ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Culpa terá sido da Árvore
[Ou indiretamente do raio]
Mais de 60 Mortos
Mais de 60 Feridos
(num cenário arrepiante e a mais de 40⁰C)
Como é possível declarado um incêndio e projetada a respetiva intervenção (com toda a região em princípio em estado de alerta) haver mortos cercados em casa ou em carros calcinados na fuga? Quando a primeira coisa a fazer pelas autoridades seria a de salvar pessoas (com tantos idosos vivendo em casas isoladas) e criar caminhos de fuga (com tanta gente em desespero a fugir sem saber bem para onde).
Carros calcinados na estrada onde se registaram mais vítimas
Entre Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos
(com as vítimas a serem apanhadas na sua fuga desesperada ao inesperado incêndio)
Num incidente com mais de 120 vítimas (segundo dados mais recentes mais de 60 mortais e mais de 60 feridos) localizado num triângulo envolvendo zonas interiores/exteriores aos seus vértices e tendo como referência as localidades de Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos (o incêndio terá começado em Escalos Fundeiros/Pedrógão Grande com um raio a atingir uma árvore), um incêndio inicialmente controlado (mas não dominado) ao aumentar repentina e inesperadamente de intensidade descontrolando completamente o cenário do momento e a estratégia de combate às chamas inicialmente previsto (ainda por cima acabando por associar-se a outras frentes já ativas como o do grande incêndio de Góis um concelho limítrofe ao de Pedrógão Grande), acabou por se transformar numa das maiores tragédias ocorridas em Portugal (veremos os números que atingirão no rescaldo os danos materiais e pessoais) tendo como responsável único as leis da Natureza. Para já e pelo menos enquanto o incêndio não termina, as temperaturas não descem e o medo e a incerteza não se dissipam, com todos os responsáveis a apontarem para as condições climatéricas com que o país se deparava nesse dia e particularmente nessa zona do interior, para justificar o imprevisto, o completo caos instalado e as dezenas de vítimas mortais: para lá de todas as vítimas caídas como heróis no terreno de combate, dos quais se destacam e como sempre os residentes e os bombeiros (os únicos combatentes) ‒ lutando com as suas mãos para salvar o maior número de vidas, mesmo podendo por em causa a sua própria existência ‒ deixando-nos ainda algumas dúvidas sobre o papel de alguns responsáveis e sobre a sua competência (que não apenas curricular).
Uma das vítimas do incêndio numa das estradas em redor de Pedrógão Grande
(por onde muitos tentaram fugir e onde muitos caíram pelo fogo ou por intoxicação)
Entre os mais de 60 mortos com metade a morrer em fuga de uma praia fluvial
Esperando-se agora pelos próximos dias para ver (deixando-se assentar toda a poeira) o que as autoridades pensam (e concluem) sobre esta grande catástrofe humana (natural e/ou artificial) que para além de destruir uma região (já por si abandonada) também destruiu a vida de muitos dos seus (e cada vez em menor número) residentes: só se esperando que depois do poder os expulsar para o litoral (por uma questão de sobrevivência) ainda acusem as vítimas de incúria na limpeza dos terrenos ‒ mas feitos por quem e pagos por quem? E face a todos os conhecimentos postos hoje à nossa disposição para tratar de fenómenos como o registado em Pedrógão Grande, não se podendo unicamente atribuir a culpa a um raio e a uma maldita árvore que estava no seu caminho: e o calor, e o ar seco, e a humidade praticamente nula dos terrenos, e as diversas camadas de ar a diferentes temperaturas comprimidas e circulando livre e caoticamente entre vales e serras, e as condições climatéricas exteriores propícias à ocorrência deste tipo de fenómenos, nada disso conta (para a Prevenção) ‒ numa demonstração cabal da total incompetência de alguns desses responsáveis pela preservação da Natureza (por exemplo prevenindo possíveis situações de incêndios) e de como o ordenamento do nosso território se encontra num caos criminoso, sem retorno à vista e todo entregue aos critérios aleatórios da Natureza (a culpada) e da selvajaria do Homem (nunca se podendo esquecer como o interior foi abandonado, com os seus naturais a serem obrigados a deslocar-se para o litoral para sobreviverem e desse modo como seria logico e como já todos esperavam, deixando o campo e a floresta ao abandono e assim proporcionando a trágica intervenção humana/com a eucalitpização do país e até a aleatória intervenção natural/com o Homem escancarando-lhe as portas).
Tendo que haver responsáveis para além do raio e da árvore!
(imagens: mogaznews.com e chron.com)
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O Avião do Dubai
O Boeing 737-800 do Voo FZ 981 das Linhas Aéreas do Dubai (FLYDUBAY) desintegrou-se ontem ao despenhar violentamente contra o solo numa queda quase a pique ocorrida no aeroporto russo de ROSTOV-ON-DON (sudoeste da Rússia). Mais de 60 mortos.
- O que leva um avião transportando a bordo cerca de 240 passageiros e tripulantes (num voo de aproximadamente seis horas entre a capital da Malásia e Pequim), a desaparecer repentina e misteriosamente de todos os radares quando sobrevoava o Golfo da Tailândia (menos de uma hora depois da sua partida)?
- O que leva um avião transportando a bordo quase 300 passageiros e tripulantes (num voo de quase doze horas entre Amesterdão e a capital asiática de Kuala Lumpur), a atravessar o espaço aéreo de um estado em guerra civil (e com interventores externos poderosíssimos) acabando por ser atingido e despenhando-seno solo?
- O que leva um avião transportando a bordo mais de 220 passageiros e tripulantes (num voo turístico de regresso de férias a realizar entre o Egito e a Rússia), a sem motivo aparente partir-se em pleno voo esmagando-se depois no deserto (mesmo estando avisados da ameaça terrorista e duas semanas antes do atentado de Paris)?
E já agora o que leva um avião transportando a bordo exatamente 62 passageiros e tripulantes (num voo entre o Dubai e a Rússia) sob o comando de pilotos experimentados e com milhares de horas de voo, à chegada ao seu aeroporto de destino e apesar das difíceis condições climatéricas que se faziam sentir no local (dois voos anteriores tinham cancelado a respetiva aterragem, derivando-a para outro aeroporto), persistir na sua atitude contrariando a dos restantes e decidindo-se pela aterragem: terminando tudo num grande desastre e numa enorme explosão.
O que se pode afirmar é que nestes quatro acidentes envolvendo o mesmo tipo de transporte (por sinal considerado o mais seguro do mundo), morreram mais de 800 pessoas – todas elas como resultado de incidentes improváveis por claramente sinalizados, previsíveis e como tal impossíveis de ocorrer: a todos eles podendo (no entanto) apontar e reportar antecedentes políticos, económicos, militares e geoestratégicos (entre muitos outros fatores até os mais insuspeitos), que puderam por repetição (normalização de atitudes) e através de uma conjugação inesperada de determinadas circunstâncias (deliberadas por conscientes e talvez mesmo planeadas) originar estes quatro eventos violentos e 100% mortais (inevitáveis de acontecer em processos semelhantes).
O que nos conduz a uma reflexão mais aprofundada sobre a problemática da utilização do avião, considerando-o como mais uma das vítimas objetivas (e como objetos dirigidos) de todo este esquema premeditado/viciado. E não como um casuístico (e nos últimos tempos aleatoriamente sobrecarregado), temporário e simples predador situacionista – ou seja transformando-se (neste caso o Avião) na personificação do Diabo (materialista) para os não crentes na Estrutura (não querendo idealizar e personificar interiormente o papel fulcral e intrusivo do Objeto, na concretização da nossa sobrevivência e bem-estar – por algum motivo ou razão criado pelo Homem). Sendo o Homem ao mesmo tempo a vítima e o seu único predador – e com os primeiros a matarem-se para a sobrevivência dos segundos.
E com o Diabo lá em cima (Criatura Excecional) já em contacto com Deus (executando as suas ordens à medida e imagem do Homem).
(imagens: rt.com/youtube.com)
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USA POLICE
A polícia norte-americana revelou prontidão no gatilho
A polícia de Nova Iorque atingiu nove transeuntes inocentes
Nos Estados Unidos da América os seus polícias demonstraram mais uma vez terem uma grande pontaria quando se trata de perseguir criminosos e assassinos, abatendo-os de imediato. No meio do tiroteio instalado, apenas mais nove pessoas atingidas por balas perdidas da polícia e consideradas nestes casos, danos colaterais (e acidentais).
Já anteriormente forças policiais do mesmo país tinham abatido à queima-roupa um mendigo mentalmente alterado e ameaçador que se encontrava na via pública, aplicando-lhe uma dezena de tiros consecutivos e mortais e invocando como razão para a sua ação, legitima defesa.
(imagem – disinfo.com)