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Justiça ─ A Vergonha do Meco

Terça-feira, 18.05.21

Derrotados pelo quotidiano oferecido (morte de um filho), derrotados sucessivamente por dois Tribunais nacionais e mesmo assim, arrancando para um terceiro Tribunal nacional e simultaneamente (até como derradeiro recurso de procura de ressarcimento e de proteção) recorrendo a um quarto Tribunal mas agora Europeu, sendo para além de tudo (do autor do ato criminoso, ainda impune) vergonhosa a posição de Instituições Públicas ou do Estado aqui presentes ─ preferindo enquanto possível e para não se incomodarem muito, ignorar. Felizmente existindo pais.

Screenshot_2021-05-17 (Imagem WEBP, 775 × 517 pix

O Meco já foi há quase 8 anos, com 6 vítimas mortais

(ainda sem crime, nem castigo,

em mais um símbolo emblemático da nossa Justiça)

 

Uma tragédia ocorrida há já quase oito anos com culpados e vítimas mortais (ambos identificados), mas sem ninguém ainda a ter sido condenado (mais uma vez levando os ofendidos e nunca ressarcidos, a recorrerem ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, dando-lhes este tribunal no fim razão), deixando durante todo este tempo e por um lado o criminoso em paz (relativa, pois tendo memória do que fez, mas não tendo cultura suficiente e capacidade para o avaliar) e por outro lado (sofrendo certamente até à Eternidade) as famílias das vítimas vivendo num verdadeiro Inferno.

Resultado de uma praxe imbecil induzida por puros-imbecis (certamente lobotomizados, se não por corte, por processos químicos) pensando-se protagonistas de algo de mais situado para além deles (tendo o ego deles, por ainda não suficientemente protagonistas, prestes a explodir), não sabendo bem o quê nem sequer o porquê (levando-os para se destacarem, a irracionalidade a um extremo), mas por tradição tendo de persistir sendo eles os discípulos e executantes. Projetando covardemente a sua prática de presença e dominação em grupos restritos e isolados (de modo a não se ter de deparar com respostas capazes) e sem a presença de testemunhas (apanhando-o em flagrante delito), retirando-se (e estrategicamente indo ao hospital), refletindo e sendo finalmente obrigado a comparecer, contando a sua versão dos acontecimentos.

Agora completamente desmontados (a sucessão de acontecimentos/a versão) por um nadador-salvador (fuzileiro da marinha e com muita experiência no mar) ─ analisando tudo o afirmado pelo personagem central deste triste e criminoso episódio (o ex-Dux João Gouveia), descrevendo em Tribunal o que aconteceu com ele e com as seis vítimas mortais (daquele dia 15 de dezembro de 2013 na praia do Meco) ─ questionando-se (e demonstrando ser extremamente improvável ou mesmo impossível tal explicação) sobre muito do afirmado pelo ex-Dux. No fundo contradizendo-o como se a versão dele fosse mentira, uma mera adaptação (pessoal).

Esperando-se as cenas de mais este triste episódio (impulsionado agora pelos Tribunais Europeus), também sendo (nem que seja pela sua ausência, nestes casos sendo uma constante) um caso de incompetência de Estado, deliberada por habitual. Como todos sabemos e todos os dias confirmamos, não existindo Justiça (só funcionários de diferentes níveis, dos juízes aos criminosos) neste país (Portugal), pelo menos não se entendo muito bem o que isso é (só mesmo os juízes e dependendo de juiz para juiz), nem no que poderá (mantendo-se tudo igual) vir a mesma a ser.

(sobre notícia e imagem: 24.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:04

A Superior Instituição da Selvajaria – Aquando a Revolta?

Terça-feira, 21.01.14

“Sobrevivente da tragédia no Meco está com amnésia selectiva”

(mas pelos vistos há outros que também têm amnésia)

 

Toda a questão tem resposta

Desde que os responsáveis a queiram mesmo

(ou sejam por dever e/ou por saber, obrigados a descobri-la e/ou desvendá-la)

 

O problema não reside no adolescente sobrevivente – seja ele DUX e esteja a proteger essa instituição mafiosa à qual pertence e deve obediência cega denominada por PRAXE ou seja ele LUX e esteja agora logicamente a proteger-se “a si próprio” e simultaneamente a defender a instituição criminosa da qual pensa depender o seu futuro (e com a qual e apesar do tudo o de macabro sucedido, se continua a identificar) – mas na instituição que continua a permitir e a autorizar tacita e estrategicamente esses rituais selvagens sobre os estudantes (o poder instalado e o dinheiro têm muita força), sabendo de antemão que tais situações (evitáveis e denunciadoras do subdesenvolvimento cultural das nossas novas elites) poderão levar à ocorrência de situações extremas:

- Como deveria ser obrigatório e fácil de entender pelas Universidades e pelos seus corpos dirigentes (professores, alunos e administrativos).

 

E no fim da linha da responsabilidade criminal o Estado (como em todo o restante percurso), que tendo a completa noção do que são as PRAXES – pela sua experiência durante anos e anos com a universidade pública – entregou a sua função de fiscalização e de controlo do funcionamento das universidades privadas aos próprios interessados (como se uma empresa fosse capaz de se auto controlar, face à possibilidade de reforçar a sua mais-valia), unicamente e naturalmente obcecados pelo lucro e em não perturbar muito os seus financiadores directos e indirectos.

 

No fundo e em conclusão exclusivamente preocupados na manutenção de todos os rituais de acesso ao poder já institucionalizados (e por precaução de manutenção do poder fossilizados) – e como tal ultrapassados e desenquadrados da sociedade actual, que até já substituiu como critério de acesso a sectores privilegiados da sociedade a ARMA pelo CANUDO – mesmo sabendo de antemão e já agora apoiados em estudos científicos, que com tais procedimentos poderiam originar acontecimentos ignóbeis e inqualificáveis como este.

 

Será que no meio disto tudo ninguém tem um peso na consciência, será que este país já chegou definitivamente a um ponto de não retorno em que memória, cultura, valores e respeito já nada valem?

 

Jamais poderemos aceitar aquele critério cavaquista e estreito (e selectivo conforme regras impostas aos outros mas não respeitadas pelos mesmos) do sucesso a qualquer custo, mesmo que realizado por cima de cadáveres – isso faziam por exemplo os nazis, fora e dentro dos campos de concentração!

 

“Não se esqueçam que aqueles que agora se sentam na poltrona do Poder e que mais dizem querer atacar e liquidar o poder das Corporações que nos asfixiam, são os mesmos que posteriormente farão parte delas e que da mesma forma nos continuarão a controlar e manipular a partir delas: a vítima seremos sempre nós, uns dias os pais e os avós, neste caso os nossos filhos – e se fosse o meu? E se fosse o teu”?

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:43