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The Rock

Segunda-feira, 05.08.19

E surpreendendo o Homem-Racional,

Sem intervenção exterior visível

(no entanto, sempre presente)

Milagrosa, mas não cientificamente

Com o Calhau-Irracional deslocando-se,

de um ponto para outro.

 

Sem vestígios visíveis da presença de “Matéria Orgânica” na LUA, desde há centenas de anos observada da Terra por astrónomos e há cerca de meio século pisada por uma dúzia de astronautas remetidos do nosso planeta (tendo como destinatário da viagem o seu único satélite natural, localizado a uns insignificantes 384,4 milhares de Km, distância cerca de 390X menor que a distância SOL/TERRA), eis que um fenómeno aparentemente insólito ocorre na superfície da Lua, com um Calhau a tomar a iniciativa e a deslocar-se − como se tivesse um objetivo, como se fosse Racional − em direção a uma cratera lunar: deixando-nos aqui a pensar qual será a (real) diferença entre IRRACIONAL/RACIONAL e se haverá mesmo alguma diferença (básica) podendo distinguir e diferenciar (e até hierarquizar), Mundo Orgânico e Mundo Mineral.

 

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Um Calhau movimentando-se na superfície da Lua

 

No caso aqui referido e ocorrido na Lua (na sua superfície) integrando como protagonista desse episódio um Calhau Lunar certa e aproximadamente com a idade da Terra (cerca de 4,5 biliões de anos) − com a Lua progressivamente a afastar-se da Terra, até um dia a abandonar de vez, desligando-se do cordão umbilical unindo SOL/TERRA/LUA, talvez o fator central e determinante tendo levado ao despoletar de Vida – com um elemento pertencendo ao Mundo Mineral “Irracional e Sem Alma” (no fundo como todas as espécies existentes à superfície da Terra, Fauna & Flora incluídas, mesmo integrando o Mundo Orgânico, exceção-excecional feita ao HOMEM) a manifestar-se inapropriadamente e fora de tempo (de uma forma descontrolada, no espaço para o mesmo disponibilizado) em função do planeado e para si projetado antecipadamente: e em vez de manter o seu estatuto de neutralidade (relativa, mas nunca absoluta) decidindo fazer algo não estando em conformidade (com o seu papel a desempenhar) e tal como o HOMEM (imitando-o) justificando estar Vivo, MOVIMENTANDO-SE. Uma característica básica dos Sujeitos (Racionais e com Alma como o Homem) sempre retirada aos Objetos (pelos vistos juntando Matéria Mineral e para lá do Homem, a restante Matéria Orgânica) Irracionais, sem Alma, apenas existentes e pelos vistos para estarem à nossa inteira disposição.

 

Devendo-se ver o Mundo Mineral e o Mundo Orgânico (como pertencendo a um Todo ainda maior, em extensão/compreensão) talvez não separado/desligado, mas representando em conjunto e como uma célula (conjuntamente com “Algo +” ainda por compreender/identificar) a Unidade Básica de Vida.

 

(imagem: LRO/NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:58

Sopa da Pedra

Sexta-feira, 08.09.17

[Terrestre]

 

Na nossa próxima reencarnação como espécie (na Terra) apenas se mudará o cenário (a apresentação), mantendo-se de pé o Homem (sujeito/componente Orgânica) e a sua Plataforma (objeto/Componente Mineral) ‒ talvez situada em África. Sendo um a imagem do outro e definindo (em conjunto) o mesmo objeto.

 

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Se por um lado as sociedades mais organizadas e desenvolvidas se estendem predominante e preferencialmente pelo continente Europeu e Asiático assim como pela América do Norte (curiosamente com todos estes territórios situados no Hemisfério Norte) ‒ tomando como referência a espécie dominante (o Homem) como representante do Mundo Orgânico ‒ já no que diz respeito ao planeta (Terra) e aos seus fenómenos geológicos teremos que categoricamente afirmar que a região mais ativa do planeta e mais viva (e representativa) do Mundo Mineral, se localiza nos antípodas de Portugal (do outro lado da Terra onde as pessoas como nós estão todas de pernas para o ar): mais rigorosamente entre três continentes (África, Ásia e América), adicionando-lhe no limite um quarto (Oceânia) e apenas separado do quinto (Europa) ‒ o Anel de Fogo do Pacífico. No caso do Mundo Orgânico eventual e superiormente conduzido pelo Homem com todas as outras espécies lutando pela sua própria sobrevivência (fauna e flora) sendo postas perante o forte consumo e a falta de espaço ‒ e no contexto criado tornando-se irrelevantes (sem visibilidade inexistentes) ‒ arriscando-se a desaparecer e a ser substituídas (desde a base ao topo da pirâmide); talvez com certas exceções nas selvas ainda perdidas da Ásia, de África e da Amazónia (nunca custa sonhar). E do Mundo Mineral tirando todo o restante (imenso por infinito) ‒ e que ainda hoje forma o Mundo (a Estrutura de base) servindo de base à Vida. Com a Terra funcionando internamente como um gerador de vida dinâmico e em constante movimento (com as diversas rotações de material envolvendo e definindo o seu núcleo), despoletando através dos seus processos e mecanismos de transformação (interior) toda a energia emitida e expressa à sua superfície (através da movimentação das diversas placas tectónicas) e manifestando-se exteriormente e de uma forma mais percetível para os nossos órgãos dos sentidos, através de fenómenos ocorrendo diária e repetidamente como sismos, erupções vulcânicas e tsunamis (e deslocamentos maciços de terras): com a panela (de pressão) contendo o Pacífico (e nele englobando por fusão o Índico) podendo ser o centro do Mundo (Mineral), nele se localizando os alicerces para um novo (e futuro) Ciclo da Terra.

 

(imagem: wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 10:18

Há Vida em Ceres

Sábado, 18.02.17

“The dwarf planet Ceres keeps looking better and better as a possible home for alien life. NASA's Dawn spacecraft has spotted organic molecules — the carbon-containing building blocks of life as we know it — on Ceres for the first time. And these organics appear to be native, likely forming on Ceres rather than arriving via asteroid or comet strikes.” (Mike Wall – space.com)

 

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Ceres

Deteção de material orgânico na cratera Ernutet

(PIA 21420)

 

Todos nós sabemos que existe uma diferença fundamental entre os elementos pertencentes ao Mundo Orgânico e todos os outros pertencentes ao Mundo Mineral: no Mundo Natural sendo os primeiros classificados como animados (animais e vegetais) e os segundos como inanimados (sais e outros compostos).

 

No Mundo Orgânico com os materiais que o constituem a serem referidos como tendo na sua composição carbono e hidrogénio (hidrocarbonetos), combinando-se nas mais variadas proporções e formando os mais diferenciados compostos (um sistema mais jovem e dinâmico, inserido numa bifurcação da estrutura central e notando-se mais nele os efeitos visíveis da evolução); e no Mundo Mineral com todos os elementos que o constituem a combinarem-se em proporções bem determinadas (por serem aplicadas num período incomparavelmente mais extenso e assim, assemelhando-se a definitivas) para formarem o seu composto (sustentado por um sistema muito mais velho e estável, tronco central da estrutura que originou tudo isto e à primeira vista parecendo estático e morto – e no entanto estando por cá desde que nos lembramos e cá ficando quando partirmos).

 

No nosso pequeno (pela sua dimensão) mas também imenso ecossistema terrestre (um local com um número infindável de variações de vida), convivendo com as mais variadas espécies do Mundo Animal e do Mundo Vegetal e sendo rodeado por todos os lados, direções e profundidade pelo omnipresente Mundo Mineral: vendo-o em todo o lado (com qualquer dos nossos sentidos), reconhecendo a sua presença (sendo compostos por minerais, até no nosso interior) e no entanto nunca lhe reconhecendo o papel de Deus. E toda esta encenação que nunca levará a lado nenhum a dever-se exclusivamente ao nosso medo de morte de podermos ser na realidade os Únicos Seres Vivos de todo este Universo (nem sequer nos questionando porque ser feito à nossa imagem) – quem nos virá salvar dos efeitos definitivos do tempo e da guilhotina inevitável dos ponteiros do relógio – e de apesar de exclusivos, inteligentes e organizados (capazes de nos replicarmos rápido e eficientemente) acabarmos por aqui ficar e aqui ser enterrados (sem que nada ou ninguém dê por nada).

 

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Cratera Ernutet

Na primeira suspeita da presença de material orgânico

(PIA 21419)

 

Com os nossos olhares a abandonarem a Terra e a virarem-se agora para um outro mundo integrando o nosso Sistema e localizado a mais de 400 milhões de Km do Sol (quase o triplo da distância Sol/Terra). Procurando nas imagens enviadas por uma sonda automática (a sonda Dawn) lançada em direção a um planeta-anão movimentando-se na região do Cinturão de Asteroides (o planeta Ceres), algum tipo qualquer de vestígio ou no mínimo de algum indício, da presença no local do tão desejado material – orgânico. Algo agora sugerido pela NASA e podendo significar finalmente a prova de existência de vida (e de materiais orgânicos que não os nossos mas de origem alienígena). Recordando apenas para quem já não se recorda que materiais orgânicos são substâncias que já estiveram vivas (um elemento integrando um conjunto) e que ao longo do tempo se foram decompondo e integrando (diluindo-se no mesmo) – desde animais até plantas, passando por bactérias e fungos e outros que nem sabemos.

 

Com o Site PHOTOJOURNAL da NASA a presentear-nos esta semana com mais uma imagem (PIA 21420 – na sua última adição de 16 de Fevereiro) tendo como referência o planeta-anão Ceres e apontando o seu dedo para uma das muitas depressões existentes à sua superfície – a cratera Ernutet (por sinal a Deusa Egípcia da Fertilidade). E indicando-nos que nessa imagem obtida a partir da sonda Dawn utilizando o seu instrumento ótico VIR (espectrómetro de visualização a infravermelhos) – e com o mesmo com as suas lentes dirigidas para a área em redor da cratera Ernutet – era possível detetar sinais evidentes da presença de material orgânico no planeta Ceres: com as áreas a verde a serem aquelas onde esse material era menos abundante e as áreas a cor-de-rosa a poderem ser as mais ricas em material orgânico (pelo menos sendo essa indicação que essa cor costuma transmitir).

 

Deixando-nos suspensos á espera dos novos episódios da temporada (da NASA).

E de que há mesmo Vida para além da nossa terra (a TERRA).

 

[Numa outra imagem – PIA 21419 – registada por outra câmara instalada na sonda Dawn e focando a cratera Ernutet, com uma das partes da mesma a apresentar um tom mais brilhante, dando-lhe um tom mais alaranjado relativamente à restante (área). Levando posteriormente os investigadores a associá-la à presença de material orgânico, naquela cratera de Ceres – localizada no hemisfério norte e com um diâmetro de mais de 50Km.]

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:58

Passado, Presente e Futuro de uma Projeção

Domingo, 29.01.17

Utilizando para esse fim o vizinho planeta Marte

(e imagens suas recolhidas a 24 de Janeiro de 2017 por um artefacto alienígena)

 

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Marte – CURIOSITY Rover – SOL 1591

(26.01.2017)

 

Se no passado de MARTE (há mais de 4 biliões de anos atrás) e tal como todos os indícios apontam o planeta esteve parcialmente coberto por um vasto OCEANO (menor que o cobrindo a Terra), é natural que este planeta nosso vizinho localizado a 228 milhões de Km do Sol (a Terra está a 150 milhões de Km do Sol) e com cerca de metade do diâmetro do nosso planeta, um dia na sua História possa ter sido também sujeito a movimentos geológicos relevantes (placas tectónicas, sismos, erupções), usufruído de uma atmosfera (contendo até oxigénio), disposto de água líquida (constituindo os oceanos) e até como todas as circunstâncias rodeando a estrutura construída em torno de Marte sugerem (e na qual todos nós queremos acreditar até por fazer parte da evolução lógica de todos os conjuntos) de algum tipo mesmo que primitivo ou rudimentar de VIDA.

 

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Suportado pela teoria de alguns cientistas interessados no conhecimento da evolução do planeta MARTE – podendo ter tido no seu passado bastante remoto atividade geológica interior – originando como consequência e tal como na Terra o aparecimento de um campo magnético próprio (e como para o nosso ecossistema terrestre, fator relevante e protetor da possível existência de vida em Marte) e desse modo levando-nos a IMAGINAR com alguma fundamentação (e realismo) um Mundo que terá existido noutros tempos, com um continente banhado por um oceano, dispondo de uma onda própria para SURFISTAS e que até poderia compartilhar o seu espaço (como todos temporário) com algum tipo de organismo referido como VIVO, de preferência biológico, inteligente e organizado.

 

O que significaria que o HOMEM poderia estar relacionado com o desaparecimento de uma outra espécie provavelmente originária de um mesmo MOLDE (associado ao desenvolvimento do nosso sistema planetário e sendo sucessivamente replicada), que pelos mais diversos motivos teria sido obrigada a abandonar o seu planeta e talvez a emigrar para um outro mais próximo e o mais parecido possível.

 

Podendo-se teorizar que dada a distribuição CONCÊNTRICA (impressa por algum motivo na nossa cabeça) de todo o nosso Sistema relativamente a um único corpo celeste o SOL (e isto apesar de ainda nem sequer conhecermos os limites do nosso Sistema Solar e no entanto já lhe fazendo o seu RETRATO), se tal for um indicativo e uma forma da progressão justificativa da transformação e Evolução nesta parte do Universo (no fundo e por etapas conjugando caos e ordem), então o Homem poderá ser mesmo uma REFERÊNCIA e a sua História (intemporal) ser feita por SALTOS (civilizacionais em que o elemento preponderante poderá estar presente ou então adormecido): nunca se extinguindo (a morte), tornando-se infinito (a vida) e colocando o parâmetro TEMPO no seu devido lugar (inicialmente como uma variável mas nunca como uma constante).

 

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Vendo todo o ESPAÇO à nossa volta estendendo-se até ao Infinito e em todas as direções (como em toda a sua profundidade), compreendendo inúmeros conjuntos interagindo e justapostos (concorrentes ou paralelos), escondendo nas profundezas desconhecidas da sua escuridão (entrecortada por incontáveis FARÓIS estelares) todos os Segredos deste Universo (edificado à nossa imagem) e aceitando de mente aberta (espalhando a função do CÉREBRO a compartimentos seus nunca aceites nem explorados) tudo aquilo que por formação e formatação não compreendemos nem interiorizamos (pura deformação com que intenção?),

 

Podendo-se facilmente comportar entre os limites estreitos e unidirecionais a todos nós autoimpostos, a hipótese mesmo que infantil (ingénua e irresponsável) de que poderemos já lá ter estado apenas não nos lembrando disso: um facto talvez real até pela estranheza e dificuldade com que muitos de nós se enquadraram na época de grande desenvolvimento científico e tecnológico registado na última centenas de anos da História da Humanidade (usando-a, não a conhecendo e logo a dispensando por outro extraordinário artefacto) – no fundo não entendendo como uma espécie não revelando em média grandes capacidades intelectuais é capaz de feitos verdadeiramente EXTRAORDINÁRIOS

 

E que só poderá ser explicado imaginando-nos como uma mera RÉPLICA não necessitada de formação, mas de simples prospeção, EXTRAÇÃO e exposição. Uma teoria já comprovada há muitos anos atrás pelos trabalhos práticos levados a cabo por um prémio Nobel da Medicina (ainda por cima português), ao verificar que ao cortar uma parte do cérebro eventualmente danificada e incapaz de desenvolver na sua plenitude e eficácia a execução da sua função, não só o efeito poderia dar resultados (positivos – o sintoma desapareceria) como poderia simultaneamente colocar todo o Sistema em colapso (levando-o ao descontrolo e morte).

 

A nós ainda não nos tendo feito – acho eu – a lobotomia total (física) mas já nos tendo identificado e demarcado as áreas a obliterar (atualmente em intervenção com uma LOBOTOMIA parcial – subliminar e MENTAL).

 

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Há mais de 4 biliões de anos com os habitantes de Marte (nosso vizinho e planeta irmão) vivendo disseminados por um grande continente, banhando as suas margens com um vasto e calmo oceano possuindo as suas ondas (talvez uma única onda, suave e periódica e originada pelo movimento e geomagnetismo marciano) e no seu interior preenchido por suaves vales e montanhas entrecortadas por depressões e cursos de água supostamente líquida – senão mesmo geladas (como o caso dos glaciares das suas calotes polares).

 

Um Mundo que dadas as circunstâncias de ter sido criado e ocupado provavelmente logo no início da formação do nosso sistema planetário (o Sistema Solar) – as suas primeiras etapas no primeiro bilião de anos – poderia ter usufruído de outras condições (de vida, de habitabilidade, de sobrevivência) talvez muito semelhantes às nossas, mas que hoje 4,5 biliões de anos após a sua formação e sujeito à passagem do tempo (e muito certamente sujeito a um Evento apocalíptico súbito ou progressivo, mas de qualquer forma definitivo e ao nível da extinção) se apresenta como um Outro Mundo (ou o seu oposto no mesmo espaço) completamente desprovido de atmosfera, de água ou de qualquer forma de vida. Desértico, seco, por vezes parecendo-nos mesmo calcinado.

 

Talvez no seu interior guardando ainda alguns vestígios desse seu passado Glorioso (água, algum oxigénio, vida) mas de momento não o querendo demonstrar pelo menos à primeira vista: por um lado podendo existir algo mais (ainda não visto ou considerado) e pelo outro podendo-se supor, que se antes já aconteceu, amanhã tal se poderá vir a repetir. Ou seja se Marte já foi em tempos (no passado) a nossa base, no futuro poderá voltar a sê-lo novamente (nem que seja um entreposto como propõe Elon Musk com a colonização de Marte).

 

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Marte – CURIOSITY Rover – SOL 1591

(26.01.2017)

 

Em Janeiro do ano de 2017 do calendário terrestre com o planeta Marte a comportar-se como uma esponja bem seca, calcinada e em completa desagregação (não usufruindo do elemento agregador líquido como o é a água), apresentando como seu continente um amontoado disperso de material rochoso de maior ou menor dimensão mas sempre juncado de inúmeros e incontáveis fragmentos (como se estivéssemos perante uma paisagem completamente caótica e em ruínas), por sua vez banhado por um extenso, infindável e tranquilo lençol de areia, tal e qual como um oceano ondulando muito lentamente sobre os efeitos do vento, avançando e chocando contra as arribas.

 

Numa Terra Estranha onde quem reina é o Mundo Mineral e na qual até os dias de hoje e apesar de todos os esforços desenvolvidos pelo Homem (aqui aparentemente um ser estranho numa terra estranha), ainda não foi identificado nenhum tipo de organismo idêntico ou pelo menos semelhante ao nosso tronco evolutivo: mesmo que primitivo ou numa fase rudimentar. Até hoje com o único Mundo a ser o Biológico (vivo, organizado, inteligente, com objetivo) e desprezando a sua base de constituição e de formação de tudo o que existe, o Mundo Mineral. Não o compreendendo, diminuindo-o e indiretamente comprometendo a nossa espécie (maioritariamente composta por água mas também rica em minerais).

 

(imagens: MARTE – NASA/CURIOSITY ROVER – SOL 1589/MASTCAM/MSSS-MALIN)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:15

Pequena História com Marcianos

Sexta-feira, 05.08.16

“Os nossos órgãos dos sentidos não só nos podem induzir em erro (apesar de na realidade eles funcionarem como excelentes tradutores, ignorando alguns dos nossos limites culturais), como por outro lado nos fazem despertar a nossa memória e descobrir o que afinal já sabíamos e que apenas estava guardado bem lá no fundo. Existindo provavelmente algo de comum (de espelho) entre a história de Marte e a história da Terra.”

 

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A nossa historinha inicia-se num verdadeiro cenário de ficção-científica, localizado num mundo distante do nosso e com coordenadas interiores ao Sistema Solar. Proporcionando-nos extensas imagens de paisagens secas e desérticas, até ao horizonte sem nenhum tipo de movimentos visíveis para além de uma topografia misteriosa mas algo familiar. Um Mundo lembrando-nos as grandes extensões desérticas também existentes na Terra, no caso do nosso planeta estendendo-se por vezes sob condições extremas ambientais e impróprias para a sobrevivência da esmagadora maioria dos seres vivos, mas que no entanto e apesar das condições extremas de subsistência aí existentes, nunca impediu que noutro tempo ou noutro espaço a vida existisse, se adapta-se e persistisse – evoluindo como sucede no nosso planeta.

 

Talvez um corpo em forma e estrutura muito semelhante ao nosso, mas de onde nada de significativo se avistava para além de grandes extensões de areias preenchidas por montes de pedras, num mundo sem uma gota de água e sem organismos vivos visíveis e completamente desprotegido por inexistência de atmosfera: onde talvez no passado o cenário fosse outro (há biliões de anos atrás), aí talvez muito mais próximo ao que hoje temos na Terra (talvez mesmo com vida e com um grande oceano). Um mundo que após consulta demorada de todas as cartas se revelou morto e sem futuro, sem nada à vista para oferecer, sem atmosfera para nos proteger e sem um movimento que seja para ainda se acreditar. Deixando-nos no entanto nas dúvidas ao analisar os detalhes (já que os vestígios do passado não desaparecem, apenas se vão transformando).

 

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Segundo uma primeira análise feita à distância e baseada em todos os conhecimentos anteriormente adquiridos e registados noutros mundos – como o foram inicialmente a Lua e ultimamente o cometa 67P/C-G e até o planeta-anão Plutão – um corpo celeste que há biliões de anos no passado estaria coberto parcialmente por um vasto oceano, protegido das radiações cósmicas por uma camada de atmosfera semelhante à nossa e muito provavelmente inserido num ecossistema proporcionador da existência de vida no seu interior (mesmo que primitiva). Num registo que colocado em projeção num determinado espaço distendido e sobreposto no tempo, nos poderia estar a fornecer todos os dados para que no futuro não repetíssemos os mesmos erros do passado, mesmo que salientando-se da grelha (holográfica) e sobrepondo-se em muitos pontos à cronologia da Terra (levando-nos a suspeitar de um qualquer elo de ligação profunda, entre o mesmo corpo celeste e a Terra): numa coincidência brutal confirmando a Teoria dos Saltos. Ou não fosse a Vida Movimento num Universo de Energia e Matéria – onde a Evolução não distingue os parâmetros Tempo e Espaço.

 

Um planeta à primeira vista desolado e abandonado, mas onde antes poderá ter existido algo, tendo migrado ou ficado suspenso. Dando-nos a ideia face ao conteúdo da possibilidade de aí ter existido algum tipo de organização e civilização, que a Vida poderá ter por aí passado, evoluído e transformado (adaptado) e devido a forças extremas obrigada a partir. Com o planeta Terra a um salto do seu vizinho e oferecendo o seu berço ao então moribundo planeta Marte. Regredindo por momentos no nosso tempo cronometrado – de modo a melhor enquadrarmos esta hipótese mais que provável se não mesmo factual (por teórica e credível) – para uma melhor compreensão do que nos terão desde sempre ensinado e de tudo o mais que se poderia esconder atrás da verdadeira realidade (por menos distorcida): tentando compreender Marte e o que nesse nosso vizinho se terá passado. Integrados num Sistema Solar centrado na sua estrela de referência o Sol, com oito grandes e destacados corpos celestes orbitando essa estrela (os planetas principais) – sendo o terceiro a Terra a 1UA e o último Neptuno para além das 10UA – e ainda com muitos outros e diferenciados corpos celestes como luas, cometas, asteroides e outros objetos a preencherem o seu espaço interior estendendo-se para além de Neptuno por milhões e milhões de Km (100000 UA). Como se o nosso Sistema fosse uma célula gigante (um Ovo), rodeado por uma membrana virtual de proteção (a casca do ovo), constituído no seu interior pela sua componente fundamental e de suporte da existência de Vida (a gema do ovo) – o nível superior de interligação entre matéria e energia – e no seu exterior preenchendo toda a área intermédia entre a gema e a casca com um espaço interestelar estendendo-se até aos limites do nosso conjunto (a clara do ovo). E na gema do ovo dispondo de um escudo de proteção (o Cinturão de Asteroides) assim como na clara do ovo (a Nuvem de Oort).

 

À chegada ao Planeta Vermelho (cor associada à presença de óxido de ferro à sua superfície) após uma viagem de cerca de 100 milhões de Km (tendo como origem o único planeta conhecido onde existe Vida a Terra) deparamo-nos com um dos planetas mais pequenos do Sistema Solar (menor só mesmo o fervilhante Mercúrio), rochoso, praticamente sem atmosfera, carregado de crateras de impacto e sem uma única gota de água visível (talvez nas calotes polares senão mesmo limitando-se a indícios) – e no entanto fazendo-nos lembrar a Terra em muitos casos e situações, com a perceção constante (ao olharmos Marte) de terrenos e estruturas muito semelhantes com as nossas, como montes, vales, grandes extensões de desertos e até terrenos onde no passado terão existido vulcões ou que terão mesmo estado abaixo de grandes de grandes extensões de água líquida. Um mundo não só com vida mineral mas também com vida orgânica e que num passado já bastante remoto (e talvez ainda hoje claramente exposto na Terra) poderia ter sido a imagem do seu futuro objeto (a Terra). E que do seu passado tanto poderá ter preservado alguma da sua vida orgânica (um caso bastante problemático e só exequível em locais protegidos sob a sua superfície), como até poderá noutro sentido e complementarmente ter desenvolvido e potenciado outras formas de vidas alternativas, já existentes, mas antes ignoradas – a vida mineral. Com os dois Mundos a evoluírem sob as mesmas condições e influências ditadas pela Matéria, Energia e Movimento. E porque não um ser vivo, organizado e inteligente oriundo do Mundo Mineral?

 

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“Though our mammalian or reptilian friends do represent previous stages in human development, it is the mineral kingdom that is the domain of our most distance ancestry and origin.” (The Mineral World – Our Forgotten Ancestry – William Meader – meader.org)

 

“The drive on Sol 1400 went well and Curiosity drove ~13 m along the edge of the blocky deposit “Bimbe.”  Today’s plan involves a number of observations to assess the composition and textural properties of three large blocks in the deposit.  We’ll also acquire a mosaic to document the eastern edge of the deposit and an observation to search for dust devils.  Then Curiosity will continue driving to the southwest.” (SOL 1401 – Lauren Edgar – Research Geologist at the USGS Astrogeology Science Center and a member of the MSL science team – nasa.gov)

 

Once we confirmed that the ~26 m drive went well on Sol 1401, our first task was to evaluate the local bedrock and select a target for contact science.  We selected a target named “Uku” for activities to assess the texture and composition of the Murray formation.  We also planned an observation on the target “Songo,” a disturbed block which looks morered than some of the surrounding rocks.  The plan also includes some mosaics of the “Bimbe” blocky deposit. (SOL 1402/1404Lauren Edgar – Research Geologist at the USGS Astrogeology Science Center and a member of the MSL science team – nasa.gov)

 

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O que nos leva finalmente para o início da nossa historinha, ao depararmo-nos com um pequeno planeta transmitindo-nos estranhos sinais – mesmo que induzidos em erro por distorção dos nossos sentidos, mas pela sua própria existência reconstruindo realidades sem fim (sobrepondo-se umas às outras e edificando o conjunto – o modelo). E á questão fundamental do Mundo Natural da invariável presença do Mundo Mineral. Como é o caso do artefacto (pretensamente um mero calhau) descoberto sobre a superfície do planeta Marte pelo veículo motorizado Curiosity (no seu 1400ºdia da sua estadia) – objeto que á primeira vista se assemelha a um (bem-proporcionado) prisma triangular de tonalidade escura (e um pouco desenquadrado das tonalidades do restante cenário envolvente) – destacando-se e surpreendendo-nos pelo seu enquadramento, forma e presença, tal como se estivesse suspenso “no ar”! Uma presença que noutro contexto menos restritivo até poderíamos considerar como uma presença e prova significativa de algum tipo de organismo Vivo e alternativo (inteligente e organizado), mas por qualquer motivo nunca associado ou aceite como fazendo parte do nosso Ciclo de Vida: como se as coisas (o Mundo Mineral) já não existissem antes de nós mesmos (o Mundo Natural) existirmos (pelo menos aqui na Terra que até poderá não ser o nosso ponto de origem).

 

Num epílogo funesto para esta história nunca acabada e a desproposito desmascarando o artefacto alienígena e revelando-o como mais um outro calhau apoiando-se no solo marciano.

 

(imagens: NASA – CURIOSITY ROVER – SOL 1400 – 14.07.2016)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:58