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MIAMI BEACH OUT OF ORDER

Domingo, 21.03.21

Este fim-de-semana aproveitando o início da Primavera, a subida de temperaturas e um ambiente geral todo propício para uma ida até à praia ─ colocando-se de lado a Pandemia e tentando esquecer-se por momentos, os mais de 500.000 norte-americanos mortos (ainda hoje registando-se quase 800 óbitos)

 

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Coisas do Novo Normal

Juntando isolamento e calor, entrando-se em módulo de fuga,

sendo livres e enclausurados em urbes,

fugindo para o campo ou para a praia.

 

Registando-se na praia de MIAMI (MIAMI BEACH) um afluxo bastante intenso de “veraneantes”, tentando aproveitar ao máximo o curto espaço de tempo (de férias) disponível, deslocando-se até à praia e usufruindo da mesma, do Sol e do Mar.

 

Uma cidade integrando o estado da Flórida, banhada pelo oceano Atlântico e ocupando uma das pontas limite do Golfo do México, renascendo das cinzas a partir da sua promoção na série MIAMI VICE e sendo mundialmente conhecida pelas suas áreas comerciais (clubes/discotecas), praia e vida ao ar livre: nada de bom, dada a Pandemia.

 

Uma cena esperando-se de suceder e de se rever (infelizmente) nos EUA com a população (completamente dividida entre dois lados, durante mais de quatro anos “impedida” de se ver) tornada (por outros) inconciliável tomando atitudes contrárias ao seu próprio interesse

 

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Metade dos estados aberta e a outra metade fechada

Recebendo-se ordens contraditórias e ineficazes

face ao isolamento e incerteza,

optando-se pelo convívio.

 

Sendo contra ou a favor não interessando o tema, mas opondo-se sempre ao seu adversário ─ irresponsavelmente deslocando-se para a praia e originando concentrações sem a devida proteção e distanciamento (uns estados sendo contra e outros a favor):

 

Obrigando as autoridades a intervir, declarando o estado de emergência (fechando bares, restaurantes e outros negócios) a partir das oito da noite.

 

Quando os EUA (554.867 mortos) juntamente com o Brasil (292.856), o México (197.219), a Índia a Grã-Bretanha e a Itália (107.642), já tendo ultrapassado a barreira das 100.000 vítimas mortais (Portugal com 16.762).

 

(imagens: usatoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:07

Foi 1 Ponte que Caiu e Matou 6 Pessoas

Domingo, 18.03.18

“Os Estados Unidos exercem uma forte influência econômica, política e militar em todo o mundo. O país é um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e Nova Iorque hospeda a sede das Nações Unidas. Quase todos os países têm embaixadas em Washington D.C. e muitos consulados em todo o país. Da mesma forma, quase todas as nações acolhem missões diplomáticas americanas. No mundo, apenas Butão, Coreia do Norte e Irão não têm relações diplomáticas com os Estados Unidos.” (wikipedia.org)

 

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Miami

A ponte (em montagem) que colapsou quarta-feira (veja-se o pilar esquerdo)

Estado da Flórida/EUA

 

1

 

Como acontece desde que os EUA decidiram (unilateralmente) assumir como Direito Adquirido (definitivamente e para quem ainda tinha dúvidas) o Controlo Total do Mundo ‒ num processo despoletado e justificado pelos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos EUA já lá vão quase 17 anos (na altura sob a presidência Republicana de G. W. Bush) ‒ todos os países desejando a manutenção integral e segura do seu território e soberania (e espalhados por todos os pontos Cardeais), ficaram aí a saber que para terem algum sucesso no alcance desse (agora seu) objetivo, teriam que reconhecer o enorme poder (em dólares e armamento) e a poderosa tecnologia norte-americana (transformando-a na maior Potência Global). Exteriormente (impondo a sua Realidade) inundando o mercado ‒ de dólares (bastando para tal imprimi-los não sendo problema o deficit a caminho dos 21 milhões de milhões) ‒ e repovoando estrategicamente o Mundo ‒ instalando bases (militares) e mísseis (bem fronteiriços) em redor dos seus adversários ‒ e Interiormente (escondendo-nos a sua Realidade) dando-nos uma imagem (bem consolidada na Força e na Publicidade) de uma Terra de Esperança tendo à nossa espera o Amigo Americano: com as suas ruas não cobertas a Ouro (como o sonham muitos Migrantes ao tocarem solo inglês e ao chegarem a Londres) mas certamente oferecendo (pelo menos) aos seus (cidadãos) as melhores condições de Vida e de Segurança do planeta (Terra).

 

“Para lá do ato incompetente e dado o crime ao mesmo associado (colapso do tabuleiro da ponte de Miami sobre uma via rodoviário/tipo autoestrada, nela circulando veículos conduzidos por pessoas) ‒ de irresponsabilidade extrema causando desnecessariamente vítimas mortais ‒ não nos parando de questionar (como qualquer pessoa mentalmente saudável) como terá sido legalmente possível (e permitido pelas autoridades responsáveis) a colocação, conclusão e ensaio de uma estrutura como esta, não num local seguro e protegido (não só para os trabalhadores como igualmente para as populações em redor desconhecendo o que aí se passava), mas sobre o local de passagem provavelmente de muitos milhares de pessoas (e seus respetivos veículos) aí circulando (talvez repetidamente), tal e qual como um rebanho (inocente) caminhando alegremente para a sua morte (antecipadamente marcada) não o sabendo: com um coletivo (neste caso um Objeto) de várias centenas de toneladas (de betão) esmagando uma-a-uma cada singularidade presente (neste caso vários Sujeitos). Sendo apenas mais uma prova da Descida do Homem ao Inferno desvalorizando o Sujeito (face ao Objeto) e transformando-o numa subclasse da Coisa.”

 

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Miami

Transporte e colocação do tabuleiro da ponte pedestre

Podendo terem sido as fissuras (por esforço excessivo) originadas no transporte

 

 

Uma nação dita de Excecionais certamente com o melhor sistema de Segurança Social (como se vê com os seus cidadãos e hoje mais notoriamente com os imigrantes), o melhor sistema de Saúde (que se saiba sendo o defunto Obamacare o único indício de tal), o melhor sistema Educativo (e pelos vistos o mais protegido com a introdução de armas no interior das escolas), as melhores condições de Trabalho (para usufruto dos seus empregados e baseado no ordenado mínimo e em trabalhadores temporários não especializados), a maior Solidariedade para com as camadas mais desfavorecidas (como se comprovou com as consequências trágicas e vergonhosas da passagem do furacão Katrina por Nova Orleães), as melhores Rodovias e Ferrovias (como se vê com os constantes acidentes nos dois casos), os melhores Serviços prestados e logo por Privados (desde que graciosamente remunerados, caso contrário e como se verifica com as infraestruturas a deteriorarem-se aceleradamente dada a falta de investimento privado na sua manutenção e desenvolvimento) … no entanto e de facto em muitos sectores básicos de qualquer sociedade organizada e minimamente solidária (como o tem sido com altos e baixos a Europeia Ocidental) fazendo-nos lembrar um país do Terceiro-Mundo.

 

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Miami

O projeto a seguir pela ponte que colapsou

Sendo visíveis os cabos e o pilar central de suporte

 

2

 

Na passada quinta-feira (16 de Março) com uma ponte pedestre (com cerca de 950 toneladas) servindo a Universidade Internacional da Flórida (EUA) e recentemente colocada (questão de dias) sobre uma das suas mais movimentadas vias rápidas, a colapsar repentinamente esmagando veículos e provocando 6 vítimas mortais (esmagadas pelas toneladas de betão). Uma ponte indo servir uma comunidade deveras relevante (os estudantes), nem sequer estando ainda ao serviço (dos peões) por não estar completamente montada (assim como integralmente testada) e apresentando trânsito (por vezes) bem intenso circulando sob o seu tabuleiro; nem sequer e de acordo com o projeto inicial tendo os cabos colocados (geralmente apoiados num suporte central) e no entanto, provavelmente não sendo expetável no decurso da concretização do projeto (certamente em 100%) a ocorrência de qualquer tipo de incidente (já na fase final da sua instalação) ‒ e apesar do lançamento de alguns alertas baseados em observações no local (aparecimento de fissuras) ‒ aí acabou colocada, em cima do trânsito testada e enquanto se acabava caindo e matando horrivelmente (seres humanos). E que logo à primeira impressão (mesmo para um simples leigo) após o seu colapso (já com a ponte na estrada esmagando pessoas e veículos) deixou no ar o espanto complementado pela imediata questão: onde estão os cabos e o pilar central de suporte?

 

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Miami

Queda da estrutura do tabuleiro da ponte

Abatendo por colapso de apoios e esmagando veículos e pessoas

 

A que os técnicos responderam suportados nas características desta (da ponte) nem sequer sendo necessários (os cabos, daí a ausência do suporte central) sendo apenas decorativos: com esta ponte com um orçamento estimado em mais de 14 milhões de dólares e esperando com este projeto difundi-lo e penetrar no mercado (como já o fazem muitas empresas com projetos e construções semelhantes) ‒ utilizando um novo processo denominado Construção Acelerada de Pontes ‒ a fracassar estrondosamente (de uma forma incrível até pelas consequências) nos seus objetivos. Deixando-nos a pensar como é que nos EUA uma coisa destas é possível ‒ sem respeitar minimamente as pessoas nem certamente a lei. Mesmo que dois dias antes um dos engenheiros da empresa responsável pela instalação da ponte tivesse avisado (pelos vistos por mensagem de voz, ninguém dando importância a tempo e só a visualizando após o colapso) para o aparecimento de rachas na estrutura da mesma (de betão = cimento armado): pelos vistos e apesar de tudo realizando-se uma reunião horas antes do colapso (perto do local e para analisar as fissuras) mas com os técnicos a reafirmarem a segurança da estrutura. Viu-se! Em mais um caso (Evitável) de consequências mortais ‒ ocorrido nos EUA ‒ aqui não com balas mas com cimento-armado.

 

(imagens: USA TODAY/usatoday.com ‒ USA extra NEWS/over25tips.com ‒ FIU News/twitter.com ‒ REUTERS/express.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:59

Furacões USA

Sexta-feira, 08.09.17

Após o Grande Furacão de 1896

(Great Miami Hurricane of 1896)

 

Descrição:

 

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 Fig. 1

 

Esta imagem (1) mostra a devastação causada pelo Grande Furacão de 1896 que atingiu as costas do Golfo e Atlântica da Flórida.

 

Com seu litoral de 2.200 quilômetros, a Flórida é o estado americano mais vulnerável a estas tempestades.

 

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 Fig. 2/3

 

Mais de 450 furacões e tempestades tropicais registradas atingiram suas costas, desde o começo da exploração europeia.

 

O furacão de setembro de 1896 destruiu a maior parte da área residencial da cidade de Cedar Key, na costa oeste superior da península da Flórida, matando dezenas de moradores e destruindo a maior parte das indústrias de Cedar Key.

 

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 Fig. 4/5

 

Antes de tocar terra firme, a tempestade e a ressaca do mar naufragaram mais de 100 barcos de pesca de esponja, matando um número incontável de tripulantes.

 

O furacão atravessou, então, a península, deixando uma larga faixa de destruição até atingir a costa atlântica, em Fernandina, antes de se dirigir ao norte, para a Virgínia.

 

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 Fig. 6/7

 

Esta imagem (1) mostra sobreviventes, tanto brancos como negros, em Fernandina, de pé, em montes de entulho, ainda visivelmente chocados com a destruição.

 

Outras tempestades famosas na história da Flórida incluem o furacão Okeechoebee, de 1928, e o Furacão do Dia do Trabalho, de 1935.

 

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 Fig. 8/9

 

Em Seus Olhos Viam Deus, Zora Neale Hurston descreveu a devastadora enchente causada pelo furacão de 1928, que matou mais de duas mil pessoas, a maioria delas trabalhadoras agrícolas migrantes.

 

O furacão de 1935 tirou a vida de mais de 350 veteranos da Primeira Guerra Mundial, que trabalhavam em projetos de construção nas Keys da Florida.

 

(texto: Biblioteca Digital Mundial/Library of Congress/wdl.org ‒ imagens: wdl.org/floridamemory.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:57