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Água e Metano em Marte

Terça-feira, 02.04.19

[Com o metano a poder ter um papel fundamental, no aparecimento de Água em Marte. No caso da Terra e como todos nós sabemos, sendo um indicativo adicional da presença de Vida. Que o digam as vacas, tão famosas pela sua digestão & expulsão − de dejetos (e traques) ricos em Metano.]

 

MarsCraterWalls.jpg

This image

shows large gullies

on both the pole- and equator-facing slopes

of a crater on Mars.

(Image: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona)

 

Passado o Equinócio da Primavera (ocorrido a 20 de Março, pouco antes das 22.00) e lendo o SPACE JOURNAL (room.eu.com) relativo ao início da primeira semana do mês de Abril (Primavera no Hemisfério Norte e com a Mudança da Hora já efetuada, de sábado para domingo em Portugal), duas notícias bastante interessantes (pela presença de metano e pela presença de água) envolvendo o ainda misterioso (terá alguma vez tido vida, água, atmosfera?) planeta Marte (assim como o seu meio ambiente hostil) e podendo contribuir para o tão desejado êxito de futuras missões (de exploração espacial) desde sempre cobiçadas por Governos (EUA, Rússia, China) e agora até por Entidades Privadas (como a norte-americana SPACE X):

 

Falando-se da primeira confirmação da presença de METANO em Marte (com uma sonda confirmando os resultados da outra), efetuada por um grupo de cientistas utilizando dados obtidas pela sonda MARS EXPRESS e aí confirmando (relativamente ao mesmo período de tempo) anteriores dados fornecidos pelo ROVER da sonda CURIOSITY mas nunca completamente confirmadas e como consequência levadas a sério (pela restante comunidade científica) e como se já não bastasse (para alegria de ELON MUSK e do seu ambicioso projeto de Colonizar Marte)  da presença ainda hoje (como já poderá ter ocorrido no passado da História Geológica do planeta com mais de 4,6 biliões de anos) de água na superfície marciana − no seu subsolo.

 

Com novos estudos a afirmarem que o planeta “não será tão seco como se pensava” mas na realidade e nalgumas regiões algo húmido não só nos Polos (congelada) como até no Equador (chegando à superfície através de fendas, existentes nas suas inúmeras crateras). Tal como se pode constatar com “New evidence of a planet-wide groundwater system on Mars”:

 

“Earlier this month, scientists suggested Mars once had an ancient planet-wide system of channels that connected underground lakes with an extensive ocean that covered much of the martian surface. Impressive as this sounds, it might only be half of the story.”

(Kerry Hebden/room.eu.com)

 

MarsExpress.jpg

An artist's impression of the Mars Express spacecraft

which has just helped a team of scientists

make the first independent confirmation of a methane spike

recorded by Curiosity in 2013.

(Image: ESA)

 

Deixando no ar a ideia parcialmente confirmada e situando-se para além de uma mera hipótese teórica (ou não se baseasse em resultados práticos obtidos por aparelhos de medição instalados em duas sondas automáticas colocadas no local − uma em órbita/Mars Express outra à superfície/Curiosity Rover) de que no presente Ainda Existirá Água em Marte manifestando-se à superfície por intrusão da mesma (água e com a mesma a ser impulsionada devido a reações físico-químicas) desde o subsolo até mais acima (crosta marciana):

 

“We propose an alternative hypothesis that they originate from a deep pressurised groundwater source which comes to the surface moving upward along ground cracks."

(Essam Heggy/in Nature Geoscience).

 

E para além da presença de Água em Marte (no presente), sabendo-se da sua importância na existência de Vida (veja-se o caso do nosso planeta) e sendo nós seres (e como seu produto) Inteligentes e Organizados (tal e qual numa Linha de Montagem) − ou não fosse a Terra coberta em 70% por água e aproximadamente dentro dos mesmos valores o nosso corpo fosse (maioritariamente) por ela constituído – com a presença de um gás como o Metano (o mais simples hidrocarboneto) que na Terra poderá significar uma grande variedade de coisas (desde objetos a sujeitos): olhando apenas para as informações inseridas na Wikipédia podendo ser originado (o Metano) por ação de Gás e Carvão, de Vulcões e Falhas Geológicas, de Decomposição Orgânica, de Pântanos, de Digestão dos Animais, de Bactérias e etc., entre material mineral e material ORGÂNICO, possivelmente BIOLÓGICO, VIVO, ORGANIZADO.

 

(legendas/imagens: Kerry Hebden/as indicadas)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:09

Marte ‒ Metano Sim, Vida Ainda Não

Segunda-feira, 11.06.18

Através da utilização do instrumento SAM (um detetor atmosférico) equipando o Rover CURIOSITY (movimentando-se na cratera GALE) os cientistas da NASA detetaram emissões e variações da percentagem de metano emitido (ao longo do ano e atingindo um pico no Verão) da superfície marciana para a sua atmosfera. Certamente que não tendo origem em vacas ou em ovelhas nem na circulação automóvel, na Terra sendo responsáveis por mais de 30% dessas emissões (de metano).

 

PIA22328.jpg

Presença de Metano em Marte

(Curiosity Rover ‒ PIA 22328)

 

Organic matter preserved in 3-billion-year-old mudstones at Gale crater, Mars

Establishing the presence and state of organic matter, including its possible biosignatures, in martian materials has been an elusive quest. We report the in situ detection of organic matter preserved in lacustrine mudstones at the base of the ~3.5-billion-year-old Murray formation at Pahrump Hills, Gale crater.

(coletivo/sciencemag.org/Junho 8, 2018)

 

Depois do abandono da Lua pelo Homem (em 1972) e com o único artefacto artificial claramente visível e simbolizando ‒ como um ÍCONE ou FAROL ‒ o seu poder cientifico-tecnológico a ser a Estação Espacial Internacional (ISS);

 

Depois de anos sucessivos enviando em direção a objetos próximos (Marte) ou longínquas (para lá dos limites do Sistema Solar) sondas automáticas não tripuladas, atingindo os seus alvos mas não presencialmente (usufruindo sensorialmente da sua presença e dele extraindo sem intermediação conhecimento);

 

Depois de notícias sucessivas da possível descoberta de Vida noutros Mundos próximos que não a (até aí exclusiva) Terra ‒ desde o nosso vizinho interior (à Cintura de Asteroides) o planeta Marte até às luas geladas como a de Europa (um dos satélites de Júpiter) ‒ detetando a presença de Matéria Orgânica e sugerindo Algo mais (nem que tal se tivesse verificado num passado bastante remoto, de uns quantos biliões de anos) como a presença de Água e de Algo supostamente Vivo (mas nunca se saindo para tal conclusão da possível existência de Vida, da presença imprescindível de compostos orgânicos incluindo Carbono/C);

 

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Sinais de Vida em Marte

(retratados no rodado de um veículo e num furo aberto à superfície)

 

Organic Compounds Found in Martian Soil

Researchers also found seasonal variations in atmospheric methane on the planet that may have a geological or biological origin.

(Sukanya Charuchandra/the-scientist.com/Junho 11, 2018)

 

Eis que os cientistas da NASA vêm agora afirmar (mais uma vez e tal como com a Água) poder existir Vida em Marte:

 

Apenas por terem detetado vestígios antigos de matéria orgânica em rochas localizadas na cratera de Gale (uma possível bacia hidrográfica) ‒ moléculas constituídas por Hidrogénio, Enxofre e Carbono (um dos Elementos da Vida) não necessariamente relacionadas com atividade biológica (mas envolvendo um processo de reações químicas entre água e minerais);

 

E por terem registado (ao longo de um período de seis anos e na respetiva sequência de Estações) uma variação da percentagem de metano presente na (débil) atmosfera marciana: na Terra sabendo-se ser um resultado explicado pela atividade animal e humana (em constante movimento), em Marte faltando confirmar a origem apesar de aí nada se mexer.

 

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Tempestade de areia em crescimento registada em Marte a 6 de Junho e iniciada a 1

(podendo durar semanas/meses e criando mais vento ‒ devido a diferença de temperaturas entre camadas ‒ levantando ainda mais poeira; e a azul a localização de Opportunity)

 

Did ancient life exist on mars? NASA’s Curiosity finds evidence.

Curiosity Rover has found organic molecules and methane releases on the planet Mars. He has been drilling the surface of the Gale Carter on Mars for a long time and now when the rock samples were analyzed, they were found to be composed of organic matter. Scientists also found mysterious variations in the methane in the Martian atmosphere.

(Purnima/theindianwire.com/ Junho 11, 2018)

 

E verdadeiramente com o diário Online israelita HAARETZ (haaretz.com) a fazer a melhor tradução (desta nova situação):

 

“Hold the Bubbly: The Only Signs of Life Found on Mars Are Rover Tracks”

(Ruth Schuster/haaretz.com/10.06.2018)

 

E assim (segundo Ruth Schuster) com outros processos que não o de origem biológica a estarem na origem do aparecimento de metano (um gaz) na atmosfera de Marte (mais de 95% de CO₂ e traços de metano), nesse outro mecanismo podendo fatores físico-químicos inerentes ao ambiente (definindo esse ecossistema) interferir na elaboração de material orgânico (não Vivo), aqui devido à influência de aspetos (proporcionando transformações) como luz, temperatura, pressão e muitos outros (marcadores e condicionantes): com o metano a ficar preso ‒ em caixas geladas subterrâneas ‒ e descongelando, a libertar-se (de seguida) no Verão.

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:07

Um Olhão Sobre Todos Nós

Terça-feira, 05.06.18

[Aqui com o Homem e o Metano como Protagonistas]

 

Também conhecido como gás natural ou gás dos pântanos, o METANO é um gás representado pela fórmula química CH4, incolor, de odor fraco a levemente adocicado, altamente inflamável, estável, praticamente insolúvel em água e solúvel em solventes orgânicos (álcoois, benzenos, ésteres e gasolina). Trata-se do composto mais simples e abundante do grupo dos hidrocarbonetos.” (infoescola.com)

 

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1

O aumento contínuo de metano na atmosfera terrestre

(um poderoso impulsionador do Efeito de Estufa)

 

Numa clara demonstração das inúmeras áreas e temas (tanto físicas como mentais) que determinadas organizações oficiais (públicas ou privadas) ligadas à Ciência e à Tecnologia podem explorar, desenvolver e utilizar ‒ num processo (sem preço) de contínua evolução (e investimento), em benefício de um grupo restrito (tornado inatingível) personificando o Sistema (assente numa Estrutura Virtual, Invisível, mas extremamente Sólida) e subordinado (não fosse o Homem o seu Autor) aos que muitos identificam como o Complexo Industrial-Militar (e aos interesses destes tornados prioritários, não interessados propriamente no objetivo inicial de um determinado projeto mas da sua possível adaptação e utilização militar) ‒ o JPL (Jet Propulsion Laboratory) decidiu mostrar-nos mais uma vez como ainda é tão fácil utilizar (como o fariam certamente os nossos antepassados e já recorrendo a componentes artificiais) os nossos sentidos apurados: utilizando um instrumento de análise atmosférica detetando a partir de um avião circulando a grande altitude os níveis de metano aí existentes (na atmosfera). Confirmando-se mais uma vez a afirmação de que “ o Mundo é mesmo muito pequeno” em nenhum ligar se podendo esconder (por mais pequeno que seja) os sujeitos, os objetos ou os seus inerentes dejetos (um dia todos devidamente fichados/com um chip).

 

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2

Emissão de metano para a atmosfera

(a partir de instalações colocadas à superfície)

 

Servindo-se de um método de utilização (informação e deteção) extremamente rigoroso (a nível da implementação das mais recentes descobertas científicas, aplicadas e executadas à distância utilizando tecnologia de ponta e extremamente intrusiva) ‒ de modo a rapidamente e como medida de proteção (da própria Estrutura de Poder), assim como de salvaguarda (antecipando possíveis cenários), se proteger (de certos periféricos indesejados) se necessário excluindo (ou integrando) ‒ para detetar Objetos e até certos Sujeitos: não com câmaras de vigilância espalhadas um pouco por todo o Mundo como as do CCTV (Closed Circuit Television), não com os múltiplos processos e técnicas de espionagem utilizadas pela NSA (National security Agency) ‒ curiosamente tudo se dirigindo tendo o Sujeito como objetivo final ‒ mas com Instrumentos de recolha, de análise e de estudo (de dados) equipando satélites de investigação (da Terra e do seu Ecossistema), não para verificar o comportamento do Cliente (mais uma vez o Sujeito, o Homem) mas para controlar o Ambiente (proporcionado pelo Produtor), o responsável pela sua Manutenção (o Chefe) e pela oferta do Produto (o Objeto a coisa).

 

PIA22466_fig1.jpgPIA22467_fig1.jpg

3/4

Locais associados à libertação de metano

(2→3 e 5→4)

 

Mas sempre com esta NASA (a pobre, a Civil) dependendo da maior (a rica, a Militar) a fonte da sua subsistência e do seu financiamento. Sendo esse o caso e o papel desempenhado pelos dois ex-candidatos Republicanos à Presidência dos EUA Ted Cruz e Marco Rubio (derrotado por Donald Trump nas primárias mas agora colaborante) no seu pretenso apoio ao financiamento da NASA para a prossecução da Exploração Espacial, quando na realidade o seu verdadeiro interesse estaria prioritariamente ligado ao desenvolvimento de foguetões mais poderosos e de maior alcance (aproveitando-se a tecnologia ‒ por exemplo ‒ para futuros mísseis balísticos): não tendo objetivos externos mas internos como alvo. Mas deixando para trás esta grande perturbação que com razão nos inquieta e intoxica o pensamento (mas que incompreensivelmente ninguém pega, para ainda nos podermos salvar), voltemos aos cientistas e ao seu verdadeiro trabalho (pela Ciência e pelo Homem) neste caso retratado pela deteção de Metano ‒ particularmente interessando ao Sujeito.

 

PIA22467.jpg

5

Fuga de metano para a atmosfera

(originadas numa fuga num gasoduto)

 

Aqui com a Agência Espacial Norte-Americana NASA ‒ numa demonstração aérea de mais um dos seus produtos tecnológicos (e levada a cabo num avião a cerca de 3.000 metros de altitude) ‒ a conduzir mais uma pesquisa científica (e atmosférica na Califórnia) tentando medir os níveis de um determinado gaz na atmosfera ‒ o Metanoutilizando para tal o seu espectrómetro a infravermelhos de nova geração o AVIRIS-NG (Airborne Visible Infra Red Imaging Spectrometer-Next Generation). Sendo de fácil conclusão ser esta mais uma iniciativa de promoção (por parte da NASA civil) de mais um produto (Comercial) nesta nova fase de venda (após Corporações ligadas à NASA militar) agora destinada aos privados (e demais interessados), espremido o seu potencial militar e travestindo-o em civil (os seus verdadeiros objetivos) deixando partes para os Outros os usarem (em benefício de muitos) ou deles se servirem (em benefício de poucos). E assim depois dos Militares (na senda da Supremacia Global pelo Controlo das Armas tanto físicas como psicológicas), com a nova tecnologia a chegar ao Mundo (Civil) com o objetivo de (simplesmente) o servir e a partir daí (depois de o servir, deixando-o usufruir) melhorar o seu quotidiano (o Nosso) melhorando Naturalmente (sem Intrusão) o Ecossistema terrestre. Nas imagens (2 e 3) associadas respetivamente às imagens (3 e 4) ‒ a primeira relativa à emissão de metano para a atmosfera a partir de um depósito de gás (nas instalações de Honor Ranch) e a segunda a uma fuga de metano num gasoduto (aí detetado e posteriormente reparado) ‒ comprovando-se a utilidade de tais técnicas e equipamentos até no combate à Poluição (artificial e introduzida na Natureza) no sentido da melhoria do ar que todos (os Seres Vivos) respiramos (sem a necessidade de em qualquer ponto do processo e numa manobra doentia e desviante se recorrer à Violência).

 

(imagens: 1-es-static.us/NASA e 2/3/4/5-photojournal.jpl.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:12

Contribuições Para o Aquecimento Global

Segunda-feira, 14.05.12

Do Dinossauro

 

Será que as emissões gasosas de metano provocadas pelo “Grande Cocó” – defecado pelos Dinossauros – contribuiu nessa altura da História da Terra, para o aquecimento do nosso planeta?

 

Ao Porco – passando pelo Homem

 

Se formos comparar as emissões atuais de metano na Terra gerado pelo “ Pequeno Cocó”, estas emissões não devem andar longe dos 500/600 milhões de toneladas anuais, produzidas maioritariamente por origem humana e que segundo estudos, se poderão equiparar às produzidas pelos dinossauros há milhões e milhões de anos.

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:36