ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ações Importantes, Via GNR/NPA
[Por interventivas, marcantes e pedagógicas.]
Entre as missões importantes da GNR até porque não se vendo outra pessoa, grupo ou instituição que o faça de uma forma eficaz e regularmente (nestes casos com elementos dessa força de segurança, no exercício pleno e integral dos seus deveres, mostrando vocação para a profissão que exercem),
A Cobra-Rateira de Peso da Régua
─ E aproveitando apenas casos (digamos que) dos últimos dois meses ─
Para além da recolha de uma cobra-rateira em Chaves (notícia de 9 de julho) sucedendo a de uma outra no Peso da Régua (14 de maio), relembrando ainda a recolha de dois ouriços-cacheiros novinhos em Boticas e a recuperação de um cervídeo ferido em Vila Real (junto a uma estrada, notícia de 24 de maio):
Os Ouriços-Cacheiros de Boticas
Todos recolhidos e salvos pela GNR (contando evidentemente com toda a colaboração popular) uns, caso necessitem sendo entregues a instituições para tratamento antes de serem reorientados, outros estando em boas condições de saúde, sendo de imediato devolvidos ao seu meio ambiente natural.
O NPA (Núcleo de Proteção Animal) da GNR de Chaves recolhendo um exemplar de “Malpolon monspessulanu” (a tal cobra rateira) ─ por existir em quantidade um pouco por todo o país, uma semana depois da recolha de uma outra ─ o NPA de Peso da Régua um exemplar da mesma espécie,
O Cervídeo ferido de Vila Real
O NPA de Chaves dois exemplares de “Erinaceus europaeos” (os ouriços-cacheiros juvenis e perdidos de Boticas) e o NPA de Vila Real recuperando um exemplar de “Muntiacus muntjak” (o cervídeo ferido encontrado junto à EN2).
Um excelente currículo para um GNR ─ querendo afirmar “Eu sou um GNR” ─ deste nosso querido país à beira-mar plantado, único, para nós belo e como tal a preservar sempre ─ estando “Portugal na CEE”. (em itálico/entre aspas, dois temas marcantes da banda-rock GNR).
(imagens: GNR/noticiasdevilareal.com)
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A 50 UA da Terra
“Terá que existir Vida para além dos Oceanos, terá que existir Vida para lá do nosso Sistema, tal como sempre existiu Vida (replicando-se sucessivamente e em todas as dimensões) do Infinitamente pequeno até ao Infinitamente Grande: e se somos um Organismo Vivo o Universo também o é.”
NEW HORIZONS
(atravessando o Cinturão de Kuiper)
A cerca de 290.000.000Km da Terra ─ ROVER PERSEVERANCE ─ e mais afastado a cerca de 7.500.000.000Km ─ SONDA NEW HORIZONS ─ duas missões espaciais terrestres desenvolvem neste momento no Espaço duas missões bem diferentes (mas comuns, explorando o Universo), uma delas (a mais próxima de nós) investigando a superfície de MARTE a outra viajando já nos limites do Cinturão de KUIPER.
Sobre o ROVER PERSEVERANCE a atenção de momento estando focada nos primeiros testes de voo do seu helicóptero INGENUITY (um facto pioneiro), enquanto quanto à sonda automática NEW HOTRIZONS estando em causa a sua saída próxima do Sistema Solar, entrando na região fronteira que a lavará finalmente a inserir-se no espaço INTERESTELAR: tendo já à sua “frente” 4 sondas as PIONEER 10/11 e as VOYAGER 1/2.
Tendo o helicóptero INGENUITY realizado o seu 2º teste de voo (2º voo terrestre em qualquer mundo alienígena) na passada quinta-feira (ontem), concretizando-o de novo com sucesso e desta vez subindo até uma altura de 5 metros, voando cerca de 2 metros, dando umas voltinhas, regressando e passados uns 51,9 segundos, pousando: no seu voo adaptando-se a uma gravidade 1/3 da gravidade da Terra e a uma densidade atmosférica 1/100 da do nosso planeta.
INGENUITY
(2º voo de teste em Marte)
Quanto à sonda NEW HORIZONS depois da sua visita ao planeta-anão e gelado PLUTÃO (desde que foi despromovido de 9º planeta principal do Sistema Solar) e da sua viagem pela região do cinturão de KUIPER (que ainda prossegue), tendo como objetivo final e tal como as 4 sondas precedentes, apontar para as fronteiras do nosso Sistema Planetário ultrapassar as suas fronteias (virtuais) e lançar-se em direção às estrelas (num Céu visto da Terra, cheio delas).
Fazendo o percurso inverso ─ em vez de entrada, de saída do sistema ─ do alienígena e extrassolar OUMUAMUA (um objeto Interestelar, p/ muitos podendo conter Vida), ao contrário das outras sondas (PIONEER há 49 anos/VOYAGER há 44 anos) ainda em perfeito estado de funcionamento (lançada há apenas 15 anos) e em tipo de homenagem (às 4 sondas) não nos apresentando um retrato, mas pela grande distância o local exato de uma das sondas.
A VOYAGER 1 ─ uma sonda destinada a estudar os planetas Gigantes-Gasosos JÚPITER e SATURNO, de seguida continuando a sua viagem ─ hoje 23 de abril de 2021 mais de 43 anos após o seu lançamento da Terra (5 de setembro de 1977) e mais de 7 após entrar no espaço INTERESTELAR (12 de setembro de 2013), localizando-se a mais de 152UA do SOL (e aproximadamente o mesmo da Terra): o triplo do caminho já percorrido pela NEW HORIZONS.
(imagens: universetoday.com e nasa.gov)
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Missões da NASA
[Sondas Automáticas e Sistema Solar]
Com a NASA cada vez mais limitada nos seus financiamentos (até pela chegada dos privados como a SPACEX, desviando investimentos) e ainda-por-cima preocupada com as suas próximas idas à Lua e a Marte − utilizando inicialmente sondas automáticas de modo a preparar o regresso do Homem à Lua e a colocação da sua primeira pegada em Marte – eis que no estreito corredor que para já lhe é proporcionado (no Espaço e no Tempo), limitando-se ao estudo não presencial do Universo genericamente recorrendo a cada vez mais poderosos telescópios e a sondas não tripuladas, a agência espacial e governamental norte-americana (NASA) escolhe (entre tantos outros mais ambiciosos, pelos custos certamente postos de lado) quatro objetivos a cumprir (para as expetativas criadas no século passado, podendo ser considerados mínimos) utilizando entre outros − incluindo a colaboração de vários grupos de cientistas e engenheiros − o seu Programa de Descobertas (NASA’s Discovery Program).
Sistema Solar
Sol, Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Cintura de Asteroides,
Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e outros objetos como cometas
Sendo as quatro (4) propostas aceites (para a concretização dos objetivos e respetivas missões) as seguintes (tal como designadas pela NASA):
(1) DAVINCI+ (Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemistry, and Imaging Plus);
(2) Io Volcano Observer (IVO);
(3) TRIDENT;
(4) VERITAS (Venus Emissivity, Radio Science, InSAR, Topography, and Spectroscopy).
E tendo como objetivos bem definidos das missões dos remetentes (da TERRA) destinatários como VÉNUS (um Planeta Interior) e duas luas como IO e TRITÃO respetivamente de Saturno e de Neptuno (dois Planetas Exteriores). DAVINCI+ utilizado para o estudo da atmosfera de Vénus, IVO para estudar os fenómenos de vulcanismo em IO, TRIDENT para o estudo da lua gelada Tritão e finalmente VERITAS, incidindo ainda sobre Vénus e fazendo um mapa geológico do planeta (o 2º mais perto do Sol e nosso vizinho interior, o exterior sendo Marte) de modo a assim entender melhor a sua evolução, a sua história geológica.
E a presença do Homem?
Explorando o Sistema Solar e mais além,
somente com telescópios e sondas automáticas?
E mais uma vez recordando os meados do século XX (num passado com cerca de sete décadas) e o registo dos primeiros passos do Homem e da sua civilização em direção ao Espaço (com o lançamento em 1957 do 1º satélite artificial de origem soviética, o Sputnik) – concluindo com o programa norte-americano Apollo e a chegada do 1º Homem à Lua colocando lá o seu pé/a sua bota – seguido pelo abruto e inexplicável fim das viagens espaciais tripuladas (limitando-se no presente às idas e vindas entre a Terra e a ISS), questionando-nos para quando assunção de que para sobreviver (evoluir/persistir), o Homem mais cedo ou mais tarde terá de deixar esta Terra, neste Tempo/Espaço de conforto, no futuro de Inferno (senão por outro motivo) engolida pelo Sol. Mais tarde ou mais cedo sairemos de casa, nem que seja para o cemitério.
(imagens: NASA)