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Antes dos Pés, Avistando-se Sempre o Nariz

Sexta-feira, 06.08.21

E para além dele estando a boca, o nariz, as orelhas e até uma grande extensão de epiderme cobrindo tudo (apanhando todos os nossos órgãos dos sentidos, dando alguma forma e “sentido” ao que nos rodeia), terminando na ponta dos dedos dos pés e proporcionando-nos o acesso às funções de um periférico, oferecendo-nos o usufruto da locomoção.

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Solar Sailing 'Multi-Generational' Spaceship

 

Para aqueles que nem conhecendo o lugar onde vivem, se dizem especialistas de algo, procurando no entanto respostas para o seu “mundo centralizado”, em lugares notoriamente para nós proibidos ─ por no presente e perspetivando o futuro próximo (e as opções do Homem face à Natureza e ao Cosmos), serem técnica e cientificamente inalcançáveis ─ a estranheza de na procura de Outros Mundos e tal como o fizéramos antes há centenas de anos (do século XV ao século XVII com a “Era dos Descobrimentos”), em vez de nos preparamos para o início desta viagem, preparando cautelosa e rigorosamente as primeiras etapas deste longo e duro percurso, mesmo que tendo um objetivo final bem mais distante, brilhante e abrangente, lancemos desde logo os nossos olhares e ambições para “o Brasil e para a Índia”, quando nem sequer nos lançamos ainda ao mar ─ neste século e depois de termos enviado umas “pirogas à Lua” (à ilha das Berlengas), ou seja ao Espaço (há meio século, com as missões Apollo) ─ nem conhecendo na pratica os oceanos, as costas, as correntes, os ventos, tudo o de básico e de necessário sempre que se faz uma viagem. Antes de nos debruçarmos sobre um possível destino, ainda-por-cima tão importante para a preservação da nossa espécie ─ em princípio na busca de Outra Terra ─ e sendo o Tempo e o Espaço duas das dimensões envolvidas na resolução deste “problema” (Humano), a primeira ação a tomar tendo de ser a forma de contornar esses dois parâmetros limitando-nos ao extremo nas nossas opções (de existência), sabendo as limitações associadas ao Homem, em termos de movimentação (velocidade) e de tempo disponibilizado (com uma estimativa média de Vida nem chegando sequer aos 100 anos). Daí que se quisermos ou formos obrigados a migrar (do nosso planeta), os primeiros lugares a descobrir deverão ser logicamente os mais próximos, não o sendo, só se existindo uma tecnologia revolucionária de deslocação entre dois pontos nunca vista, desconhecida, ultrapassando mesmo a velocidade da luz (para nós um valor considerado inultrapassável para os Humanos, uma “fronteira”), fazendo coincidir instantaneamente dois pontos distintos no Espaço, podendo ser “esfericamente opostos” (como se dobrássemos uma folha de papel ao meio, fazendo coincidir os pontos simétricos desejados).

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The Cosmos Within Inflatable Infinity Space

 

Pouco nos interessando terem descoberto um planeta a vários anos-luz de distância da Terra, quando para além do mais nos tempos próximos nunca os atingiremos (neste momento com o Homem a limitar-se a viagens tripuladas, andando pelos 400Km de distância deste nosso planeta), nunca tendo sequer atingindo os 400.000Km de distância (384.400Km sendo a distância aproximada Terra/Lua). Com a NASA a ser comida/ultrapassada/destruída e com a China e a Rússia a seguirem os seus próprios caminhos, podendo-se vir a assistir ao contrário do que muitos pensavam (e imaginavam/idealizavam) a uma regressão na Exploração Espacial Norte-Americana perdendo definitivamente o seu protagonismo, alterando no seu conjunto os objetivos iniciais, de científicos e tecnológicos (procurando o conhecimento, a evolução cientifico-tecnológica) passando a ser simplesmente comerciais (ganhar dinheiro e deixando a investigação, para a NASA remanescente, a do conhecimento mas sendo a “parte pobre”). Desse modo descobrindo um planeta “Terra 2” a vários anos-luz de distância, só podendo dizer “boa viagem e que lá nos encontraremos todos nós dentro de uns anos ─ naturalmente que não na “Terra 2”, mas mortos e no “Céu”, via Terra ou objeto voador espacial “mumificado” no vazio do Espaço. Investigadores portugueses tendo pelos vistos descoberto recentemente um a “apenas” 35 anos-luz: e apesar da distância e para apimentar esta descoberta com selo português e oferecendo-nos outra TERRA que não esta (nunca nos dando tal confirmação, sim ou não, sobre objetos tão perto de nós, integrando o nosso Sistema e com distância na ordem de uns miseráveis KM ou curtas UA) apresentando-nos mesmo não o vendo um Mundo invejável com oceanos e até (integrando a zona habitável da sua estrela de referência) podendo ter Vida.

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The Expected Planet and Body Sizes Associated

 

A 35 anos-luz de distância da Terra e com tantos objetos prometedores rodando perto de nós e em torno da mesma estrela, sem uma única tentativa de os atingir e estudar, talvez para lá mais cedo ou mais tarde podendo-se/tendo-se de mudar (tudo evolui, se transforma, se modifica perante os nossos órgãos dos sentidos), nem sequer se lhe direcionando uma sonda automática (não tripulada) optando-se antes pelo “Circo do Espetáculo” tudo prometendo (a Maravilhas da LUA, as Maravilhas de MARTE) mas no fundo querendo instalar no Espaço uma Disneylândia para usufruto exclusivo de adultos integrando as elites e deixando a Terra para os restantes 8 biliões de excedentários: deixando-nos nas suas antigas praias (já em decomposição) e refugiando-se nas suas piscinas exclusivas (olhando os selvagens lá em baixo, do rato-de-esgoto ao Presidente). Convindo esclarecer o nosso Mundo Interior Terrestre (a TERRA e o seu finíssimo ECOSSISTEMA) limitar-nos a uns KM de DISTÂNCIA e a uns poucos ANOS de VIDA, pelo que números algo superiores começando a ser difíceis de entender (interiorizar pelo Homem) e outros ainda maiores, deixando-nos mesmo perdidos não conseguindo quantificar por vezes mesmo por associação e não sendo a contabilidade, sendo algo de Impossível pelo menos com este corpo físico de interiorizar mentalmente (vivendo a maioria dos humanos de forma miserável, nem conseguindo mesmo podendo ter tudo, aqui sobreviver). Um ano-luz (deslocando-se a LUZ, à velocidade de 300.000Km/s) sendo a distância percorrida pela luz durante um ano (ou seja, 9.473.760 milhões de km), 35 anos-luz sendo o equivalente a 331 581 600 milhões de Km ─ uma enormidade, uma “vergonha”, tendo o Homem apenas atingido a Lua e vivendo-se tão pouco ─ e tão mal se aproveitando este, “mês de vida tão curta desta assumida mosca-humana”.

(imagens/legendas: fantasticalmanac.blogspot.com

─ designboom.com ─ ub.edu)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:42