ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Invasão e Atentados
Última Hora:
(Algarve)
Ainda por confirmar a chegada à costa do Sotavento Algarvio, a meio da tarde e com a praia cheia de turistas (incrédulos), de uma pequena valsa não identificada, carregada de uma centena de migrantes (em fuga) e oriundos de parte incerta − posteriormente e segundo informações fidedignas atravessando a praia, fugindo pelo areal e desaparecendo no interior do território algarvio rumo à Europa – deixando os veraneantes aí presentes a interrogarem-se, não só pelo episódio insólito observado como pela aparência familiar desses fugitivos.
Com todos os territórios adjacentes ao mar Mediterrânico em sobreaviso ou em pé de guerra dada a ameaça dos terroristas – Espanha, França, Turquia e Grécia (a norte) e Marrocos, Tunísia, Argélia, Líbia e Egito (a sul) – são cada vez mais frequentes e dispersos (atingindo outros países como a Grã-Bretanha, a Bélgica e a Alemanha) os atos de violência e de morte de um lado e do outro do mar: isto para já não falarmos do genocídio em curso no próprio mar (com milhares de pessoas fugindo da guerra e da morte e acabando afogadas no mar).
Sucedendo-se a violência brutal a sul (com destaque para a Líbia) e a brutal violência a norte (com a proliferação de atentados) com a segunda a preocupar-nos (portugueses) pela evolução e aproximação: com os atentados a serem selváticos, primitivos e mortais e em pura extensão cada vez mais próximos e consentidos (originando preocupação, medo e interrogação questionando-nos o que faz o Estado para nossa segurança e prevenção). Hoje com um novo atentado a acrescentar à já larga lista (de mortos e de feridos) e com mais 2 portugueses a acrescentar ao número mortal (uma avó de 74/confirmada e uma neta de 20/por confirmar passeando pelas Ramblas na turística Barcelona capital da Catalunha).
Confirmando-se assim que nem os portugueses estão livres de serem vítimas diretas da violência dos terroristas, para já além-fronteiras mas com o perigo a aproximar-se: ontem (há poucos dias) e como primeiro aviso (sinal ou alerta) com os primeiros migrantes a atingirem a Península Ibérica (Cádis) já bem perto de Portugal (Vila Real de Santo António na região do Algarve), amanhã com outra valsa desviando-se mais para ocidente no estreito Gibraltar e com a mesma origem anterior (cidade marroquina de Tanger) chegando a uma praia algarvia pejada de veraneantes surpreendidos com o fato e vendo-os desaparecer pela areia (fugindo e desaparecendo).
Num país que para já parece considerado neutral (imune) – talvez por certos investimentos oriundos de várias paragens originando um Status quo local e entre adversários (um centro de negociações e de alguma espionagem) – mas que dum momento para o outro poderá repentinamente mudar chegando cá uma valsa ou levando com um atentado: com muita praia para escolher em toda a costa algarvia e com muitos turistas por lá como por cá (por Lisboa e pelo Porto).
(imagem: fanpage.gr)
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Migrantes a Chegarem por Mar
“Na Praia dos Alemães assistimos ao contraste
Sem poder virar as costas e mais uma vez ignorar.”
Praia de Zahara de los Atunes
(Cádis ‒ Espanha)
Mais cedo do que o previsto e sendo ainda difícil de acreditar, a costa do sul de Espanha para lá do Estreito de Gibraltar e quando o Mediterrânico encontra o Atlântico, começa agora a aparecer com destaque informativo e envolvendo migrantes: maioritariamente escolhendo o outro lado (do estreito) para o seu trajeto de fuga (com chegada à Europa), mas dada a saturação dessas rotas e crescente perigosidade (como o itinerário Líbia/Itália), optando agora por Marrocos (Ceuta/Tanger) deslocando-se para ocidente (Andaluzia espanhola) e desta vez para Cádis. De África menos de 30Km até Espanha (Costa da Luz), uns 100Km até Cádis (Andaluzia) e pouco mais de 200Km para Portugal (Algarve).
Costa da Luz
(estendendo-se do Mediterrâneo à fronteira do Guadiana)
Pelo que se não neste ano de 2017 pelo menos já no próximo de 2018 (e continuando ativo este fluxo obrigatório de turismo entre os territórios das presas/África e Oriente e dos predadores/América e Europa) uma valsa carregada de migrantes e originária de terras mais a sul para lá do Mediterrânea (Melilha, Ceuta ou Tanger) chegará à costa do Algarve (muito mais rápido de que as plataformas petrolíferas) misturando-se com os veraneantes e dando outro aspeto e colorido às praias e empreendimentos turísticos do sul de Portugal: saltando de Tanger para cádis e depois podendo dar outro salto dessa vez até Albufeira. Tendo à sua espera como não poderia deixar de ser os inúteis da Proteção Civil (os iluminados da prevenção, da proteção e da segurança que tudo deixam arder e morrer) e os GIP dos jipes mas apetrechados de mangueira (chamando a GNR e assim dispensando os bombeiros). Num território sem Exército mas cheio de chefes e de formadores.
De África até à Europa
(numa curta travessia de cerca de 30Km que pode significar a vida)
Ontem dia 10 de Agosto com outro barco carregado de cerca de 50 migrantes fugitivos do continente africano a chegar à costa espanhola (atingindo terra na província de Cádis) e com os fugitivos saindo apressados do barco perante o espanto geral dos banhistas (em paz e vendo a guerra a chegar até eles), perdendo-se de seguida e de vista (mais à frente) noutros trilhos à procura de um novo destino (talvez a Inglaterra com as suas ruas forradas a Ouro e com uma mulher ainda sendo Rainha). Com os migrantes oriundos de um continente com fome, com doenças, com guerras e cada vez com mais bases militares estrangeiras domiciliadas neste território (norte-americanas e até chinesas e até com turcos pelo meio) a fugirem sobretudo da morte (permitida por legal e institucional) e de todos os seus agentes e outros formadores ou assassinos (incluindo os terroristas muitas das vezes em conluio com as autoridades).
(imagens: metro.us/masspanje.nl/saylordotorg.github.io)
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Da Selva de Calais para o Luxo de Paris
“Paris police began destroying migrants’ tents on Monday after a surge in the number of people camping in the streets following the clearance of the Calais “Jungle” last week. Dozens of armed riot police arrived at a camp in northern Paris before dawn and cordoned off two streets as workmen piled tents and mattresses on to garbage trucks. However, after a few hours most of the police left, making no attempt to stop migrants who moved back in and pitched tents in the area that had been cleared.” (David Chazan – 31.10.2016 – telegraph.co.uk)
De Calais para Paris numa viagem de 300Km
Da selva provinciana ao luxo citadino
(foto: Christophe Ena)
Depois de meses consecutivos (já vamos em mais de um ano) a varrer os migrantes em fuga (do norte de África e do Médio Oriente) para debaixo do tapete (por vezes para debaixo de água se contarmos com os afogados), não é nenhum o espanto se virmos nalgum ponto da Europa uma borbulha surgir e de seguida explodir (rebentar).
E não é ao expulsar as vítimas de anteriores perseguições (fugindo da destruição, da doença e da morte) que se cura a doença ou se faz prevenção: apenas se disfarça o mal (retocando a epiderme), se dissemina as suas causas (redistribuindo os indivíduos) e se expõe os resultados (reais) da mais vasta hipocrisia (política) e total falta de vergonha (por perda progressiva de valores civilizacionais).
Sabendo-se da total falta de liderança, confiança, agenda política (para já não falar da morte das ideologias) ou sequer salvaguarda dos verdadeiros motivos que levaram à constituição desta (como prometido, mais vasta e poderosa) União Europeia, completamente ajoelhada na defesa exclusiva dos interesses geoestratégicos dos EUA (para tal servindo atualmente a NATO): nem que para tal tenha que participar no guião destes, provocando o anterior amigo e grande vizinho europeu (por sinal a Rússia muito mais poderosa) – talvez para uma nova guerra na Europa – e simultaneamente aceitando sem discussão os maus despojos de guerra – os refugiados fugindo aos milhares de todos os últimos genocídios (acho que são sete) contando sempre com a presença da maior potência (militar) mundial.
Inevitavelmente desejando uma repatriação para a selva
Refletindo no espelho algo nunca imaginado
(foto: Lionel Bonaventure)
Uma estratégia natural levada a cabo pelos EUA na tentativa de manter a sua supremacia e hegemonia mundial (pelo menos a nível militar curiosamente num sector ligado à sua maior Indústria), mas que se torna incompreensível em relação à defesa dos verdadeiros e mais prementes interesses da Europa, já tão afetada pela bolha (financeira) atirada do lado de lá do Atlântico sobre nós e agora levando ainda em cima com um contingente imparável de milhares de indivíduos e de famílias em fuga, à procura da terra prometida e do país onde até as ruas são forradas a ouro (provavelmente por associação desses migrantes às torneiras de ouro das casas-de-banho de muitos dos seus ditadores).
Num cenário de guerra que se prevê de difícil resolução, onde diversos países estão presentes sendo vítimas de agressão (como são os casos mais visíveis do Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria e Iémen), onde dois lados que se opõem travam uma luta sem quartel (EUA/EU/Arábia Saudita/Al-Qaeda/ISIS de um lado e Rússia/regime da Síria do outro) e onde como resultado de mais este trágico Evento as ondas de choque de terror e de violência de mais esta temporada (de genocídios) se propagaram a grande distância acabando por nos atingir. Com o Reino Unido alheando-se do problema (como se não fosse também dele) e fechando imediatamente fronteiras à turba de invasores (racismo bom?).
Projetando-se num futuro próximo o isolamento (da Ilha) face à Europa (protegendo-se de um possível conflito no continente), com a Alemanha a chamar a si todo o protagonismo político (económico e financeiro mas sob alçada norte-americana), com todos os outros países a fazerem contas à vida (terminado o sonho solidário europeu) e lá mais para o fundo pertencendo também à Ásia com a Rússia a observar (como em conflitos passados), procurando alternativas e logo ali vendo a China. Em certos pontos que não poucos (como o da nossa sobrevivência) mais uma réplica irracional (e criminosa) do passado.
(imagens: thestar.com)
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O Candidato Zé à Câmara da Cidade
Ficheiros Secretos – Albufeira
Interferências Paralelas em Campanhas Concorrentes – Caos e Anarquia
Artigo retirado da edição zero do jornal sensacionalista (pela emoção e choque provocado) Voz Clandestina, elaborado durante o mês de Dezembro no edifício sede da AMAL – Associação dos Mutantes Algarvios (localizada na zona do barrocal) – e fotocopiado em papel timbrado A4 com o símbolo da mesma associação.
“O aspeto geral é de loucura e de novidade, mas mesmo assim eu quero ver e transformar”
(Autor – ZÉ)
Acabamos agora mesmo de ser informados de que irá ser apresentada uma candidatura alternativa à presidência da Câmara de cidade de Albufeira, de modo a concorrer às eleições autárquicas a realizar no próximo ano de 2013.
Conseguimos por outro lado apurar através de fonte privilegiada colocada no interior desta comissão de honra de candidatura, o nome de guerra deste candidato inoportuno e propondo-nos mundos paralelos conscientemente sonhados. E até a designação da estrutura que o acompanhará na sua trajetória eleitoral. Zé (ZEE) será o candidato nomeado e a Máquina dos Migrantes (ALIEN MACHINE) a sua força logística de apoio.
“O objetivo tem um conteúdo caótico imperando a anarquia na sua aplicação, o que não deixa de ser uma experiência interessante, devendo mesmo ser replicada”
(Autor – Mutante da AMAL)
O candidato será lançado para a campanha eleitoral sob proposta conjunta da Associação dos Mutantes Algarvios (AMAL), de um grupo anónimo de cidadãos nascidos na zona do barrocal e defensor da memória, cultura e tradições rurais, muitos deles eruditos autodidatas e mestres em muitos ofícios e ainda de uma confederação aglutinadora de interesses e conhecimentos ancestrais, abarcando setores muito diversificados como o da proteção da produção de medronho com a utilização do processo tradicional do alambique, passando pela preservação da riqueza arquitetónica das casas típicas da região com as suas fantásticas chaminés e açoteias ondulando sob o calor do cintilante céu do Algarve, até ao sonho da descoberta e partilha do inimaginável mundo subterrâneo desta nobre região, polvilhada aqui e ali com dezenas de grutas encerrando histórias maravilhosas e de arrepiar, num convite à sua penetração e a uma extrema comunicação com outros mundos nunca pensados.
“As máquinas como organismos de vida artificiais não constituíram o Universo original, mas tiveram um papel muito importante na criação de futuros níveis de simulação, realizadas às ordens de organismos naturais anteriores à existência, desse espaço vindo do nada”
(Autor – Migrante encontrado abandonado e cheio de sede nas minas de sal gema de Loulé)
A máquina de propaganda política será entregue inicialmente a uma empresa regional experimentada ligada ao ramo da alfarroba, da aguardente de medronho e do licor de amêndoa amarga, dos doces de figo e ainda da apanha de caracóis dirigida para a exportação exclusiva para todo o mundo. Nunca esquecendo a colaboração preciosa e interessada da juventude política associada a este movimento revolucionário, cansada dos dias monótonos passados à frente de uma consola de jogos de computador inúteis e virtuais e agora com a possibilidade de liderarem em conjunto uma batalha pela sua terra, utilizando toda a sua perícia e conhecimentos informáticos.
Situada na região central do Algarve e com o barrocal logo ali ao lado, a cidade de Albufeira ocupa uma posição estratégica e central entre a dureza passiva da terra e a leveza ativa do mar
(Autor – redator da Voz Clandestina)
Fomos ainda informados de que brevemente será posta a circular na web a primeira nota oficial do lançamento desta candidatura, anexada das primeiras recolhas de propostas vindo de origens diferenciadas e elaboradas com o propósito de elaboração de um ponto comum de difusão e concretização aleatória de ideias, que levem à imaginação de muitas outras realidades.
(imagem – Google.com)