ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Ciclone Tropical Kenneth
Depois da Passagem da sua Guarda-Avançada (com o Olho bem visível)
E deixando para trás todo o seu efeito destruidor (material e humano).]
Mais uma imagem (Figura 1) da chegada da tempestade tropical KENNETH (de Categoria 4 e com rajadas de vento podendo atingir velocidades superiores a 200Km/h),
Ciclone Kenneth
Moçambique
25 Abril 2019
(satélite: AQUA − instrumento: AIRS)
Atingindo a costa norte de Moçambique (Cabo Delgado) no dia 25 de Abril de 2019, depois da passagem anterior do Ciclone IDAI (há cerca de oito semanas) a primeira vez que duas tempestades deste tipo (Ciclones Tropicais de Categoria 3/4) se abatem na mesma época sobre este país do continente africano (costa sudeste de África): depois do brutal impacto de IDAI provocando (no mínimo) mais de 1000 vítimas mortais e imensa destruição material, originada pelos ventos fortíssimos acompanhados por intensa precipitação (com o vento intenso a destruir tudo à sua passagem e devido à precipitação associada provocando imensas inundações e deslizamento de terras) − aqui atingindo com grande força a região da BEIRA − com o Ciclone KENNETH e como que contribuindo para a degradação já registada em território Moçambicano (um dos países mais pobres de África, agora e ainda-por-cima atingido por duas violentas tempestades meteorológicas) − depois da Beira com IDAI, seguindo-se Cabo Delgado com KENNETH – atingindo a costa nordeste depois da costa sudeste. Menos intenso nas consequências do que IDAI (o 1º) mas apanhando Moçambique numa fase de recuperação e ainda nada preparado para KENNETH (o 2º).
Nesse registo visível do Ciclone KENNETH concretizado a partir do Espaço pelo satélite (em órbitra e localizado a uns 600Km/700Km da Terra) norte-americano AQUA (entre outras funções meteorológico) no dia 25 de Abril, podendo-se observar á esquerda na imagem (parte superior) o Olho-do-Ciclone prestes a atingir a costa de Moçambique:
Ciclone Kenneth como visto do Espaço pelo satélite (da NASA)
AQUA
E como analisado pelo seu equipamento AIRS
(medido a temperatura/humidade da terra e dos oceanos)
Verificada às 13:30 horas locais pouco antes de KENNETH atingir a costa com ventos na ordem dos 225Km/h! E com chuva, inundações e deslizamentos de terra (entre outros fenómenos naturais e como consequência da passagem do ciclone) a continuarem a afetar o país nos próximos dias − para além de todas as outras regiões e países vizinhos atravessados (da sua origem no oceano, ao seu fim em terra) por esta (e pela anterior) Tempestade (também aí se registando grande destruição e vítimas mortais). No caso de Moçambique e deste último ciclone KENNETH (e em conclusão) com os efeitos mais nefastos (tempestade mais violenta) a concentrarem-se em Cabo Delgado (para além das rajadas de vento) devido à elevada e prolongada precipitação (não dando qualquer hipótese aos terrenos de absorverem completamente a água já caída anteriormente, agora agravada com esta nova tempestade e precipitação). Na imagem anterior (Figura 2) sendo visível a Roxo/Azul uma área contendo nuvens muito frias em altitude (na atmosfera) para aí tendo sido transportadas por grandes tempestades, posteriormente deslocando-se e provocando efeitos/fenómenos como este tipo de tempestades (os ciclones) – e a cor-de-laranja as áreas mais livres destas nuvens bastante frias (nocivas por proporcionadoras de tempestades).
Com as últimas notícias (hoje dia 28 de Abril) e passado o ciclone KENNETH (ou seja a sua Guarda-Avançada) a não serem nada animadoras para o país (depois da Beira, Cabo Delgado) e sua população neste caso de Cabo Delgado (Arai Mutsaka/AP/Abril 28, 2019/Pemba/Moçambique):
"Help us, we are losing everything!"
(residente de Pemba)
“Serious flooding raged on Sunday in parts of northern Mozambique hit by Cyclone Kenneth three days ago, with water waist-high in places, after the government urged people to immediately seek higher ground. Hundreds of thousands of people were at risk with more rain forecast for days ahead.”
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)
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O Ciclone Kenneth sobre Moçambique (Cabo Delgado)
Percurso do ciclone Kenneth
Na ilha (10Km x 5Km) turística de Ibo (localizada em frente da província de Cabo Delgado) integrando uma área de conservação da natureza − o Parque Nacional das Quirimbas (e lá residindo umas 6.000 pessoas) – com 90% das suas habitações a serem terraplanadas. Segundo um operador turístico local dono de um hotel em Ibo (depois da passagem do ciclone Kenneth e vendo toda a destruição em voltar),
“It looks like the island has been bombed... It is biblical.”
Kenneth ao chegar à costa com ventos de 160Km/h
A praia de Wimbi na ilha de Pemba duramente atingida pelo ciclone
E depois da passagem do Ciclone IDAI (no final do dia 4 de Março deste ano) provocando entre a população moçambicana mais de 1000 vítimas mortais (e cerca de 7 milhões de dólares em danos materiais), eis que um novo Ciclone Tropical (de Categoria 4) atinge Moçambique com rajadas de vento máximas chegando a atingir os 220Km/h – o Ciclone KENNETH: a primeira vez que uma tempestade (Kenneth) desta envergadura atinge esta região – a província de Cabo Delgado a norte desta ex-colónia portuguesa, no ano de 1975 adquirindo a sua independência como mais um país africano – assim como a 1ª vez que dois ciclones tropicais (Idai e Kenneth) atingem o território (de Moçambique) numa única época (típica destas tempestades tropicais).
Uma recordação da cidade de Buzi atingida pelo ciclone Idai
Com mais de 30.000 pessoas a serem evacuadas das zonas mais atingidas pelo ciclone Kenneth (levando atrás de si elevada precipitação e aumentando o risco de novas inundações) − como será o caso de certas localidades em Cabo Delgado – dado o perigo não só das inundações (referido antes) como do deslizamento de terrenos (como lógica consequência): colocando em risco de vida cerca de 750.000 moçambicanos. Com as últimas notícias referindo-se à passagem do Ciclone Kenneth sobre Moçambique (publicadas há cerca de dez horas) a noticiarem estragos materiais espalhados um pouco por toda a região e (para já) uma vítima mortal.
(imagens: AFP Photo/yahoo.com)
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Novo Ciclone em Moçambique
Depois de IDAI agora com o Ciclone Tropical KENNETH prestes a atingir Moçambique.
Extremely dangerous Tropical Cyclone "Kenneth" about to make landfall in Mozambique
(Teo Blaskovic/watchers.news)
Ciclone Kenneth atingindo Moçambique
Tropical Cyclone "Kenneth" has rapidly intensified over the past 24 hours and is now a Category 4 hurricane equivalent on the Saffir-Simpson Hurricane Wind Scale. Landfall is expected before the end of the UTC day, April 25 in northern Mozambique, near Ingoane, Cobre, Nagulue and Pangane, with destructive winds over 185 km/h - Category 3 hurricane equivalent.
At 06:00 UTC on April 25, the center of Intense Tropical Cyclone "Kenneth" was located 145 km E of Ingoane, Mozambique and 158 km W of Moroni, Comoros.
It had a maximum average wind speed of 213 km/h and a central pressure of 934 hPa.
(imagem: watchers.news)
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Moçambique − Cada Vez Mais Perto Dos 500 Mortos
[A passagem do ciclone IDAI − Portugueses, Indianos e Chineses]
A importantíssima colaboração da Diáspora Indiana (e não como todos pensaríamos da Diáspora Portuguesa) na ajuda e solidariedade (por iniciativa própria e no momento certo) ao povo amigo (e que antes os soube acolher) de Moçambique:
Indian diaspora supports relief efforts in Mozambique
Helicopters from the Indian Navy have undertaken a number of sorties to evacuate survivors. Additionally, the helicopters have been used to drop food and water.
(Times of Oman/timesofoman.com/25.03.2019)
1
Com a diáspora indiana a apoiar fortemente
o auxílio às populações moçambicanas
afetadas pelo ciclone Idai
Com uma população perto dos 30 milhões (e com um aumento percentual médio de cerca de 3%) − e uma densidade populacional de 38 habitantes/Km² − espalhada por um território de aproximadamente 800 mil Km² − e com 1/3 da população vivendo em centros urbanos – e sendo suportada por numa economia de baixo perfil/praticamente de sobrevivência e baseada na agricultura (ou não fosse o país um dos mais pobres de África e ao contrário de Angola sem riquezas − petróleo/diamantes − no seu subsolo), este país de língua oficial portuguesa e de maioria católica (católicos/24% e muçulmanos/18%), de origem étnica esmagadoramente africana (99%) e com apenas 20% da sua população tendo acesso à utilização de eletricidade, vê-se agora perante um cenário extremo e verdadeiramente dramático (económico/financeiro/social/civilizacional), como resultado de um fenómeno meteorológico extremo protagonizado pela passagem (por Moçambique e entrando pela região da Beira) do ciclone tropical IDAI:
2
Com a marinha indiana
a ser a primeira a responder à crise humanitária
passado o ciclone Idai
Causando imensa destruição (material) à sua passagem, atingindo sobretudo e com grande intensidade (ventos fortíssimos/200Km/h e elevada precipitação) a região da Beira (em Moçambique) e no seu trajeto (desde Madagáscar seguindo posteriormente para Moçambique) atingindo ainda outras regiões próximas e até outros países africanos vizinhos (como o Malawi, o Zimbabwe e a África do Sul) − e só entre os residentes nesta antiga colónia portuguesa com o número de vítimas mortais caminhando rapidamente para as 500, parecendo querer confirmar as estimativas iniciais apontando para mais de 1000 mortos.
3
Com o Alta-Comissão Indiana no Maputo a colaborar
com 3 navios da marinha, o INS Sujata, o ICGS Sarathi e o INS Shardul
na ajuda humanitária a Moçambique
No fundo mais um território abandonado (sem matéria-prima a cobiçar) por muitos daqueles (como por exemplo António Guterres trocando o lugar de Alto Comissário da UN para os Refugiados, pelo cargo de Secretário-Geral da UN) que o deveriam tornar como uma das referências de intervenção prioritária e obrigatória/senão moral até por humanitária – como os Europeus e os Portugueses (entre eles os antigos colonialistas portugueses e seus apoiantes internacionais) − no presente apenas sendo auxiliados (em maior escala de investimentos) pela Índia e pela China como consequência das respetivas políticas de penetração (económica e global) destes dois gigantes asiáticos em África (substituindo entre outros e talvez com alguma estranheza para os africanos, os seus já conhecidos/por com eles já terem vivido/sobrevivido Europeus).
4
Com a Marinha da Índia a poder orgulhar-se
do salvamento (das cheias) de cerca de 200 pessoas
e da assistência médica (em campos de acolhimento) a quase 1400
Daí a estranheza (até para nós em Portugal) de vermos um militar português (valha-nos as pessoas boas, que existem em muitos de nós) a tentar salvar (e certamente a consegui-lo) a vida de moçambicanos em risco de vida (neste caso uma mulher doente), fazendo-o a bordo de um helicóptero indiano:
O único ali mais habilitado a fazê-lo ou não falasse português (e querendo-o como se viu levar a cabo e concretizar) como assim o aceitaram (ou não fossem aí/na ajuda todos solidários) os tripulantes indianos.
Deixando-nos um amargo de boca sobre tudo o que poderia ter sido feito (por ex-colonialistas e ex-colonizados mas agora tendo acesso ao poder) − mas nunca o tendo sido feito (executado) − postos perante (perplexos) quase nada (de ajuda, solidariedade, dinheiro) e (por outro lado) um monte crescente de abutres (que sempre aparecem nunca nada resolvendo mas penetrando o mercado aparentemente e segundo os mesmos dando-nos nada mais que um pouco de conforto) palrando e aproveitando apenas para aparecer na TV.
5
Uma tempestade tropical causando (para já e só em Moçambique) 500 vítimas mortais (com as previsões a ultrapassarem as 1000) atingindo dramaticamente o país (pessoas e infraestruturas) e como tal afetando (ainda mais) a já tão frágil sociedade moçambicana
Por causa destas e de outras a saída da Europa (e de Portugal) de África e a sua substituição pela Ásia e pelo Novo Império Chinês:
Connosco a Europa a morrer (veja-se o espetáculo do Brexit) e os EUA para já a ver (não sabendo bem ainda, quem atacar/invadir).
6
Com o primeiro de dois aviões C-130 com apoio português às operações de socorro em Moçambique (ocorrido de 4 para 5 de Março) a ser esperado (finalmente) dia 22 (passadas mais de quinze dias) na cidade da Beira ( a região mais afetada)
[Compreendendo-se mais uma vez que sendo os portugueses tão fortes em certos parâmetros (e com razão e resultados) – maioritariamente oriundos das bases das hierarquias e como tal (e como deveria ser com todos) tendo-se que fazer à vida − noutros deixamos claramente “mesmo muito, senão tudo” a desejar (comprovado caso após caso) – maioritariamente oriundos do topo das hierarquias (aqui habituados ao deixa-andar deixando o resto (tal como diria Camões) para a inveja. Mas no geral e ignorando os Média (com o seu matraquear incessante, mais manipulador que informativo) um assunto não parecendo despertar grande interesse entre nós – mesmo nas nossas redes/sociais mais interessadas/direcionadas em redor de factos banais. Se ainda fosse para “mironar” sexo ou então cozinha! Mas felizmente e não sendo todos iguais (nem diferentes) com a ajuda portuguesa a aumentar ainda que demasiado tranquila mas com boa-vontade e progressivamente.]
(imagens/informação de legendas: 1 @indiannavy on twitter/timesofoman.com – 2/3/4/5 mynation.com – 6 sapo.pt )
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Moçambique − Menos De Uma Semana Depois
“The devastation is vast.
As far as the eye can see, it’s just water, you can’t see any land.
Paddling through water and seeing (survivors)
in the trees was absolutely devastating.”
(Travis Trower/clubofmozambique.com)
Localidade de Búzi
Na província de Sofala com a localidade de Búzi (centro de Moçambique) a ser fortemente atingida, colocando (devido às cheias) mais de 100.000 pessoas em risco de vida e afetando em toda a região (atingida) mais de 2,5 milhões
Quase uma semana depois da passagem do ciclone IDAI sobre o território de Moçambique atingindo com grande intensidade sobretudo a região da BEIRA
− Com o vento com rajadas de mais de 170Km/h acompanhado de intensa precipitação a devastar completamente (em torno dos 90%) a cidade da Beira (originando inundações, submergindo localidades e fazendo desaparecer outras do mapa) –
O número de vítimas mortais atinge já as 200 (em Moçambique), mantendo-se a previsão anterior do número total (e final) poder ultrapassar o milhar.
Com os habitantes da localidade de Búzi (face à imensa e generalizada falta de socorro e de ajuda humanitária) a procurarem maior segurança e proteção (contra a subida das águas) nos telhados ainda intactos e mais elevados
Quanto a compatriotas nossos presentes neste país africano (e de acordo com o jornal Público) e já depois de se terem encontrado 356 cadáveres, com 30 portugueses a estarem ainda dados como desaparecidos (na cidade da Beira) mas não tendo havido notícias de mortes entre a nossa comunidade (lusa).
E só para confirmar tantas as consequências brutais desta inesperada tragédia muitas delas por imaginar, recordando apenas o sucedido nesse dia fatal no Hospital Central da Beira:
“Todos os bebés no berçário morreram,
muitas mulheres grávidas a dar parto morreram”.
(o Público)
(imagens: clubofmozambique.com)
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Moçambique − Idai − 18.09.2019/21:00
[Ultima Hora]
Com a passagem por Moçambique da Tempestade Tropical IDAI (de Categoria 3),
A poder causar só nesse país mais de 1.000 vítimas mortais.
Death toll in Mozambique could surpass 1 000, massive destruction reported
Cidade da Beira depois da passagem do ciclone IDAI
(Março/2019)
Tal como o afirma hoje depois de observação do sucedido na província da Beira
(e na sua cidade-sede), o Presidente de Moçambique Filipe Nyusi.
The President of Mozambique said Monday, March 18, 2019, that the number of people killed by Tropical Cyclone "Idai" could exceed 1 000. Idai made landfall at 23:30 UTC on March 14 close to the city of Beira (population 534 000) with wind speeds up to 170 km/h (104 mph) and central pressure of 960 hPa.
(texto em inglês/imagem: watchers.news)
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Tropical Cyclone Idai
Devastates Mozambique, Zimbabwe with Death Toll Rising
(Matthew Hill and Godfrey Marawanyika/March 18, 2019/insurancejournal.com)
A passagem do Ciclone IDAI por Moçambique/1
(imagem: globalvoicesonline.org)
A tropical cyclone killed at least 166 people in Mozambique and Zimbabwe, destroying roads and bridges and curbing electricity exports to neighboring South Africa.
The death toll has risen sharply since Tropical Cyclone Idai made landfall almost directly over the Mozambican port city of Beira on Friday, knocking out communications networks and power plants before moving westward to Zimbabwe. The number of casualties is expected to climb further as rescuers enter areas that have been cut off by flooding.
A passagem do Ciclone IDAI por Moçambique/2
(imagem: Ecowatch)
“The scale of devastation is enormous,” Jamie LeSueur, who is leading an International Federation of Red Cross and Red Crescent assessment team in Beira. “It seems that 90 percent of the area is completely destroyed.”
Eskom Holdings SOC Ltd., South Africa’s power utility, said the storm reduced the amount of electricity it imports from the Cahora Bassa hydropower dam in Mozambique, exacerbating a shortage that’s resulted in blackouts.
A passagem do Ciclone IDAI por Moçambique/3
(imagem: Evening Standard)
Zimbabwean President Emmerson Mnangagwa cut short a visit to the United Arab Emirates to manage the government’s response to the disaster, the state-owned Herald newspaper reported. Mozambican President Filipe Nyusi also ended a trip to neighboring Eswatini ahead of schedule to tour some of the worst-hit areas in central parts of the country.
Heavy rains are forecast to continue into the middle of the week, bringing more flooding and making it difficult to reach stranded communities in both Mozambique and Zimbabwe.
A passagem do Ciclone IDAI por Moçambique/4
(imagem: News)
“We hope that the weather will improve, but right now we only have one helicopter on the ground which is operating in the area due to bad weather,” Joshua Sacco, a Zimbabwean lawmaker for Chimanimani East, one of the worst-affected areas, said by phone. “Unfortunately indications are that the death toll will increase. It’s not looking good at all.”
(texto/inglês c/sublinhado nosso: insurancejournal.com − imagens: hurricanes.einnews.com)
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Passagem do Ciclone Idai por Moçambique
Últimas de IDAI:
Tempestade Tropical de Categoria 3
19 Mortos (mais 24 no Zimbabwe)
Centena e meia de desaparecidos (Moçambique e Zimbabwe)
500.000 pessoas afetadas (Moçambique)
Destruição material (casas/árvores/pontes)
A chegada a 14/15 de Março do ciclone IDAI a Moçambique
(trajeto)
Tal como previsto (devido à sua evolução/movimentação) o Ciclone tropical IDAI abateu-se na passada quinta-feira (dia 14 pelas 23:30 UTC) sobre o litoral de Moçambique, atingindo sobretudo (e entre outas) a região da Beira e a localidade de Chinde (localizada a 400Km a NE):
Com ventos atingindo os 170Km/h e acompanhado de intensa precipitação. Provocando enorme destruição material e ainda (pelo menos) um morto e vários feridos (5).
Idai aterrando na Beira
(1)
Com a passagem do ciclone IDAI a provocar dados significativos na cidade da Beira (telhados e árvores derrubadas) chegando mesmo a destruir algumas habitações e deixando cerca de 500.0000 moçambicanos sem eletricidade (naquela que é a 4ª maior cidade de Moçambique).
Para já não falar da forte agitação marítima com ondas de 2 metros deixando alguns locais (do litoral) isolados.
Idai aterrando na Beira
(2)
E há medida que o ciclone foi entrando por terra com o mesmo a enfraquecer (às 12:00 UTC do dia seguinte com o mesmo a transformar-se numa depressão com ventos na ordem dos 65Km/h) dirigindo-se de seguida para o Zimbabwe e atingindo-o ao fim da tarde:
Prevendo-se para este país (e ainda por ação da tempestade IDAI) vários dias de intensa precipitação.
Idai aterrando na Beira
(3)
E numa 1ª atualização à passagem de IDAI por Moçambique (e Zimbabwe) com as autoridades a comunicarem o aumento dramático do número de vítimas (dados de 16 de Março) com as mesmas a chegarem aos 19 em Moçambique (e 24 no Zimbabwe).
Para além da quase centena e meia de desaparecidos (nos dois países).
Estimando-se um total de 500.000 afetados a eles se acrescentando uns 100.000 de inundações anteriores (em Março nas províncias de Tete e da Zambézia).
Com outras localidades como Chimanimani (cortada do resto da sua província) e Ngangu (25 casas destruídas) a serem igualmente atingidas.
(texto/consulta: watchers.news − imagens: OCHA Southern & Eastern Africa/@UNOCHA_ROSEA e 1/2/3 Anouk Delafortrie/@ECHO_CESAfrica)
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Moçambique e o Ciclone Tropical IDAI
Red alert
As extremely dangerous Tropical Cyclone
"Idai"
Closes in on Mozambique
(watchers.news)
Trajeto do Ciclone IDAI em Moçambique
Com a chegada a terra do ciclone IDAI (que já terá afetado na sua passagem mais de 150.000 pessoas e causado 38 vítimas mortais – e com rajadas de vento atingindo os 150Km/h) sendo lançado um alerta meteorológico Vermelho (o mais grave) para Moçambique e para as próximas horas (fim do dia 14/início do dia 15).
Nas previsões meteorológicas (nos 75% de probabilidade de se confirmarem) com as mesmas a apontarem para a passagem do centro (o Olho) da tempestade IDAI pela costa moçambicana (dias14/15), atingindo-a entre a localidade de CHINDE (a norte) e de CHILOANE (a sul) e intensificando-se (a tempestade) à medida da sua aproximação (a terra).
O Ciclone IDAI a 12 de Março
Podendo ser atingidas durante a passagem de IDAI rajadas de vento (máximas) muito próximas dos 200Km/h e o aparecimento de vagas (no mar litoral) na ordem dos 3 metros de altura (na região da Beira sendo um pouco menor): e dada a intensidade de IDAI devendo-se cumprir todos os avisos.
(imagens: watchers.news/nasa.gov)
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A passagem do ciclone Dineo por Moçambique
O ciclone tropical DINEO (2017)
Surge 10 anos depois do também destrutivo FAVIO (2007)
Com DINEO a provocar (para já) 7 vítimas mortais entre a população moçambicana
Ciclone Tropical Dineo
Num cenário onde as primeiras informações vieram de zonas turísticas (sempre com alguns observadores atentos) – com 16 golfinhos apanhados numa ratoeira entre a frente do ciclone e a Baía de Inhambane vitimando metade deles;
Mas com o mesmo a ser realisticamente construído e definido com os factos complementares oriundos do interior da província (onde toda a gente trabalha) – com milhares de casas danificadas, dezenas de milhares de pessoas afetadas e no mínimo 7 vítimas mortais.
Num balanço sobre a passagem do ciclone tropical DINEO no final do passado dia 15 de Fevereiro sobre a região do litoral sul de Moçambique – todos os transportes e comunicações estiveram paralisados durante o período da tempestade – as últimas informações recolhidas apontam para um rasto de grande destruição particularmente por toda a área pelo mesmo atravessado na província de Inhambane: deixando atrás de si 7 vítimas mortais.
Impacto do ciclone em Maputo
No seu caminho em direção à costa sul de Moçambique o ciclone DINEO atingiu terra classificado como um furacão de Categoria 1 (podendo atingir velocidades até 153Km/h), castigando de imediato todo o litoral e zonas do interior da região de Inhambane, com intensa e prolongada precipitação e ventos fortíssimos (com rajadas na ordem dos 130Km/h): danificando cerca de 20.000 habitações e afetando 130.000 pessoas.
Sendo as províncias mais afetadas além da de Inhambane, também a sua vizinha de Gaza (localizada maia a sul antes da província da capital – Maputo). Destacando-se na zona costeira – também uma das mais afetadas pela tempestade e tão importante para a economia, para o turismo e para muitos outros sectores da região, como o da produção e o da construção – a localidade de Massinga um dos destinos turísticos mais populares do litoral sul moçambicano.
Precipitação elevadíssima que conjugada com ventos fortíssimos, ondas de 2 a 3 metros e a chegada da maré-alta, além de destruir ou danificar muitas das infraestruturas turísticas localizadas junto à costa na Baía de Inhambane, infelizmente ainda vitimou uma criança atingida por uma árvore (em Massinga). E com a meteorologia a informar que o período de ventos fortes e de chuva intensa se poderá estender até amanhã (sábado,18).
O Rio Limpopo em Xai Xai
Com a tempestade apesar de enfraquecida (tendo passado de ciclone tropical a depressão tropical após atingir Moçambique) a continuar a dirigir-se mais para sul (em direção à África do Sul), ainda com elevada precipitação: segundo previsões podendo atingir particularmente a região sul-africana do Limpopo, com a tempestade a transportar chuva e a poder originar caudais nos rios (excessivos) extravasando as suas margens e provocando inundações.
[O ciclone tropical FAVIO atingiu a mesma região de Moçambique a 22 de Fevereiro de 2007 oriundo da região do atol de Diego Garcia (localizado a mais de 4.600Km de distância e onde a 11 se formou o ciclone), com a província de Inhambane a ser então atingida com elevados níveis de precipitação, acompanhados por rajadas de vento ultrapassando os 220Km/h (podendo-se considerar de Categoria 4); terminando a 23 e deixando no seu rasto no mínimo 70 feridos e 4 mortos. E colocando então toda a região num caos, vinda como vinha de outras grandes inundações anteriores – recentes.]
(imagens: watchers.news – @mwelimasilela – @IamTumelo/e invertida)