superior a 5 em apenas 12 minutos. E com o ponteiro do sismógrafo a continuar a abanar (o último a destacar foi antes das 15:00 e de magnitude 4.5) num ciclo de seis sismos em apenas 6 horas (das 04:00 às 10:00 andando pelos 5 e chegando até aos 6 de magnitude).
(imagem: CSEM/EMSC)
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Depois de D. Sebastião
CR7 no Reino de Marrocos
Há mais de 437 anos Portugal perdeu em Marrocos o seu Rei D. Sebastião (na Batalha de Alcácer Quibir): chamado por um sultão marroquino e logo morto em combate (na Batalha dos Três Reis – o rei português, o rei legítimo marroquino e o seu tio o rei traidor, por sinal o vencedor).
CR7
O 4X vencedor da Bota de Ouro (o único a fazê-lo até agora) e o 2X vencedor da Bola de Ouro (só suplantado por LM)
O jogador português CR7 que ganha cerca de 280.000 contos por mês só ao serviço da equipa espanhola do Real Madrid (o que significa que no mínimo no final de cada mês o total dos seus rendimentos andará perto de duplicar = mais de meio milhão de contos) foi proibido pelo presidente do clube da capital espanhola de continuar a efetuar ao longo da semana as suas habituais viagens de avião (jacto privado) até ao Reino de Marrocos: viagens que se tem vindo a concretizar assiduamente ao longo de cada semana e desde há alguns meses atrás.
E que só eram interrompidas quando o desplante se tornava incontornável de não ser percecionado, interrompendo a sua interiorização e aceitação por parte de todos os espetadores e desportistas: acontecendo como não podia deixar de ser quando a meio da semana o Real Madrid tinha competições europeias e o intervalo entre competições era demasiado curto (não havendo tempo para cumprir o ditado “há mar e mar há ir e voltar”). Uma proibição que no fundo chegou ao nível de uma ameaça e com o seu protagonista (o patrão de CR7) a exigir o seu cumprimento imediato (por parte do seu funcionário) se não quisesse ser despedido.
Marraquexe
Entre as quatro Cidades Imperiais conhecida como A Pérola do Sul e sendo a mais visitada por povos de todo o mundo – talvez pela sua beleza, talvez pelo seu mistério, talvez pelos seus odores, talvez pelo seu deserto (que logo se abre transpondo as montanhas), mas certamente pelo que ele desde sempre nos esconde
Indo de vela talvez para Marrocos.
O que forçará CR7 a mudar radicalmente de atitude pelo menos no que diz respeito às viagens: ou não será que ele ganha uns míseros 400 euros/hora mesmo estando a dormir e apenas por jogar? Deixando inevitavelmente para trás (mas até isso temporariamente) o Reino de Marrocos, a cidade de Marraquexe e o seu amigo e kickboxer o marroquino Badr Hari. Até porque o presidente do Real Madrid é amigo do atual Rei de Marrocos e juntos já combinaram que o irão os vigiar.
Talvez lhe faça bem e o ajude a melhorar (até porque vem aí o Europeu 2016). Os únicos que sentirão a diferença serão os que moram em Marraquexe (sejam eles quais forem como as coias que os acompanham).
Se fosse eu já estaria de fora (da equipa) e com um valente pontapé (no cu).
(texto: construído a partir de uma notícia desporto.sapo.pt – imagens: cr7wallpapers.com e trendy.pt)
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Marrocos Debaixo de Água
Às Portas do Deserto
Uma semana depois de Marrocos ter sido atingido por uma tempestade que provocou 36 mortos, nova tempestade atinge este país do norte de África causando agora pelo menos 7 vítimas mortais.
A tempestade atingiu sobretudo o sul de Marrocos, com toda a região a ser atingida por elevados níveis de precipitação, que acabaram por causar rapidamente grandes inundações: como as registadas na zona da cidade de Gugelmim, uma das mais afectadas.
O mau tempo registado no passado fim-de-semana obrigou as autoridades marroquinas a declararem a zona de Gugelmim (a mais atingida) uma área de desastre, com toda a zona a apresentar diversas estradas cortadas e parcialmente destruídas pela passagem das águas dos rios (ao extravasarem dos seus leitos), além da destruição de culturas, casas e outras infra-estruturas.
O mau tempo fez-se sentir mesmo às portas do deserto do Sahara com cidades como Marrakech e Ouarzazate a sentirem a fúria da tempestade. Numa região onde a água é um dos bens mais preciosos para a vida e sobrevivência da sua população, uma ocorrência meteorológica desta dimensão num país com escassez de água, é um caso raro logo imprevisível.
O tempo começou finalmente a melhorar a partir do início desta semana (segunda-feira). O Reino de Marrocos é governado pelo monarca Maomé VI tendo a sua capital em Rabat. Numa mistura de cordilheiras, planaltos e grandes planícies, na sua região sul (e fazendo fronteira com o deserto) o país apresenta uma topografia muito propícia (em caso de grandes precipitações) ao aparecimento de situações deste tipo (inundações).
(imagens – Web)
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Temporal em Marrocos
Depois de três dias seguidos sob os efeitos de uma tempestade que atravessou o norte do seu território em direcção ao sul da Europa, Marrocos vê-se agora com os efeitos provocados pela passagem desta frente atmosférica, transportando mau tempo, originando destruição e ainda causando vítimas.
O mau tempo apresentou-se em toda a costa Atlântica de Marrocos, atravessando praticamente todo o país e concentrando os seus efeitos em torno da base da cadeia montanhosa do Anti-Atlas. Casas destruídas, estradas fechadas e o registo de mais de trinta vítimas, fazem parte do balanço destes três dias de chuvas intensas e inundações.
Entretanto o tempo em Marrocos já acalmou, mas o perigo de inundações mantêm-se, dado o elevado nível da água dos rios e a previsão do regresso do mau tempo para os próximos dias 28 e 29 de Novembro. Pondo de novo em alerta regiões tão perto do deserto do Sahara como Guelmim, Ouarzazate e Marrakesh.
(imagens: The Watchers e GFFS)
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O Sultão dos Mil Filhos
“Pode ter vivido no Reino de Marrocos – tão perto de nós – o recordista mundial de todos os tempos em número de filhos: trata-se do sultão marroquino Moulay Ismaïl que reinou entre os anos de 1672 e de 1727, estimando-se que tenha deixado uma descendência de 1.171 filhos”
Este marroquino foi o primeiro grande sultão da dinastia Alaouite a reinar em Marrocos (este dinastia ainda controla actualmente o país) sendo para além disso o recordista na permanência no poder – 55 anos. Considerando-se como descendente de Maomé o fundador do Islão, este sultão exerceu o seu poder duma forma violenta e sanguinária acabando por ficar conhecido pelo seu “estilo vingativo e sedento de sangue”: contando com o apoio e a força de um exército por si criado e composto por mais de 150.000 homens, ninguém no reino de Marrocos se atrevia a criticá-lo ou contestá-lo ou o seu destino seria inevitável – como o comprova logo no início do seu reinado o assassinato de centenas de chefes inimigos e os mais de 30.000 mortos durante o cumprimento do seu mandato real e divino.
Reino de Marrocos – Sultão Moulay Ismaïl
No entanto além de ser um animal extremamente violento e sanguinário também era – como acontece com muitos outras espécies animais – um excelente exemplar de reprodutor. Sendo já um dos protagonistas do Guinness Book of World Records devido aos seus 888 filhos, eis que agora um grupo de investigadores especialistas em modelos de concepção, vem levantar a hipótese já anteriormente admitida do número de filhos do sultão ser um pouco superior ao milhar: mais precisamente 1.171 descendentes. Apesar de existirem algumas interpretações diferentes sobre a fertilidade das mulheres nessa época da história e das civilizações, os cientistas não deixaram de fazer os seus cálculos para a obtenção final dum número de indivíduos igual aos mencionados 1.171, chegando à seguinte conclusão: Moulay Ismaïl ter-se-ia relacionado sexualmente 1 a 2 vezes por dia durante pelo menos 32 anos da sua vida com perto de cem mulheres (um pouco mais, um pouco menos, dependendo da disponibilidade reprodutiva das mulheres em questão). O que não deixa de ser uma hipótese de fácil aceitação, dado o número de mulheres e concubinas postas à disposição no harém do sultão.
(dados e imagem – livescience.com)
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Meteorito de Marte em Marrocos
O recém-chegado
Este meteorito foi recentemente descoberto por cientistas em Marrocos, sendo dos raros exemplares originários do planeta Marte, que atingiram recentemente a superfície do planeta Terra.