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Ao que Chegamos (Mentalmente) ─ Yuri Gagarin Nunca Existiu?

Domingo, 20.03.22

“Putin is bad so Yuri Gagarin didn’t go to space and Tchaikovsky wasn’t a good composer and Dostoevsky was a lousy writer and Sputnik was designed by Lockheed Martin and Anton Chekhov was Welsh and Khabib Nurmagomedov was born in Minnesota.” (caitlinjohnstone.com)

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Segundo o Novo Manual da História

Yuri Gagarin deixando de ser o 1º Homem no Espaço por ser soviético, assim como o satélite Sputnik-1 o primeiro a orbitar a Terra a não ser na realidade de fabrico soviético, mas sim norte-americano e produzido pela Lockheed Martin ─ e já agora com o 1º animal no Espaço a não ser a cadela Laika tendo esta nascido em Moscovo, mas sim o inteligente e capaz de falar cavalo norte-americano Mr. Ed (imortalizado numa série de humor norte-americana).

Numa limpeza étnico-cultural utilizando a lobotomia subliminar para nos apagar a memória (condicionando os nossos trilhos de vida, colocando-nos palas como nas bestas), na prática convidando o Homem a um quotidiano miserável de sobrevivência sob o pretexto da manutenção da sua segurança (manter-se vivo) ─ e sem necessidade de uma lobotomia cirúrgica (tal como o faria o nosso Nobel da medicina Egas Moniz) ─

Depois dos processos utilizados por diversas vezes uma das mais impactantes para o Mundo tendo sido na 2ª Guerra Mundial, repetindo os mesmos mecanismos de intrusão e de condicionamento das massas populares diretamente envolvidas e empurradas para o mesmo conflito e confrontação, transferidas estas subitamente e sem preparação mínima para o interior de um cenário não de Paz (o que seria esperado) mas de Guerra,

Eis que passados 77 anos sobre o fim deste último grande conflito Global igualmente originado na Europa e tendo novamente como motor de arranque a Alemanha (no século passado tendo sido a Alemanha Nazi de Hitler, então a maior potência Global), de início todos se colocam atrás do motor da Europa (a Alemanha do BCE), no presente não por ser uma grande potência, mas como representante indireto de quem no presente comanda a Guerra no Mundo e mais uma vez de longe, os EUA:

Se antes a Alemanha na Europa (tal como hoje os EUA no mesmo continente) tomando as rédeas do Mundo como consequência do seu poder (desde o colapso da URSS tomando-se como unipolar) pretendia tornar-se e ao seu continente um Líder Mundial ─ no começo sendo bajulada por europeus, britânicos e até norte-americanos, solicitando-se mesmo a presença das autoridades nazis em importantes reuniões ─

Hoje com a Europa em decadência, completamente submetida ao poder absoluto dos norte-americanos e ainda-por-cima liderada pelo BCE (controlado a partir de Washington) sediado na Alemanha (daí o motor o problema de base é o de ser estático), a oferecer-se como campo de batalha na defesa dos estritos e restritos interesses de um outro continente a América, liderada pelos EUA, na luta deste contra outra grande potência a Rússia pela supremacia Global ─ tendo logo atrás de si como parceiro e aliado a China, o grande problema dos EUA ─

Recordando os tempos de Hitler com a Europa e a Alemanha a recuperarem os mesmos vícios virtuosos praticando censura, fazendo chantagem, uniformizando a mensagem, criando um único caminho e se necessário de uma forma ou de outra, queimando coisas ou até mesmo pessoas, tudo em nome da perfeição, transformando tudo no entanto em mais um campo de concentração, o da Palestina não sendo o único existente a céu aberto, apenas uns sendo mais climatizados do que outros, não deixando de no fundo serem “pesadelos” por artificiais.

 E depois da Guerra Civil nos EUA ─ Democratas contra Republicanos, como faces da mesma moeda ─ e como consequência, digerindo os nossos ditos representantes políticos (na EU e na NATO) a mensagem vinda do outro lado do Atlântico (a Rússia é para vós, a China para nós),

“The strongest argument against the US empire’s proxy war activities in Ukraine is not Nazis, nor biolabs, nor rising gas prices, but the fact that it is bringing the human species ever closer to an extinction-level event after which nothing else will matte. Those who deny that the brinkmanship between the US and Russia is putting us at unacceptable and ever-increasing risk of nuclear war are simply psychologically compartmentalizing away from the horrifying facts.” (caitlinjohnstone.com)

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Numa guerra a três pela supremacia global

Um estando na América e os outros dois no continente Euroasiático (os restantes até por uma questão de sobrevivência e de dependência sendo seus meros satélites) com russos e chineses a continuarem a desvalorizar o importantíssimo papel desempenhada pela máquina de propaganda dos EUA (como se vê sendo demolidora), chegando-nos mesmo a convencer que (sendo como nós todos sabemos impossível) neste conflito só existe uma parte.

Seguindo-se a Guerra na Europa ─ levando a manifestações conjuntas extrema-direita/extrema-esquerda contra a Rússia e a favor dos EUA (e à reabertura no Reino Unido de agências recrutadores de mercenários) e nas zonas de combate, à intervenção de mercenários e terroristas vindos de países árabes (daí as grandes parecenças de cenários de destruição urbana apresentados)

Depois do declínio contínuo da mesma (perdidas as colónias e a imprescindível iniciativa como exploradores), com dois anos de Pandemia paralisando-a (como uma cereja no “topo-do-bolo” invertido) ─ a nível Económico e Financeiro, tornando-a ainda mais dependente ─ e como um aluno não interessado em experimentar e aprender, mas em repetir e corresponder como bem-comportado e completamente integrado (sendo retribuído por tal e bem remunerado), se necessário e como Judas negando tudo se necessário mais de três vezes, “o Céu sendo o limite”,

Depois de nos começar a apagar fisicamente e para adiantar o trabalho e acelerar o processo, tentando-o fazer ao mesmo tempo (e agora no nosso espaço Europeu) mentalmente, para tal apenas eliminando trechos da nossa História, não existindo contraditório por ausência da outra parte (tendo de existir sempre mais do que uma), vencendo sempre a “voz do dono”, neste caso sendo a Europa Ocidental um seu satélite, os EUA, do outro lado do Hemisfério Norte estando outros praticando o mesmo mas agora virado para nós, como o são a Rússia e a China: a Europa sendo apenas e se o quiser (os EUA afirmando não pôr cá os pés) um novo Vietname.

Bastando para tal e com uma enorme falta de caracter e de vergonha eliminar a nossa memória (aquilo de que acusamos constantemente a outra parte), deitando por exemplo fogo a livros ou então (recorrendo-se a outra forma de violência) impedindo-nos de comunicar (num ato de censura) com um instrumento algo de similar.

E assim se chegando (como exemplifica Caitlin Jonhstone) a Yuri Gagarin um pretenso cosmonauta russo na realidade nunca tendo existido nunca tendo atingido o Espaço, passando pelo mau compositor Tchaikovsky e pelo mau escritor Dostoevsky por obviamente serem igualmente russos e finalmente concluindo ainda com um esclarecimento revelador (entre tantos outros), mais uma vez incluindo a participação de impostores russos, com a sonda soviética Sputnik na realidade a ser de fabrico norte-americano.

O que é demais é demais e se um leigo ainda pode ser ultrapassado (tendo sido sempre isolado), o erudito sabendo-o (não o podendo negar) não tendo desculpa, conscientemente colaborando (sendo mentira, caso da Guerra do Iraque e das inexistentes, Armas de Destruição Maciça).

Todos os lados colaborando devendo ser acusados de crimes de guerra e à frente por o permitirem no seu próprio território, devendo estar todos os representantes europeus (de um lado e do outro), oferecendo a sua população como “carne para canhão” (não tendo mais nada para oferecer), disponibilizando-nos como coisas (deixando de ser sujeitos e passando a ser designados como danos colaterais) para a Guerra, entre as 3 grandes potências (EUA, Rússia e China) na sua luta mortal pela dominação e supremacia global.

E como sempre com os covardes a colocarem-se do lado que eles julgam mais fortes e como tal os potenciais vencedores, sendo capazes de lhes manterem os direitos e de lhes diluírem os deveres (tais os seus sacrifícios) há muito adquiridos. Pela psicologia de massas do fascismo utilizada (querendo-nos convencer de que um polvo, só tem um tentáculo e uma cabeça), pela evidente e escandalosa hipocrisia (eliminando de um conflito a dois, uma das partes) até dando vómitos e pelas vítimas provocadas (sobretudo ucranianas e russas) metendo nojo.

(imagens: caitlinjohnstone.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:24

Acoma Pueblo, com Mil Anos de Idade

Segunda-feira, 06.12.21

De uma aldeia com 2.000 habitantes (iniciais), passando para 1.400 (600 sendo mortos) e depois para uns 900 (500 deles sendo escravizados) ─ para sobreviverem de seguida e até hoje, sendo obrigados a pagar taxas, lutar e adaptar-se à civilização ─ atualmente tendo uns 250 (perdidos pelos edifícios),

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Acoma Pueblo

(Novo México/EUA)

 

A informação complementar associada a esta aldeia, indicando-nos que o seu povo manteve da mesma forma o seu tipo de vida ─ inalterável e apesar de todas as adversidades passadas (e sofridas) ─ durante estes últimos 1.000 anos: sofrendo a perseguição dos espanhóis (chegando a levar toda a região à revolta e a derrota final dos invasores) e de tribos como os Apaches e os Comanches e só estabilizando mais a sua vida, com a chegada dos missionários.

Sobrevivendo ao longo destes 1.000 anos com uma perda significativa da sua população, hoje mantendo-se em valores baixos (reduzida a menos de 1/4)) tendo-se esta tornado num reportório cultural e de memória local, talvez transformado mais num museu ou numa “atração turística” do que prioritariamente num local de residência habitual de pessoas.

Localizada no estado norte-americano do novo México no povoado de ACOMA PUEBLO, no topo de um penhasco durante muito tempo só sendo possível de alcançar (só existindo alternativa há pouco mais de meio século) utilizando escadas (com os degraus construída na própria rocha), tornando-o numa verdadeira fortaleza.

Resistindo na verdade quase um milénio, restando ainda algumas das casas, mas claramente e tendo aqui chegado o processo (e o seu resultado), de casa com sujeitos (ou pessoas) passando-se progressivamente a museus (nem sequer tendo outros animais) agora oferecendo-nos objetos.

E desaparecidas as pessoas entre os edifícios (e como se lhes tivéssemos aplicado diretamente, uma bomba de neutrões) sobrando os fantasmas.

(dados: a partir de notícia Amusing Planet/Greensavers

─ imagem: greensavers.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:05

O popular Caga-Lume

Domingo, 28.11.21

Em memória dos Pirilampos que passaram por Espinho nos anos 70/80.

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Bichinhos coloridos iluminando a escuridão

(a nossa e a deles)

 

Tendo falado deles ainda há poucos dias atrás e talvez pelo tempo que já passou e pelo lugar indicado (ou então pelas dores nas costas), recordando com este pequeno artigo Green Savers o meu tempo passado em Espinho (anos 70/80), ainda o espaço rural se manifestava por perto (para cima da rua 28). Aí entrando como meu protagonista de juventude, o PIRILAMPO ou VAGA-LUME.

E desses tempos de juventude em Espinho lembrando-me dos jogos de futebol ao fim da tarde, ainda o verde da relva se calcava e o emaranhado de árvores e de arbustos nos enfrentava (como que se separasse o campo da cidade), sendo muitas das vezes esse limite exibido por uns pequenos animais-voadores (os pirilampos), iluminados, aparentando-se a lanternas e ainda amigas dos agricultores (as suas larvas achando os caracóis um pitéu).

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Pirilampo, Vaga-Lume ou Caga-Lume

(companheiro de juventude)

 

Ao aproximar do Homem (perdendo progressivamente o seu habitat) sendo dos primeiros a fugir (até pelos pesticidas utilizados, na agricultura rural e urbana), afastando-se e desaparecendo na tentativa de sobreviver, mas mesmo na procura de novas paragens não sendo geralmente bem-sucedido, tal a falta de alimento e de áreas naturais para se reproduzir.

Pirilampos ou Vaga-Lumes possuindo uns pontos luminosos e emitindo luz visível capaz de ser vista por nós (num fenómeno conhecido como bioluminescência), um simples inseto ao contrário do Homem (só transformando energia em calor) conseguindo transformar energia não só em calor (uns 10%) como também em energia luminosa ou Luz (uns 90%) ─ fria, eficiente, defensiva, reprodutora, mas no futuro e face ao avanço do Homem, mais um dos muitos insetos (nessa lista estando também a abelha, produtora de mel) entrando em vias de extinção.

Fundindo-se de vez e desaparecendo para sempre.

(imagens: publico.pt ─ pplware.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:18

Memórias Sempre Atuais ─ Espaço 1999

Quinta-feira, 15.07.21

Uma série de TV estreada em 1975 (há 46 anos) e com início de transmissão em Portugal no ano de 1977 (ainda a preto e branco), tendo como protagonistas para além da Base Lunar ALPHA, o comandante da base JOHN KOENIG (interpretado por Martin Landau) e a chefe da seção médica a Dra. HELEN RUSSELL (interpretada por Barbara Brain): com a Lua sofrendo os efeitos de uma violenta explosão nuclear (ocorrida numa das suas faces), sendo atirada para fora da sua órbita (em torno da Terra) e a partir daí, iniciando uma viagem sem destino (bem definido) através do Espaço desconhecido. Não esquecendo personagens nada secundários como, Alan Carter (o piloto), Victor Bergman (o cientista) ou Maya (a “transmorfa”).

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Espaço 1999

Em estreia há 44 anos na RTP, a preto-e-branco

(oito anos depois de se ter visto na RTP e em direto,

o Homem no decurso da missão Apollo 11, a chegar à Lua)

 

Uma série de ficção científica apresentando-nos o afastamento e viagem da Lua desde que abandonou a órbita da Terra ─ assim como a aventura proporcionada aos humanos, sendo apanhados num acontecimento inesperado e lá residindo (na base lunar) ─ difundida por duas temporadas e incluindo 48 episódios. Uma primeira forma de com algum mistério e magia podermos explorar e abrir-nos (mentalmente) à existência de outras realidades (paralelas) e a outros mundos (inicialmente estranhos, posteriormente entranhando-se, fazendo parte), ou seja, abrirmo-nos ao conhecimento (ao contrário de hoje sem conteúdo, só com crimes e invejas). Já com efeitos especiais e pelo conteúdo (qualidade) uma série de culto.

Para quem viu a série na sua estreia lá para os 15 anos de idade (há uns “segundos” atrás), hoje já estando pelos 60 ─ tal como diria Tintin (na capa da sua revista) ainda dentro do limite de idade (de direito a tal usufruto), entre os 7 e os 77 anos de idade. E tal fazendo parte do arquivo de memória.

(imagem: fabgearusa.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:02

O Dia da Independência ─ Definitivamente, a 15 de junho?

Segunda-feira, 13.04.20

Se tudo correr bem e estabilizado o cenário, podendo-se apontar o mês de junho como o dia do regresso à Vida, o dia da vitória sobre o vírus (Covid-19) o “Dia da Independência”: e se o meu médico sugeriu (há algumas semanas atrás) nunca antes dos meados de maio, talvez se podendo apontar com esperanças fundadas (até pelo que o Povo anónimo fez por todos nós) para os meados de junho. Tudo dependendo de nós. Devagar indo-se longe!”

 

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Estejam ou não os números “martelados”, mas acreditando que não e tomando como referência o caso da China (onde se iniciou o surto pandémico, referenciado a 22 de janeiro) e não o da Coreia do Sul (iniciado 28 dias depois do da China e referenciado a 20 de fevereiro) ─ com a Coreia do Sul durante 4 semanas e aprendendo com a China, tendo aproveitado esse interregno de tempo para se preparar ─ constatando-se o que se passou na Europa (sobretudo Ocidental e do sul) nada fazendo para se precaver atingindo números que nem a China atingiu no máximo desta Pandemia ─ e sendo preferível optar pelo desenvolvimento chinês, para não sermos mais uma vez surpreendidos (estando-se ainda para ver se a reabertura chinesa à Economia, não levará repentinamente a um ressurgimento do vírus) ─ tomando como efetivo o último pico atingido em Portugal registado a 3 de Abril (com 37 vítimas mortais, o maior valor atingido) e a partir daí não tendo sido ultrapassado ─ continuando a verificar-se o mesmo desenvolvimento não existindo nenhum salto mais brusco (ultrapassando o número mágico 37), confirmando-se aí o 3 de Abril como a data em que se atingiu em Portugal o “Pico Máximo” do surto pandémico Covid-19 (mais uma vez se os números da DGS estiverem “não martelados mas certos”) ─ caso contrário (e dez dias passados o ainda virtual “Pico Máximo”) repetindo-se o processo:

 

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E mantendo-se esta evolução tendo como referência 3 de Abril, iniciando-se uma nova fase de descida do impacto do vírus (descendo o número de óbitos) ─  durando cerca de um mês (até cerca de 3 Maio) ─ para a partir daí e durante outro mês (mais vale prevenir do que remediar) o funcionamento da sociedade estabilizar arrancando-se  progressivamente e de novo para uma Vida normal (significando isso o que significar). Logo e se tudo correr bem tudo apontando o 3 de Junho como o “Dia da Independência” (se entretanto já convencidos da derrota do vírus e não o fazendo aos poucos, pusermos todos e ao mesmo tempo a “cabeça de fora”), não cometendo de novo o “pecado inicial”: o que seria excelente mas tendo-se que ter paciência (de “chinês”), já que nem ainda se sabe se o vírus é mais do tipo SERS/MARS ─ adormecendo ─ ou então tipo INFLUENZA ─ podendo regressar de novo no Inverno (e estando talvez ainda à solta, no Hemisfério Sul ─ América do Sul, África e Oceânia) com o Mundo ainda em recuperação e ainda fragilizado para aguentar outra Vaga ─ podendo-se dar outra Tragédia ainda mais grave que esta (a tal 2ª Vaga). Mas se tudo for normal e tenhamos aprendido a lição lá para meados de junho podendo reencontrar-nos continuando a nossa caminhada (que até poderá ser um passeio).

 

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Como apontamento final e indicativo da “autoridade, responsabilidade e competência” dos nossos políticos assim designados por nos (segundo o que eles nos dizem)  “representarem e defenderem” por delegação de poderes (no fundo passando-lhes “uma procuração, um cheque em branco”), o resultado do único e óbvio cuidado que deveriam ter para com a nossa (pelos vistos não deles)  população (olhando apenas para o que se passava na Itália, em França e na Espanha), bem espelhado no tratamento dado ao grupo prioritário por etário de maior risco: os idosos deixados literalmente à sua sorte (entregues à morte) em casas isoladas e lares, como o demonstram inequivocamente os números “trágicos e impossíveis de martelar” ─ dos 535 óbitos, 384 tendo mais de 80 anos, ou seja mais de 70% (e dos 535 óbitos, 459 mais de 70, ou seja mais de 85%).  Num Governo na prática com (ministros fundamentais neste tipo de situação) Ministro Inexistentes da Saúde e da Educação.

 

Em conclusãoDesconfiando dos Números (da DGS), mas confiando no Povo (de Portugal) e esperando que os Políticos (até hoje e como sempre) de Curta-Memória, não se esqueçam do Povo (até pela proximidade e pelo que aí ainda vem) com Memória-de-Elefante!

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:58

Reescrevendo o Início da II Guerra Mundial

Segunda-feira, 02.09.19

"Right here in this city, more than 150,000 Polish men, women and children gave their lives in just 9 weeks of the Warsaw Uprising, which eventually saw the deliberate and total destruction of this city while Soviet forces stood by and allowed the slaughter. They died fighting to liberate these blood-stained streets from fascism, dictatorship, and the looming menace of communism."

(Vice-Presidente dos EUA Mike Pence – Polónia − 01.09.2019)

 

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II Guerra Mundial − 1939/45

Entre os Aiados contra a Alemanha Nazi e seus apoiantes, a Itália e o Japão

(contando c/ a colaboração da China, Austrália, EUA e URSS)

 

[Depois da I Guerra Mundial (decorrendo durante mais de 4 anos, de Julho de 1914 a Novembro de 1918) com os seus 40 milhões de mortos, sucedendo-se pouco mais de duas décadas depois (mais de 21 anos) a II Guerra Mundial atingindo mais do dobro de vítimas mortais da anterior: mais de 80 milhões num crescimento superior a 100%. Com os antecedentes a pré-anunciarem o que aí vinha, não só devido ao crescente poderio NAZI (sobretudo militar) como à apatia generalizada demonstrada tanto pela Europa como pelo resto do Mundo – nele incluindo os EUA (desejando manter a porta aberta para os negócios, com a Alemanha de Hitler): com a Itália a invadir a Etiópia, com a Guerra Civil Espanhola, com o Japão a invadir a China, a URSS e a Mongólia e concluindo − dando-se aí início à WW2 − com a Alemanha a invadir a Polónia. E abandonada a Europa “à sua sorte (assim como o Resto do Mundo) com a URSS tentando sobreviver “fazendo pela vida (com erros, mas com mudanças), lutando em vez de (como todos os outros fizeram) capitular, como o comprovam o total de vítimas mortais.]

 

[Por ordem do Predador e contando com o apoio incondicional

− Existindo pagamento e não tendo sido ainda comidas

das suas Presas.]

 

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Wielun

Após o bombardeamento da Luftwaffe

(01.09.1939)

 

Numa cerimónia de Estado recordando o início da II Guerra Mundial (Setembro de 1939) – realizado no lugar (cidade de Wielun/província de Lodz) e à hora (pela madrugada) em que há 80 anos atrás a 1ª bomba alemã atingiu solo polaco (dando-se início à Invasão da Polónia) – para os distraídos (de memória e culturalmente) colocando de um lado a URSS e a Alemanha, do outro o Resto da Europa e no meio os EUA, apoiando estrategicamente as empresas alemãs já aí numa de “ajuda humanitária (e até ajudando Hitler a ocupar a Polónia, numa Guerra Relâmpago) − aí se lançando os norte-americanos no caminho que os levaria a ser considerada a “Maior Potência Global” (além de Únicos e Excecionais com o fim da URSS) – fazendo tábua-rasa da História e da participação do Homem na mesma (em 1939 com a população mundial a andar pelos 2,5 biliões) no sentido e com a finalidade de a alterar “revendo-a” (Reescrevendo-a de acordo com os “Novos Senhores do Mundo”), com a mesma – estranhamente olhando para o início (como tudo começou em 1939) com os seus 1200 mortos (centenas de feridos e cidade destruída) e não para o seu fim (como tudo evoluiu e se concluiu em 1945) com a celebração do fim da guerra e dos campos de concentração – a realizar-se na presença para além dos organizadores os polacos (presidente Andrzej Duda), dos norte-americanos (Vice-presidente Mike Pence) e dos alemães (Presidente Frank-Walter Steinmeier), ignorando por outro lado deliberada e completamente (e até aproveitando para fazer ataques à Rússia, herdeira da URSS) o papel fulcral desempenhado pela URSS na vitória Aliada na II Guerra Mundial:

 

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Frank-Walter Steinmeier, Andrzej Duda e Mike Pence

80º Aniversário do início da II Guerra Mundial em Varsóvia

(01.09.2019)

 

Bem espelhado no sacrifício direto e mortal na defesa da frente leste (e central) da Europa ao avanço do Exército Nazi (apoiando o avanço a oeste, das forças aliadas lideradas pelos EUA) de 20/27 milhões de soviéticos, num universo total de cerca de 70/85 milhões de vítimas mortais (1/4 a 1/3 do total). Nunca se podendo esquecer (na História da 2ª GM) o posterior colaboracionismo polaco (com a Alemanha Nazi, até na perseguição aos judeus) − para já não se falar do papel central da Alemanha (no erguer de Hitler ao poder, na Guerra Civil de Espanha, na perseguição aos judeus e no deflagrar da II Guerra Mundial) – convidando o inicial observador (EUA) e o inicial e final predador (Alemanha), mas não uma das suas maiores vítimas (Rússia) a presa tornada predador (antes com o bom Tio Joe − antes de cair em desgraça, restando o irmão Tio Sam − depois com o diabólico Putin): e perante os EUA com as autoridades polacas agora em vez de manipular (dissimular, mentir, afrontar) em mais um gesto de subserviência não com a Europa mas com os EUA (através entre outras organizações da NATO) oferecendo-se graciosamente para se poder ver manipulada, obediente e bem paga (não em euros mas em dólares).

 

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Mike Pence em substituição de Donald Trump

Participando na cerimónia de memória do início da II GM

(e aproveitando a ocasião para atacar a URSS/Rússia)

 

E acompanhando os EUA (manipulando o Tempo e o Espaço dos factos) nos ataques à Rússia (olhando só para o início, ignorando a evolução e pelos vistos, desprezando os resultados) – em críticas vergonhosas por dirigidas a 20/27 milhões de mortos (entre 70/85 milhões de mortos, sacrificando-se por mais de 2 biliões, entre eles polacos) morrendo, no entanto, não tendo culpa (?), de serem europeus, asiáticos e russos (e certamente comunistas). Repetindo-se o mesmo com a China (lado Aliado, com 15/20 milhões de mortos) só depois vindo a Alemanha (de Hitler com 7/8 milhões de mortos não contando as “colónias”) e a seguir Polónia (talvez por ter sido, contra a vontade popular, colaboracionista, com 6 milhões de mortos) e ainda outros países asiáticos como o território que é hoje a Indonésia, o Japão, a Índia e o que representa o Vietnam/Laos/Camboja (para além da extinta Jugoslávia − de novo com intervenção alemã, apoiando os croatas na 2ª GM sendo estes pró-nazis e atacando sérvios na 2ª GM sendo estes últimos pró-aliados − com os seus 1/2 milhões de mortos). Com os EUA entrando mais tarde na Guerra e estando situado lá longe (com os continentes mais atingidos a serem a Europa e a Ásia) a ficar-se por pouco mais de 400.000 mortos: uns 0,5%!

 

"Through the brutality of war and through 'four decades of communist rule, Poland and the other captive nations of Europe endured a brutal campaign to demolish [your] freedom, … your laws, your history, your identity [and your faith] … Yet you never lost that spirit. Your oppressors tried to break you, but Poland could not be broken.'"

(Vice-Presidente dos EUA Mike Pence – Polónia − 01.09.2019)

 

(imagens: wikipedia.org – Petr David Josek /AP e foxnews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:25

Verão Mau, Verão Bom

Terça-feira, 27.08.19

“Numa aplicação da teoria da TERRA QUEIMADA – destruindo, arrasando e aproveitando para Algo e/ou Alguém ser beneficiado – podendo ter origem na China e consistindo na queima das colheitas (casas, transportes, comunicações, indústria, incluídas) para não deixar o inimigo alimentar-se, sobreviver: e com o inimigo a poder sermos nós.”

 

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Albufeira nos anos 50/60

Pelas ruas da vila de pescadores

(arturpastor.tumblr.com)

 

Antes do mais e pela atualidade (nesta altura de férias e talvez devido à SILLY SEASON, promovendo os “fazedores-de-opinião e críticos” do Estado), sendo conveniente de salientar que o se passa nesta Região do ALGARVE − “ao longo de muitos anos, de uma forma irreversível, mas intervindo utilizando técnicas SOFT” e  afetando o HOMEM – é em tudo semelhante (apesar de Local) ao que se passa (enchendo de momento todos os órgãos de Comunicação Mundial) no Brasil mais especificamente na SELVA da AMAZÓNIA e afetando de uma forma HARD  (pelo curto espaço de tempo e extrema intensidade) a NATUREZA (a nível Global). No caso da proliferação dos incêndios na Amazónia (quase o dobro do ano passado) tratando-se de um problema sem solução, já que sendo o Brasil o perpetrador, sendo o financiador e o crítico (desse crime) o mesmo: os EUA e os seus parceiros da Europa. E no caso do Algarve terá o mesmo solução?

 

Substituindo-o radicalmente

(o DESÍGNIO PATRIÓTICO,

na fase anterior e dado o abandono desse território,

de facto, nunca tendo existido)

E “aplicando-o como um novo Filão-de-Ouro

 

− Em nome “do Progresso e do Desenvolvimento Turístico Algarvio” –

 

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Albufeira nos anos 50/70

Praia dos Pescadores

(arturpastor.tumblr.com)

 

Permitindo progressivamente o abate “da Cultura e da Memória das Gentes do Sul de Portugal” e logo na sua mudança de objetivos (feita a transição e introduzindo-se numa nova Fase) a sua substituição por uma “Nova Cultura Espetacularmente Intrusiva”, parasitária, irreversível e só podendo mesmo ser substituída (numa outra Fase) por “Algo Ainda Pior”: como por exemplo reconvertendo a Indústria Hoteleira da Região e aplicando-a agora como base (fundadora) dos futuros estaleiros e outras estruturas de apoio (servindo de alicerce) às plataformas marítimas e à “Indústria do Gás e Petrolífera”. Como se vê (para não criar ondas e rivalidades entre diferentes sectores de investimento) mantendo-se até sobre a jurisdição dos mesmos organismos, como o Ministério da Terra e do Mar.

 

E em cerca de duas Gerações (tomando como referência a descoberta do Algarve pelo Governo português, concretizado ainda durante o Antigo Regime) destruindo-se completamente o sector Agrícola e o sector das Pescas Algarvio (ficando um pequeno recanto, para o financiamento dessa exploração − agora especializada e com entrada no Mercado Turístico − por parte dos novos residentes-investidores estrangeiros), de lá retirando “o Agricultor e o Pescador” como imagem e HISTÓRIA de um Povo e de uma Região e lá colocando em sua vez (e marginalizando de diversas formas o Algarvio, se não já desterrado e desprovido das suas raízes, sendo ainda um sobrevivente, mas dito por especialistas como desadaptado, condenado), de um lado o TURISTA e do outro o seu CRIADO (mas agora especializado):

 

E desse modo em nome do “Progresso, da Economia e das Finanças (no fundo e só do “Dinheiro de Alguns”, esquecendo as suas Gentes, a sua Cultura e a sua Memória, os seus valores), substituindo (para nossos pecados como católico-romanos que dizem sermos) por exemplo (para desgraça da memória dos seus antepassados, aqui tendo trabalhado e vivido, ao mesmo tempo que  iam sofrendo sozinhos e sem apoio − dado o abandono desta faixa estreita e então longínqua do sul do país, pelo Estado)

 

− E não dando muitos exemplos (apenas 4) para “não ficarmos com água na boca, para logo de imediato e com receios de origem organoléticos, a mesma secar” –

 

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Albufeira nos anos 70

Vendo-se na baixa o jardim central

(algarve-old-images.blogspot.com)

 

Evolução Gastronómica no Algarve

(Entre o Antes e o Depois)

 

De Substituição

(mesmo na apresentação e no preço, substituindo não só a comida por uma sua redução e o prato de carne/peixe pelo prato de sobremesa, como tornando-o “gourmet” subindo-lhe o preço dessa “espuma dos dias”, injustificada e exponencialmente)

Antes

(da chegada dos camones)

Depois

(da chegada dos camones)

Uma amarguinha (como poderia ser em alternativa um medronho) e um doce fino (ou um arrepiado),

Por umas panquecas, um pudim, uma fatia de bolo ou uns scones, acompanhados por uma cerveja (ou um whisky);

Uma refeição de Polvo Assado com Batata Doce de Aljezur (como poderia ser uma Cataplana de Peixe e Marisco),

Por um prato de Fish & Chips;

 

Um prato de Caracóis com Orégãos,

Por umas salsichas, uma torta, uma tarte ou uma sandwich de carne (e acompanhamentos);

Ou ainda uns figos ou umas laranjas, umas azeitonas, umas alfarrobas ou a Flor de Sal Marinho, ou então até um Dom Rodrigo ou ainda as sardinhas algarvias,

Por (alargando o espectro a outras nacionalidades) e sendo holandês, um prato de arenque cru c/ cebolas e pickles, com um waffle como sobremesa; sendo alemão podendo-se optar pelo Wurst (salsicha), terminando com um folhado de maçã.

 

Na prática e implementação de um crime-perfeito (logo tornado e sendo legal) mas que mesmo que sendo feito (segundo as Autoridades) e concretizado em nome do desenvolvimento e do progresso (Económico-Financeiro) da Região (do Algarve), apenas tendo beneficiado (desde há mais de meio-século) uma minoria (ligado à Hotelaria & Restauração e à Construção Civil/Sector Imobiliário) nem sequer ligada à região (ingleses, nacionais/em fase de transição e agora asiáticos) e sem nenhum objetivo comum ligando o Passado-Presente-Futuro (desta comunidade regional), assim cumprindo (“Distorcendo-a”) uma linha sempre contínua ditada pela nossa presença neste tão curto Espaço-Tempo a todos nós (e sem exceção) disponibilizado (ou devendo ter sido obrigatoriamente distribuído), mas (e como se vê apenas olhando em nosso redor) não o tendo sido por estrangulamento cultural e adoção de uma monocultura exclusivamente direcionada (pegando aqui e ali nalguns dinossauros-ainda-vivos ou já fósseis) para o Turismo.

 

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Cidade de Albufeira hoje

Completamente adaptada ao Turismo

(www.clickandgo.com)

 

Direcionando toda uma região (não será toda uma ou mais gerações e simultaneamente um País?) e os anseios dos nossos filhos, para serem “criados ou pedreiros”, no máximo prestadores de outros serviços correlacionados maioritariamente com a área e o seu sector de controlo e de manutenção (do Esquema/Sistema) − como economistas, advogados, médicos, professores, etc. todos eles importados alguns do estrangeiro (não sendo culpa destes, por ocuparem um lugar vago) dada a extinção da espécie, os ALGARVIOS. E depois da 1ª Espada sobre a Cabeça do Algarve e dos Algarvios − a “Muralha Imobiliária” colocada entre o Mar e a Serra, alienando um (o Litoral) do outro (do interior) – podendo-se seguir uma outra muito mais assertiva e definitiva:

 

Com a 2ª Espada sobre a Cabeça do Algarve/Algarvios (neste último caso e dada a extinção dos originais, os sucedâneos) aproveitando a experiência e as edificações anteriores a ser dirigido então para a Exploração do Mar (sugada a terra até ao tutano), servindo o já construído como Estaleiro e outras estruturas de apoio às Plataformas e Exploração de Gás e Petróleo (sendo pois uma profissão de futuro, até para os especialistas e fabricantes de doutores desempregados − oportunistas existindo em todos os lados, “sejam manuais/de mãos ou mentais/de cabeça” − um curso multidisciplinar e inserido nas áreas do Turismo e do Petróleo).

 

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Albufeira em 2017

Violência e som de tiros na Av. Sá Carneiro Rua dos Bares na Oura

(J Ramos/Facebook.com/mirror.co.uk)

 

[Para no decurso destes ciclos infernais, olhando apenas para o lucro (OBJETOS) e desprezando as pessoas (SUJEITO) – e aí sendo nós corresponsáveis, por não nos prevenirmos e aos nossos filhos – surgirem tristezas tremendas e definitivas (trágicas pela idade e pela injustiça) como a da recente morte de um jovem de Paderne (Albufeira), ocupando os seus tempos-livres (entre outras atividades sociais como  na Banda Musical e Recreio Popular de Paderne) trabalhando num espaço em princípio aberto, público ou privado mas obrigatoriamente (por Lei, cumprindo-a, sendo fiscalizado) seguro: mas não o sendo e provocando − mais uma vez e certamente sem culpados (não se podendo acusar apenas o outro jovem envolvido, como se tudo o resto em torno dele nada valesse e tal como pretende a Extrema-Direita, sabendo-o de cor negra) − uma nova vítima mortal.]

 

(imagens: as indicadas)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:04

Se Eu Me Lembro, O Universo Também

Domingo, 12.05.19

The Universe Probably 'Remembers' Every Single Gravitational Wave

(Rafi Letzler/livescience.com)

 

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Gravitational waves may leave a lasting mark on the universe

(legenda: Live Science − imagem: Shutterstock)

 

Se levares um pontapé de alguém, mesmo não se sabendo de quem

(até pela marca deixada),

certamente que recordarás o momento, sentindo-o ainda por algum tempo.

 

E se o UNIVERSO é capaz de se “LEMBRAR” da cada uma das ONDAS GRAVITACIONAIS com que se foi deparando − mesmo longo tempo depois, das mesmas nele se terem manifestado – explicando-se tal fenómeno pelas alterações provocadas nas regiões atravessadas por essas ondas, deixando atrás de si vestígios da presença temporária das mesmas, em dados (como que) processados e arquivados num banco de MEMÓRIA, logo em primeiro lugar (como início de conclusão) sendo obviamente claro estarmos em presença de um UNIVERSO VIVO (como o nosso CORPO HUMANO um ORGANISMO VIVO) e como consequência (da interação Espaço/Tempo) estendendo-se do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande conjugando Eletricidade e Magnetismo (a ALMA) com Matéria e Movimento (o CORPO). Seja no Universo (o Todo) ou no Homem (uma das partes).

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:20

Edu Comissão

Sexta-feira, 16.02.18

“Num Edifício em Ruínas (educativo) e construído aos Degraus (assente sobre cadáveres)

Agora Digitalizado (com as pessoas lá dentro) e com uma Escada Rolante (tornando tudo mais rápido).”

 

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Enquanto o edifício escolar estiver à completa disposição das chamadas Forças Vivas da terra (como serão entre outros os políticos, os empresários, as corporações e certas profissões liberais), será fácil de constatar que a primazia dada (aparentemente até hoje) à Cultura e à Memória (base fundamental para a formação de qualquer individuo), será inevitavelmente substituída por um único objetivo direcionado exclusivamente para o lucro: substituindo a Cultura e a Memória por Dinheiro e um Emprego. E como consequência ‒ sendo diferente ter um emprego (o que toda a gente quer) ou estar a trabalhar (do que toda a gente foge) ‒ criando uma massa acéfala (doutrinada e subserviente) incapaz de evoluir (não sendo resiliente, não sendo capaz de se transformar) apenas de replicar.

 

1

 

Numa publicação da responsabilidade da OCDE indicando quais os países Mais Educados do Mundo (numa lista integrando 36 países), Portugal surge na 28ª posição (com 23.8 pontos) numa tabela liderada pelo Canadá (com 56.3 pontos): ou seja com o nosso país a situar-se na liderança da parte inferior da 2ª divisão (18 na primeira e outros 18 na segunda) ‒ abaixo da média da OCDE (com 35.7 pontos) ‒ deste Campeonato Mundial da Educação. No global dos 36 países analisados sendo 27 Europeus, 5 Americanos, 2 Asiáticos e 2 da Oceânia (nenhum do continente Africano): com o Canadá pela América em 1º, com o Japão pela Ásia em 2º, com Israel pela Europa em 3º (Reino Unido em 4º) e finalmente com a Austrália pela Oceânia em 7º; e encerrando a tabela o México (com 16.8 pontos) no 36º lugar.

 

Significando através da utilização de uma fórmula leiga, rudimentar, mas provavelmente correta, que se classificássemos o coletivo português como sendo uma individualidade sob avaliação educativa, a nota que lhe seria atribuída (numa escala de 0 a 20) por associação ao seu nível educativo seria de 8.4: com o Canadá (no topo) com 20 valores, com o México (no fundo) com 6 e com 9 países (25%) com avaliação negativa (1 desses 9 sendo Portugal) ‒ sendo a avaliação média da OCDE de 12.7 (positiva). Numa análise levada a cabo entre adultos com a idade compreendida entre os 25 e os 64 anos de idade, de modo a determinar a percentagem (de 0 a 100%) de cidadãos de um determinado país com algum tipo de formação superior (ou equiparada).

 

2

 

Mas deixando o estudo (da OCDE) e as previsões estatísticas (como todos sabem fáceis de manipular), atirando para aqui a questão que já atravessa (de uma forma crescente) a comunidade académica (no topo formatando-se na universitária), dividindo-se (na dúvida) entre a missão de Educação (preservar a cultura e a memória e a partir daí fortalecer/desenvolver a comunidade) e o objetivo específico de Formação: num processo a decorrer (provavelmente irreversível) de subvalorização do Sujeito (e das suas Idiossincrasias Morais e Científicas) e da sua substituição progressiva ‒ pelo Objeto (sobrevalorizando a componente económica) ‒ apoiada pela Automação e pela Inteligência Artificial. Com as Universidades a verem-se perante a opção (inevitável) de Criarem (movimentando-se entre sujeitos/e ideias e assim evoluindo) ou de apenas Replicarem (utilizando um molde desgastado, apontando para o fim do modelo). Criando Cientistas (trabalhando e servindo as pessoas) ou então Contabilistas (empregados e servindo as empresas).

 

(imagem: The Audiopedia/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:26

Hipocrisia e Representação

Sexta-feira, 10.06.16

E Sem a presença do Guionista

 

A crise de crédito de alto risco (subprime crisis), que começou no setor de compra e venda de títulos hipotecários de imóveis residenciais nos EUA, acabou se transformando numa grave crise financeira de grande proporção para toda economia norte-americana. Ocorre que, devido os laços da economia norte-americana com o resto do mundo, a escalada da crise financeira ganhou uma dimensão mundial contaminando os países desenvolvidos e em desenvolvimento.” (David Terreira Carvalho – www.ppge.ufrgs.br)

 

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Erdogan e Assad

Para o Povo as duas faces da mesma Moeda

(à chegada ao aeroporto de Damascos em 17 Jan 2011)

 

No início do ano de 2011 o presidente da Síria BASHAR AL-ASSAD recebia no aeroporto da capital do seu país Damascos o então Primeiro-Ministro da Turquia RECEPT TAYYIP ERDOGAN. Num clima de aparente solidariedade e compreensão entre vizinhos e amigos.

 

Nessa altura já com a Síria em grande convulsão política interna (pelo menos desde 2009) e com a chegada das célebres Primaveras Árabes (em 2010), com o cenário socioeconómico degradando-se cada vez mais rapidamente e sem sinais visíveis de recuperação.

 

Uma onda revolucionária que atravessou toda a zona do Médio Oriente desde finais de 2010 e que se nalguns países deu apenas origem a manifestações, protestos e quedas de governo (na maioria temporários, regressando a vida quotidiana ao que já era antes), noutros lançou países no caos, na guerra civil e mesmo em cenários de genocídio.

 

Como são casos de destaque o regresso do regime militar e ditatorial instalado de novo no Egipto (através de um golpe militar derrubando o poder político eleito em eleições livres) e as Guerras Civis na Líbia, na Síria e no Iémen (provocando milhares de mortos e feridos, com outros milhares em fuga desesperada pela vida e sobretudo com muitas das suas infraestruturas básicas completamente destruídas).

 

Nesse ano de 2011 e provavelmente com a estratégia já completamente definida e em ampla concretização no terreno (com as ambições norte-americanas para a região já bem presentes em todas as ações de apoio ou rejeição local), com os dois políticos sírio e turco a manterem ainda as aparências de um bom relacionamento, apesar do problema dos CURDOS (inimigos de ERDOGAN) e da guerra interna na Síria (contra o regime de ASSAD).

 

O que só vem demonstrar (ainda mais uma vez) – aos que fazem da incredibilidade sobre factos reais e quotidianos uma forma de sobreviver não querendo saber – que o poder corrompe sempre, com sucesso e seja em que contexto for, quando o dinheiro e os interesses em comum são muito maiores que os valores que certos homens (sem memória, sem cultura, mas certificados) transportam.

 

Pelo que é sempre bom para aqueles que por qualquer motivo perderam a memória e/ou foram vítimas de lacunas culturais, que alguns atrasados mentais sem saberem o que fazerem e ainda com tempo para perderem (ou não fosse verdade que “tempo é dinheiro), se dediquem a recordar o passado para melhor se construir o futuro.

 

As pessoas só se têm de convencer que se ainda querem ter alguma esperança no futuro – respeitando a luta dos seus ascendentes e as aspirações dos seus descendentes – a única coisa que terão de fazer será pensar, dialogar e acordar (escolher) e em consenso com os seus valores e os da Natureza que os recebe e protege, querer viver e partilhar mas sem a presença de instrumentos de guerra, de doença e de morte.

 

Aproveitando Homens & Ideias incompreensivelmente perdidos no Tempo, mas felizmente não perdidos no Espaço Livre do Homem.

 

I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal.”

(Martin Luther King, Jr.)

 

[discurso de 28.08.1963 – realizado no Lincoln Memorial em Washington, D.C.]

 

(imagem: al-monitor.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:04