ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vulcões Morando Por Perto
Hoje dia 15 de Junho com o vulcão evidenciando maior atividade (última erupção registada a 23 de Maio com algumas explosões e formação de alguns rios de lava) e mais próximo de nós a ser o italiano Stromboli (Ihas Eólicas/Mar Tirreno) ‒ localizado a pouco mais de 2000Km de distância de Lisboa; mas por outro lado e sem qualquer tipo de dúvida (e muita certeza) com o vulcão mais perigoso localizado mais perto de nós aqui a cerca de 1000Km de Lisboa (não só perigoso para Portugal como para todas as costas banhadas pelo oceano Atlântico), a ser o espanhol (Ilhas Canárias) Cumbre Vieja: num registo de uma violenta erupção (e existindo desabamentos) podendo originar um Mega Tsunami (no Atlântico).
Um Vulcão às portas da cidade
(erupção no ano de 2015 do vulcão chileno Calbuco)
Tendo em consideração que o nosso país pela sua situação geográfica e proximidade de falhas tectónicas (inserido na placa Euroasiática, a norte da falha de contacto com a placa Africana) tem uma superfície marítima e terrestre bastante suscetível ao aparecimento periódica de sismos de alguma intensidade ‒ deslocando-nos para sul com todo o litoral português a partir da região de Lisboa e até à fronteira do Guadiana a poder ser (caso tal sismo aconteça) o mais afetado ‒ como se comprovou no Terramoto seguido de Tsunami de 1755 ‒ torna-se também interessante verificar para além destes fenómenos sismológicos (envolvendo Portugal e todo o território vizinho) todos os fenómenos vulcanológicos que poderão estar igualmente a influenciar a evolução geológica desta região do planeta rodeando o Mediterrâneo: e juntando sismos e vulcões e outros fenómenos atmosféricos (oriundos do interior ou do exterior deste Ecossistema), podendo-se imaginar esta região (geologicamente falando) no Passado (já bem estudado) e no Futuro (ainda por confirmar).
Erupção dos Capelinhos de 1957
(aqui se assistindo à emersão de um novo território na crosta terrestre por ação de em fenómeno eruptivo e no início da sua formação)
Para tal dando uma olhadela a vulcões da região do Mediterrâneo ‒ do passado e do presente em torno do (atual) mar com o mesmo nome ‒ antes e depois da Europa e de África se largarem (e afastarem), originando a oeste o Estreito (de Gibraltar) e deixando vir o grande oceano (Atlântico): já que dada a proximidade interessar a Portugal. E daí partindo do Sul (de Portugal continental) tentando encontrar na região (Algarvia e não só) evidências de vulcanismo: “Relativamente ao território continental, as evidências de vulcanismo (rochas vulcânicas – escoadas e piroclastos ‒ e chaminés vulcânicas), encontram-se no Algarve (vulcanismo mesozóico), Alentejo (vulcanismo de idade paleozóica, nomeadamente, do Câmbrico e Silúrico e, posteriormente, Devónico e Carbónico) e Estremadura (vulcanismo de idade mesozóica, realçando o Complexo Vulcânico de Lisboa, de idade cretácica). No entanto, existem manifestações de vulcanismo secundário, através de nascentes termais” (lneg.pt).
E nunca esquecendo ser Portugal (continente e ilhas),
Um usufrutuário de uma fonte de energia (calorífica) vinda do interior da Terra (sob a forma de Energia Geotérmica) ‒ sendo utilizada para fins terapêuticos (tirando-se partido de águas próximas emergindo nelas e/ou ingerindo-as) em termas espalhadas um pouco por todo o continente ‒ com uma grande concentração verificada a norte (do Tejo) sugerindo uma ligação presente destas (nascentes termais) com manifestações relacionadas e ocorridas no passado; no passado (uns 70 milhões de anos atrás) com o Complexo Vulcânico de Lisboa em grande atividade (estendendo-se de Lisboa a Torres Vedras) ‒ com vestígios da existência de uma chaminé vulcânica em Monsanto ‒ e com a existência do Complexo Vulcânico do Algarve ‒ associado à serra de Monchique, com sinais de atividade registada há uns 72/75 milhões de anos, com vestígios da existência de uma chaminé cónica localizada nas proximidades (em Lagos), com umas Termas de Águas Medicinais aí inserida e com muitos ainda a acreditarem (uma das primeiras coisas de que eu ouvi falar ao chegar ao Algarve) aí poder estar localizado um vulcão adormecido, o Vulcão de Monchique;
O maciço sienítico da serra de Monchique
(formado há mais de 70 milhões de anos devido à ascensão de magma por intrusão e existindo ainda vestígios de cones vulcânicos associados a essa movimentação e escorrências bem próximos em Lagos/praia da Luz) até podendo noutros tempos ter aí existido um vulcão (porque não, existindo material compatível?)
E até no seu território marítimo (integrando o Atlântico) como insular (ilha da Madeira e arquipélago dos Açores) contabilizando-se uns quantos vulcões (inativos e outros não) algumas histórias e lendas: no caso da Madeira e olhando-a apenas sob o seu aspeto geológico e real, sendo de origem vulcânica e tendo-se formado há uns 60 milhões de anos (com as sucessivas erupções, erguendo-se sobre o leito oceânico e emergindo do fundo do mar), enquanto no caso dos Açores levando-nos para o outro lado da Realidade (e seu complemento) ‒ o Imaginário ‒ e sendo ainda coadjuvado por uma apreciável quantidade de vulcões, orientando-nos para um Passado distante, para um tipo de Aventura diferente, para Civilizações Perdidas no Tempo (e replicadas em múltiplos Espaços) e para Outros Mundos como o do Reino da Atlântida ou da Lenda das Sete Cidades. E com a sua última grande manifestação a registar-se (durante um período de 13 meses) no Faial no vulcão dos Capelinhos (755 metros de altura) em 1958.
Como se pode ver com toda esta região indo de este (Portugal continental) a oeste (ilhas da Madeira e Açores) e de norte a sul (envolvendo toda a entrada do Golfo de Cádis e indo até à entrada do Estreito de Gibraltar) ‒ e rodeando toda a falha (tectónica) entre a Placa Euroasiática e a Placa Africana ‒ pela mesmo período de tempo e para um espaço comum e em sobressalto (extremo pelo salto Evolutivo), estando visivelmente ativo simultaneamente em muitos lugares (adjacentes e colaborantes) mas de forma a concretizar um objetivo (replicado e cíclico): entre eles e avançando no tempo (mais de meia centena de milhões de anos) há uns 6 milhões de anos (a partir de um Evento relevante) com o Atlântico quebrando o Arco Terrestre ligando o continente Europeu ao Continente Africano ‒ e aí surgindo o Estreito de Gibraltar ‒ invadindo as terras para além da Muralha (natural e agora quebrada) e inundando e submergindo-as (tal e qual os efeitos de um Dilúvio), fazendo desaparecer horizontes e irrepetíveis paisagens para no seu lugar e em substituição (continuada) emergirem umas ou outras: como terá acontecido há muitos milhões de anos num território próximo e antes estando imerso (na região do Algarve e a caminho da serra) onde poderemos encontrar agora em galerias subterrâneas mas agora emersas (com muitos e muitos quilómetros de tuneis subterrâneos) as Minas de Sal-Gema de Loulé. Certamente com outros Ciclos (evolutivos) a comporem o cenário prognosticando o Futuro.
Há cerca de 6 milhões de anos com o Arco de Gibraltar a fechar-se devido à movimentação das placas tectónicas Africana e Euroasiática, levando durante alguns anos ao quase desaparecimento do mar Mediterrânico; mais tarde abrindo de novo uma brecha ‒ Estreito de Gibraltar ‒ fazendo entrar as águas do Atlântico (em certos locais pelo volume de águas surgindo em tão curto espaço de tempo podendo-se associar a Eventos como o Dilúvio) e enchendo toda a área em cerca de 8 meses
No passado (distando os tais 5/6 milhões de anos) com toda esta região iniciando-se a oeste no oceano Atlântico (sudoeste da Península Ibérica/nordeste de África) indo até à ponta leste do mar Mediterrâneo (Turquia/Egito) e estendendo-se no tempo por um intervalo de uns 600.000 anos, a ficar completamente fechada (isolada do oceano Atlântico), tendo como consequência imediata (visível à sua superfície) o abaixamento progressivo do nível das águas aí inseridas (das diversas bacias hidrográficas) e uma radical mudança de cenário: conjuntamente com o aquecimento registado (a diminuição dos afluentes e o aumento da evaporação) levando finalmente à seca (extrema) nessa região e ao aumento da salinidade dos terrenos tornando-os improdutivos ‒ num território agora sujeito a grande atividade geológica, com sismos violentos e crescente atividade vulcânica (incompatível com a presença humana), levando ao abandono e à desertificação e finalmente num cenário de Apocalipse a um Evento relevante (face à grandeza oceânica não um Dilúvio mas um Tsunami).
E deixando para trás o Passado (arquivando-o na nossa memória), pensando-o agora no Presente (usufruindo da nossa Cultura) e imaginando-o na nossa mente (como um possível projeto Futuro) tentando de algum modo juntar ‒ as Peças ‒ tentando reconstruir ‒ o Puzzle: tentando replicar no presente um futuro já tendo sido possível, a partir dum molde passado subsidiário do original. Olhando para sismos mas sobretudo vulcões (hoje) aqui rapidamente para se manter a Ilusão (já longa vai a conversa): em Junho de 2018.
Stromboli
(erupção de 22 de Maio de 2018 na sua cratera NE)
Dos vulcões do Mediterrânico (ativos/adormecidos) localizados mais perto de nós (e ainda na memória ou já esquecidos), limitando-nos a olhar só para alguns vizinhos da Península Ibérica (e do Estreito de Gibraltar ‒ local de rutura do antigo Arco, ligando a Europa a África): ladeando a norte e a sul todo do Estreito (desde o Rife marroquino) até à Bota (Itália) e ainda indo por instantes mais longe até à Grécia (Thera). Olhando-se (brevemente) para (1) o que se passa em Itália ‒ onde se localizam os vulcões mais ativos e mais próximos de nós ‒ para (2) o que possa passar por Marrocos ‒ nem que sejam só vestígios (ou sinais) ‒ e (3) relembrando por final o Evento registado há 3500 anos atrás (depois de 1500 AC). Para tal olhando globalmente para a Europa (ocidental) e analisando as maiores erupções vulcânicas aí registadas desde há uns 10.000 anos ‒ com os territórios mais ativos a distribuírem-se por Itália e Grécia (ainda hoje os mais ativos e incluindo toda a zona marítima Mediterrânica localizada em seu redor) e ainda pela Alemanha (no distrito de Rhineland ativo até ao início do Holoceno), França (no Maciço Central também em atividade até ao início do Holoceno) e Espanha (no campo vulcânico Olot do período Quaternário 13000/10000 AC) ‒ mas nunca deixando de olhar simultaneamente para o outro lado (do Mediterrânico), apesar da não percetível atividade vulcânica aí verificada na atualidade, mas reconhecendo por outro lado a intensa e constante atividade sísmica aí registada (por exemplo nas proximidades de Portugal e no ponto de separação entre a Espanha e o Reino de Marrocos no mar de Alboran e enquadrado/limitado a oeste pelo Arco de Gibraltar).
De Itália destacando-se uns 13 vulcões/campos vulcânicos, com a maioria adormecida (8) e poucos em princípio extintos (2) ‒ mas com outros (3) em atividade, de menos a mais intensa: do vulcão de Campo Flegrei (Nápoles), passando pelo Etna (Catânia) e terminando no Stromboli (Ginostra, de momento o mais ativo de todos);
De Marrocos e igualmente com a sua história (geológica) a ser já bem conhecida e antiga ‒ como se constata de seguida,
Vulcão Cumbre Vieja
Localizado nas Canárias e sob constante monitorização podendo a qualquer momento entrar em erupção, correndo o risco (sendo intensa) de entrar em colapso (desmoronando-se no oceano) e dando origem a um Mega Tsunami Global (Atlântico)
“Three hundred million years ago, late in the Carboniferous period, the sea disappeared from Morocco. The region rose up and its rocks were bent and crushed by enormous forces inside the Earth. Africa, North America and Europe collided and became welded together. A massive mountain chain came into being, stretching right across the newly formed supercontinent of Pangaea. Apart from the Anti-Atlas, only a few remnants of the former massif are left in Morocco today. The mountains were worn away over the subsequent 100 million years. They collapsed and huge cracks and basins opened up that quickly filled with red debris … Where today the High and Central Atlas tower into the sky, tectonic forces endeavoured to rip apart North Africa and, indeed, the supercontinent of Pangaea. The Atlantic Ocean came into being and also played a part in ripping open the African continent. Enclosed by steep slopes, the tropical ocean washed into a broad gash through the heart of Morocco 1,000km long and 100km wide – the ancient ‘Atlas Gulf’. Ultimately, however, these forces were unable to split North Africa apart.” (Natural wonders of the Maghreb ‒ Morocco/depositsmag.com);
“Morocco is located at a triple junction between a continent (Africa), an ocean (the Atlantic) and an active plate collision zone (the Alpine belt system). This results in a rugged topography with a wide range of outcropping terranes spanning from Archean to Cenozoic in age, as well as diverse tectonic systems from sedimentary basins to metamorphic fold belts.” (An Outline of the Geology of Morocco/researchgate.net);
Thera
Com a violenta erupção verificada há 3500 anos atrás e levando à explosão do vulcão localizado na ilha grega de Santorini (em poucos segundos ao explodir provocando efeitos 4/5 X superiores ao registado em 1883 em Krakatoa) a levar à extinção ‒ submetida ainda a Tsunamis extremos ‒ da Civilização Minoica
Na atualidade geológica de toda esta região do Atlântico-Mediterrânico (com zonas de contacto entre placas, originando falhas, sismos e erupções) abrangendo o Arco de Gibraltar e toda a área circundando-o (o arco) em todas as direções, até nas nossas proximidades e fronteiras (de Portugal), já inserido no oceano Atlântico mas ainda se misturando com as águas (diferente em temperatura/salinidade) do mar Mediterrânico, se descobrindo (hoje) recursos minerais marinhos (abrangendo território português) oriundas de estruturas geológicas (antigas) deixando escapar fluídos ricos em Hidrocarbonetos: e tudo partindo da descoberta em 1999 (finais do séc. XX) dos primeiros vulcões de lama no sector marroquino do Golfo de Cádis (posteriormente sendo descobertos 6 em território marítimo nacional, num deles sendo recuperado hidratos de metano), estruturas de origem termogénica polvilhando toda esta zona e podendo ser uma fonte futura e importante de produção de energia ‒ e também sugerindo uma intensa assinatura sismológica e vulcanológica no seu passado, podendo manter-se temporariamente estabilizada, mas podendo regressar ao ativo no futuro (devido a alguma instabilidade à superfície): numa zona ativa (geologicamente) talvez adormecida (na nossa imaginação sonhadora) mas em contínua transformação (talvez com réplicas sendo cíclica). Sugerindo-se no início do Verão uma leitura de férias (englobando a região Mediterrânica) da história de uma epopeia, não a de Ulisses nem a de Camões, mas sim a de Gilgamesh: A Epopeia de Gilgamesh (um manuscrito anterior à Bíblia) já falando no Dilúvio e na Arca de Noé (associado ao povo hebreu) ‒ evidenciando fenómenos naturais extremos ocorrendo na mesma região e podendo estar correlacionados (no tempo).
E da Grécia particularmente sobre o Evento de Thera (recorrendo-se à enciclopédia Britannica): “Thera is the remaining eastern half of an exploded volcano. Known as Calliste (“Most Beautiful”) in antiquity, Thera was occupied before 2000 bce. One of the largest volcanic eruptions known occurred on the island. This is thought to have occurred about 1500 bce. Ash and pumice from the eruption have been found as far away as Egypt and Israel, and there has been speculation that the eruption was the source of the legend of Atlantis and of stories in the Old Testament book of Exodus.” (Thera/britannica.com)
(imagens: earthporm.com/imgur.com ‒ zores.gov.pt ‒ vidaterra.wordpress.com ‒ ingomar200/youtube.com ‒ volcanodiscovery.com ‒ city-data.com ‒ arpitapatra.blogspot.com)
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Tornados
Com alguns especialistas meteorológicos a afirmarem não ser possível ‒ apesar dos tornados verificados nos últimos tempos (em vários locais do Mediterrânico) ‒ que o número de ocorrências deste tipo de fenómenos atmosféricos extremos esteja (efetivamente) a aumentar: apenas a variar (para cima e neste período). Pois!
Espanha/Huelva/Gibraleon ‒ Tornado de 04.03.2018 ‒ Categoria F0/F1
(imagem: yamkin.wordpress.com)
Confirmando-se que os Tornados começam a transformar-se num fenómeno comum a ocorrer nesta região ‒ localizada a norte do Mediterrânico ‒ poderemos verificar que para lá dos tornados ocorridos a oeste de Gibraltar (como por exemplo os 2 recentemente registados em Faro) também mais para o lado de lá esses fenómenos atmosféricos (extremos) podem ocorrer: como sucedido esta passada segunda-feira (12 de Março) na costa ocidental italiana (olhando para a bota ligeiramente abaixo do joelho) com a cidade de Caserta (localizada na província de Campania) a ser atingido por um Tornado acompanhado de queda de granizo.
Itália/Campania/Caserta ‒ Tornado de 12.03.2018 ‒ Categoria F2
(imagens: Daniela Vito e Roberto Mazza/watchers.news)
Com o Tornado a passar por volta das 17:45 UTC pela cidade de Caserta provocando bastantes danos materiais (árvores, iluminação, sinalética, carros, habitações) e cerca de 15 feridos. E a ser considerado de Categoria F2 (ventos com rajadas máximas compreendidas entre 181/235Km/h) ‒ com os de Faro de categoria F1 (ventos com rajadas máximas compreendidas entre 117/180Km/h).
Caserta/Tornado/Março
(imagens: Nicola Costanzo/watchers.news)
No caso dos 2 tornados ocorridos em Faro no início deste mês (Março 2018) e deste último ocorrido em Caserta (dia 12) ‒ ambos em países Mediterrânicos (com um clima característico comum) e apresentando uma diferença de latitudes de apenas 4⁰ ‒ podendo ser considerados fenómenos atmosféricos extremos já previstos no passado (veja-se por exemplo o tornado/tromba de água de Carvoeiro/Lagoa/Silves de 2012) de poderem vir a ocorrer (mais frequentemente no presente e no futuro), como consequência (nesta zona do globo terrestre) do Aquecimento Global e das Alterações Climáticas.
[Ainda hoje (quarta-feira, 14) com o efeito de mais um tornado a fazer-se sentir em Portugal (continental) neste caso formando-se no oceano Atlântico ao largo da costa de Esposende (distrito de Braga) ‒ a norte e como consequência da passagem da tempestade Gisele ‒ e posteriormente entrando em terra provocando um ferido (numa estufa) e diversos danos materiais (telhados, árvores, etc.).]
(imagens: wordpress.com e watchers.news)
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Os Vulcões (ativos) mais perto de Nós
[Vulcões, Estreito e Mediterrânico]
Vulcão Stromboli
Consultando hoje (sexta-feira dia 3) o Site VOLCANO DISCOVERY (volcanodiscovery.com) verificamos que dos 36 vulcões ativos (em erupção) neste dia 3 de Novembro de 2017, 2 deles estão localizados na Europa mais rigorosamente em Itália: o ETNA (Sicília) e o STROMBOLI (Ilhas Eólias). Para lá destes 2 vulcões (incluídos nos 36) encontrando-se ainda outros 2 (menor atividade/avisos de erupção), um localizado de novo em Itália ‒ CAMPI FLEGREI ‒ e outro em Espanha nas Ilhas Canárias ‒ LA PALMA. E à frente do pelotão sobrecarregada de vulcões (entre continentes e oceanos) toda a região em redor do Anel de Fogo do Pacífico.
Vulcão Etna
Naturalmente com os 2 primeiros a preocuparem mais as populações, tanto pela sua atividade (ainda na segunda-feira dia 1 de Novembro registando-se mais uma explosão no Stromboli) como pela sua proximidade a regiões habitadas ‒ até no caso de Portugal situado a pouco mais de 2000Km dos vulcões italianos (e a mais de 1200Km do vulcão espanhol): vulcões situados mesmo em frente da extremidade da Bota (como imaginamos a Itália no mapa) o 2º numa ilha pequena (cerca de 12000 habitantes) mas o 1º numa maior (cerca de 5 milhões) ‒ e mesmo diante da biqueira (da bota).
Estreito de Gibraltar
Num cenário de um cataclismo de enormes proporções, tal o poder de alterar radicalmente toda a paisagem em seu redor ‒ e em que certamente nesta região (Portugal) estariam observadores (fossem eles quem fossem) privilegiados (pela proximidade ao Evento).
Sabendo-se nos dias de hoje que há cerca de 6 milhões de anos (bem no passado da região do mar Mediterrânico) toda esta zona (hoje em dia abrangendo toda a faixa entre o sul da Europa e o norte de África) se encontrava isolada do oceano Atlântico ‒ com a Europa unida ao continente Africano através de uma planície (cerca de metro e meio abaixo do nível da água do mar) isolada e protegida do Atlântico por uma cadeia montanhosa formando o Arco de Gibraltar (fechando a porta às águas desse mesmo oceano) ‒ por essa altura e com todo o processo de evolução geológica então em curso, possibilitando múltiplas deslocações e os mais diversos intercâmbios (de todo o tipo de seres vivos) entre dois Continentes no presente sem ligação (Europa e África);
E que posteriormente talvez há uns 5,3 milhões de anos (depois de um intervalo de 700.000 anos) ‒ com alguns escritos da História Antiga a falarem durante uma parte desse período de tempo de planícies férteis e verdejantes (talvez por integrarem zonas potencialmente ativas vulcanicamente) ‒ com toda esta faixa envolvendo toda a região do Mediterrânico a ser submetida a um Grande Evento, por muitos historiadores associando-o ao nosso conhecido Dilúvio (pelo menos se não ao nosso a um deles): com as águas do Oceano Atlântico a lançarem-se com extrema violência contra as montanhas separando-o da planície Mediterrânica (nesse período com toda essa região a estar submetida a intensas manifestações vulcânicas e sismológicas, como consequência do choque entre as placas tectónicas euroasiática e africana) e com a contribuição de fortes Tsunamis e da consecutiva erosão infligida sobre terra, acabando por perfurar a barreira e derrubar o Arco de Gibraltar.
A crise de salinidade do período Messiniano
Sendo portanto compreensível como na cidade de Loulé (região do Algarve) na atualidade e a cerca de 15Km (ou menos) do mar, se encontrem as suas famosas (mas infelizmente tão pouco visitadas e exploradas turisticamente) Minas de Sal-Gema: num passado já bastante remoto e com a pressão exercida pelas águas do oceano (e a sua elevação), com as mesmas a invadirem terra e a cobrirem zonas próximas e menos elevadas, posteriormente recuando e deixando para trás vestígios da sua passagem e estadia (prolongada) ‒ como se terá passado em torno de Gibraltar com o poder das águas a furar a pedra e como se fosse um Dilúvio submergindo progressivamente toda a zona e daí surgindo (em sua substituição) o Mar Mediterrânico. Fazendo de imediato as águas do Atlântico baixar (uns dizem uns 9/10 metros) pondo a nu novas terras (como na região sul de Portugal) e fazendo desaparecer outras: desde o Arco de Gibraltar passando a um mero estreito até uma área marítima antes tendo sido terrestre.
(imagens: volcanodiscovery.com ‒ nasa.gov ‒ wikipedia.org)
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Invasão e Atentados
Última Hora:
(Algarve)
Ainda por confirmar a chegada à costa do Sotavento Algarvio, a meio da tarde e com a praia cheia de turistas (incrédulos), de uma pequena valsa não identificada, carregada de uma centena de migrantes (em fuga) e oriundos de parte incerta − posteriormente e segundo informações fidedignas atravessando a praia, fugindo pelo areal e desaparecendo no interior do território algarvio rumo à Europa – deixando os veraneantes aí presentes a interrogarem-se, não só pelo episódio insólito observado como pela aparência familiar desses fugitivos.
Com todos os territórios adjacentes ao mar Mediterrânico em sobreaviso ou em pé de guerra dada a ameaça dos terroristas – Espanha, França, Turquia e Grécia (a norte) e Marrocos, Tunísia, Argélia, Líbia e Egito (a sul) – são cada vez mais frequentes e dispersos (atingindo outros países como a Grã-Bretanha, a Bélgica e a Alemanha) os atos de violência e de morte de um lado e do outro do mar: isto para já não falarmos do genocídio em curso no próprio mar (com milhares de pessoas fugindo da guerra e da morte e acabando afogadas no mar).
Sucedendo-se a violência brutal a sul (com destaque para a Líbia) e a brutal violência a norte (com a proliferação de atentados) com a segunda a preocupar-nos (portugueses) pela evolução e aproximação: com os atentados a serem selváticos, primitivos e mortais e em pura extensão cada vez mais próximos e consentidos (originando preocupação, medo e interrogação questionando-nos o que faz o Estado para nossa segurança e prevenção). Hoje com um novo atentado a acrescentar à já larga lista (de mortos e de feridos) e com mais 2 portugueses a acrescentar ao número mortal (uma avó de 74/confirmada e uma neta de 20/por confirmar passeando pelas Ramblas na turística Barcelona capital da Catalunha).
Confirmando-se assim que nem os portugueses estão livres de serem vítimas diretas da violência dos terroristas, para já além-fronteiras mas com o perigo a aproximar-se: ontem (há poucos dias) e como primeiro aviso (sinal ou alerta) com os primeiros migrantes a atingirem a Península Ibérica (Cádis) já bem perto de Portugal (Vila Real de Santo António na região do Algarve), amanhã com outra valsa desviando-se mais para ocidente no estreito Gibraltar e com a mesma origem anterior (cidade marroquina de Tanger) chegando a uma praia algarvia pejada de veraneantes surpreendidos com o fato e vendo-os desaparecer pela areia (fugindo e desaparecendo).
Num país que para já parece considerado neutral (imune) – talvez por certos investimentos oriundos de várias paragens originando um Status quo local e entre adversários (um centro de negociações e de alguma espionagem) – mas que dum momento para o outro poderá repentinamente mudar chegando cá uma valsa ou levando com um atentado: com muita praia para escolher em toda a costa algarvia e com muitos turistas por lá como por cá (por Lisboa e pelo Porto).
(imagem: fanpage.gr)
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Tempestade de Verão sobre Girona
A cerca de 1.200Km de Albufeira em plena região rodeando o Mediterrânico e quando nada o fazia prever, o Céu abateu-se sobre Girona: sem vítimas a registar mas provocando muitos estragos.
Imagem: Jordi Camps Linnell
Localizada no interior da província da Catalunha (100Km a nordeste de Barcelona) a cerca de 40Km de distância da costa sul de Espanha (banhada pelo mar Mediterrânico), a cidade de Girona situada a cerca de 76 metros de altitude (acima do nível da água do mar) e comportando perto de 100.000 habitantes (no seu município), foi no passado dia 30 de Junho e apesar de estar a atravessar a estação do Verão (como em todo o Hemisfério Norte) sujeita a precipitação extremamente intensa, muita dela sob a forma de granizo (em meia-hora atingindo os 53mm só no centro da cidade de Girona).
Imagens: Maite, En Narcis Feliu e Jorge Favorolo
Com os serviços de emergência a receberem cerca de 300 pedidos urgentes de auxílio sobretudo entre as 19:00 e as 22:00 horas locais, mas felizmente não se registando a ocorrência de vítimas ao contrário do número de bens materiais danificados ou destruídos (como casas, lojas e viaturas). Numa consequência lógica da precipitação extrema num tão curto espaço de tempo (acompanhada de grandes quantidade de granizo) como o demonstra alguns exemplos registados: com o centro da cidade a atingir uns excecionais 143mm apenas em duas horas (193mm em Sarria de Ter a menos de 4Km a norte de Girona).
Imagem: Fred Decker
Com a presidente do município de Girona (Marta Madrenas) a justificar o ocorrido nesta região devido à incapacidade do sistema de drenagem da cidade de evacuar eficientemente a água resultante da violenta precipitação registada (tão intensa num tão curto espaço de tempo), muita dela sob a forma de bolas de granizo e num episódio (semelhante) nunca antes registado: fazendo-nos lembrar que apesar de nos situarmos numa região do Mediterrânico (ou zonas adjacentes) proporcionando condições climatéricas mais favoráveis e agradáveis, fenómenos atmosféricos como este podem sempre ocorrer (como já sucedeu em Albufeira).
(dados: watchers.news ‒ imagens: twitter.com/watchers.news)
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Tempestade Tropical
Sistema tropical no Mediterrânico – 08.11.2011
Algo pouco habitual ocorreu esta semana a este de Espanha no Mediterrânico.
Uma área de baixas pressões atingiu características tropicais.
Facto que ocorre muito raramente.
A tempestade chamada ROLF desenvolveu-se no este de Espanha e sul de França.
As imagens de satélite mostram zonas de relâmpagos e trovoadas no quadrante nordeste da tempestade, com uma zona mais limpa no seu centro.
Com ventos a atingirem valores na ordem das 60 a 80 quilómetros por hora.
(EarthSky)