ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Os Miseráveis
P.P.C. anuncia verba excedente de 2.000 milhões de euros
(Mas com o dinheiro de quem?)
Se mentires uma, duas, três … ou trinta e três vezes, a seguir poderás dizer a verdade à gente, pois serás visto como aquele que apenas mentiu ao povo, porque ele não saberia como salvar-se – e “Eles, Elas & Filhos”, não podem permitir que tal aconteça, porque a ocorrer tal situação, onde é que os Santos Capatazes deste país se iriam empregar, instruir os filhos como doutores ou servir-se da filha jeitosa da minha vizinha e oferecer-lhe, com o aparecimento inopinado do filho bastardo – mas também escolarizado no privado – uma vida gloriosa à frente de uma empresa pública, ou de preferência privada (de dinheiro em caixa, mas não da intervenção salvadora do estado): nós somos aquela cambada de imbecis não educados, incultos, sem capacidade de pensar ou imaginar, amansados, esfomeados, sem direito a falar e que só emitem grunhidos – pois é assim que nos retratam – comandado por proxenetas que apenas pensam em recolher o dinheiro do negócio, pouco se importando com a saúde daqueles em quem investiram, que exploram e deveriam proteger, como investimento para o futuro. Mas todos eles sabem que os pais geralmente têm filhos e que com mais um trabalhinho, chegam a oferecer-lhes como heróis e como carne para canhão!
P.P.C. explica este facto com a transferência do fundo de pensões da banca
(E eles não se revoltam indignados?)
O nome do ministro sucessor do ministro anterior – todos bons portugueses e conhecedores da olaria das caldas – deveria ser HPPC, pois o comportamento deste ser que se mexe, só me faz vir à cabeça que ele é que é verdadeiramente uma parceria público privada, cujo único objectivo é dar de vez cabo de nós e para sua segurança, fechar o maior número possível de unidades de saúde e fazer parar as ambulâncias. Os mortos já não existem e por antecipação e com a solidariedade da Igreja, finalmente o dia deles vai acabar: morrem as memórias, morre a cultura e morre o seu povo.