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A Super Bola de Fogo das Gemínidas

Quarta-feira, 15.12.21

GEMINID SUPER-FIREBALL

“The Geminid meteor shower peaked on Dec. 14th with more than 100 meteors per hour.

At the Teide Observatory in the Canary Islands, just one was enough.”

(spaceweather.com)

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Via Láctea, Orion, Sirius e Plêiades

 

Separado das visões por vezes enleantes ─ por vastas e multicoloridas ─ de um céu límpido e noturno terrestre, de momento transformado numa “muralha-de-luz” escondendo-nos (apesar de apenas temporariamente) o que está para além dos limites da fronteira da Terra (existindo no exterior do Ecossistema onde vivemos), evitando o “transtorno” provocado por este feliz processo de sucessão do dia e da noite (originado pelo movimento de rotação da Terra) e tendo a necessidade de espairecer um pouco mais tentando-se esquecer-se os nossos problemas internos (o percurso de translação do nosso planeta em volta do Solo sendo feito num ano, muito tempo tendo em consideração a nossa estimativa média de vida), sem fazer grande esforço e sendo o seu usufruto proporcionado pelas novas vias de comunicação e de transporte (digitais, via WEB), em sua substituição recorrendo habitualmente a outras observações, de outras pessoas e com outros meios auxiliares disponíveis (nestes tempos de Pandemia onde um dos conselhos mais habituais, sobretudo quando o perigo espreita, é o de isolar-se).

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Super Bola de Fogo

 

Graças a estas comunicações instantâneas desvalorizando, não se estando presente, dois pormenores importantes ─ o momento (estando disponível ou não a observação) e a distância (sendo impossível lá estar presencialmente) ─ podendo-se mesmo a partir de um local mais ou menos isolado (podendo ser o interior de nossa casa) e abdicando-se de mais um “passatempo-de-vida” (por exemplo, proporcionado pela “caixa que mudou o Mundo”, a nossa companheira de todos os dias, a TV), observar para além da Terra (bastando olhar como fazemos por tantas vezes para baixo, debaixo dos nossos pés), contemplando o cenário que nos contempla (integra) daqui até ao Infinito ─ até onde a nossa visão alcança e até se podendo utilizar para tal (melhorando a respetiva performance) periféricos, mesmo utilizando os instrumentos óticos de outros (ligando-nos a todo o Mundo através da Internet). Isolados numa localidade como Albufeira e querendo (tento a necessidade de) diversificar as nossas comunicações e os temas aí apresentados e tratados, não podendo recorrer a outros meios e por vezes sendo impedidos (por ex. profissionalmente, uma questão de sobrevivência) de sair do local, não restando outra via alternativa ou possível de utilização (terrestre, aérea ou marítima) senão a já referida “Estrada ou Autoestrada” (conforme o serviço prestado, o “carro” utilizado) da WEB.

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Monte do vulcão TEIDE

 

Na passada quarta-feira (ontem 14.12), na sequência da Chuva de Meteoros das Gemínidas (possivelmente restos de um antigo asteroide, o 3200 Phaethon) e aparecendo no céu noturno a um ritmo de 100 fragmentos/hora ─ um fenómeno anual visível no mês de dezembro ─ num dos registos efetuados a partir de um observatório instalado nas ilhas Canárias (telescópio Masters, ilha de Tenerife) com o mesmo a registar a passagem de uma “Grande Bola de Fogo” (bem brilhante e com um tom esverdeado), destacando-se claramente no céu e fazendo ainda ressaltar, com o seu brilho e nesta única e espetacular passagem, outros detalhes preciosos, em baixo (terra) como em cima (no ar). Para além da magnifica Bola-de-Fogo (pela sua forma, pela sua cor, pelo seu brilho, pelo seu belo enquadramento) tendo atrás de si e como pano de fundo a Via Láctea (uma galáxia, a nossa), Orion (uma constelação), Sirius (a estrela mais brilhante visível no céu noturno) e as Plêiades (um cluster/um conjunto de algumas estrelas), tudo alimentado e preenchido por um vastíssimo colorido indo do laranja, ao verde e à esmeralda, sobressaindo ainda em terra (na superfície da Terra onde vivemos) ─ aproveitando a iluminação de toda a paisagem sobrevoada ─ vislumbrando-se à superfície (ao longo da imagem, nela aparecendo a Bola-de-Fogo), à direita da imagem o vulcão Teide, com umas luzinhas movendo-se ao longo da sua encosta, representando os montanheiros tentando chegar ao seu cume, para daí observarem um certamente delicioso nascer-do-Sol. Projetando um tom esverdeado em redor do telescópio, tendo ao fundo na sua camada inferior e aguardando a chegada do Sol um céu alaranjado, progressivamente e na vertical desdobrando-se noutras cores/tonalidades, bem preenchidas e coloridas por inúmeros objetos (por vezes brilhantes, por vezes cintilantes) aí circulando.

(imagem/original: Juan Carlos Casado/spaceweathergallery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:39

Chuva de Estrelas?

Sábado, 10.08.19

[Máquina da Verdade: Falso, Chuva de Meteoros.]

 

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Chuva de Meteoros das Perseidas

(associada a fragmentos, do cometa Swift-Tuttle)

 

Por volta da mesma altura que dois asteroides

 

– PHA (Asteroides Potencialmente Perigosos), ou seja, “calhaus” com mais de 100m passando a menos de 7.500.000Km da Terra –

 

Passam na proximidade do nosso planeta

 

– Asteroide 2006 QQ23 muito perto dos 7.500.000Km de distância e asteroide 454094 a aproximadamente 6.500.000Km –

 

Ambos com dimensões apreciáveis (339m e 148m respetivamente) e movimentando-se relativamente a baixa velocidade (4,7Km/s e 8m2Km/s

 

– Dada a distância da passagem (17X a distância Terra/Lua ou superior) sem perigo de impacto com a Terra –

 

Da mesma forma que olhando para o Céu noturno de Verão (em Portugal e no Hemisfério Norte) podemos facilmente visionar a olho nu quatro dos planetas integrando o Sistema Solar

 

− Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno –

 

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Asteroide 2006 QQ23

(em dimensão, maior que o Empire State Building)

 

Também poderemos aproveitar a ocasião (e a oportunidade, regressando anualmente) para usufruirmos de um outro Grande Espetáculo Astronómico, de observação local, bem luminoso, de rápida performance e para nos manter entretidos (ou não estivessem muitos de nós de férias, arejando de noite um pouco fora-de-casa e aproveitando para olhar para cima) repetindo-se no tempo:

 

A Chuva de Estrelas (na realidade meteoros) das Perseidas

(de 17 de Julho a 24 de Agosto)

 

Com a sua chegada a estar prevista em torno deste fim-de-semana (a partir de Domingo)

 

− Como se vê antecedendo ou coincidindo com a Greve dos Camionistas (e logo de matérias perigosas), com o Governo preocupado (não com o impacto de um asteroide ou meteoro) com o Impacto da Greve no País e declarando o Estado de Emergência –

 

Estendendo-se até 13 dia de atividade máxima:

 

Com o pico dessa atividade a estar marcado para a próxima terça-feira (entre as 3h e as 16h), segundo o IPMA podendo observar-se até 110 meteoros/hora. E até ao início da terceira semana de Agosto sendo ainda visível a Chuva de Meteoros das δ Aquáridas (de 12 de Julho a 23 de Agosto).

 

E você já viu este Verão alguma Estrela Cadente ou Meteoro?

E uma Chuva de Estrelas (sem ser as da TV)?

E um Alienígena (sem ser um político português)?

 

(imagens: fooshya.com − AP/NASA/nypost.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:37

Fogo-de-Artifício

Domingo, 16.06.19

Entretenimentos de Verão

[Com Código de Impacto de 0 a 9]

 

No Hemisfério Norte (no qual se incluiu Portugal) e à porta de entrada (já aberta) das Férias Grandes de Verão – com o início oficial e meteorológico marcado para a próxima sexta-feira 21 de Junho – há falta de um aperitivo interno (antigamente recorrendo-se a eletrochoques) que nos liberte de mais este quotidiano repetitivo e de miséria (de tão artificial como banal) − sobressaltando-nos e colocando em dúvida o nosso rumo e existência – como o poderia ser o ainda possível mas cada vez menos potencial (cada dia que passa sendo menor) despoletar de uma Nova Guerra Energética (no Médio-Oriente, envolvendo o Irão),

 

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Com o aproximar da Chuva de Meteoros das Táuridas e dada a sua maior proximidade este ano (de 2019) com a Terra, com os fragmentos (de maior ou menor dimensão) do cometa Encke (que as mesmas “chuvas” transportam), podendo originar uma “pequena surpresa” este ano durante a abertura das duas janelas de oportunidade: uma já no início de Julho no Hemisfério Sul (5 Julho/11 julho) seguindo-se de imediato no Hemisfério Norte – de 21 de Julho a 10 de Agosto com as nossas Estrelas-Cadentes-de-Verão.

 

Com os nossos cientistas aproveitando a oportunidade e o seu conhecimento (mesmo religioso) de saberem de que para além de haver Terra também haverá para Todo-o-Sempre e como companhia o seu complemento unificador (e no futuro Refundador) o Céu – e desse modo lançando (mesmo que sem plena consciência) mais uma pedra nos alicerces da construção dessa inovadora ponte revolucionária e nunca antes imaginada (pela sua Ligação, mesmo que sentida, na nossa morte física não sendo percecionada) unindo Alma e Eletromagnetismo – para além da aproximação das Festividades das Táuridas acompanhadas como sempre pelo seu habitual  e por vezes espetacular Fogo-de-Artifício (quem é que no Verão e olhando para o Céu escuro e noturno nunca viu passando por breves instantes uma brilhante estrela-cadente), este ano de 2019 com a aproximação (orbital) a verificar-se entre ambos (a zona mais “densamente povoada” das Taúridas e o planeta Terra) a atingir um ponto de grande aproximação de apenas 9 milhões de quilómetros.

 

Nos cálculos podendo-se concluir estarmos num ponto duma cronologia com mais de meio século (iniciada em 1975 e podendo estender-se até 2030), em que devido à sua maior aproximação o Fenómeno (de Verão) − resultante de fragmentos deixados para trás pelo cometa Encke − será mais intenso do que é costume (com velocidades de entrada perto dos 30Km/s), iniciando-se como é hábito na segunda semana de Setembro e atingindo o seu pico lá para meados de Outubro.

 

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Com os incontáveis fragmentos oriundos de material deixado para trás pelo cometa Encke − periodicamente passando nas proximidades do nosso planeta (em Portugal estando no Hemisfério Norte durante o período do Verão) − este ano e devido à sua maior proximidade (nem 9 milhões de Km da Terra) podendo provocar uma Chuva de Estrelas mais intensa e até mais Impactante (tal como poderá ter sucedido há cerca de 111 anos em Tunguska na Rússia com a explosão de um objeto em plena atmosfera provocando uma onda de choque devastadora.

 

Podendo entre esses fragmentos (maioritariamente insignificantes, apenas vistos como fogo-de-artifício) periodicamente passando nas nossas proximidades mas este ano – por o fazerem muito mais perto do que antes registado (talvez nunca) e devido a muitos outros fatores como o da proximidade e da possível influência gravitacional das forças magnéticas colossais originadas no Gigante Gasoso e maior planeta do sistema Solar Júpiter – surgir inesperadamente um outro nunca antes tendo sido revelado (escondido no seu interior), talvez inicialmente dendo visto/desvalorizado como um elemento estranho e na sua trajetória (existindo sequer tempo para se pensar nela) podendo acarretar consequências diretas e/ou indiretas para o nosso planeta a Terra: e até com janelas já pré-estabelecidas − para um possível e potencial Impacto − no Hemisfério Sul de 5 a 11 de Julho e no (nosso) Hemisfério Norte de fins de Julho a meados de Agosto.

 

Até terem sido as Táuridas − e as suas Chuvas-de-Estrelas −a causa do Evento de Tunguska.

 

(imagens: Western University/youtube.com e thesun.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:56

A Terra Bombardeada a 5 e a 6

Quarta-feira, 03.05.17

Nos próximos dias 5 e 6 de Maio (sexta-feira e sábado) a Terra vai ser novamente bombardeada com fragmentos oriundos do cometa Halley: e se olhar para o céu durante a madrugada e nas horas antecedendo o nascer-do-sol, talvez veja uma dessas bombas a atravessar o céu e logo de imediato a desaparecer: terá visto mais uma Estrela Cadente.

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O cometa Halley aquando da sua última passagem nas proximidades da Terra

(ano de 1986)

 

Todos os anos entre os meados do mês de Abril e o fim do mês de Maio (com o pico a apontar para 5/6 de Maio), a Terra é invadida por uma vaga de objetos de pequenas dimensões, que ao entrarem na atmosfera terrestre e devido à reação provocada pelo atrito desse nosso manto protetor (a tal atmosfera), explodem e desintegram-se originando um breve mas intenso efeito luminoso.

 

Denominados como meteoros ou estrelas cadentes e neste caso estando associados à Chuva de Meteoros de ETA AQUARID ‒ pois sempre que por esta altura se visionam os primeiros destes pequenos objetos, estes parecem surgir nas proximidades dessa estrela pertencente à constelação AQUARIS.

 

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Para onde deve olhar para ver a Chuva de Meteoritos

(Hemisfério Norte)

 

Uma estrela localizada a 156 anos-luz do nosso planeta (sendo 44 X mais brilhante que o nosso Sol) e cujo único papel nesta situação será o de orientação e localização astronómica (deste fenómeno): com esta chuva de estrelas a ser o resultado da passagem do cometa HALLEY numa região agora atravessada pela Terra e com as mesmas (estrelas cadentes) a consistirem num conjunto de poeiras e de detritos deixados para trás a quando da passagem do mesmo e agora intersetando a órbita da Terra e colidindo com a nossa atmosfera.

 

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A posição atual do cometa Halley no Sistema Solar

(Maio de 2017)

 

Com a última visita deste cometa nas proximidades da Terra a referir-se há já mais de 30 anos atrás (1986) e no entanto, apesar do mesmo se situar de momento já para além da órbita de Úrano mas dada a grande quantidade de material largado atrás de si (compondo a sua extensa cauda), todos os anos afetando o nosso planeta por esta altura (sendo a outra altura por volta de Outubro já que a Terra atravessa essa região duas vezes por ano ‒ originando a Chuva de Meteoros das Oriónidas).

 

Com os residentes do Hemisfério Sul a serem os mais privilegiados com a observação deste fenómeno, já que é esperado o registo de 60 meteoros/hora neste hemisfério e apenas 30 meteoros/hora no Hemisfério Norte. De preferência a ser observado horas antes do nascer-do-Sol e simultaneamente esperando ter céu limpo. Neste preciso momento com o cometa Halley (período de cerca de 76 anos) localizado a cerca de 34.5 UA da Terra (sensivelmente o mesmo do Sol), continuando a afastar-se de nós ‒ passando por cá de novo lá para 2072.

 

(imagens: nasa.gov, spaceweather.com e fourmilab.ch)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:43