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O Último Retrato de Mercúrio

Domingo, 03.10.21

O retrato mais recente do planeta MERCÚRIO ─ hoje (dia 3 de outubro) a quase 101,3 milhões de Km de distância da Terra ─ obtido no passado dia 1 de outubro de 2021 pela missão conjunta (Europa/ESA e Japão/JAXA) BEPICOLOMBO e registada pelas suas sondas a cerca de 2.418Km do planeta (tendo passado minutos antes, a apenas 200Km de distância). Fixada a sua entrada definitiva em órbita de Mercúrio para 2025, depois de outras aproximações (no total seis) ao planeta.

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Mercúrio

(a 1 de outubro de 2021)

Sem Atmosfera nem Vida visível

 

Sendo no seu Sistema Planetário ─ o SISTEMA SOLAR (integrando 8 planetas principais) ─ o planeta localizado mais próximo da sua estrela de referência (o SOL) ─ entre cerca de 46 e de 70 milhões de Km ─ e o mais pequeno de todos eles, com um diâmetro (equatorial) de cerca de 4.880Km (1,4X maior que o da LUA) e demorando cerca de 88 dias para dar uma volta completa ao SOL. Com uma aparência muito similar à da LUA (com crateras e planícies) ─ Hemisfério Norte de MERCÚRIO ─ e numa missão orçamentada em 750 milhões $.

(imagem: ESA/BepiColombo/MTM/space.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:18

As Aparências Iludem

Quinta-feira, 29.07.21

“Uma CME podendo atingir Mercúrio (“passando-o” um pouco mais, no “micro-ondas” solar), atingindo a Terra sendo algo diferente (nas consequências), não só pela distância (sendo a Terra/Sol, o triplo da Mercúrio/Sol), como pelo nosso planeta estar duplamente protegido: pelo campo magnético terrestre e pela camada atmosférica envolvendo-nos.”

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Ejeção da CME com Mercúrio à direita

 

Viajando atualmente a uma distância de aproximadamente 46,7 milhões de Km do SOL, uma imagem da passada segunda-feira (27 de julho de 2021) do planeta MERCÚRIO (o planeta circulando mais perto do Sol), aparentemente sendo atingido por uma CME:

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A meio da viagem da CME para Mercúrio

 

E se os raios solares demoram (hoje, a esta distância) cerca de 2,6 minutos a chegar a Mercúrio, já o material (ejetado da superfície do Sol) transportado pelo vento solar e viajando (por esta altura, podendo variar) a uma velocidade de menos de 330Km/s levando pouco mais de 1,6 dias ─ a CME arrancando pouco depois das 22:00, chegando a Mercúrio lá pelas 04:00 (seis horas depois).

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Chegada aparente da CME a Mercúrio

 

Na realidade com esta CME a não atingir o planeta Mercúrio, passando-lhe ao lado, entre este planeta e o planeta Terra: não existindo Vida conhecida em Mercúrio, atingindo-nos (a CME) sendo algo diferente (existindo VIDA), provocando no mínimo auroras e até perturbações/interrupções nas ondas de rádio, num extremo podendo chegar à “grelha-elétrica”.

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Aurora Azul-Púrpura Alberta/Canadá 55°N

 

Talvez na sequência desta CME (aparentemente atingindo Mercúrio, mas na realidade passando entre dois planetas, este último e a Terra), com a mesma a provocar o aparecimento na atmosfera terrestre a altitudes e latitudes elevadas ─ e com o nosso planeta no seu movimento de translação (em volta do Sol) a atravessar possivelmente os seus jatos de “vento solar” ─ fenómenos de luz brilhante, colorida e em movimento, como as “auroras”.

(imagens: soho.nascom.nasa.gov ─ Joel Weatherly/spaceweathergallery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:27

Deixando Um Rasto Atrás de Si

Segunda-feira, 17.05.21

[Como tudo e todos, seguindo o seu trilho.]

Num retrato de Mercúrio registado durante três dias e segundo o seu autor não utilizando filtros (impossibilitando um destaque personalizado de certos pormenores), a prova apesar de aqui ser pouco visível da existência de cauda (não sendo propriamente um cometa) no planeta Mercúrio (alinhada com a sua estrela de referência, o Sol).

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Mercúrio

Todos os corpos do sistema podendo ter

uma origem cometária

 

Segundo o autor dos registos fotográficos (de 10/11/12 de maio e aqui apresentados) com a cauda do planeta (mais próximo do Sol, a apenas 58.000.000Km de distância média, entre 1/3 e 1/2 da distância Terra/Sol) a ser composta em grande parte por sódio ─ sendo exposto aos raios do Sol tomando uma coloração amarela ─ nem sequer se necessitando de um filtro próprio (para esse elemento, o sódio) para se notar a sua presença (aqui notando-se pela emissão/ejeção de raios/materiais amarelados).

(sobre notícia: spaceweather.com ─ imagem: Paul Robinson/EUA/11 maio 2021)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:28

Sol, Chamas, CME, Terra & Planetas

Quinta-feira, 22.04.21

Uma erupção solar ocorrida ao fim do dia da passada segunda-feira (dia 19 de abril) na mancha solar AR2816 ─ emitindo um “flash” intenso de raios-ultravioleta ─ deu origem ao aparecimento de uma chama solar da classe M1 (de média intensidade).

 

Segundo o site [spaceweather.com] uma das mais fortes/intensas deste início do 25º Ciclo Solar, “carregada” de raios X e de raios-ultravioleta e atingindo a atmosfera terrestre, ionizando-a e provocando “apagões” ─ nas emissões de onda-curta efetuadas sobre o Oceano Pacífico (afetando por exemplo a Austrália e a costa oeste da América do Norte).

 

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17.04 e 18.04

 

E com o Sol conjuntamente com a emissão de raios X e de raios-ultravioletas também sendo uma fonte importante (e intensa) de ondas de rádio, com as mesmas podendo igualmente ter penetrado a nossa atmosfera e interferido com as emissões radiofónicas terrestres ─ provocando aqueles sons terríveis (nas colunas/auscultadores) a que nós chamamos de “estática” e podendo mesmo suprimir as transmissões.

 

Erupção solar (originada na explosão registada na coroa solar) dando origem (havendo a chama) a uma CME (ejeção de material da superfície do Sol) ─ viajando mais lentamente, chegando mais tarde ─ lançada para o Espaço e segundo a NOAA não atingindo a Terra: pelo que quanto a Auroras (a latitudes mais baixas) sendo mais difícil de as ver.

 

Olhando agora para as imagens aqui colocadas e fornecidas pelo observatório Solar e Heliosférico SOHO (um satélite espacial da NASA/ESA, com a missão de observar o Sol), poderemos descortinar como é obvio e ao centro o Sol (tapado por um disco opaco) e circulando em seu redor (cumprindo o seu movimento de translação em torno do Sol),

 

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20.04

 

Os dois planetas mais próximos da nossa estrela, o mais brilhante surgindo à esquerda sendo Vénus e o mais pequeno (menos de metade do diâmetro de Vénus e estando mais próximo do Sol, relativamente a Vénus cerca de metade da distância) sendo Mercúrio:

 

E se Vénus se encontra afastado mais uns 50 milhões de Km relativamente ao Sol, já Mercúrio sendo o planeta do sistema mais perto da estrela de referência, sendo o primeiro a “levar com as suas fúrias” pior se lhe forem dirigidas.

 

Das primeiras horas do dia 16 (de abril) até ao meio do dia 20, com Mercúrio na sua passagem a deparar-se (dirigidas ou não) com mais do que uma CME, uma delas à saída e (“azar”) podendo-lhe ser dirigida ─ caso estivéssemos por perto, desprotegidos e para iniciar, ficando logo esterilizados.

 

(consulta: spaceweather.com ─ imagens: sohowww.nascom.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:23

São Martinho e Trânsito de Mercúrio

Segunda-feira, 11.11.19

[Sinal verde para observar, pelo menos para 40% (dos terrestres). Em Portugal – até pela meteorologia – dificilmente.]

 

Hoje dia de São Martinho com Mercúrio a passar (em trânsito)

entre o Sol e a Terra: logo, Castanhas & Vinho (iguais), só lá para 2032.

 

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Com Edmund Halley (astrónomo e matemático)

Aproveitando os trânsitos de Mercúrio (de 1761 e de 1769)

Para determinar a distância absoluta ao Sol

 

Considerado um Evento Astronómico não pelos seus efeitos e consequências (para ambos ou colaterais) mas pela sua trajetória particular − a sua raridade estando associada à sua visibilidade, durante o seu trânsito e a partir da Terra − dar-se-á hoje segunda-feira dia 11 de novembro de 2019 Dia de São Martinho − “No dia de São Martinho, comem-se castanhas e prova-se o vinho – e a partir das 12:35 (hora de Portugal), a passagem na concretização da sua trajetória em volta do Sol (movimento de translação concretizado em cerca de 88 dias) do planeta Mercúrio – o mais pequeno e mais próximo (do Sol) planeta do Sistema Solar, de momento a pouco mais de 47 milhões de Km do Sol (numa distância variando entre um mínimo de pouco mais de 46 a quase 70 milhões de Km) – “entrepondo-se entre a estrela e o nosso planeta” e no seu trânsito sendo visível “atravessando de um lado ao outro o Sol”:

 

Pelo seu tamanho (diâmetro da Terra = 2,6X diâmetro de Mercúrio e diâmetro do Sol = 285X diâmetro de Mercúrio) e distância à Terra (no presente ultrapassando os 100 milhões de Km, estando o Sol a 150 milhões de Km), ao ser observado não passando de um pequeno ponto preto atravessando-se à nossa frente e tendo o Sol como pano de fundo e só sendo possível de observar (dado para se efetuar tal observação tendo-se de olhar diretamente para o Sol, sem proteção para tal, danificando parcial ou totalmente o nosso órgão da visão) com equipamento apropriado (um telescópio com filtro solar)

 

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Trânsito de Mercúrio de 9 de maio de 2016

Com Mercúrio a passar entre o Sol e a Terra

Num evento ocorrendo 13X/século

 

Mercury’s tiny disk, jet black and perfectly round, covers a tiny fraction of the Sun’s blinding surface — only 1/283 of the Sun’s apparent diameter. So you’ll need the magnification of a telescope (minimum of 50x) with a solar filter to view the transit. Never look at the Sun directly or through a telescope without proper protection. It can lead to serious and permanent vision damage. Always use a safe Sun filter to protect your eyes!” (07.11.2019/NASA)

 

E se a meteorologia o permitir (oferecendo-nos céu limpo, sem nuvens a encobrir o fenómeno). Pelos vistos num acontecimento visual ocorrendo não tão raramente como isso − cerca de 13X/século – depois do último em 2016, surgindo este de 2019 (passados cerca de 3 anos) e só se voltando a repetir-se em 2032 (num interregno maior de perto de 13 anos). Um fenómeno denominado com o “Trânsito de Mercúrio(relativamente ao Sol e à Terra) e podendo ser observado (recorrendo-se a instrumentos óticos auxiliares e apropriados p/observações solares) – “caso a limpidez da atmosfera o permita” − durante quase 5,5 horas (das 12:35 às 18:04 de Lisboa).

 

Não o sendo, só em 2032.

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:11

O Peixe Mercuriano

Terça-feira, 08.03.16

A pouco mais de um mês de distância da comemoração do 1º aniversário do suicídio da sonda norte-americana MESSENGER (ao despenhar-se violentamente sobre a superfície do planeta MERCÚRIO) – em 30 de Abril de 2015 e com pouco mais de onze anos de idade – algumas imagens provenientes deste planeta situado tão perto do SOL (apenas 58 milhões de Km) ainda nos conseguem surpreender e fazer sonhar. Como é o caso do personagem observado na imagem seguinte que facilmente identificarão como uma espécie nossa familiar: um PEIXE como muitos iguais aos existentes no nosso planeta Terra.

 

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Olhamos Mercúrio e vimos o Peixe

 

Um peixe bem integrado e disfarçado na extensa paisagem da região de CARNEGIE RUPES (aqui retratada), num cenário distribuído e aqui assinalado entre zonas de alta (a vermelho) e baixa (a azul) altitude. Que por acaso do destino e com alguma atenção e ampliação sobressaiu, assinalando a sua presença e a vitória da imaginação: levando-nos a ver neste Inferno (com temperaturas superiores a 400⁰C) um peixe (ainda) por grelhar – e até com o azul-do-mar a compor o nosso quadro. Num planeta que sendo o mais próximo do Sol e apesar das altas temperaturas médias atingidas à sua superfície (mais de 160⁰C), ainda dispõe de zonas de sombra (e talvez frescura) podendo atingir temperaturas mínimas mesmo negativas. Talvez refúgios subterrâneos onde ainda possa existir algum tipo de ação e de movimento, como reação pela existência de vida e de inteligência (seja qual for o organismo).

 

(imagem: messenger.jhuapl.edu)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:51

Mercúrio

Quarta-feira, 06.08.14

Mercúrio além de ser o planeta localizado mais perto do Sol também é o mais pequeno: tem um período de translação ligeiramente inferior a três meses terrestres, apresentando temperaturas à sua superfície podendo variar (aproximadamente) entre -200°C/+450°C.

 

Mercúrio – Um Mundo Extremo

(Junho 2014)

 

A imagem anterior foi obtida a partir da sonda Messenger no passado mês de Junho (no seu periélio orbital) na sua passagem sobre o pólo norte do planeta Mercúrio – o planeta do Sistema Solar localizado mais perto da sua (e nossa) estrela de referência, o Sol. Prevê-se que a sonda Messenger (lançada no ano de 2004) se despenhe sobre a superfície de Mercúrio, no fim do primeiro trimestre do próximo ano.

 

(imagem – NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:24

Mercúrio

Quarta-feira, 23.03.11

Messenger orbitando Mercúrio – NASA

 

O nosso mundo tem um princípio e um fim.

E o Universo? Será um reflexo da nossa imagem?

Impossível!

 

Mercúrio – NASA

 

Mercúrio é o planeta do sistema solar mais próximo da sua estrela – o Sol.

O estudo do sistema solar poderá através da análise de cada um dos seus planetas, explicar a evolução da nossa galáxia e indicar-nos um caminho possível para a sobrevivência da nossa espécie; ou pelo menos, para explicá-la em tempo útil!

Mas para quê?

Devemos – isso sim – ver este paradoxo como uma etapa, não como um fim determinado e limitado, da “nossa” história: é que o universo não tem limite, por mais “limitado” que seja!

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:34