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O URSO-PARDO GALEGO, CONTRABANDISTA E LOUCO-POR-MEL

Terça-feira, 14.05.19

“Espanhol, visitando Portugal e não dando conhecimento às autoridades; e ainda-por-cima roubando cerca de 50Kg de mel, antes de abandonar o nosso país. Certamente à caça em Portugal e com a sua mulher e possíveis crias. esperando-o ansiosamente em Espanha.”

 

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Parque Nacional do Montesinho

Nele sendo avistado um Urso-Pardo (espanhol)

Fazendo o percurso (eminentemente) turístico

Entre La Tejera (ESP) e Vilarinho (POR)

 

Numa aplicação (no decurso da História da Humanidade) por tantas vezes tentada e repetida

 

Mesmo que de uma forma subtil, não consciente ou não deliberada, ou seja, inocente

 

Utilizando certos aspetos (relevantes) das mesmas (aplicações/execuções) para de uma maneira “Soft e Humorística(de modo a eventualmente − e talvez sendo um erro − não assustar e afastar ainda mais o Povo) retratar e assim desmascarar tudo aquilo que nos limita e nos condiciona

 

− Neste Quotidiano monótono e repetitivo (não nos dando Esperança)

e como consequência de Miséria

 

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Urso-Pardo

Um animal da sua espécie (considerado extinto há 176 anos)

Apanhado a passear-se em Portugal

Para já isolado, clandestino e sem passaporte

 

Verificando-se de novo a introdução (em estilo de substituição) de um Animal dito não Racional e compartilhando connosco o mesmo Espaço (no mesmo Tempo da História), expondo à falta de melhores meios e instrumentos (divulgação/voluntários) aquilo que de mais ridículo e de trágico (pelos efeitos e comportamentos artificiais induzidos) nos tem cerceado a Vida (certificando-nos como pretensos especialistas e alienando-nos progressivamente de tudo)

 

− Sendo incapazes de diretamente e por voz própria o afirmar –

(por medo de reação coletiva/psicologia das massas à sua ação individual)

 

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Pegada de Urso-Pardo

Extinto por cá desde o séc. XVII (apesar do último registo apontar para meados do séc. XIX) e por vezes circulando por perto (a uns Km da fronteira), agora introduzindo-se no nosso país (à volta de 1Km) deixando vestígios (pegadas) da sua passagem

 

E exigindo finalmente o retorno do que nos foi ilegalmente e por contranatura há muito tempo (e de uma forma crescentes) sendo intencional e sistematicamente retirado.

 

Neste Episódio (desta Temporada de 2019) com o protagonista a ser um URSO-PARDO espanhol (por nascendo e tendo residência habitual, em Espanha), circulando entre a província de ORENSE (Galiza, norte de Espanha) e o território português (próximo da fronteira Portugal/Espanha) de TRÁS-OS-MONTES (Parque Natural do Montesinho): respeitando como o deveria fazer o Meio Ambiente Natural e as suas regras (de usufruto partilhado e dignificando o espaço), mas desconhecendo as Leis do Homem (feitas exclusivamente à imagem deste) sobre esses mesmos territórios e tudo o mais nele incluído – e assim violando-A (A Lei) – atravessando indevidamente a fronteira, cometendo deliberadamente um crime (punível com multa ou prisão) e com tal comportamento e atitude (ilegal/perigosa) podendo pôr em causa não só a sua Vida como o de toda a comunidade (espanhola/portuguesa, humanos, animais e flora) envolvente.

 

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Luís Correia

Podendo fazer 25Km numa noite e sendo as fêmeas mais “sedentárias” (para sua proteção e reprodução, criando as crias “por onde nasceram”) com os ursos-pardos macho por serem mais “nómadas” e dinâmicos (talvez por uma necessidade de espaço) a gostarem de passear de preferência sozinhos – que o diga L. C. um apicultor local, num instante ficando sem 50Kg de mel (e mesmo assim reabrindo, as portas ao regresso do Urso-Pardo)

 

Para já sendo apenas “um-único” URSO-PARDO (detetado e espanhol), mas com alta probabilidade (no futuro) de poderem ser alguns mais, oriundos de “nuestros hermanos”, do outro lado da fronteira e penetrando-nos talvez em turismo (ou algum tipo de “investimento” pessoal/ramo imobiliário/alimentar), território (para eles) estrangeiro: transformando-se aí (os Ursos e tal como muitos migrantes) em “Alienas do tipo Mexicano”, vilipendiados e perseguidos e com muitos TRUMP’s (anteriormente os OBAMA’s) a caçá-los (sejam eles Elefantes/REP ou em alternativa Burros/DEM). Residindo a única diferença no território em causa (podendo fazer condicionar e diversificar/entortar a solução) no caso do Homem sendo (essencialmente) Urbano, no caso do Urso Rural (num cenário mais natural, beneficiando o Urso). Isto se o URSO-PARDO (óbvio, mas não tão simples) escolher Portugal.

 

(imagens: (1/3/4) Tânia Rei/10.05.2019/Correio da Manhã/cmjornal.pt − (2) Dreamstime/Joana Marques Alves/13.05.2019/Jornal i/ionline.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:26