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Controlo Mental

Segunda-feira, 17.06.19

“Westerners spend four plus hours a day, the equivalent of two months a year, or nine years in a lifetime, being hypnotized by a television screen without being conscious of the effects this activity has on them. They have nearly stopped interacting with friends, neighbors, community, and even family. Their free time is spent in imaginary relationships with fictitious characters on the screen.” (barbershopbobby.com)

 

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1

 

Para todos aqueles que ainda não se convenceram não passarmos de “Seres Vivos previamente Condicionados − desde que este Molde que a todos nos deu origem foi num Cenário disponibilizado (num certo Tempo e num determinado Espaço) aplicado e implementado – sem grande capacidade de iniciativa e de inovação (mentalmente estáticos) e por acomodação (física) adaptando-nos facilmente às piores condições (desde que mínimas) de sobrevivência (mesmo contrariando as indicações básicas, trocando o nomadismo pelo sedentarismo) – segundo o Guião anexo ao nosso Molde (e segundo o Manual de Instruções) na concretização de uma Projeção tendo-nos aparentemente como Protagonistas mas sendo (no entanto) suportada por uma Estrutura Fixa (contrária ao Movimento) e Tendencialmente Fechada (evitando contaminações), não Evolutiva (pela sua Qualidade) apenas Replicativa (pela sua Quantidade) – a certeza cada vez mais intensa e cada dia que passa mais intrusiva de que “já nada controlamos”, a não ser sermos nós próprios controlados (muitas vezes até por “auto delegação e compreensiva negação”) pelos sucessivos acontecimentos mesmo que por nós percecionados e sentidos, podendo atualmente e segundo a disponibilidade dos Média, ser verdadeiros ou simplesmente  FAKE NEWS. Ou não fosse a Imaginação (Invertida e convertida depois de editada, em Manipulação) uma componente fundamental desta Realidade. E pelas tendências (pelos vistos Excecionais) com a patente − da “Máquina de Controlo Mental” − a estar registada nos USA em versão TRUMP ou então HILLARY.

 

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2

 

“Physiological effects have been observed in a human subject in response to stimulation of the skin with weak electromagnetic fields that are pulsed with certain frequencies near ½ Hz or 2.4 Hz, such as to excite a sensory resonance. Many computer monitors and TV tubes, when displaying pulsed images, emit pulsed electromagnetic fields of sufficient amplitudes to cause such excitation. It is therefore possible to manipulate the nervous system of a subject by pulsing images displayed on a nearby computer monitor or TV set. For the latter, the image pulsing may be imbedded in the program material, or it may be overlaid by modulating a video stream, either as an RF signal or as a video signal. The image displayed on a computer monitor may be pulsed effectively by a simple computer program. For certain monitors, pulsed electromagnetic fields capable of exciting sensory resonances in nearby subjects may be generated even as the displayed images are pulsed with subliminal intensity.” (Nervous system manipulation by electromagnetic fields from monitors/2001/google.com)

 

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3

 

No que diz respeito à célebre patente norte-americana identificada como “US patent 6506148 B2” da autoria de [Loos; Hendricus G. (Laguna Beach, CA)] datada (em ficheiro) de 01.06.2001 já lá vão 18 anos, provavelmente já em plena aplicação, mas sem acompanhamento ou divulgação considerada relevante e como tal passível de ser noticiada– com a mesma (patente) na respetiva altura e no seu próprio contexto (início do séc. XXI) a “nem sequer poder ser considerada” como algo tendo como tronco comum (de investigação e de experimentação) factos de alguma forma ligados não tanto à Realidade, mas à “Antecipação Científica(ou seja à “Inovação na Experimentação”, vista não como a procura a partir do Molde original da Perfeição − como se este [molde] não fosse a sequência de um Outro − mas como a concretização de uma Utopia, antes de o ser, considerada de “praticabilidade” Impossível unicamente por não totalmente controlável), ou não fosse o tema do “Controlo da Mente” algo de tão Antigo e Recorrente (oriunda de um passado remoto e certamente que aplicado por associação) como o das nossas próprias Origens e a dos nossos Criadores. Como se vê sendo o Homem sempre colocado entre os 2 ponteiros (horas/minutos) de um Relógio (analógico), mais tarde ou mais cedo com os mesmos (ponteiros ou lâminas) no seu movimento de rotação em torno do seu Eixo Virtual aplicando-se ao Espaço (para nós Real) e no cumprimento do processo (faseadamente) decepando-nos: se anteriormente cortando cabeças, agora e sem sobressaltos mantendo-as no lugar.

 

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4

 

E já no século passado com as diferentes fases da Revolução Industrial a serem introduzidas rápida e sequencialmente (talvez como nunca visto nos últimos milénios) produzindo efeitos práticos e de usufruto imediato (até pela introdução das linhas automáticas de montagem), com o sucesso instantâneo e como que exponencial das Sociedades (desenhando-se nas nossas prodigiosas Projeções Futuras) acompanhando o crescimento de Investimentos então disponibilizados, a reacender o conflito (que será sempre eterno, tal como o conflito Ricos/Pobres) entre Investidores (os Milionários) e Intermediários (os Políticos) − dois Poderes no presente travando um conflito  de grandes proporções (mesmo ideológicas e extremistas e em ambos os lados REP ou DEM) no interior dos próprios EUA − e aí introduzindo um Novo Poder num braço paralelo (e financiados pelos mesmos interessados, com o mesmo objetivo) ao poderoso Ramo Militar (e seu Complexo Industrial associado) o ramo da Comunicação Social (o erradamente chamado 3º Poder, não o sendo por dependente dos outros dois) utilizando amplamente todos os seus recursos (só ao alcance deles) desde os mais tradicionais (como a imprensa escrita e a rádio), passando pela TV (a Caixa que Mudou o Mundo), até todas as estradas e autoestradas da Informação hoje das mais diversas formas utilizadas: como será o caso da Rede da WEB, hoje entrando (a nosso convite) não só (sob a forma de eletromagnetismo) em nossa casa, mas de lá levando e lá deixando algo (física e espiritualmente) − obrigatoriamente e como não poderia deixar de ser em qualquer troca comercial, agora que o Homem foi despromovido de Sujeito a Subobjecto. Manipulando-nos sem recorrer a violência física visível, mas segundo uma estratégia extremamente eficaz de adição irreversível (uma dependência introduzida subliminarmente e com um método penetrante, intrusivo e tornando-nos hospedeiro parasitário): como se fosse uma Droga.

 

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5

 

Com os Media tentando extrair o que de pior há no Homem (de modo a assim se apossarem de “todas as armas”) a utilizarem todos os tipos de estratagemas para nos manipularem, nos condicionarem nas nossas atitudes e comportamentos (muitas vezes nem sequer nos dando uma alternativa mesmo que aparente), banalizando a violência (a doença e a morte), corresponsabilizando-nos pela nossa indiferença (sentindo-nos culpados), fazendo-nos passar ou convencer da nossa infeliz estupidez (aceitando tudo sem qualquer tipo de reação ou resposta), no fundo distraindo-nos ainda um pouco mais (“ainda enevoados propondo-nos mais um chuto”) e até nos convencendo de uma nova e declarada “novidade (apesar de tão velha como nós) denominada FAKE NEWS: como se estivéssemos já a caminho de uma inevitável Overdose. Falando-se do Alvo direto os mais de 7,5 biliões de pessoas − um número já declarado oficialmente excessivo para as capacidades logísticas do nosso planeta – sendo constantemente esmagado pelo crime e pela violência em série (e numa catadupa infindável de séries), pela publicidade a produtos enganadora, pelos falsos “Espetáculos de Realidade (Reality Shows), pelos programas de manipulação política e até desportiva (infestados de fazedores-de-opinião só sabendo gritar e ameaçar) e mesmo assim colocado (os quase 8 biliões) perante tal desprezo dos representantes do Poder para com a Humanidade (que dizem terem sido superiormente nomeados para nos defender) continuando estes a aceitar o mesmo caminho como se fosse esse o seu Destino: hoje sendo biliões amanhã uns poucos milhões.

 

“Schooling plays a big role in programming the population, but the most potent and prevalent educational tools are the mass media. These are devised to reach a large audience via the broadcasting of information through natural means (spoken or written language, posters) or technological ones (radio, television, cinema, the Internet). With time, the elite has come to control all the important mass media outlets and are now able to dictate their contents. The trick is easy. All the elite need to do is repeat the same simplistic lies in all the media and the population will believe them without a doubt. This is how lies acquire an irresistible aura of credibility.” (barbershopbobby.com)

 

(imagens: (1) theantimedia.com – (2/3/4) disclose.tv – (5) hellogregory.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:31

Teoria da Confusão

Segunda-feira, 07.01.13

Ficheiros Secretos – Albufeira

 

Fátima – O Milagre do Sol: o maior avistamento de alienígenas, registado no século XX

 

Algarve – O Povo em Alerta

 

Intrusos – A Sonda tripulada por PKD1928

 

Alienígenas Anónimos – Interferências e Comunicações:

A Queda (a chegada), A Estadia (o contato) e O Regresso (a partida)

 

Paralelos – A evolução do planeta Terra e a supervisão contínua por entidades exteriores

 

O grupo de marginais seguia organizado e em fila indiana, subindo tranquilamente em direção ao cume da serra de Monchique. O tempo estava húmido, a noite já caíra há muito tempo e nas encostas da serra algarvia, o vento frio entranhava-se pela roupa e gelava o corpo até aos ossos, manietando os movimentos dos homens na sua longa e dura caminhada até à Foia. Lá em cima os radares continuavam a funcionar e na estação de telecomunicações a atividade era cada vez mais intensa. O céu estava limpo e pejado de estrelas, a vista da serra para o litoral era fantástica e transparente, com todas as luzinhas das urbes costeiras serpenteando pela planície e com as ondas do mar refletindo os estonteantes raios da Lua Cheia. Já perto da Foia o grupo de marginais introduziu-se num refúgio secreto situado perto do principal trilho de acesso à estação de radares, estrategicamente situado nas proximidades do edifício principal e encoberto por um aglomerado de pedras tão características da região. O objetivo era vigiar o movimento no heliporto e nas suas redondezas e verificar se ocorria algo de estranho e fora de contexto. O grupo era constituído por um conjunto de dissidentes que se tinham demarcado dos movimentos independentes de oposição algarvia pró-alienígena, após a ocorrência inesperada da primeira anomalia – com o código PKD1928 – que pôs em causa nesse momento algumas das afirmações feitas pela organização dos Alienígenas Anónimos (AA). A probabilidade de que algo acontecesse era muito alta e convinha estarem todos muito bem preparados para as eventualidades que pudessem surgir, de modo a reagirem imediatamente e demonstrarem claramente a sua força e poder.

 

O Veículo detetara uma anomalia estranha numa determinada zona do espaço projetada para a sua passagem, com os programas de voo e orientação a fazerem soar sinais de alarme, para pontos de referência anteriormente cartografados e agora apresentando disfunções incompatíveis com o local. O seu tripulante percorria a nossa galáxia oriundo inicialmente de um mundo paralelo e seguindo sequencialmente um trajeto predefinido que o iria fazer passar pela galáxia de Andrómeda, rumando de seguida na nossa direção e redefinindo posteriormente a sua rota após contornar o Sol.

 

C01: Problemas.

R01: Reportar condições.

 

C02: Queda eminente.

R02: Coordenadas.

                     

C03: Latitude = + 37,24°; longitude = - 8,04°; altitude = + 253m.

R03: Recebido.

 

C04: Zona Portugal-Faro-Salir.

R04: A verificar.

 

C05: Simulador de ondas e acesso a portal recusados. Avaria no sistema integrado de transporte.

R05: Aterrar e aguardar. Verificação de sistemas em curso. Portal ativo.

 

C06: OK.

R06: Em estado de espera. Comunicar logo que possível. Mantemos rastreio.

 

C07: Processo concluído. Nave danificada e inativa. Tripulantes ilesos.

R07: Aguardar indicações superiores.

 

C08: Zona de queda sem contatos. Nave irrecuperável. Em exploração.

R08: Colocar detetor GPS ativo. Manter contato. Comunicar se necessário.

 

C09: Povoação próxima. Pouca atividade visível. Aguardo instruções.

R09: Registos encontrados – Salir – área de 185Km² – 2800 habitantes.

 

C10: Em progressão no terreno. Estrutura artificial nas proximidades.

R10: Assegurar segurança e confidencialidade.

 

O Universo onde vivemos pode não passar de uma simulação efetuada num computador

 

A sua curiosidade levou-o a introduzir no seu simulador de realidades – associado ao computador principal e controlando-o por comando do seu utilizador – todos os dados registados na sua observação, podendo assim analisar por comparação dados anteriores recolhidos com dados recentes verificados e a partir daí descobrir certas anomalias que pudessem provocar acontecimentos não previsíveis, em simulações com dados de base não alterados.

 

C11: Utilizando portátil de comunicação. Novo código e endereço. Deteção exterior nula.

R11: Novas indicações de procedimento. Aguardar. Em processamento.

 

C12: Qual a possibilidade de recuperação. Sistemas alternativos de retorno acessíveis?

R12: Recuperação não autorizada. Aguardar.

 

C13: Nas proximidades da estrutura. Paragem.

R13: Novos procedimentos – prioridade para contato com organização local. Envio em anexo de coordenadas codificadas. Consultar simbologia secreta de tradução.

  

C14: A traduzir.

R14: Canal sempre aberto. Comunicar outras situações relevantes.

  

C15: Mensagem recebida. Início de procedimento autorizado.

R15: Comunicar evolução.

  

C16: Estabelecido contato. Organização reconhecida. Alienígenas Anónimos.

R16: OK. Mudança de canal exclusivo de comunicação. Opção por rede protegida RTA.

  

C17: Base subterrânea alcançada. Em segurança. Reunião imediata com apoiantes locais.

R17: Correto. Pedir informações e notificar os locais de novas atualizações – evolução, recentes ações e avaliação intermédia.

  

C18: Condições climatéricas instáveis na região. Provável causa – elevada influência eletromagnética e degenerativa exercida diretamente sobre a atmosfera e o solo local, provocada pela deterioração dos sistemas e isolamentos complementares da nave.

R18: Justificação por análise de consequências provocadas.

  

C19: Evento incomum para esta região – violento tornado com danos materiais e registo de feridos. Zona Carvoeiro-Lagoa-Silves.

R19: Evento registado e em análise.

  

C20: Em modo de espera.

R20: Canal ativo. Nova transmissão a realizar brevemente. Prevenção e repouso.

 

 

Os portais – utilizados como locais de passagem entre mundos distantes no tempo e no espaço

 

A anomalia parecia estar localizada nas proximidades duma pequena estrela pertencente à Via Látea e poderia significar em função dos dados disponibilizados, a abertura de um novo portal de comunicação entre mundos ou então a presença no local de tecnologia ultra avançada utilizada nas deslocações espácio-temporais, o que não deixava de ser estranho dado ser até agora apenas conhecida a existência de vida e de uma civilização ativa – mas ainda no início do seu desenvolvimento tecnológico acelerado – no minúsculo planeta Terra.

 

C21: A comunicar. Saída em exploração e colocação de emissor paralelo de segurança. Seleção de frequências compatíveis.

R21: Aguardar por autorização.

  

C22: Necessário desbloquear portas de comunicações.

R22: Confirmar autorização. Indicar código de missão/posto.

  

C23: Dados digitalizados e reenviados.

R23: Ordem para saída deferida. Manter contato seguindo normas e cenários recorrentes.

  

C24: Saída a pé. Um colaborador local. Instrumentos de precisão e localização a funcionar. Tempo instável.

R24: Registado.

 

C25: Movimento detetado. Colaborador a verificar.

R25: Necessidade de manter presença indetetável. Aguardo.

 

C26: Movimento clarificado. Deslocação de animais em grupo. Tudo OK.

R26: Necessidade de verificar espaço periférico. Possibilidade de intrusão.

 

C27: Explicação. Intruso interno ou externo?

R27: Intruso à Confederação. Ação de rotina necessária. Verificar existência de portais.

 

C28: Indicar origem de intruso – mundo paralelo ou sequencial.

R28: Registo de atividade recente com acesso detetado em pórtico de universo paralelo.

 

C29: Objetivo do intruso. Esclarecimento de implicações na missão.

R29: Sem alteração. Situação em análise. Ordem para colocação preventiva de detetores eletromagnéticos. Utilização de distorção de sinal.  

 

C30: OK. Sequência em marcha. Reinício da exploração.

R30: Cálculo do ponto de colocação de emissor paralelo de segurança. A recolher dados do espectrómetro de ressonância paramagnética eletrónica para envio de coordenadas GPS.

 

Buracos de minhoca: estrutura semelhante a um túnel, permitindo a realização de viagens a milhões de anos-luz, em poucos segundos

 

Rumando ao local o seu tripulante teve o cuidado de antes de se colocar em órbita e iniciar a descida através da atmosfera deste planeta – e apenas como último recurso para situações extremas de emergência que pudessem por em causa a sua integridade dado o completo secretismo que pretendia manter nesta sua missão privada e não declarada – colocar em funcionamento uma sonda portátil de apoio e sinalização. E foi esse o primeiro instante em que o detetor sinalizou e confirmou a presença no planeta Terra de seres a ele exterior, dando origem inadvertidamente a um eco recebido em terra pelos alienígenas aí colocados e que de início criaram interferências nas suas comunicações, pondo imediatamente em alerta todo o seu sistema de radares e comunicações e as organizações humanas a eles associadas.

 

C31: Erro. (Mensagem automática: verificação de “buraco de minhoca” e reforço de segurança).

R31: Suspensão. Aguardar instruções.

 

C32: Tempo restante para retoma de missão. Comunicar.

R32: Canal alternativo ativo e seguro. Desaceleração numa das extremidades do buraco. Em investigação. Relação com intrusão em análise. Espera e reinício de programa.

 

C33: OK. Terminal reiniciado. Prossecução. Reforço de sistemas gerais de apoio.

R33: Codificação. Comunicar coordenadas de destino atualizadas. Longitude = +37,24; latitude = – 8,05; altitude: +200m.

 

C34: Visualização e confirmação de local. Implantação de emissor paralelo de proteção. Executado.

R34: Confirmadas múltiplas direções e portas de comunicação. Circuitos ativos.

 

C35: OK. Continuação descrição de viagem e pesquisa.

R35: De acordo.

 

C36: Regresso. Zona abandonada. Pequenas estruturas habitacionais. Grupos de animais. Pequena alteração na camada superior atmosfera. Sudoeste. A analisar.

R36: A verificar dados.

 

C37: Possibilidade de alteração atmosférica provocada por choques de transporte paralelo ou sequencial? Confirma?

R37: Em estudo urgente. Possível intruso nave PKD1928. Flutuação dimensional. Verificar estabilização.

 

C38: Objetivo provável da nave PKD1928?

R38: Possibilidade de criação de mundos alternativos replicados. Perigo: iludir a realidade e possibilitar acesso a mundos inexistentes mesmo que sentidos/percecionados.

 

C39: Origem dessas ideias. Utopia? Esquizofrenia?

R39: Grupo de seres associado a uma mente racional transcendental originários de Valis. Contactados, partilhados e complementados como um todo. Através da manifestação de um Deus que eles próprios julgam ser e pertencer. Sejam locais, objetos ou sujeitos deste Universo.

 

C40: Verificação da normalização. Espaço temporal atmosférica. Sem indícios adicionais de transporte. Chegada e missão concluída.

R40: Ficar a aguardar instruções. Objetivo bem-sucedido. Manter alerta. Em análise nave PKD1928. Possibilidade de implicações com acontecimentos terrestres anteriores.

 

 

Algo vindo do exterior – talvez a última hipótese de salvação de um povo abandonado à sua sorte, condenado a emigrar e convidado a desaparecer

 

A visita foi rápida não só pelo desconhecimento da situação e evolução pormenorizada nesta zona do espaço, como pelo perigo que daí poderia resultar, dada a presença de outros alienígenas dos quais não conhecia as intenções e até pela confusão pelo qual passava essa região específica – do sul de Portugal – atravessada há poucas horas por uma violenta tempestade, com precipitação, ventos fortíssimos e grande nível de destruição. O que até poderia ter sido provocada pela entrada violenta de um corpo vindo do exterior, que poderia ter contribuído inadvertidamente para esta brusca – e momentânea – alteração meteorológica.

 

C41: Abandono da base. Apoio da rede.

R41: Dirigir sinal para radares da Foia.                                  

 

C42: Em marcha para objetivo. Passagem por complexo das Baiãns. Verificação.

R42: Urgente. Prioridade para ensaio de deteção de descontinuidades. Incidente anterior em investigação contínua.

 

C43: A escurecer. Manutenção de transporte. Veículo dissimulado.

R43: Tempo de chegada fixo. Necessidade de manter procedimentos.

 

C44: Chegada ao complexo. Contacto estabelecido. Aguardando instruções complementares.

R44: Início imediato de operação de recolha. Encontro programado: Monchique. Coordenadas. Latitude = +37,32 longitude = – 08,55 altitude = +900m.

 

C45: Recebido. Em execução. Confirmação de coordenadas. Informação adicional para análise de risco de procedimentos de viagem. Outros fatores.

R45: Prioridade – recolha e investigação.

 

C46: Detalhes suplementares necessários.

R46: Necessidade de concentração de esforços locais e verificação de incidentes exteriores, que possam afetar instalação, fixação e suporte a zonas aliadas. Crise local com possibilidade de revolta e de surgimento de milícias incontroladas. Análise em curso do caso intruso/PKD1928 e consequências de possível contacto.

 

C47: Coluna em marcha. Boa visibilidade do local de recolha Monchique-Foia. Preocupação com notícia de contactos com outra fonte estrangeira. Em alerta amarelo.

R47: Iniciados ensaios para procedimentos de recolha. Aparelho pronto para teletransporte e coordenadas fixadas. Opção sequencial e paralela em análise. Necessidade de informações sobre cronógrafo local e possibilidades técnicas de calibragem. Buraco de minhoca ativo.

 

C48: Entendido. Algumas interferências de comunicação. Manutenção do programa estabelecido. Suspensão por segurança de contactos.

R48: OK. Em espera. Preparativos concluídos. Recolha imediata.

 

C49: Início de procedimentos de segurança.

R49: Dado conhecimento à Rede de Telecomunicações Aéreo-Espaciais (RTA) e aos Alienígenas Anónimos (AA). Autorização de transporte confirmada. Proteção assegurada a instalações. Radares da Foia em execução. Simulação confirmada com êxito.

 

C50: Máquina de transporte espácio-temporal e cronógrafo já acessíveis. Todo o software e hardware funcionando corretamente. Fim de comunicações.

R50: OK. A aguardar. Portas de envio e recolha ativas e abertas. Normas de segurança em execução.

 

 

Intruso PKD1928: “Eu vi coisas em que ninguém acreditaria”

 

A passagem da sonda comandada pelo tripulante com o código PKD1928 decorreu por um período muito curto de tempo, apenas o necessário para a recolha de uma mão cheia de dados sobre o local e para a confirmação da presença de alienígenas neste planeta utilizando a sua tecnologia mais avançada, o que poderia ser perigoso para o equilíbrio e neutralidade da zona. Mas como não era esse o seu objetivo de viagem e de pesquisa, PKD1928 decidiu continuar a sua missão como programado, deixando para trás – para registo e envio de informação – a sonda portátil num local de visibilidade nula. O problema poderia surgir posteriormente com a possível investigação destes alienígenas à sua passagem, facto que de certeza os incomodara e que jamais pensariam em largar.

 

As gentes do barrocal algarvio estavam a ser asfixiadas pelo abandono total a que os seus governantes os estavam a votar. A fome e a miséria começavam a grassar por todos os lados e até da zona do litoral mais gente vinha fugindo para o interior, procurando ajuda e alguma forma de subsistência, que os mantivesse vivos durante mais algum tempo. A quem recorrer numa sociedade em desagregação acelerada, em que os responsáveis se vão cada vez mais alheando dos problemas do mundo, numa estratégia deliberada de esquecimento e de desvalorização de valores ancestrais? Com este contexto de demência opressiva e de brutal regressão social, o grupo de marginais não teve necessidade de se fazer conhecer: eram as gentes que apareciam nos caminhos que serpenteavam pela serra e pelas planícies adjacentes do barrocal, organizando-se voluntariamente e contatando outros revoltados aderentes da causa do direito à vida e ao usufruto de momentos de felicidade. Com estrangeiros ou nacionais vindos deste mundo ou de outros mundos, a terra de onde viéramos jamais nos poderia ser retirada. E era com este pano de fundo que esta brigada de marginais se tinha encaminhado para o ponto mais alto do Algarve, procurando descobrir na partilha deste espaço, opções alternativas mesmo que sobrepostas, ao mundo onde viviam.

 

A possibilidade da existência de mundos paralelos só nos aumenta o desejo de neles vivermos antecipadamente e de nos transcendermos, ultrapassando assim os limites autorizados à nossa mente

 

(imagens – Google)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:29